sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PLANO GERAL DE CONTABILIDADE ANALÍTICA - Trabalho

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
LICENCIATURA EM GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO


                                            









CONTABILIDADE ANALÍTICA






PLANO GERAL DE CONTABILIDADE ANALÍTICA


















LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
LICENCIATURA EM GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO








CONTABILIDADE ANALÍTICA





PLANO GERAL DE CONTABILIDADE ANALÍTICA



CELMA MIGUEL
ENGRÁCIA FERNANDES
FRANCISCA CAMBUANDA
HERMENEGILDA NHANGA
MARIA VITA
MARTA BUNGA




Trabalho de pesquisa bibliográfica apresentado ao Instituto Superior Politécnico de Integração Nacional na disciplina de Contabilidade Analítica como requisito parcial para obtenção de notas.


Orientador: Francisco Ferrante





LUANDA
2016
SUMÁRIO















Este trabalho tema Plano Geral de Contabilidade Analítica, sabemos que mesma contabilidade tem por objectivo analisar os fenómenos internos da empresa, ele estuda também os movimentos internos da medida e análise, dos custos e proveitos, fazendo balanço das saídas, gastos e benefícios da mesma.


Este trabalho justifica-se no sentido de darmos suporte à construção e consolidação do plano geral de contabilidade analítica.


Os objectivos constituem a finalidade de um trabalho científico, ou seja, a meta que se pretende atingir com a elaboração da pesquisa, são eles que indicam o que um pesquisador realmente deseja para este estudo. Para este estudo temos definido os seguintes objectivos:


Abordar a generalidade descritiva a respeito do plano geral de contabilidade analítica.


Representar o plano geral de contabilidade analítica;
Definir a contabilidade analítica;


O que leva uma empresa a ter muitos custos (perdas) e pouco proveito?


·         A má gerência da empresa, não fazendo o controlo dos gastos feitos ou um plano geral de tudo pode levar uma empresa a ter muitos custos (perdas) e pouco proveito.

·         Os gastos desnecessários sem um breve planeamento, também podem desencadear pouco proveito e levar uma empresa a ter muitos custo ou perdas.










O Plano Geral de Contabilidade (POC), não indica as contas que constituem essa classe, limitando-se a indicar que os correspondentes desenvolvimentos devem ser considerados a níveis sectoriais.

A contabilidade analítica (interna ou económica) trata do registo e controlo do movimento interno da medida e análise dos custos e proveitos, tendo por objectivo os aspectos económicos da gestão.

A classe 9 tem por objectivo analisar os fenómenos internos da empresa: a repartição pelos diferentes sectores dos custos que a classe 6 classifica por natureza; a transformação das matérias primas e outras materiais em produtos acabados; o controlo de custos por sectores de modo a poder-se fazer a sua comparação com orçamentos previamente estabelecidos; o apuramento de resultados por sectores, etc.

Vamos tentar apresentar neste trabalho uma classe 9 - Contabilidade Analítica suficientemente ampla para que se possa dar cumprimento às obrigações impostas pelo POCP, nomeadamente a apresentação da Demonstração de Resultados por funções.




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Há diferentes sistemas para realizar a ligação entre contabilidade externa (lançada nas classe 1 a 8) e a contabilidade interna (registo na classe 9):

1 - Sistema monista neste sistema as classes
3 - Existências
6 - Custos e perdas
7 - Proveitos e ganhos
8 - Resultados


Movimentam-se por contrapartida das contas da classe 9. Neste sistema não existe separação entre as duas contabilidades, encontra-se a contabilidade analítica integrada na contabilidade geral. Existe, por consequência, apenas uma contabilidade que abrange não só as operações externas como as internas.

Desta forma, os custos classificados e registados por natureza em contas da contabilidade geral, são depois e de acordo com a sua função, distribuídas pelas diversas contas típicas da contabilidade analítica, tendo em vista o apuramento de resultados analíticos por produto, actividade, etc.

2 - Sistema dualista: neste sistema. As contas da classe 1 a 8 nunca se movimentam em contrapartida da classe 9. Portanto, as contas da classe 9 debitam-se e creditam-se sempre por contrapartida de outras contas da classe 9.

A ligação entre a contabilidade interna (classe 9) e a contabilidade externa (classe 1 a 8) é feita por meio de contas reflectidas ou de ligação, porque são como imagens que, num espalho, formariam os débitos e os créditos nas classes 3,6,7 e 8.

Os débitos das contas destas classes (3,6,7,8) aparecem sob a forma de crédito nessas contas reflectidas para serem débitos em outras contas da classe 9, como iremos descrever à frente. Identicamente com os créditos das contas daquelas classes.

Iremos seguir o sistema dualista em que as duas contabilidades aparecem totalmente separadas. Assim, por exemplo, no sistema duplo contabilístico e contabilidade analítica além de se processar separadamente, recorre também ao método digráfico (partidas dobradas).

A concordância entre as duas contabilidades obtém-se através de contas de ligação existentes na contabilidade analítica, designadas de contas reflectidas ou reflectoras.

Por este sistema, na contabilidade geral, os custos e os proveitos são escriturados segundo a sua natureza e somente se apura o resultado global. Na contabilidade analítica aparecem contas reflectidas às operações internas, ao apuramento do custo dos produtos (tarifas por exemplo) e por centros de actividade, de análise de resultados por funções, etc.

Para se determinar tarifas ou o preço dos produtos fornecidos ou dos serviços prestados, para determinação do valor das obras efectuadas por administração directa e dos custos dos projectos comparticipados por outras entidades nacionais ou comunitárias e para demonstração de resultados por funções e por actividades, torna-se necessário estabelecer previamente um conjunto de contas que se coadune de modo igualmente satisfatória para autarquias que eventualmente tenham actividades e funções diferentes.

Normatização Contabilístico por entidades do sector Não lucrativo



91. Contas reflectidas
91.1 Existências reflectidas
91.2 Compras reflectidas
91.3 Fornecimento e serviço de terceiros reflectidos
91.4 Despesas com papel reflectidos
91.5 Outros custos por natureza
91.6 Outros custos reflectidos
91.7 Proveitos por natureza
91.8
91.9 Outros proveitos reflectidos
92. Reclassificação de custos
92.1
92.2
92.3
92.4
93. Existências
93.1 Mercadorias, materiais subsidiários e de consumo
93.2 Produtos e trabalhos acabados e semi acabados
93.3
93.4
93.5
93.6
93.7
93.8
93.9
94.Centro de custos
94.1Serviços auxiliares
94.1.1 Secção A
94.1.2 Secção B
94.2 Serviço de estrutura
94.2.1 Secção A
94.2.2 Secção B
94.2.3
94.3 Serviço de organização, de competição e provas
94.4 Coordenação das selecções
94.5 Coordenação e planeamento do projecto olímpico
94.6 Organização de quadros competitivos internacionais
94.7 Organização de outros eventos desportivos
94.19Organização de outros eventos
95. Custos das actividades produtiva se produto
95.1 Planeamento e organização
95.1.1 Produto A
95.1.2 Produto B
95.1.9 Outros
96Custos e proveitos não incorporados
96.1 Custos não incorporados
96.2
96.3 Proveitos não incorporados
96.4
96.9 Outros
97. Periodização de custos e proveitos
97.1 Periodização de custos
97.2
97.3
97.4
97.31Periodização de proveitos
97.79 Outros
98. Custos e proveitos a repetir
98.1 Custos a repetir
98.2 Proveitos a repetir
99 Resultado analítico
99.1 Vendes e prestações de serviços
99.1.1 Produto A
99.1.2 Produto B
99.1.3
99.1.4
99.1.50 Resultados não imputáveis ao produto
99.2 Custos das vendas e prestações de serviços (organização e planeamento)
99.2.1 Produto A
99.2.2 Produto B
99.3 Custo não incorporado
99.3.1 Produto A
99.3.2 Produto B
99.4 Custo de distribuição
99.4.1 Produto A
99.4.2 Produto B
99.4.49 Comuns
99.5 Custo administrativo
99.5.1 Produto A
99.5.2 Produto B
99.6.49 Comuns
99.7 Outros custos
99.8 Outros proveitos.







O plano geral de contabilidade analítica, como sistema obrigatório implentado com base na digrafia e no dualismo. Consistiu, sem dúvida, uma das grandes inovações.

A sua implementação, afigura uma das tarefas mais marcante na vida de qualquer empresa, instrumento que numa sociedade cada vez mais competitiva, nenhum organismo poderá, no futuro, desfazer.

A contabilidade analítica, mostra-se então uma poderosa ferramenta de gestão ao permitir conhecer a relação entre custos e benefícios, obter resultados indisponíveis de outra forma, calcular custos por actividade intermediários e finais como custos de serviços internos.




Rui M. P. de Almeida, Sabino José Miranda, Ana Nogueira, José Luís da Silva, Pedro M. Pinheiro: Plano geral de contabilidade angolano – casos práticos e exercícios. Luanda, 2003.



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