sexta-feira, 12 de junho de 2015

A DEPRESSÃO - Trabalho Elaborado Por Vieira Miguel Manuel

Trabalho Elaborado Por Vieira Miguel Manuel 


ÍNDICE








 





A depressão é uma doença que pode atingir qualquer pessoa e de varias idades. Embora seja considerada uma “frescura” pela maioria da sociedade, ela poderá trazer grandes consequências que pode levar até a morte do indivíduo.

Os sintomas da doença são vários, sendo eles físicos, psicológicos (mentais) e sociais. Também poderá perder o interesse em sexo. Algumas mulheres, a depressão afecta o ciclo menstrual.

Além de ser a doença mais comum ultimamente, o diagnóstico e muito complexo e difere de cada paciente. Que deverá examina-lo e fazer análises de exames simples. Portanto os médicos usam-se habitualmente de questionários para diagnosticar. O tratamento pode ser com medicamentos ou com terapias dependendo da seriedade.






Depressão é uma doença psiquiátrica, crónica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa auto-estima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.

É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades económicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas actividades, que antes davam satisfação e prazer.

A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves.


A depressão é o problema psicológico mais comum no idoso. Embora seja comummente negligenciada no idoso, ela é, na realidade, bastante tratável. O importante seria a identificação das causas, pois é possível encontrar todos os tipos de depressão entre os idosos, desde a recorrência da depressão bipolar, depressão maior crónica, distúrbio distimico agravado pelas condições de vida, distúrbios de ajustamento a outros transtornos orgânicos, afectando dramaticamente a resposta do paciente idoso à reabilitação. A actividade física, quando regular e bem planejada, contribui para minimização do sofrimento psíquico do idoso deprimido, além de oferecer oportunidade de envolvimento psicossocial, elevação da auto-estima, implementação das funções cognitivas, com saída do quadro depressivo e menores taxas de recaída. O objectivo deste artigo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre depressão em idosos, fazer uma abordagem global e relacionar aos benefícios da actividade física.


Depressão é uma doença crónica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que ocorre não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes. O que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado de espírito persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e o desempenho escolar. Em pelo menos 20% dos pacientes com depressão instalada na infância ou adolescência, existe o risco de surgirem distúrbios bipolares, nos quais fases de depressão se alternam com outras de mania, caracterizadas por euforia, agitação psicomotora, diminuição da necessidade de sono, ideias de grandeza e comportamentos de risco.

Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo para meninos ou meninas. Mais tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência da enfermidade é alta: depressão está presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes. Ter um dos pais com depressão aumenta de 2 a 4 vezes o risco da criança. O quadro é mais comum entre portadores de doenças crónicas como diabetes, epilepsia ou depois de acontecimentos stressantes como a perda de um ente querido. Negligência dos pais e/ou violência sofrida na primeira infância também aumentam o risco.

É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas. Uma classe de antidepressivos conhecida como a dos inibidores selectivos da recaptação da serotonina (fluoxetina, paroxetina, citalopran, etc.) é considerada como de primeira linha no tratamento em crianças e adolescentes e os estudos mostram que 60% respondem bem a esse tipo de medicação, que apresenta menos efeitos colaterais e de menor risco de complicações por “overdose” do que outras classes de antidepressivos.


Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjoos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:

·         Perda de energia ou interesse;
·         Humor deprimido;
·         Dificuldade de concentração;
·         Alterações do apetite e do sono;
·         Lentificação das actividades físicas e mentais;
·         Sentimento de pesar ou fracasso;

Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhora e pior são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.




Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:

·         Pessimismo;
·         Dificuldade de tomar decisões;
·         Dificuldade para começar a fazer suas tarefas;
·         Irritabilidade ou impaciência;
·         Desejo de morrer;
·         Chorar à-toa;
·         Persistência de pensamentos negativos;
·         Sentimentos de culpa injustificáveis;
·         Boca ressacada, constipação, perda de peso e apetite, insónia, perda do desejo sexual.



Os pacientes com este tipo de depressão apresentam alguns dos seguintes sintomas: falta de prazer nas actividades diárias, perda de apetite e/ou diminuição do peso, distúrbios do sono (desde insónias até sono excessivo), sensação de agitação ou languidez intensa, dificuldade de concentração, fadiga constante e sentimentos de culpa constante. Estes sintomas não devem estar associados a episódios maníacos, não devem ser causados por drogas, álcool, e devem ser diferenciados de sentimentos comuns de tristeza. Geralmente, os episódios de depressão duram cerca de 20 semanas.


Este tipo de depressão caracteriza-se por vários sintomas também presentes na Depressão Maior, mas de menos duração - pelo menos 2 anos. Estes doentes sentem-se mais desanimados, desesperados e são mais pessimistas. Não se observa distúrbios no apetite ou no desejo sexual, mania, agitação ou comportamento sedentário. Pensamentos suicidas não são muito comuns.


As pessoas com este tipo de depressão, geralmente, comem mais, dormem muito, sentem-se muito cansadas e apresentam um sentimento muito forte de rejeição e pouca auto-estima.


Distimia é um tipo de depressão crónica, de moderada intensidade. Diferentemente da depressão que se instala de repente, a distimia não tem essa marca brusca de ruptura. O mau humor é constante. Os portadores do transtorno são pessoas de difícil relacionamento, com baixa auto-estima e elevado senso de autocrítica. Estão sempre irritados, reclamando de tudo e só enxergam o lado negativo das coisas. Na maior parte das vezes, tudo fica por conta de sua personalidade e temperamento complicado.

O diagnóstico é eminentemente clínico. O dado mais importante a considerar é a manifestação dos sintomas durante pelo menos dois anos consecutivos. A associação de medicamentos antidepressivos com psicoterapia tem apresentado bons resultados no tratamento da distimia. Isoladamente, um e outro não funcionam a contento. Embora os antidepressivos corrijam o distúrbio biológico, o paciente precisa aprender novas possibilidades de reagir e estabelecer relações interpessoais. A distimia pode aparecer na infância ou numa fase mais tardia da vida. O mais comum, porém, é que surja na adolescência. Há evidências de que muitos idosos já tinham manifestado sinais do transtorno na adolescência.


Existem factores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de factores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, stress físico e psicológico, algumas doenças sistémicas (ex.: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex.: álcool) e ilícitas (ex.: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex.: as anfetaminas). Mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da oscilação hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.


O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente. Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo stress. O deprimido, os familiares e o médico devem chegar a uma decisão sobre o tipo mais adequado de tratamento. Para alguns pacientes, o aconselhamento pode ser a única terapia necessária, mas para outros não é o suficiente sendo necessário o uso de medicamentos juntamente com o aconselhamento que envolve o deprimido e sua família.

Os antidepressivos mais usados no tratamento da depressão são os Inibidores seletivos da recaptação da serotonina como a Fluoxetina, a Paroxetina e a Sertralina. Outros antidepressivos usados são os Antidepressivos tricíclicos, Inibidores da MAO, Inibidores da recaptação de dopamina, Inibidores da recaptação de noradrenalina-dopamina, Inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina e Antidepressivos tetracíclicos. O principal mecanismo de acção dos antidepressivos é provocando o aumento de neurotransmissores, como as aminas biogénicas (serotonina, dopamina e noradrenalina). Apesar do nome, alguns antidepressivos também são usados com sucesso em tratamento de diversos outros transtornos, como transtornos de ansiedade, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo e migrânea. Quanto mais específicos em sua acção, menos efeitos colaterais eles apresentam.


O seu médico de família poderá examina-lo e fazer análises de sangue ou de urina para eliminar possibilidades de outras doenças com sintomas semelhantes. Não existem testes clínicos para a depressão, por isso usam-se habitualmente entrevistas detalhadas e questionários para se fazer o diagnóstico.

O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de interesse e prazer para realizar a maioria das actividades durante pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados. Como o estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças, sempre é importante estabelecer o diagnóstico diferencial.







A Depressão é uma doença que atinge o emocional das pessoas, sendo homem, mulher, de todas as classes sociais. Criando problemas no seio familiar, pois o depressivo se insola ou familiares e amigos se afastam. Embora a compreensão, atenção, carinho ajuda a lidar com a doença Conforme a vida moderna aumenta o seu ritmo acelerado, levando o stress. Se não for tratado pode obter a depressão. Então neste trabalho podemos à prender que a depressão é uma doença que pode ter cura através de tratamentos e aprofundar conhecimento sobre um tema muito corrente. Que devemos prestar mais atenção ao nosso redor.









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