quinta-feira, 26 de junho de 2014

O TERRITÓRIO ANGOLANO E AS POPULAÇÕES MAIS ANTIGAS

Por Vieira Miguel Manuel




INTRODUÇÃO



Neste presente trabalho no âmbito da história, iremos falar sobre o território angolano e as populações mais antigas, bem como, as migrações banto. Só para começar, Toda movimentação bantu decorreu ao longo de muitos séculos, acabando dando corpo ás diferentes etnias que se distribuem pelo território, compondo um quadro específico de valores que definem cada grupo etnolinguístico.






VESTÍGIOS ARQUEOLÓGICOS DO PALEOLÍTICO E NEOLÍTICO

No que se refere a actual território angolano, particularmente, em termos de pesquisas arqueológicas, somente no final dos anos 40 e princípio da década de 50, século XX, se iniciou com prospecções sistemáticas e consequentemente escavações. Os resultados obtidos foram directamente aproveitados para um começo de levantamento de um mapa arqueológico de Angola, para o conhecimento de sua pré-história. Mas, estes esforços não foram igualmente repartidos em todo território angolano.

De facto, de todo país, a zona mais conhecida no aspecto da pré-história é a zona das Lundas. Isto devido ao apoio concedido pela companhia de Diamantes de Angola – Diamang, que desde 1946 iniciou com publicações culturais. Um dos primeiros trabalhos a ser publicado foi sobre arqueologia pré-histórica, da autoria de Jean Janmart, que era nessa altura, chefe de serviço de protecções da companhia.

Sob o ponto de vista de ecologia pré-histórica, de acordo com Desmond Clark, o território angolano recorta-se em regiões ou zonas bem distintas entre si, subdivididas da seguinte forma:    - A região do Congo, a do Zambeze e a do Sudoeste. Assim é, ainda segundo este autor, porque nessas regiões se teria originado, a partir do início do Plistócenio superior, condições culturais diferentes.

a)      Zona do Congo

Vasculhando as cascalheiras depositadas pelos rios, nota-se a existência de alguns utensílios feitos de seixos rolados, que podem assinalar as mais antigas indústrias humanas da zona. Apesar de, no entanto, a sua posição de estratificação[1] não permanecer segura. Em contrapartida as cascalheiras de terraço de 10 metros deram instrumentos atribuíveis a uma fase evoluída do Olduvaeinse e ao Acheulense inferior. E, as superfícies das mesmas, em certos locais, recolheram-se artefactos de Acheulense superior. A leitura, nesta zona, da estratigrafia permite seguir a evolução das indústrias florestais derivadas do acheulense. As outras características da zona são: Neolo – Lupembo – Tshitolense.

A cultura Sangoense

Entre mais ou menos 46 mil a mais ou menos 37 mil anos, foi muito difundida na África central, tendo a bacia do Congo como foco de erradicação. Os instrumentos típicos desta cultura foram os “Picos”. O equipamento Sangoense parece ter sido idealizado para trabalhar a madeira ou cortar árvores e, segundo Desmond Clark, também para abrir caminhos através da floresta.

A Cultura Lupembense

Esta cultura decorreu entre mais ou menos 36 mil anos `a mais ou menos 14 mil anos. Foi presente durante a idade média da pedra, nas regiões florestais do Congo, Angola e parte da Zâmbia, como também em África oriental. O utensílio típico desta cultura, a sua peça mais bem acabada, é a ponta bifacial, lanceolada, que tanto servia de faca do mato, como de lança de arremesso.


A Cultura Lupembo – Tshitolense

De mais ou menos quinze mil anos à mais ou menos nove mil anos, segundo alguns autores, é a cultura correspondente das zonas de florestas, e prossegue a tradição Lupembense na bacia do Congo.

A Cultura Tshitolense

Esta cultura durou, em certas áreas, de mais ou menos treze mil anos ate quatro mil e quinhentos anos, antecedendo, assim, o Neolítico. Em outras áreas supõe-se que durou até a idade de ferro, por volta de mais ou menos dois mil anos, ou até mesmo um pouco depois. A cultura Tshitolense desenvolveu-se na zona meridional e na ocidental da bacia do Congo, onde os povos caçadores da época habitavam as chanas dos planaltos cobertos pelas areias do Calahari, com galerias florestais ao longo dos rios.


b)      A zona do Zambeze

Para esta zona, sabe-se ainda muito pouco, não sendo possível por agora traçar a sua evolução em termos estratigráficos e culturais. Contudo, a zona assim denominada corresponde a parte leste e sudeste do actual território angolano. Ela abarca um pequeno troço inicial do rio Zambeze e parte do curso de alguns dos seus afluentes.

c)      A zona Sudoeste

É a região que abarca o sudoeste do território angolano, com a faixa costeira entre a escarpa litoral e o mar. A zona sudoeste encontra-se interiormente delimitada, a norte e a leste, por uma linha curva que, da barra do rio do Kwanza, passa por Huambo e Menongue, aproximadamente. Trata-se de uma região sobre a qual alguns autores escreveram – Geomorfologistas, Geógrafos, etc… - mas para a qual não se tem ainda um estudo exaustivo, consagrado ao quaternário (isto é, o período geológico actual), e que permita traçar uma evolução cultural do conjunto, apoiada em dados estratigráficos seguros, como na zona das Lunda.

AS PRIMEIRAS COMUNIDADES HUMANAS DO TERRITÓRIO: OS KHOISAN E OUTROS

Os bochimen ou bushmen dos grupo Khoisan, os vátuas e os pigmeus são os primitivos representantes dos habitantes da África Central e Austral.

Os vátuas de Angola.

Os vátuas vivem hoje no deserto do Namibe, junto à costa, levam uma vida muito primitiva, dedicam-se a caça de antílopes e zebras. São estimadamente 6000 habitantes. Tal como salienta o padre Carlos Estermann, é impossível saber qual a origem deste povo. As hipóteses postas são  inúmeras, algumas até bem fundamentadas, mas todas discutíveis.

A tradição oral admite que os vátuas ocupavam, antigamente, a terra vasta e boa à beira do deserto, a qual tiveram de compartilhar em dada altura com um invasor (os Helelos, nomeadamente os Kuvale). Atormentados pelos invasores (ambiciosos e melhor preparado para a luta), os vátuas foram obrigados a refugiarem-se na parte mais árida da terra conquistada. Passaram aí anos maus de sede e fome, até que decidiram pôr-se ao serviço do invasor. Alguns conseguiram libertar-se mais tarde e regressar à vida primitiva.

Os vátuas são também colectores. Os homens buscam o mel e caçam (aves, pequenos antílopes e mesmo holongos); as mulheres dedicavam-se a cozinha e colhiam tuberculos, legumes e frutos espontâneos.
Por serem nómadas, vagueiam espalhados ao longo da faixa que se estende entre o mar e os contra fortes da chela, do rio cunene (a sul) a té quase à linha férrea do C.F.B. (à norte).

Os Kuepe, conta a tradição que eles vieram de longe, de uma terra rica de gado, talvez a dos Hotentote que ficava onde o sol nasce. Partiram daí um dia, seguiram o vale do Koroca no qual se fixaram e cruzaram com os Kuissi. Os sucessivos descendentes destes dois grupos constituíram depois um povo negro não bantu. Os Kuepe são pastores, caçadores e em tempos posteriores passaram a fazer pequenas hortas onde cultivam a batata doce, o milho, a melancia, etc.

OS KHOISAN

Os não negros e não bantu compreendem os bochimanen e Hotentotes, designados em conjunto por grupo Khoisan. Em 1652, quando Jean Van Riebeeck estabelecia no Cabo o entreposto para reabastecer os navios enviados para a Índia Oriental, os colonos holandeses encontraram gente que viviam do pastoreio de vacas e carneiros, da qual já havia chegado notícias dos cronistas portugueses e boers que os chamou de Hotentotes.

Exploradores e missionários como Sparman (1784), Thunberg (1794), Lichtenstien (1812), Campbell (1815), Burchell (1822) e Arbousset (1842), encontraram mais tarde uma gente parecida, mais pequena, que habitava em terras altas e alimentavam-se de caça, mel e bolbos de plantas selvagens. A esta gente deram o nome de Bosjesmannem (homem do mato em holandês). Parecidos, de facto, e por vezes confundidos, os Hotentotes e bochimen distinguem-s por serem pastores e colectores respectivamente. A sua chegada à África, se é que vieram de outro continente, não foi até hoje esclarecida.

Ao contrário dos bantu, os khoisan sãomonógamos. Não possuem qualquer organização política. A sua língua é caracterizada por numerosos estalidos palatais. Têm uma grande intuição para se orientar nas matas e no deserto. São de pequena estatura, sendo a média de altura para homens 160m e para mulheres 150m.

Não se tem dados precisos sobre sua origem, aventando-se hipóteses de que sejam originários da Mongólia ou ainda que sejam um cruzamento de homens asiáticos com mulheres de África Oriental. Não cultivam a terra nem criam gados. Vivem do produto da caça e da colheita de frutos silvestres e tubérculos, não têm qualquer espécie de habitação, dormem em cavernas ou por trás de tufos vegetais [apenas recentemente começaram a construir palhoças]. A maior parte foram escravos das tribos vizinhas ás quais eram obrigados a entregar as peles provenientes das caças. Alguns preferem viver solitários sem lugar fixo. Os khoisan têm uma grande capacidade de aguentar a fome durante muitos dias sem que isso os incomode muito. Hoje são calculados em 40.000 habitantes em toda a África Meridional. Em Angola não excedem a 7000 dispersos em pequenos grupos nas províncias do Kuando-Kubango, Huíla e Kunene. 

O PROCESSO DE SEDENTARIZAÇÃO – ECONOMIA AGRÍCOLA

Neste período deram-se transformações muito importantes. A maior parte dos instrumentos deixou de ser de pedra lascada e passou a ser de pedra polida. Esfregando as pedras sobre areia no chão ou sobre outras pedras mais duras que serviam de polidores, os homens foram obtendo utensílios cada vez mais perfeitos e variados. Por isso se chama ao Neolítico, idade da pedra polida ou idade da pedra nova.

Pouco a pouco, também o clima se foi alterando. O homem deixou de ser nómada e tornou-se sedentário, isto é, passou a viver em lugares certos e a construir habitações.
Aprendeu a cultivar a terra, a tecer a lã, o cânhamo e o linho, a domesticar o cão, o porco, o carneiro, a cabra, o boi. Surgiram os primeiros rebanhos e deixou de haver procura de tanta caça.

A compreensão do processo que levou ao progressivo domínio do homem sobre os seus recursos alimentares afasta a hipótese de agricultura ter sido “inventada” por um certo e determinado povo em particular.

Foi no Sudoeste da Ásia que o cultivo dos cereais e o pastoreio foram primeiramente praticadas, no decurso do VIII milénio: o trigo e a cevada foram os primeiros cereais a serem cultivados nas regiões de grandes planícies de aluviões férteis (do Egipto e da Mesopotâmia) de clima temperado e húmido.

A partir dessa zona, designada por “Crescente Fértil”, o conhecimento da agricultura difundiu-se pelos três continentes: África, Ásia, Europa.

A agricultura permitiu a formação de comunidades mais estáveis e seguras: grupos mais numerosos podiam fixar-se por mais tempo numa dada área. Com a caça e recolecção só podiam alimentar-se aproximadamente 10 pessoas por quilómetro quadrado; com a produção agrícola, na mesma área, podiam abastecer-se cerca de 400 pessoas. Os trabalhos da terra (preparação da terra, sementeira), a demora na germinação e amadurecimento dos grãos, a colheita e o armazenamento obrigavam à permanência dos homens junto das terras cultivadas.

Muitas comunidades situadas em regiões menos favoráveis para a agricultura fizeram da criação de gado a sua actividade fundamental. Novas técnicas começaram a ser praticadas ao mesmo tempo que se desenvolvia a agricultura e a pastorícia. A melhoria nos instrumentos s de trabalho e a adopção de novas técnicas reflectiu-se no aumento da produtividade.

O excedente que sobrava podia ser trocado. Com a especialização das comunidades neolíticas em agrícolas e pastoris, aumentou a capacidade de produção e de troca do excedente. Assim, tribos dedicadas a actividades produtivas diferentes trocavam a lã, o leite, a carne e os couros por cereais e outros produtos agrícolas.

As primeiras aldeias de camponeses formaram-se no Próximo Oriente, no Nordeste de África (vale do Nilo), nos vales dos rios Tigre e Eufrates, e na Índia onde a terra era fácil de trabalhar e mesmo com as técnicas rudimentares se podia obter um pequeno excedente de alimentos.

A existência de um excedente permitiu que os chefes, cujo poder se baseava no prestígio e no respeito que a comunidade lhes prestava, deixassem de trabalhar directamente na produção. Aparecem assim chefes — sacerdotes, chefes de guerra, adivinhos e “fazedores de chuva”. A eles eram atribuídas grandes qualidades: coragem, sabedoria, poderes mágicos. À medida que aumentava o poder dos chefes ia diminuindo a igualdade entre os membros da comunidade: assim se caminhava no sentido do desaparecimento do igualitarismo da comunidade primitiva, da instalação e agravamento de uma desigualdade social que iria dar origem à sociedade de classes.


A ÁFRICA BANTU

Antes de abordar a questão das migrações urge a necessidade de aflorar a origem deste grupo etnico. Bantu, esta designação fundamenta-se na língua destes povos, em que o radical “ntu” qualifica as pessoas humanas. O prefixo do qual “ba” forma a palavra bantu que significa etimologicamente pessoa ou gente. O singular é “muto ou munto”.

Foi Bleek, filosofo alemão e tratadista das línguas africanas que no século XIX deu ao conjunto de línguas e dialectos falados na África meridional, o nome de bantu depois de ter demonstrado a analogia das suas estruturas. Os bantu constituídos em mais de duzentos milhões de pessoas ocuparam o território da África Central, Meridional e sul do equador, que vai desde os Camarões ao rio Juba, na Somália e a sul até África do Sul.

Neste mesmo espaço territorial existem outros pequenos grupos de povos negros não bantu: os vátuas de Angola, os pigmeus da floresta equatorial africana e os não negros não bantu – os hotentotes e os boshimen ou bosquimanos. Em Angola existe maioritariamente população bantu estimada em 14.000.000 de habitantes.

AS MIGRAÇÕES BANTU

Tem havido muitas discussões sobre a origem dos bantu. Certas versões tradicionais e alguns investigadores dos últimos tempos defendem teorias diferentes, sem contudo se chegar a uma conclusão. Uns defendem que os bantu têm a sua origem na região dos Grandes Lagos, na África Central, outros indicam a Ásia, local onde em tempos remotos, este povo partiu para se fixar na região dos Grandes Lagos ou no Sudão, tendo posteriormente emigrado para sul.
Outros ainda indicam que os bantu  teriam entrado na África pelo Istmo do Suez ou provavelmente através do mar Vermelho, indo fixar-se na Abissínia há uns cinco milénios, donde há uns 2500 ou 2000 anos teriam partido para sul e sudoeste, espontaneamente ou sobre pressão de outros povos.

De acordo com Luís Figueira, os bantu derivam uma migração iniciada há alguns milhares de anos antes de Cristo em certo lugar da África Central. Os seus primeiros antepassados partem talvez dos actuais Camarões para a Ásia, onde se cruzam com os mongóis, os drávidas e os árias. Os descendentes desse cruzamento voltam depois ao continente de origem através do estreito de Beb el Mandab e pelo Suez. Vêm sem carácteres definitivamente estabilizados, em vagas periódicas.

Provavelmente, receosos do Egipto faraónico, ou seja,  da escravatura, sobem o rio Nilo e espalham-se na faixa lacustre da região dos Grandes Lagos. Encontraram aí um clima favorável, a segurança procurada e bons meios de vida, criaram então a própria língua, prosperaram e multiplicaram-se abundantemente.

Escaceados os recursos naturais pela densidade demográfica que aumentava, uns demandaram-se para a margem do oceano Índico, Até que se encontraram de novo com a Ásia. Penetraram pelo Lago Niassa, seguiram o curso do rio Zambeze, invadiram os territórios circunvizinhos, avançaram para sul e retrocederam mais tarde para Norte. Este ramo tem o nome de Cafre ou Cafir, que significa infiel em árabe.

Outros metem-se à aventura de atravessar a Floresta Equatorial, seguiram o curso do rio Congo e difundiram-se pelas duas margem do Lago Chad às nascentes dos rios Cassai e Lulua. Este  grupo constituem o ramo Bacongo.

Segundo vários critérios, certos autores dividem estes dois ramos de bantu em vários grupos, sendo de reter para simplificar os seguintes: bantu ocidental, bantu oriental e bantu meridional. Não se sabe exactamente quando os Cafre e os bakongo entram em Angola, probabilidades evocam ter sido na idade do ferro final. Com o decorrer dos séculos as vicissitudes passadas e as acomodações necessárias formaram dois mudus vivendi diferentes:

Os bantu do ramo Cafre dedicam-se à pecuária, constroem casas circulares com tecto cónico, vestem-se de peles de animais, festejam a puberdade, utilizam a zagaia ou a lança como armas para a defesa e caça. Fazem parte deste ramo os seguintes grupos etnolinguísticos: Helelo, Nhaneca-Humbe, Ambó e Xindonga.

Os bantu do ramo Bakongo cultivam a terra, constroem casas rectangulares de duas águas, usam o arco, formam associações secretas, vestem-se de fibras de casca de árvore e dão-se às danças de máscaras. Pertence á este ramo o grupo etnolinguísticos Kikongo.

(A EXPANSÃO  BANTU)  (RAMOS BAKONGO E KAFRE DE ANGOLA)

Do contacto entre estes dois ramos, kafre e Bakongo, provêm os seguintes grupos etnolinguísticos: Kimbundo ou Mbundo, Lunda-kioco, Ganguela (predominantemente Bakongo) e Umbundo (predominantemente kafre). Os bantu de Angola pertencem na quase totalidade ao grupo ocidental, que se espalhou pela África Ocidental desde os Camarões até ao sul de Angola, havendo pequenas infiltrações do grupo meridional no sul do país.

Toda movimentação bantu decorreu ao longo de muitos séculos, acabando dando corpo ás diferentes etnias que se distribuem pelo território, compondo um quadro específico de valores que definem cada grupo etnolinguístico. No geral também se reconhecem alguns elementos comuns entre vários grupos, detectáveis não só na língua que lhes é comum como de algum modo na própria estrutura sócio-política, isto é, cada formação étnica é sempre o produto final da integração, absorção das especificidades culturais em cena, ao longo de todo o percurso até a consolidação das sociedades respectivas.

Esses meios tiveram uma importância fundamental na evolução das sociedades humanas e permitiram o aumento dos agrupamentos, a sua sedentarização e a divisão social do trabalho. É daí que aparece o termo “Revolução Neolítica”, devido à generalização de uma nova técnica de fabrico de instrumentos de pedra. Estas transformações ocorreram em todos os continentes ao mesmo tempo, pelo contrário, ocorreram primeiro em certas regiões.

É necessário termos em conta que, o acumulo de excedentes e a divisão social do trabalho deram origem a um desenvolvimento diferente e desigual entre os homens.




CONCLUSÃO

Depois de uma análise meticulosa do conteúdo do trabalho já considerado, chegamos à conclusão de que a zona mais conhecida no aspecto da pré-história é a zona das Lundas. Isto devido ao apoio concedido pela companhia de Diamantes de Angola – Diamang, que desde 1946 iniciou com publicações culturais, e quanto os bantus, constituídos em mais de duzentos milhões de pessoas ocuparam o território da África Central, Meridional e sul do equador, que vai desde os Camarões ao rio Juba, na Somália e a sul até África do Sul.





REFERÊNCIAS





SPINOSA, Fernando e GUERRA, Maria Luísa. História – Antiguidade Oriental, Grécia e Roma, Porto Editora, (s/d), p. 16


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