quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Gabinetes de Computadores e os Seus Componentes Trabalho Completo - Por VIEIRA MIGUEL MANUEL

INTRODUÇÃO



Um gabinete de computador, também conhecido como case, caixa, chassis ou torre, é o compartimento que contém a maioria dos componentes de um computador (normalmente, excluindo o monitor, teclado e mouse). Um case de computador, às vezes, é referido metonimicamente como CPU, referindo-se a um componente situado dentro da caixa. CPU era um termo comum nos primeiros computadores domésticos, quando outros periféricos da placa-mãe normalmente eram alojados em seus próprios cases separados.

Cases, geralmente, são construídos em aço (muitas vezes, SECC — aço eletrogalvanizado, laminado a frio, e bobina) ou alumínio. Plástico é, por vezes, utilizado, e outros materiais, como madeira e mesmo blocos de Lego apareceram em cases construídos em casa.



TAMANHOS

Cases podem vir em diversos tamanhos (conhecido como fatores de forma). O tamanho e a forma de um gabinete de computador é geralmente determinada pelo fator de forma da placa-mãe, uma vez que é o maior componente da maioria dos computadores.1 Consequentemente, os fatores de forma de um computador normalmente especificam apenas as dimensões internas e o layout do case. Os gabinetes de servidores podem incluir precisas dimensões externas, já que, nestes, devem-se ajustar em compartimentos específicos.

Por exemplo: um case projectado para fontes e placas-mãe ATX pode assumir várias formas externas, tal como um case mid-tower em uma forma vertical (projetado para ficar no chão, altura > largura) ou um simples mini-tower (altura < largura) ou redes de switches (altura ≤ 2 polegadas, projetadas para ficar na mesa do monitor e do gabinete). Cases full-tower em tamanho são, geralmente, os maiores em volume que cases de trabalho (servidores), isso porque têm mais espaço para baias e slots de expansão. Cases de trabalho e cases mid-tower foram projetados para serem microATX (tamanho reduzido) e são populares em ambientes de negócios, onde o espaço é um prêmio.

Atualmente, o fator de forma mais popular para computadores é o ATX e o microATX, embora fatores de forma full-tower tenham se tornado também muito populares para uma grande variedade de pessoas. Empresas como In Win Development (montagem de computadores para secretárias, governo e segmentos empresariais) ganham em desenvolvimento e transporte. A Acer tem popularizando as pequenas caixas chamadas FlexATX, que é o tamanho mais comum para placa-mães pequenas. A Apple Inc. também produziu o computador Mac Mini, que é semelhante em tamanho a uma unidade de CD-ROM padrão.

Os cases vêm em tamanhos mini-tower, mid-tower e big-tower/full-tower. Cases full-tower têm, tipicamente, 22 polegadas ou mais de altura e são destinados a ficar no chão. Em qualquer lugar, têm de seis a dez baias acessíveis externamente, com baias mais acessíveis apenas internamente. Os gabinetes mid-tower são menores, com aproximadamente 18 polegadas de altura e com duas a quatro baias externas. Um case mini-tower, normalmente, tem apenas uma ou duas baias externas e de 14 a 16 polegadas de altura.
LAYOUT

Cases de computador geralmente incluem chapas para as fonte de alimentação e compartimentos de unidade ópticas, bem como um painel traseiro que pode acomodar periféricos dos slots da placa-mãe e de expansão. A maioria dos cases também tem um botão ou interruptor de power, um botão de reset e LEDs para indicar o status da máquina ligada, bem como mostrar as atividades de rede e a unidade do disco rígido. Alguns cases incluem portas I/O (entrada/saída) internas (para serem usadas como portas USB e de fone de ouvido) na frente do case. Nesse caso, também incluirá os fios necessários para se conectar a essas portas, interruptores e indicadores em LEDs da placa-mãe.

LOCALIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES

·      A placa-mãe, geralmente, é parafusada no case ao longo de sua área maior, que poderia ser a parte inferior ou do lado do case, dependendo do fator de forma.

·      Fatores de forma, como ATX fornecem um painel traseiro com recorte de furos para expôr as portas de I/O fornecidas para os periféricos integrados, bem comoslots de expansão, que opcionalmente podem expor portas adicionais fornecidas por placas de expansão.

·      Fontes de alimentação são, frequentemente, alojadas na parte superior traseira do case; Geralmente, eles são anexados com quatro parafusos para suportar seu peso. Mas os gabinetes modernos vêm agora com suporte para instalar as fontes na parte inferior traseira do gabinete.

·      A maioria dos cases incluem as baias na parte frontal do case; um caso típico ATX inclui baias de 5,25" e 3,5". Em computadores modernos, o primeiro é usado principalmente para unidades ópticas (Leitor de DVD/CD), enquanto os outros são usados para discos rígidos, drives de disquete e leitores de cartão.

·      LEDs e botões estão normalmente localizados na parte frontal do case; alguns casos incluem um I/O para instalar partes adicionais, como o da temperatura do processador/placa de vídeo, velocidade dos coolers etc.

·      Aberturas (vent) são encontradas frequentemente na parte da frente, para trás e, às vezes, do lado do case para permitir o arrefecimento adequados para fans(ventoinhas) para serem montados através de furos.

ACESSO INTERNO

Cases full-tower têm um painel no lado que pode ser removida, a fim de acessar os componentes internos ou uma tampa grande que sela os chassis. Tradicionalmente, para a maioria dos cases são necessários parafusos para armazenar os componentes e painéis no lugar (ou seja, placa-mãe, fonte de alimentação, unidades ópticas e placas de expansão). Recentemente, há uma tendência de ausência de parafusos nos cases, em que os componentes são mantidos sob pressão junto a um pequeno trilho de plástico, onde não se necessitam parafusos e/ou outros métodos que não precisem de ferramentas, facilitando a montagem rápida e modificação de hardware do computador.

APARÊNCIA

Através dos anos 1990, a maioria dos gabinetes de computador tiveram simples formas retangulares, e foram muitas vezes pintado em bege ou branco, com pouca atenção dada ao design visual. Desenhos dos gabinetes em cor bege ainda são encontrados em um grande número. Esta classe de computadores é ainda conhecido como os famosos "computadores brancos".

Casemod é o estilo artístico de gabinetes de computador, muitas vezes para chamar a atenção para o uso de componentes avançados ou incomuns. Desde o início dos anos 2000, alguns cases vinham incluídos com painéis laterais transparentes ou janelas de acrílico de modo que os usuários podem olhar para dentro do gabinete enquanto ele estiver funcionando. Os Casemodders (como são conhecidos) também pode incluir uma iluminação interna (LED), pintura personalizada, ou sistemas de refrigeração líquida (watercooler). Alguns aficcionados constroem cases personalizados a partir de matérias-primas como alumínio, aço, isopor, acrílico ou madeira.

DETECÇÃO DE INTRUSÃO

Alguns cases de computador incluem um interruptor tendencioso (push-button) que se conecta à placa-mãe. Quando o case é aberto, as mudanças de posição do interruptor ocorrem e o sistema registra esta mudança. O firmware do sistema ou da BIOS pode ser configurado para relatar este caso, da próxima vez que for ligado.

Este sistema de detecção de intrusão física pode ajudar os proprietários de computadores a detectar adulteração com seu computador. Entretanto, a maioria desses sistemas são bastante simples em construção, e um intruso experiente pode abrir a caixa ou modificar seu conteúdo sem acionar o interruptor.

COMPONENTES FUNCIONAIS DO COMPUTADOR

Unidade central de processamento (UCP ou CPU)

A unidade central de processamento ou processador central tem por função executar os programas armazenados na memória principal, buscando cada instrução, interpretando-a e depois a executando. Ela compreende duas grandes subunidades, conhecidas como unidade de controle (UC) e unidade lógica e aritmética (ULA), cujas funções serão mais bem descritas a seguir:

Unidade de Controle: Essa unidade supervisiona todas as operações do computador, sob a direção de um programa armazenado. Primeiro ela determina que instrução será executada pelo computador, e depois procura essa instrução na memória interna e a interpreta. A instrução é então executada por outras unidades do computador, sob a sua direção.

Unidade Lógica e Aritmética: Essa é unidade que executa as operações aritméticas e lógicas dirigidas pela Unidade de Controle.

Operações lógicas são de forma simples, a habilidade de comparar coisas para tomada de decisão.

Esta habilidade para testar (ou comparar) dois números e ramificar para um dos muitos caminhos alternativos possíveis, dependendo do resultado da comparação, dá ao computador muitas força e habilidade e é uma das razões principais para o uso dos computadores digitais em diferentes aplicações, tanto administrativas como técnicas.

Memória

A memória é um componente que tem por função armazenar internamente toda informação que é manipulada pela máquina: os programas (conjunto de instruções) e os dados. A capacidade de armazenar um programa é uma característica que permite o processamento automático de dados.

A memória é em geral, classificada em dois grandes tipos:

Memória Principal (MP)

Memória Secundária (MS) ou auxiliar ou de massa

Memória Principal

A memória principal é a memória de armazenamento temporário, que armazena os programas e os dados que estão sendo processados, somente durante o processamento. É uma memória volátil (RAM), pois os dados só permanecem nela armazenados enquanto houver energia elétrica. Na falta de energia, quando o computador for desligada, todos os dados são perdidos.

Há alguns conceitos que devem ser conhecidos para que se possa melhor compreender a memória principal nos computadores atuais:

RAM – Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório ou Randômico)

É usada para o armazenamento temporário de dados ou instruções.

Quando escrevemos um texto num computador, as informações são armazenadas na memória RAM, assim como os dados de entrada.

A RAM também é conhecida como memória de escrita e leitura, pois lemos ou escrevemos informações neste tipo de memória.

ROM – Read Only Memory (Memória só de Leitura)

É usada para armazenar instruções e/ou dados permanentes ou raramente alterados. A informação geralmente é colocada no chip de armazenamento quando ele é fabricado e o conteúdo da ROM não pode ser alterado por um programa de usuário. Por esse motivo é uma memória só de leitura.

A ROM se constitui em um chip que possui um software determinado e não apagável pelo usuário. Desta forma a ROM incorpora as idéias de hardware e software (a isto se dá o nome de firmware).

Portanto, firmware, é um hardware que contém um software já determinado, associando assim as duas capacidades. Ex: fita de videogame

Em resumo, a informação armazenada em ROM não é volátil, ou seja, não é perdida quando o fornecimento de energia externa do computador é interrompido. Já a RAM é volátil, pois as informações armazenadas são perdidas quando a energia é cortada.

DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS

O computador tem uma ou mais unidades de disco (dispositivos que armazenam informações num disco de metal ou plástico). O disco preserva as informações mesmo quando o computador está desligado.

Unidade de disco rígido

A unidade de disco rígido do computador armazena informações num disco rígido, um disco ou uma pilha de discos rígidos com uma superfície magnética. Visto que os discos rígidos podem conter grandes quantidades de informações, estes servem normalmente de suporte de armazenamento principal do computador, contendo praticamente todos os programas e ficheiros. A unidade de disco rígido encontra-se normalmente no interior da unidade de sistema.

Unidades de CD e DVD

Praticamente todos os computadores atuais estão equipados com uma unidade de CD ou DVD, normalmente localizada na parte frontal da unidade de sistema. As unidades de CD utilizam lasers para ler (obter) dados num CD; muitas unidades de CD também podemescrever (gravar) dados em CDs. Se tiver uma unidade de disco gravável, pode guardar cópias dos ficheiros em CDs vazios. Também pode utilizar uma unidade de CD para reproduzir CDs de música no computador.

Unidade de disquetes

As unidades de disquetes guardam informações em disquetes, também chamadas discos flexíveis. Comparativamente aos CDs e DVDs, as disquetes só permitem armazenar pequenas quantidades de dados. As disquetes também obtêm informações mais lentamente e são mais susceptíveis a danos. Por estes motivos, as unidades de disquetes perderam a popularidade que tinham há alguns anos atrás, apesar de alguns computadores ainda as incluírem.

Pen Drive

O Pen drive é o mais famoso dispositivo de armazenagem do mundo, atualmente, podemos adquirir alguns modelos com enormes capacidades de armazenamento por um peço razoável.

HD Externo

O HD externo está cada vez mais popular, hoje em dia, temos modelos bem baratos, alguns são capazes de armazenar até 4 TB de arquivos. Com ele temos a capacidade de levar arquivos e itens muito grande a todo lugar.

Disco rígido

As características dos discos rígidos, ou winchesters, cumpre-se dizer que é o principal modo de se armazenar dados e programas volumosos e que evoluem muito devido à crescente complexidade dos softwares. É uma unidade de disco que contém vários discos em um só. Ele é revestido de material magnético. Fica instalado dentro do computador.
Sua capacidade de armazenamento varia de20 GB até 4 TB.

Unidades de Entrada e Saída

Os dispositivos de E/S (Entrada e Saída) servem basicamente para a comunicação do computador com o meio externo. Eles provêem o modo pelo qual as informações são transferidas de fora para dentro da máquina, e vice-versa, além de compatibilizar esta transferência através do equilíbrio de velocidade entre os meios diferentes. Entre estes componentes podemos mencionar o teclado, o vídeo e a impressora.

 Teclado (Periférico de Entrada): É sem dúvida o mais importante meio de entrada de dados, no qual estabelece uma relação direta entre o usuário e o equipamento.

Drive (Periférico de Entrada e Saída): Conhecido também como "Unidade de Disco" ou "acionador", o drive, tem como função fazer o disco girar (dentro do envelope) numa velocidade constante e transferir programas ou dados do disco para o computador. Essa operação é feita através de uma cabeça de leitura e gravação que se move para trás e para frente na superfície do disco. Os dados gravados em disco podem ser lidos e utilizados como fonte de consulta em uma operação futura.

Winchester, Disco Rígido ou HD (Periférico de Entrada e Saída): Semelhantemente aos drives em utilização e funcionamento, tem como principal diferença, a inviolabilidade, a maior capacidade de armazenamento e a maior velocidade de operação.
É composto por uma série de discos de material rígido, agrupados em um único eixo, possuindo cada disco um cabeçote. Os cabeçotes flutuam sobre a superfície do disco apoiados num colchão de ar, isso significa que eles devem ser conservados em caixas hermeticamente fechadas para evitar problemas causados pela poeira e outros elementos estranhos.

As unidades winchester devem receber um cuidado maior por guardarem maiores quantidades de informações, pois qualquer trepidação pode fazer com que o cabeçote encoste-se ao disco, danificando os dados.

 Vídeo ou Monitor (Periférico de Saída): Utilizado basicamente para a saída de informações, o vídeo é o canal por onde o computador apresenta informações ao operador. Em geral é conectado à placa de sistema por meio de um adaptador monocromático de alta-resolução ou por um adaptador colorido-gráfico.

Caneta Óptica (Periférico de Entrada): A caneta óptica é um instrumento cilíndrico bastante parecido com uma caneta comum (daí seu nome), que tem um fio semelhante ao de um telefone em uma das extremidades. Quando se encosta a caneta óptica na tela, o computador é capaz de detectar exatamente a posição apontada (em alguns sistemas pressiona-se a caneta na tela, para ativar o interruptor existente em seu interior).
A caneta óptica nada mais é do que um sensor óptico, que ao ser apontada na tela do monitor, a coincidência da varredura no ponto onde está a caneta provoca um mapeamento da tela e, portanto, permite até desenhar diretamente na tela.

A caneta óptica é usada mais comumente para escolher um dos itens mostrados na tela. Reconhecendo o ponto indicado pela caneta, o computador reduz o caracter ou símbolo a que o ponto de refere.

Mouse (Periférico de Entrada): Há algum tempo atrás, o único modo de fazer um computador funcionar era registrar uma função através do teclado. Por ser esta uma tarefa cansativa que poderia estar fazendo as pessoas deixarem de utilizar os computadores, os fabricantes encontraram a solução brilhante e simples do "mouse".
O mouse é colocado sobre qualquer superfície plana e, quando se move, movimenta também o cursor na tela com extrema agilidade. Assim, uma pessoa pode fazer um movimento para qualquer parte da tela, pressionar o botão e dar andamento à operação desejada. O mouse é utilizado em programas gráficos para traçar linhas ou "pintar" cores na tela e em programas com grande número de menus de opções.

Joystick (Periférico de Entrada): Esse tipo de controle manual foi desenvolvido baseado no manche com que o piloto manobra o avião. Geralmente é utilizado para jogos semelhantes aos fliperamas. A espaçonave, ou qualquer outro objeto controlado na tela pelo joystick, move-se na mesma direção que ele. Quando o joystick é movido para frente, a espaçonave avança na tela. O aparelho tem quatro chaves elétricas dispostas de tal forma que, quando o joystick é movimentado apenas um dos contatos se fecha. Cada chave envia sua própria mensagem para o computador: para cima, para baixo, para e esquerda ou para a direita.

Alguns deles são dotados ainda de um botão lateral de disparo (de mísseis, balas, ou eventos, dependendo do programa usado) para ser operado com a mão que estiver desocupada. Em alguns modelos, no entanto, basta que se aperte um botão disparador com o polegar.

Impressoras (Periférico de Saída): Existem três tipos principais de impressoras para microcomputador: Matricial (ou de Matriz de Pontos), Jato de Tinta e Laser. São utilizados para a saída de dados.

Matricial

A tecnologia mais comum de impressão é o da matriz de pontos, que funciona por meio de uma cabeça de impressão contendo um grupo de agulhas. Os caracteres são impressos no papel mediante a combinação dessas agulhas. A vantagem da matriz de pontos está na rapidez e no preço. Entretanto, como as letras e números são feitos com série de pontos, a qualidade da impressão deixa a desejar, além disso, essa impressora faz muito barulho.

Algumas impressoras de matriz de pontos resolvem o problema da má qualidade de impressão gravando os pontos duas ou três vezes. Nesse caso, preenchem os espaços deixados na primeira impressão.

Jato de Tinta

As impressoras de jato de tinta são de preço um pouco mais elevado que as matriciais. Injetam gotas de tinta (ou bolhas de tintas aquecidas) que formam o caracter a ser impresso. As gotas passam por um eletrodo e recebem carga elétrica. Esse tipo de impressora trabalha com enorme rapidez, tendo capacidade para imprimir muitos caracteres por segundo. Sua qualidade de impressão é muito boa. São muito adequadas à cores.

Laser

Sistema semelhante ao utilizado nas máquinas de xerox, por sensibilização do papel e uso de toner para impressão. Possui alta velocidade e alta resolução, tanto na escrita quanto em modo gráfico. Se forem coloridas usam toner de 3 ou 4 cores.

Modem (Periférico de Entrada e Saída): O modem é um dispositivo de conversão de sinais, que transmite dados através de linhas telefônicas. A palavra MODEM é derivada das palavras MOdulação e DEModulação.

Modular significa converter pulsos digitais (dígitos) em sinais analógicos (ondas senoidais), para que eles possam percorrer numa linha telefônica.

O modem permite que o computador "converse" com qualquer outro computador do mundo; mais isso só pode acorrer se o outro também tiver um modem. Ele tanto pode ser adaptado a um microcomputador, como ao poderoso equipamento central de uma universidade ou instituição bancária.

A ligação de seu micro a um grande equipamento pode lhe dar acesso a grandes bancos de dados, a serviço de informação e as últimas cotações da bolsa de valores. Se ligar o seu micro ao de seu amigo, vocês podem trocar software, enviar cartas eletrônicas (e-mails), além de praticar jogos bidirecionais.

Scanner – Digitalizador de imagem – (Periférico de Entrada): Um digitalizador de imagens é um equipamento de entrada de dados, que permite a leitura de imagens a partir de material impresso (revistas, jornais, cartazes), armazenando na memória toda a tela recebida na leitura.

As telas podem, assim, serem modificadas e reproduzidas novamente por equipamentos adequados de impressão. Dessa forma podemos confeccionar cartazes ou qualquer outro tipo de trabalho utilizando fotografias.

Multimídia - Multimídia é uma união de informações, com áudio e vídeo, formando a partir daí um dos mais poderosos recursos digitais utilizados pelo computador.

Também chama-se multimídia aos softwares desenvolvidos especialmente para a utilização destes recursos e podem ser formados a partir de tipos de arquivos diferentes, como: vídeo-clips, músicas digitais, apresentações audiovisuais, animações gráficas, etc.
Para que um microcomputador possa utilizar todas as vantagens que a multimídia oferece, ele precisa de acessórios especiais. Por exemplo, o áudio só será reproduzido pelo computador se o mesmo possuir uma Placa de Som.

Placa de Som é um dispositivo ligado internamente ao computador responsável pela reprodução de sons digitais gerados pelos softwares.

Hoje em dia no mercado, encontramos uma grande variedade de Kits Multimídia, que são pacotes com equipamentos responsáveis pela execução da multimídia no computador. Na maioria deles encontraremos os seguintes itens: uma placa de som, um drive de leitura para CD-ROM, dois cabos para a conexão do drive de CD-ROM à placa de som, duas caixas amplificadas, disquetes para a instalação dos componentes e manuais de instalação e uso. Como equipamentos opcionais encontraremos: um microfone, títulos em CD-ROM multimídia e talvez até uma câmera digital.

EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO

Placa Mãe

O elemento central de um microcomputador é uma placa onde se encontra o microprocessador e vários componentes que fazem a comunicação entre o microprocessador com meios periféricos externos e internos.

No nível físico mais básico, a placa mãe corresponde às fundações do computador. Nela ficam as placas de expansão; nela são feitas as conexões com circuitos externos; e ela é a base de apoio para os componentes eletrônicos fundamentais do computador. No nível elétrico, os circuitos gravados na placa mãe incluem o cérebro do computador e os elementos mais importantes para que esse cérebro possa comandar os seus "membros". Esses circuitos determinam todas as características da personalidade do computador: como ele funciona, como ele reage ao acionamento de cada tela, e o que ele faz.

Dois importantes componentes da Placa Mãe são:

Microprocessador - Responsável pelo pensamento do computador. O microprocessador escolhido, entre as dezenas de microprocessadores disponíveis no mercado, determina a capacidade de processamento do computador e também os sistemas operacionais que ele compreende (e, portanto, os programas que ele é capaz de executar).

Co-processador - Complemento do microprocessador, o co-processador permite que o computador execute determinadas operações com muito mais rapidez. O co-processador pode fazer com que, em certos casos, o computador fique entre cinco e dez vezes mais rápido.

Monitores e Vídeos

Embora os dois termos sejam usados como sinônimos (e às vezes até em conjunto: monitores de vídeo), na realidade há diferenças importantes entre eles. O vídeo é o dispositivo que produz a imagem, a tela que você vê. O monitor é o aparelho completo, a caixa onde o vídeo está alojado, juntamente com vários circuitos de apoio. Esses circuitos convertem os sinais enviados pelo computador (ou por outro equipamento, como um gravador de videocassete) num formato que o vídeo possa utilizar. Embora a maioria dos monitores funcione segundo princípios semelhantes aos dos aparelhos de televisão (Tubos de Raios Catódios ou CRT), os vídeos podem ser construídos com base em várias tecnologias, incluindo o cristal líquido (LCD) e o que usa o brilho de alguns gases nobres (painéis eletroluminesentes).

Os vídeos e monitores recorrem a diversas tecnologias para produzir imagens visíveis. A maioria dos computadores de mesa emprega sistemas de vídeo apoiados na mesma tecnologia de tubos de raios catódicos da maioria dos aparelhos de televisão. Os computadores portáteis utilizam principalmente vídeos de cristal líquido.



CONCLUSÃO



Depois de se ter estudado aqui o computador e seus componentes, pode-se aferir que este aparelho veio facilitar por de mais a vida da humanidade, em inúmeros aspectos, desde as mais simples tarefas domésticas, na educação, na organização e gestão de pequenas medias e grandes organizações empresariais, na gestão de recursos humanos, financeiros, materiais e outros, até as mais complexas tarefas tais como, gestão de regimentos militares ou até mesmo no auxílio da odisseia “O Homem no espaço”



Mas é de advertir aqui que do mesmo jeito que este super aparelho facilita nossas vidas, pode também fazer-nos certo mal quando mal utilizado e não cumprido seus mais simples requisitos de bom uso. Hoje existem especialistas que afirmam que certas doenças são originadas do mau uso do computador ou mesmo algumas tiveram um alagamento galopante devido ao mau uso desta maravilha, de citar aqui algumas como, as constantes queixas de dores nos olhos por parte dos amantes do computador, os ataques cardíacos causados pela imobilidade que muitos usuários de encontram a quando do uso do mesmo e com isso devem também as famosas dores de coluna ou dores lombar.



REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA



TANENBAUM, A. S. Structured Computer Organization. Ed. Prentice Hall. 1976. cap.1 p.1-16.

HAYES, J.P. Digital System Design and Microprocessors. Tokyo Ed. McGraw-Hill. 1985. cap. 5, p.365-451.

WEBER, R. F. e JANSCH-PÔRTO, I. E. S. Introdução à Arquitetura de Computadores: Notas de Aula

Porto Alegre, Instituto de Informática da UFRGS Primeira Versão - Março de 1994. cap. 6, p.55-74.


Suplemento 2000, Estudo Universal. Informática. 2000. Edição Única. Editora Edital.

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