sexta-feira, 27 de junho de 2014

ESCOLAS SOCRATICAS-TRABALHO ESCOLAR--VIEIRA MIGUEL MANUEL


 





Por VIEIRA MIGUEL MANUEL


INTRODUÇÃO


As escolas filosóficas sustentavam socraticamente que o fim de filosofar é alcançar a prática a virtude, e que a virtude é suficientemente para a felicidade, que a virtude está nas acções e que não tem necessidade de muitas palavras nem de muitos conhecimentos.



AS ESCOLAS SOCRÁTICAS

É sabido de que Sócrates teve muitos discípulos e que estes  se dividiram depois da morte do mestre, em vária escola das quais as mais importantes são: a Cínica, Cirenáica e a megárica.
Sócrates nada escreveu, viveu em público e falava com toda a gente, é através dos seus discípulos Platão e Chenofontes que sabemos que a sua filosofia desenvolveu no diálogo livre e espontâneo.

Doutrina de Sócrates e os sofistas do pensamento de Sócrates, sublinha três erros.

O agnosticismo subjectivista que resulta da concepção de que a virtude, o amor, o bem ou a justiça não são valores universal, mais relativos a interesses de momentos e particulares.

O verbalismo militante que consiste no jogo de conceito e citações sem se entender o seu verdadeiro significado e com único objectivo de fazer vencer um interesse ou satisfazer uma paixão.

Irracionalismo – O saber dos sofistas não é um saber, mas uma técnica de persuasão o que torna as aparências por realidade.

Conhecimento: Para Sócrates existe um método para adquirir o verdadeiro conhecimento, esse método é o diálogo.

O método socrático compreende duas fases, a arte de dialogar ou a ironia, nesta parte do diálogo Sócrates ajuda o interlocutor a descobrir a sua ignorância. Exactamente, consiste em pedir ao interlocutor a definir o tema em discussão.

A ESCOLA CÍNICA

O fundador desta escola foi um atenienses que viveu entre os séculos V e IV a.C. e que já era de idade avançada quando se tornou discípulos de Sócrates. A sua escola funcionava no ginásio chamado Cinosarge de ondeio veio o nome de Cínicos dando aos seus adeptos e os seus seguidores da sua escola.

Em oposição ao desenvolvimento lógicos metafísicos realizados por Platão, Antíteses concentrou-se essencialmente nos problemas éticos. Ele sustentava socráticamente de filosofar é alcançar e praticar a virtude e que a virtude é suficiente para a felicidade, que a virtude está nas acções e que não tem necessidade de muitas palavras nem de muitos conhecimentos.

O não ter necessidade-de-nada, isto é, o desapego dos bens materiais e absoluta independência em relação ao conhecimento deste mundo, é segundo antíteses o ponto distintivo da vida do filósofo do sábio.

Diogénes Laércio refere que tendo alguém perguntando Antíteses qual a vantagem que a filosofia que trouxeram teria ele respondido (o poder estar em companhia de mi mesmo). O mesmo biógrafo recorda entre as doutrinas fundamentais de Antíteses, o princípio: O sábio basta a si mesmo, pois perfeição divina é dela somente o filósofo é capaz.
Segundo Antíteses, duas grandes dificuldade para a obtenção da sabedoria: (- o orgulho é o prazer). O orgulho é um obstáculo para a consecução da sabedoria porque impede o homem de conhecer a si mesmo, de conhecer os próprio limites e defeitos. O ptazer opõe-se à sabedoria, porque impede a autarquia  do sábio. Compreende-se assim de Diogénes, outros seguidores dessa escola dissesse: (Eu preferia enlouquecer a sentir prazer) e ainda: se Afrodite estivesse em minha frente eu lhe atiraria uma flecha. Estas expressões obviamente paradoxas, querem mostrar que os prazeres constitue um grande obstáculo da consecução do não-ternecessidade-do-nada.

ESCOLA CINERÁICA

Foi fundada por Aristito de Cirene, que viveu entre os últimos decénio do séc. V a.C. e os primeiros do século IV a.C. 

Como os Cínicos também Aristito e os cirenaicos concentravam seu interesses quase exclusivamente nos problemas éticos rejeitando como inúteis outros tipos de pesquisas Aristóteles fala da expressão da atitude de Aristopo em relação por exemplos, as matemáticas: Alguns Sofistas como Aristito, desprezavam as matemáticas.

De factos, como nas artes, mesmo nas artes manuais, como as do carpinteiro e sapateiro motiva-se tudo aduzindo-se como razão o melhor e o pior as matemáticas não se desenvolve nenhuma consideração as cera das coisas boas e mais, pelo mesmo motivo os cirenaicos e bloco todas as investigações (filosóficas) já que elas não inclui apreciações morais.

Refere-se antes de ser discípulo de Sócrates, Aristipo foi um dos sofistas. As suas doutrinas gnosiológicas e éticas estão de facto mais próximas dos sofistas do que do Sócrates, critério da verdade para Aristipo como para os sofistas são as sensações que só elas, no sentido de que consideradas como estados subjectivos, elas são sempre verdadeiras, enquanto os objectos ou os supostos objectos que provocam as sensações são falazes. Como as sensações produzem prazer ou dor, o critério de acção seria logicamente o seguinte: devemos fazer as acções que produzem o prazer e a satisfação do prazer, e não devemos fazer acções que produzem dor. E que o prazer deve ser o fim das acções, Aristipo deduzia isso do facto de que, todos seres animados aspiram ao prazer e evitam a dor, de facto, desde a infância somo atraídos instintivamente para o prazer e depois de consegui-lo não o procuramos mais e de nada fugimos, tanto como no seu contrário a dor.

Parece que alguns de seu discípulos chegaram a afirmar que o prazer é o bem, mesmo que procede de actos vergonhosíssimo, pois, mesmo que acção seja reprovável, o prazer em si mesmo, é desejável e é um bem.
A ESCOLA MEGÁRICA
Para esta escola fundada por Euclídes de Mégara fiel amigo de Sócrates, única realidade é o bem. Por isso, o que não tem razão de bem não existe. De seu conhecimento depende logicamente.

Euclídes identificou o bem socrático com um eleático: ele sustentava que o sumo bem é um só, ainda que seja chamado com muitos nome tais como: Prudência, Deus, Mente, rejeitava e negando a sua existência, tudo o que se opões a alguém mas a identificação do bem devia levar além do Sócrates e da sua problemática. E na verdade, Euclídes rejeitou o método socrático. Narra Diogéses Laércio: Nas demonstrações Euclídes não considerava as primícias mas as conclusões. Não admitia o argumento por analogia sustentando que ele se baseia em coisas semelhantes ou dissemelhantes se em coisas semelhantes o argumento deve tratar de coisas semelhantes e não das suas analogias, se em coisas dissemelhantes o paralelo é supérfluo.
A ESCOLA DE SÃO VÍTOR

Nos séculos XI e XII regista-se intensa retomada do estudo da filosofia e da teologia, não só abadia onde assinava Anselmo, mas também em muitas outras abadias francesas e inglesas. De todas, as que mais se distinguiram foram duas abadias da cidade de Paris, São Vítor e Chartes.

Os monges pertencentes à escola de São Vítor chamados vitorianos. Os mais onhecidos São Hugo em 1096 – 1141 e o Ricardo Vítor faleceu em 1173.

O Hugo é célebre sobretudo pelo Didascalion (instrumento) introdução ao estudo das artes liberais, redigida com largueza de vistas. Ela constitui uma das obras capitais da pedagogia medieval.
Ricardo é, antes de tudo místico, famoso pelo seu de trinitante, obra de profunda especulação teológica sobre o mistério da trindade.

Em relação sua importância filosófica, os vitorianos, renovado o agustinismo foram eminentes psicológica, de toda sua psicologia que tem a sua coroação na ministica se enquadra na tentativa de repensar a filosofia agustiana para fundar nela a validade da razão humana.

A iluminação agostiniana, embora de carácter natural, punha em Deus a garantia de qualquer certeza e postulava a presença, ainda que indirecta, de Deus no homem. Com a especulação dos vitorianos, a posição agostiniana transforma-se de imediatista em inatista, e o inatisto abre o caminho para a psicologia e a mestiça: para a psicologia enquanto impõe a a análise completa da alma humana para encontrar nela os princípios da certeza para a mestiça enquanto a análise da consciência encontra em Deus a sua garantia e no conhecimento de certo modo experimental de Deus a sua suprema explicação. O conhecimento racional tem pleno valor, valor que tem seu pressuposto na fé e na graça, enquanto só um deles e de Deus recebe a sua validade.
A ESCOLA DE CHARTRES

Os mestres da escola de chartres, distingue-se das escolas de São Vítor pela tendência mais realista e intelectualista. É muito vivo neles o interesse pelo estudo da natureza. Curiosos das ciências naturais, dedicam-se tanto às pesquisas experimentais como a especulação filosófica, apreciam os debates teológicos, mas também a cultura clássica, aprimoradora e humana. Amante da verdade, são também da beleza que pesquisa com a firmeza no Latim senhorio de seus escritos.
Concluindo que a escola de Chartres parte também a Amaurj de Benes e David de Diamant, cuja especulação é viciado por tendência acentuada ao panteísmo.

ESCOLA SOFISTA

Designam por sofista um conjunto de pensadores gregos que floresceram e que tem em comum pelo menos dois aspectos relativantes:
Nos seus ensinamentos inclui um conjunto de diasciplina humanista (retórica, política, direito moral, etc.).
São os primeiros profissionais do ensino (organizam cursos completos e são consideráveis por ensinadores).
Os principais ensinamentos dos sofistas são:
Sobre o homem: para Pitágoras o homem é a medida de todas as coisas, os sofistas dizem que o homem não pode a natureza das coisas e a lei moral das coisas.
A realidade e a lei moral ultrapassa a capacidade cognitiva  do homem, ele não pode conhece-la, tudo o que o homem conhece na filosofia e na ética é arquitectado por ele mesmo.
2º. Convencionalismo: das instruções políticas e ideias morais: para os sofistas a lei e as instruções não procedem de Deus eles são os resultados ou decisões humanas: são assim e nada mais impedem que seja ou possam vir a ser de outra maneira.

ESCOLA DE MILETO (JÓMICA)

Tales de Mileto Vida – Tales é considerado o pai da filosofia grega e de toda a filosofia ocidental. Viveu entre 1624 à 1546 a.C. matemático e astrónomo, abriu-se a ele muitas descobertas.
Considerado, portanto, um dos setes sábios segundo Diogénes Laércio, ele narra que morreu ao cair numa cisterna enquanto observava os astros.

Doutrina: Tales foi o primeiro pensador que pós sistematicamente a pergunta – qual é a coisa última o princípio supremo de todas as coisas?: A pergunta justifica-se no facto de que a pensar aparente diversidade há em todas as coisas algo de comum: a água, a terra, o fogo e o ar.

Para o Tales entre os 4 elementos: a água, a terra, o fogo e o ar, que o bom senso considera primordiais e construtivo de todas as coisas a água tem prioridade sobre todos outros e por isso conclui que a água é o princípio do qual se origina todas as coisas, da água deriva por condensação a terra e por rarefacção o ar e o fogo.
A ESCOLA PITAGÓRICA

O pitagorismo é uma corrente religiosa, política e filosófica da Grécia (século V a.C.) cujo o fundador é o pitágora.

Para esta escola tudo é número, ele trata a matemática como ciência real e verdadeira. Elaborada conceitualmente os seus elementos fundamentas que são: quantidade, ponto, linha, superfície, ângulo, etc.

Encontra no número a substância de todas as coisas como harmonia em fim uma ordem imensurável do universo. Uma estrutura objectiva cognoscível.

Vida: viveu entre 571 – 497 a.C. ainda jovem tinha um desejo de aprender.

Doutrina: segundo Pitágoras, o princípio de todas as coisas é nómada dela procede indeterminada, que serve de substrato material nómada que é a sua causa.
Segundo Pitágoras, o elemento principal das coisas é o número. O número é de duas espécies par e ímpar isto é, o fundamento último de toda contrariedade, dela deriva os outros contrários limitado e o ilimitado, o bem e o mal, a unidade e a multiplicidade, masculino e feminino. O impar representa o que é perfeito determinado bom. O par representa o que é imperfeito indeterminado o mal. O número perfeito é o número 10 por isso a esfera celeste segundo Pitágoras, são as realidades mais perfeitas.

ESCOLA ELEÁTICA

 Parménides viveu entre 515 – 450 a.C. Parménides é o fundador da escola, que localiza-se na cidade de Eleia. Nasceu em Eleia, Parménides viveu na primeira metade do século V a.C. ele foi filósofo e poeta anissismo em engenho. A sua obra principal é o poema, sobre a natureza dividiu em duas partes: da verdade e da opinião.

Doutrina: Parménides que a única realidade é o ser, o ser e o não ser, o não ser não é porque não existe.

Episteme: Veio da realidade da persuasão fornece-se a verdade, alimenta-se da razão pura dá-nos o ser.
Segundo  Parménides só a razão conduz à verdade ele afirma que não podes conhecer o que não é isto é impossível defini-lo porque o mesmo é o que podes ser pensado e o que podes ser.

Conclusão: Nota-se que a escola eleática e o seu fundador Parménides afirma que a única realidade a substância das coisas é o ser. O ser substrato pleno o presente interno e imutável, a verdade e o ser ao passo que o dever é a mudança.

ESTOICISMO

Escola que começou com Zenão de Citium, no século III a.C., e se estendeu até os primeiros séculos da era cristã, com os filósofos romanos, como Cícero, Sêneca e Marco Aurélio. Teve forte influência em toda a história da Filosofia. Suas ideias principais foram: 1) o mundo é um todo orgânico, material, animado por um logos (razão) divino, do qual fazemos parte; 2) viver, segundo a natureza e segundo essa razão, é que nos faz ser virtuosos; 3) só a virtude é boa, só o vício é mau; o resto. é indiferente. Os estóicos pregavam uma ética de indiferença ao sofrimento. Até hoje, o termo estóico quer dizer impassível, imperturbável, moralmente forte.

EPICURISMO

  Escola que se iniciou com Epicuro, no século III a.C., e alcançou o período helenístico, mas sem tanta influência quanto o estoicismo sobre a cultura romana. Suas ideias principais foram: 1) o mundo é constituído de átomos, que são conjuntos de partículas ainda menores; 2) a vida não tem nenhum tipo de elemento espiritual: os próprios deuses e a alma são feitos de átomos; 3) para eliminar uma das fontes de sofrimento do ser humano é preciso se livrar do medo da morte e dos deuses; 4) a ética epicurista é a que elege como valor máximo o prazer. Para livrar-se do sofrimento e ter os prazeres possíveis da vida, os epicuristas pregavam uma vida simples e contida, centrada nos prazeres naturais, sem excessos, e nos prazeres intelectuais.
CEPTICISMO
O cepticismo nasceu como corrente filosófica, mas signi
fica, até hoje, uma postura de dúvida e de crítica diante de qualquer conhecimento, mantendo-se a posição de que é impossível conhecer algo com certeza. Os primeiros cépticos remontavam aos sucessores que assumiram a Academia de Platão (apesar de que este não tinha nada de céptico), que interpretavam a postura de Sócrates, só sei que nada sei, como ceticismo saudável e definitivo. No século m a.c., destaca-se o pensador Pirro de Elis, que deixou uma descendência de ceticismo no Ocidente e teve ressonâncias em todas as épocas.




CONCLUSÃO

Concluímos que todas as escolas tinham princípois ou um objectivo, vimos que cada escola foi fundada por um filósofo e os discípulos deste filósofos também formaram uma escola, outro após a morte dos seus mestres, formou uma escola.
Num problemático que diz respeito ao método que é dialético à escola megárica esperando mais em Parmenides Zenão doque em sócrates.



BIBLIOGRAFIA




Filosofia Grega Pré-Socrática Pinharanda Gomes, GOMES, PINHARANDA. Edição em Português, 4ª Edição.


Livro “Pré-Socráticos” da coleção “Os Pensadores”.

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