sexta-feira, 27 de junho de 2014

COMO LIDAR COM AS MÁQUINAS NO TRABALHO-TRABALHO DE ENFERMAGEM



POR VIEIRA MIGUEL MANUEL


INTRODUÇÃO



Desde o passado tem ocorrido bastante problemática no que diz respeito a equipamentos e máquina de trabalho, a sua utilização tem causado muito problema no mundo, intui-lo, causando problema de saúde, mortes e deficiências nos trabalhadores, aumentando o índice de viúvas, filhos órfãos e o índice de pobreza.

Portanto, no presente trabalho abordarei acerca de máquinas e equipamentos de trabalho a sua vantagem e desvantagem da utilização da mesma.

Para mais informação convido apreciar a mesma.


OBJECTIVO GERAL


O objectivo geral do trabalho é fazer uma breve apresentação das máquinas e equipamentos de trabalho.

OBJECTIVO ESPECIFICO

- Saber quais são e como se agrupam as máquinas e os equipamentos de trabalho
- Impacto directo e indirecto dos custos com acidentes emergentes de equipamentos de trabalho e as máquinas de equipamentos de trabalho.
-Pensar as condições ambientais do trabalho.
-Buscar os métodos adequados para a prevenção dos acidentes.


PROBLEMÁTICA



Como o trabalho e sua forma de organização influencia no aparecimento das máquinas no local de trabalho.

Na busca de novos equipamentos no local de trabalho.
Substituindo os equipamentos uns pelos outros. E inovando as máquinas antigas para as novas.


HIPÓTESE



De que maneira as máquinas no local de trabalho interferem na dignidade humana?
Como usar as máquinas no local de trabalho?
Quais são as utilidades das máquinas nas organizações?
Como as maquinas são manejadas nos locais de trabalho?


JUSTIFICAÇÃO DA PESQUISA


São muitos os estudos, debates, pesquisas, discussões e preocupações com as máquinas no local de trabalho. Em todo o mundo, portanto, a maioria das pesquisas realizadas até o momento, tem se limitado a estudar as suas manifestações, os aspectos técnicos, as predisposições individuais, a ergonomia e as formas de tratamento dos lesionados que sem dúvida, é necessário estudar, todavia, é preciso para uma compreensão mais efectiva buscar os fundamentos que provocam a organização do trabalho.

Procurando organizar os equipamentos no local de trabalho utilizando completamente os equipamentos.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


1.      Brynjolfsson
2.      Dr. Sílvio Grandinetti
3.      No final dos anos 1700. Esse período tratou de "sistemas de força para aumentar a força humana", explicou McAfee em uma entrevista.


METODOLOGIA DA PESQUISA



Tendo como metodologia da pesquisa bibliográfica.
O Livro Segurança e saúde no trabalho








MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO



A legislação e normalização sobre equipamentos de trabalho constitui pilares essenciais da abordagem europeia que visa garantir a harmonização étnica daqueles instrumentos quer ao nível da concepção, fabrico e comercialização de máquinas, quer ao nível da utilização como equipamento de trabalho.

A segurança de máquinas encontram-se consagrada, no espaço europeu através da directiva máquinas que estabelecem para os fabricantes e comerciantes em conjunto de obrigações, privilegiando a integração dos parâmetros de segurança na fase de projectos, apoiando-se em especificações técnicas reconhecidas (normas harmonizadas). Tais regras estabelecem as exigências essenciais de segurança que devem ser respeitada nas legislações e práticas administrativas dos estados membros e funcionam como garantia da livre circulação de mercadoria no espaço económico europeu.

A segurança na utilização dos equipamentos de trabalho, pelos trabalhadores nos locais de trabalho, é regulada pela directiva equipamentos de trabalho a qual estabelecem um conjunto de regras reguladoras da segurança do trabalho que envolva a utilização destes equipamentos, tendo como destinatários os empregadores, tais regras estabelecem as prescrições mínimas de segurança e de saúde que deve ser respeitadas nas legislações e praticas administrativas dos estados membros, destinadas a promover melhoria das condições de trabalho por intermédio da garantia de um melhor nível de protecção de segurança e saúde dos trabalhadores.

MÁQUINAS

O regime jurídico de enquadramento da SST (Sistema de Segurança no Trabalho) estabelecem que todos os que importem, vendam ou alugam máquinas e outros equipamentos para uso profissional deverão proceder aos ensaios e controlos necessários, para assegurar que a construção e o estado de tais equipamentos de trabalho seja de forma a não apresentar riscos para a segurança e a saúde, excepto se os aparelhos estiverem certificados;

Para que os objectivos sejam atingidos, deve o fabricante:

- Efectuar uma análise de risco para determinar os que se aplicam à sua máquina projectando-a tomando em consideração essa analise;
- Garantir que a máquina está apta a cumprir a função a que se destina sem expor o risco as pessoas que com ela trabalham;
- Ao escolher a solução mais adequada deve aplicar os princípios de:

·         Eliminação ou redução dos riscos na medida do possível, durante o tempo previsível da vida da maquina, incluindo as fases de montagem e desmontagem;
·         Adopção de medidas de protecção necessária em relação aos riscos que não podem ser eliminados.
·         Informação aos utilizadores  a cerca dos riscos residuais devido à falta parcial de eficácias das medidas de protecção adequada bem como acerca de formação especifica eventualmente exigível ou da necessidade de utilização de IPI.

EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

Entende-se por equipamentos de trabalho qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instilação, utilização utilizada no trabalho.

A utilização dos equipamentos de trabalho, abrangem todas as actividades, nomeadamente a colocação em serviço ou fora dela, transformação, manutenção e a conservação, incluindo a limpeza.

CABE AO EMPREGADOR

- Aferir  a adaptação de equipamento ao trabalho a efectuar e assegurar a segurança dos trabalhadores  durante a utilização;
- Atender ao posto de trabalho, as posturas de trabalho e aos princípios de ergonomia aplicáveis;
- Seleccionar os equipamentos em função das especificidades do trabalho, dos riscos existentes e dos novos riscos emergente da sua utilização;
- Garantir a manutenção ajustada ao tipo de equipamento;
- Mobilizar os meios necessários à minimização de riscos residuais.

Os equipamentos de trabalhos colocados, pela primeira vez, à disposição dos trabalhadores, devem satisfazer os requisitos de SST previsto nas fases de concepção, fabrico e comercialização.

As normas respeitante à segurança de equipamentos que têm como destinatários os fabricantes e comerciantes, constituem regras de exigências máxima que consubstanciam os princípios da prevenção integrada. A actuação é deslocada para a fase da concepção com objectivo de eliminar os riscos em função de um conjunto variado e articulado de factores (ritmo de trabalho, monotomia, organização, etc.).

Estes preceitos aplica-se à vários equipamentos designadamente as seguintes:

- Maquinas;
- Meios de elevação;
- Aparelhos de elevação em movimentação.



O modo como se desenha um posta de trabalho, determina se será variado ou repetitivo, se facilitará o conforto do trabalhador ou obrigará a posições incómodas se as tarefas são interessante ou estimulantes ou ao níveis monótonas.

A níveis das tarefas, importa saber qual o tipo de tarefa a realizar como executá-las, em que quantidade, por que ordem, e com que equipamento.

Um posto de trabalho bem desenhado deve:

1.      Incluir tarefas diversificadas;
2.      Favorecer aquisição de competências através de formação especializada;
3.      Conferir margem temporal para as novas tarefas;
4.      Permitir ao trabalhador que modifique a posição do corpo;
5.      Prever o horário de trabalho e de descanso adequado que favoreçam a correcta execução das tarefas e pausas para recuperar;
6.      Assegurar a autonomia decisória ao trabalhador, em matérias determinadas;
7.      Permitir que o trabalhador interiorize a noção de utilidade do seu trabalho para a organização.

Aplicação dos princípios ergonómicas no momento da concepção de maquinas contribuiu para a redução da tensão nervosa e dos esforços físicos do operador, melhorando também os desempenhos e a fiabilidade das operações.

Diminui-se, por esta razão a probalidade de falhas em todas a fases de utilização de máquina.

Os elementos dos interface operador-máquinas, tais como os órgão de comando, os meios de sinalização ou os de visualização de dados devem ser concebidos de forma a permitir uma interacção clara e inequívoca entre o trabalhador e a máquina.

Os dispositivos de comando são essenciais ao funcionamento correcto e seguro dos equipamentos de trabalho, devendo, para tanto, integrar-se nos princípios da ergonomia. Muitos dos erros considerados tem, na realidade a sua origem, na escolha, colocação e funcionamento deste dispositivo. Daí que haja que limitar o seu número, abolindo aqueles que se revelam inúteis, providenciar a sua simplificação, garantir a facilidade de acesso, velar pela sua correcta identificação, indicar quais são as suas funções em suporte a colocar na sua proximidade explicar o modo de utilização e utilizar os símbolos e códigos de cor para identificar a sua função.

É importante distinguir o que são dispositivos de comando de ou para operações normais, assim como evitar o seu accionamento acidental ou para tarefas daquela a que se destina desde que seja aplicado os princípios de ergonomia na fase do desenho.

As ferramentas manuais devem ser concebidas de acordo com as prescrições ergonómicas por forma a assegurar a adequabilidade à tarefa inibindo a produção de efeitos nocivos sobre a saúde dos trabalhadores. Ferramentas bem desenhadas.

a)      Se a segurança depender das condições de instalações, deve ser realizadas verificações após a instalação e antes da entrada em serviço do equipamento.
b)      Se o equipamento estiver à influências que possam provocar deteriorização susceptível de causar risco deve ser feita verificações ou ensaio periódicos que permitam detectar atempadamente as referidas deteriorizações. A periodicidade deverá ser estabelecida em função do tipo de equipamento, pela pessoa competente, sendo a mesma adaptada às condições reais de utilização.
c)      Se ocorrem acontecimentos excepcionais nomeadamente transformações, acidentes, fenómenos naturais ou períodos prolongados de não utilização que possam afectar a sua segurança, proceder a verificações extraordinária.
d)     As verificações devem ser realizadas por pessoas competentes e da sua actividade devem ser possível distinguir os seguintes momentos:
·         Determinação da natureza das verificações ou ensaios a realizar tendo em conta o tipo de risco que o equipamento apresenta identificados e avaliados (CF referido em 1.B) e as informações provenientes do fabricante do equipamento de trabalho ou de normas e outros documentos de prevenção;
·         Realizações das verificações ou ensaio;
·         Elaboração de relatórios contendo o resultado das verificações, a identificação do equipamento e do utilizador, o tipo de verificação, local e data de realização ou prazo estipulado para reparar as deficiências detectadas e a identificação da pessoa competente que realizou a verificação ou ensaio.

Seja reservada a trabalhadores especificamente habilitados a utilização de equipamentos e possam apresentar riscos específicos para a SST dos trabalhadores, nomeadamente no caso de equipamentos de trabalho móveis e elevação de cargas e os destinados a trabalhos em altura.

- Atender na concepção e no fabrico, as limitações impostas ao operador pela utilização necessária ou previsível de equipamentos de protecção individual (por exemplo, sapatos e luvas, etc.).

As técnicas de segurança que os fabricantes devem, primordialmente utilizar nas fases de desenho e construção de máquinas são, em resumo, as seguintes:

- Prevenção intrínseca – eliminar os fenómenos perigosos decorrente da utilização dos equipamentos mediante actuação sobre a forma, disposição, modo de montagem e através de intervenção sobre as características funcionais que limitem a intervenção do utilizador inerente redução da exposição ao risco.

- Protecção – medidas de segurança dirigida para resguardos ou dispositivos de protecção relativamente aos riscos que não foram suficientemente eliminados através de prevenção intrínseca.
- Informação e Formação – Incidem sobre o modo de utilizar, sem perigo, os equipamentos, assim como sobre as medidas de emergência quanto à eventuais riscos residuais.

ACIDENTE COM AS MAQUINAS EM AMBIENTES DE TRABALHO

O trabalho com máquinas e equipamentos constitui uma das actividades que mais geram acidentes, lesões graves e amputações, ocasionando muitas vezes afastamento médico ou relocação de função. É o que afirma uma pesquisa divulgada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o estudo, ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho em todo o mundo. Aproximadamente 2,2 milhões deles resultam em mortes.

No Brasil, são 1,3 milhão de casos, que têm como principais causas o descumprimento de normas básicas de protecção aos trabalhadores e más condições nos ambientes e processos de trabalho. Segundo o estudo da OIT, o nosso país ocupa o 4º lugar em relação ao número de mortes por acidente de trabalho. Em primeiro lugar vem a China, depois Estados Unidos e Rússia.

Em Minas Gerais, segundo dados do Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, somente em 2013 foram notificados 1.016 pacientes envolvidos com acidentes no trabalho. Destes, 71.25% eram homens na faixa etária produtiva de 20 a 59 anos. Em Janeiro e Fevereiro de 2014, foram atendidos no hospital 141 pessoas pelo mesmo motivo, sendo 118 envolvidos com lesões graves ou amputações. O último Anuário Estatístico da Previdência Social divulgado aponta que em 2012, foram registados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 705,2 mil acidentes de trabalho.

Para o médico Sílvio Grandinetti, director de emergências do Hospital João XXIII, os acidentes com ferramentas manuais – as chamadas maquitas, serras utilizadas para cortar mármores e azulejos, são o principal motivo de fracturas e amputações nas mãos e dedos dos acidentados que chegam à unidade, seguidos das ocorrências com fogos de artifício.

“A grande maioria destes acidentes ocorre no ambiente de trabalho, o que causa um elevado ónus para todas as partes. Os prejuízos são grandes não só para a vítima – que terá que desenvolver habilidades e talvez uma profissão que se adapte à sua nova realidade, mas também para a sua família e a Previdência Social, que irá arcar reabilitações e indemnizações, fato que, directamente, afecta toda a sociedade”, explica Dr. Sílvio Grandinetti.

O director de emergências do Hospital João XXIII lembra ainda que as actividades com máquinas agrícolas – a exemplo dos moedores de cana e tractores, também são responsáveis por grande número de acidentes que resultam em lesões graves, quase sempre perda total de membros, como pernas, braços e antebraços. “Os sinistros – como se chamam os resultados da imperícia do trabalhador acidentado por maquinário, muitas vezes é o resultado da insistência do próprio operador em fazer o aparelho funcionar quando ela está emperrada ou operando de forma incorrecta”.


Para o médico, a principal causa deste tipo de acidentes é falta de equipamentos de segurança e treinamento inadequado, de modo a agilizar o serviço pretendido. “Em determinadas circunstâncias, a vítima sabe que está conduzindo a máquina de forma errada, porém o faz para terminar o trabalho mais rapidamente”, avalia. Outros motivos que causam acidentes, segundo o médico, são a fadiga, falta de atenção ou treinamento, e em alguns casos, uso de álcool e outras drogas e, até mesmo, preocupação com problemas pessoais.

MANUTENÇÃO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

A manutenção regular é essencial para manter a segurança e fiabilidade do equipamento, das máquinas e do ambiente de trabalho. A falta de manutenção ou a manutenção inadequada podem provocar situações perigosas, acidentes e problemas de saúde. A manutenção é uma actividade de alto risco em que alguns dos perigos resultam da natureza do trabalho. A manutenção é realizada em todos os sectores e em todos os locais de trabalho. Por essa razão, os trabalhadores que executam a manutenção têm uma maior probabilidade de exposição a vários perigos do que os restantes trabalhadores.

De acordo com a Norma Europeia EN 13306 , a manutenção é a "combinação de todas as acções técnicas, administrativas e de gestão durante o ciclo de vida de um objecto, com a finalidade de o manter ou restaurá-lo para um estado em que seja capaz de executar a função exigida.".

Manutenção é um termo genérico de uma variedade de tarefas em vários sectores diferentes e em todos os tipos de ambientes de trabalho. As actividades de manutenção incluem:

·         Inspecção
·         Teste
·         Medição
·         Substituição
·         Ajuste 
·         Reparação 
·         Conservação  
·         Detecção de Avarias 
·         Substituição de Peças 
·         Assistência 
·         Lubrificação, Limpeza.

A manutenção é extremamente importante para garantir uma produtividade contínua, para produzir bens de alta qualidade e para manter a competitividade de uma empresa’. Porém, também tem um impacto na segurança e saúde no trabalho.

Em primeiro lugar,  a boa manutenção é essencial para manter a segurança e fiabilidade do equipamento, das máquinas e do ambiente de trabalho. Em segundo lugar, a própria manutenção é uma actividade de alto risco e tem de ser executada em segurança, com a protecção adequada dos trabalhadores que fazem a manutenção e das restantes pessoas que estão presentes no local de trabalho.

Locais de trabalho seguros e saudáveis com a manutenção adequada

A manutenção regular desempenha um papel importante na eliminação dos perigos no local de trabalho e na garantia de condições de trabalho seguras e saudáveis. A falta de manutenção ou a manutenção inadequada podem provocar acidentes graves e fatais ou problemas de saúde.

Os acidentes acontecem devido a instalações eléctricas defeituosas (cabos, fichas e equipamentos)

Choque e queimaduras, incêndios, ignição de atmosferas potencialmente inflamáveis ou explosivas
Os acidentes acontecem porque o equipamento elevatório não é inspeccionado nem mantido com regularidade

As correntes de elevação estão sujas/corroídas e cedem, provocando a queda de cargas pesadas
Os acidentes acontecem em resultado da falta de manutenção das superfícies de trabalho, pavimentos e vias de circulação

Os pavimentos irregulares, esburacados, desnivelados ou escorregadios provocam acidentes com empilhadores, escorregadelas e tropeções
O pó coloca um risco potencial de saúde aos trabalhadores da indústria transformadora de madeira e das pedreiras.

A manutenção do equipamento de controlo de pó é vital em todos os processos que produzem pó, para evitar que os trabalhadores sejam expostos ao pó.

As condutas de ventilação têm de estar desimpedidas e ser reparadas, se forem danificadas.
As unidades de filtragem têm de ser sujeitas a uma manutenção regular, de acordo com as recomendações do fabricante’

SEGUNDA ERA DAS MAQUINAS NO LOCAL DE TRABALHO

A Primeira Era das Máquinas, eles argumentam, foi a Revolução Industrial que nasceu juntamente com a máquina a vapor no final dos anos 1700. Esse período tratou de "sistemas de força para aumentar a força humana", explicou McAfee em uma entrevista, "e cada invenção sucessiva naquela era proporcionava mais e mais força. Mas todas elas precisam que seres humanos tomassem decisões a respeito delas". Logo, as invenções dessa era tornavam o controlo e trabalho humano "mais valiosos e importantes". Trabalho e máquinas eram complementares.

Na Segunda Era das Máquinas, os seres humanos podem cada vez mais ser substituídos por máquinas guiadas por software, não se complementarem. O que torna isso possível, argumentam os autores, são três avanços tecnológicos imensos que acabaram de chegar ao seu ponto de virada, avanços que eles descrevem como "exponencial, digital e combinatório".

Para ilustrar o "exponencial", eles contam a história do rei que ficou tão impressionado com o homem que inventou o xadrez, que quis lhe oferecer uma recompensa. O inventor sugeriu arroz para alimentar sua família. Ele pediu ao rei que simplesmente colocasse um grão de arroz na primeira casa de um tabuleiro de xadrez e que cada casa subsequente recebesse o dobro de grãos que a anterior. O imperador concordou, até que percebeu que 63 casos de duplicação geravam um número fantasticamente grande, mesmo começando com apenas um grão – como 18 quintiliões de grãos de arroz assim que você termina a segunda metade do tabuleiro de xadrez.

Os autores comparam essa segunda metade do tabuleiro à Lei de Moore, que diz que o poder de computação digital dobra a cada dois anos. Diferente da máquina a vapor, que era física e cujo desempenho dobrava a cada 70 anos, os computadores "se tornam melhores, mais rápidos do que qualquer outra coisa, sempre", diz Brynjolfsson. Agora que estamos na segunda metade do tabuleiro de xadrez digital, você vê carros que dirigem a si mesmos no trânsito, super computadores campeões de "Jeopardy!" (programa de TV americano de perguntas e respostas), robôs de fábrica flexíveis e smartphones de bolso que equivalem a um super computador de uma geração atrás.

Agora, some a disseminação da internet tanto para pessoas quanto coisas – logo, todos no planeta terão um smartphone e toda caixa registadora, motor de avião, iPad de estudante e termostato estarão transmitindo dados digitais via internet. Todos esses dados significam que podemos descobrir e analisar padrões instantaneamente, reproduzindo instantaneamente o que está funcionando em escala global e melhorando instantaneamente o que não está funcionando – seja uma técnica de cirurgia de olho, ensino de fracções ou a melhor forma de operar um motor GE a 30 mil pés de altitude. De repente, a velocidade e a inclinação das melhorias, eles argumentam, se tornam muito rápidas e acentuadas.

Os avanços combinatórios significam que você pode pegar o Google Maps e combiná-lo com um aplicativo de smartphone como o Waze, por meio do qual os motoristas transmitem automaticamente as condições de trânsito de suas rotas simplesmente carregando seu celular no carro, e unir ambos a um sistema GPS, que não apenas lhe diz qual é a melhor rota para seu destino, mas qual a melhor rota no momento, porque também vê todo o trânsito em toda parte. Instantaneamente, você se torna o motorista mais inteligente na cidade.




CONCLUSÃO


Portanto, as maquinas ou equipamentos de trabalho aplicação dos princípios ergonómico no momento da concepção de máquina contribuiu para a redução da tensão nervosa e dos esforços físicos melhorando também os desempenhos e a fiabilidade dos operadores.

Assim sendo, a falta de manutenção das mesmas e a falta de conhecimento das maquinas e o mau uso no local de trabalho, tem provocado situações perigosas tais como: acidente e problemas de saúde, que tem deixado muitas viúvas, filhos órfãos e deficientes em todo o mundo.

Por isso, aconselho a todos os empresários a usarem medidas básicas a fim de minimizar estes problemas.

Para minimizar este processo como planear, organizar, dirigir e controlar, que as máquinas do trabalho serão e ser fornecida ou posta em serviço desde que tenha a marcação de segurança, o nome e endereço do fabricante e do importador bem como todas informações que permitem identificar e prevenir os riscos na sua utilização.

Portanto, para os objectivos serem alcançados é necessário que o efectue uma análise de risco, garantir que a máquina está apta para cumprir com as funções. Eliminação ou redução de risco adaptação das medidas de protecção, informação ao utilizador acerca de risco residuais, dirigir o manual de introdução, e dando formação ou palestra acerca do uso do equipamento e maquinas de trabalho o uso das funções básica da gestão afim de minimizar os acidentes no local de trabalho.


BIBLIOGRAFIA




Livro, Manual de segurança e saúde no trabalho



http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/thomas-riedman/2014/01/14/segunda-era-das-maquinas-esta-mudando-nosso-local-de-trabalho.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário