quarta-feira, 17 de junho de 2015

O PAPEL DO GESTOR NO RAMO DE TRANSPORTE E LOGISTICA - Trabalho elaborado e organizado por Vieira Miguel Manuel

INSTITUTO TECNICO COMERCIAL E ADMINISTRATIVO
                   

ITCA
           


TEMA: O PAPEL DO GESTOR NO RAMO DOS TRANSPORTES E LOGISTICA


           
Integrantes do Grupo:
Anacleto Bonifácio Chilongafeca N.º 1088
Duarte Nunes Policarpo                  N.º
Stover José pereira•                      N.º 752

12ª Classe
Curso: OGE
Período: Noite
                                                        

                                                                                                      Tutor
                                                                                            Vladimir Makemba

                                                     Dezembro/  2014











































O PAPEL DO GESTOR NO RAMO DE TRANSPORTE E LOGISTICA
                                            
                                         










         

RESUMO

Este trabalho tem por objectivo demonstrar quanto é importante o domínio da gestão para o bom funcionamento das organizações. Por outro lado, vamos apresentar possíveis soluções a luz da noção que se tem do papel do gestor no ramo de transporte e logística. Em terceiro lugar vamos através de estudos de campo observar até que ponto os funcionários da empresa Bollore África sabem sobre o papel do gestor no ramo dos transportes e logística. Assim, é nossa responsabilidade apresentar possíveis caminhos para o entendimento desta função por quem o exerce.
        Palavra-chave: organização, planificação, gestão, domínio e execução                                      




                                        














CAP. 0 - INTRODUÇÃO

A gestão, continua hoje a ser o grande ramo para o desenvolvimento das grandes organizações, por um lado isso deve-se ao engajamento dos economistas na resolução dos problemas ligados a implementação de métodos que de certa forma vêem ajudar o exercício do gestor na área de transportes.
Assim, nos dias de hoje a gestão do transporte tem sido um dos pontos que se precisa considerar e dominar para eficácia do funcionamento da empresa neste domínio. Em segundo, neste trabalho, apresentaremos alguns aspectos que nos levam a compreender a importância que a gestão dos transportes tem nos tempos actuais, para a satisfação dos clientes e utentes na minimização dos custos.
Para tal utilizamos alguns métodos que certa forma poderá proporcionar algumas evidências de como tem sido administrado o transporte rodoviário, com intuito de demonstrarmos a modalidade de funcionamento da empresa Bollore África logística Lda.
O objectivo principal do nosso trabalho é saber como a gestão de transporte é fundamental para o desenvolvimento económico da empresa, partindo de pressuposto de que a logística seja um aspecto fundamental para o funcionamento do gestor na areia de transporte.
Por outro lado, procuraremos demonstrar que através de uma gestão adequada de transporte, as empresas podem alcançar maior competitividade, rendimentos, dai que podem ainda minimizar seus custos e promover a satisfação do cliente.
Por consequência é sabido de que uma organização económica que não privilegia a areia de transporte pode recair ao insucesso da sua estrutura económica.
O nosso trabalho tem ainda como fio condutor a análise de dados e resultados de contactos com funcionários da empresa em estudo, de como eles olham a questão e que noção têm do próprio fenómeno.







0.1 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA

              Tradicionalmente quando é dada ao gestor uma pergunta, muitas vezes a resposta costuma consistir nas quatro funções clássicas da Gestão: Planear, organizar, liderar e controlar (Bob Nelson, 2013,p12). Apesar dos grandes avanços no estudo da gestão, o ensino da mesma nas escolas pouco se debruça ou quase nada sobre o Papel do Gestor no Ramo dos transportes e Logística, assim permanece sendo caracteristicamente normativo, isto é, não só o ensino da Gestão, como o ensino de modo geral.
                A nossa experiência como estudantes e a consequente observação das nossas dificuldades e a de outros colegas, em geral, e em particular os do curso de OGE por um lado e por outro lado, a escassez de manuais e a exorbitância de preços deles, fizeram-nos pensar numa maneira de contribuir para o melhoramento da competência do gestor no ponto de vista comunicativo e funcional.
              A actividade que exercemos há mais de 13anos,permitiu-nos também constatar inúmeros problemas de Gestão na areia de Transportes e Logística na Empresa Bollore África Logística. Ainda temos verificado na Empresa muitas dificuldades por parte daqueles que desempenham tais funções.









0.2 PROBLEMÁTICA

            O estudo do papel do gestor no Ramo dos Transportes e Logística, constitui uma abordagem da Gestão e organização moderna, a medida em que vem preencher um espaço dos indivíduos que desempenham tal função. Alem disso, é também um instrumento de contribuição para a Gestão, uma vez que no processo de aquisição de experiências funcionais entre os gestores, interagem fundamentalmente os seguintes meios linguísticos:
           A família, a escola, a empresa que a nosso ver parece características especificas e espaços privilegiados de intervenção.
           Para Bob Nelson e Peter (2013) a Gestão de Transportes é a movimentação física de pessoas e bens entre pontos diferentes. Para este autor as pessoas falam de o mundo empresarial se ter alterado de os mercados hoje em dia não serem apenas regionais ou Nacionais mas globais de a tecnologia das telecomunicações se desenvolver a um ritmo muito rápido e aumentar dramaticamente a velocidade a que se fazem os negócios e, de os funcionários procurarem a um trabalho com mais significado associado a um maior poder da tomada de decisões que os afectam. É verdade, o mundo dos negócios mudou.
          Por conseguinte, Samuelson (2012,a análise da economia normativa envolvendo a Gestão, envolve preceitos éticos e normas de equidade.
        Estes comentários e pontos de vista leva-nos a compreender as diversas dificuldades com que as empresas enfrentam nesta área de estudo.












0.3 OBJECTIVOS

                A luz do nosso entendimento, qualquer tema em análise, pressupõe tomadas de decisões a luz de objectivos que em termos lato podem ser gerais ou específicos.
               O nosso trabalho pretende alargar a compreensão do fenómeno "O papel do Gestor no Ramo dos Transportes e Logística" ou seja, demonstrar aos utentes ou aos profissionais que o papel do gestor vai alem do que se vê e se pensa.
               Outro sim, vamos ajudar os profissionais a tomarem consciência no exercício das suas funções.
             Por outro lado, este trabalho pretende proporcionar o aprofundamento da capacidade de analisar criteriosamente informações ou situações que nos remetem ao exercício do gestor no ramo dos transportes e logística.
               Deste modo é ainda objectivo do nosso trabalho desenvolver a competência de interpretação pela apropriação de instrumentos ligados a Gestão.
















0.4 HIPÓTESE
            
              A luz da necessidade de organizar o funcionamento das empresas no que toca a Gestão dos transportes e logística, o gestor desempenha um papel de relevância.
           Assim, este trabalho não pretende de forma alguma estabelecer marcas comparativas entre a gestão e contabilidade ou estatística dos indivíduos nas empresas, mas sim, vamos procurar como identificar as situações em que o papel do gestor é fundamental para a eficiência no funcionamento no ramo de transportes e logística em qualquer empresa ou organização económica. Tal visão exige do gestor, formação compatível e adequada.
              Tendo com base descritiva a aplicação pedagógica, visto querer contribuir para melhoria do funcionamento e qualidade do gestor na Gestão, o que consequentemente, possibilitará que qualquer estudioso se reveja neste trabalho.
               Portanto, este trabalho pretende apresentar a importância do estudo do papel do gestor no ramo dos transportes e logísticas suas divergências, como nexos coercivos, estabelecendo ligações lógicas na produção de actividades que versão seu desempenho relevante, também recordar que o nosso estudo contribuirá para melhoria das competências do gestor, uma vez que este trabalho carrega consigo uma tendência para analisar os problemas do gestor de transportes e logística na empresa Bollore África Logística Lda.












0.4 METODOLOGIA

Visto tratar-se de um tema ligado a gestão, o primeiro passo foi constituído pela pesquisa bibliográfica em obras ligadas a gestão, economia e contabilidade. Neste aspecto, procuramos um número extenso delas, de formas a ter uma ideia mais abrangente da questão em estudo.
Em segundo, através do inquérito recolhemos dados que ajudarão a nossa pesquisa. A medida que aparece a descrição das normas de identificação da importância do papel do gestor, apresentamos citações de textos de autores seleccionados por nós, textos tirados de livros, da fala e da escrita de gestores e não só e revistas diversas, ou seja, à medida que fazemos isto, no caso dos textos que apresentam divergência, apresentamos a respectiva solução e identificação do gestor sobre a questão em estudo.
As informações que constam deste trabalho pretendem não só colmatar as lacunas apresentadas pelos gestores, como também simples com um número de exemplos que facilitaram a compreensão da informação, possibilitando assim o desenvolvimento da questão em estudo e da habilidade humana: manusear, aplicar e observar.















CAP. Ι  CONCEITOS OPERATÓRIO GESTÃO DE TRANSPORTES

A gestão de transporte e entediada como a movimentação física de pessoas e bens. A gestão utiliza sistemas avançados de comunicação e informação, o que permite a recolha de dados que servem para melhorar as operações de veículos e instalações. Por outro lado, permite outras actividades importantes relacionadas com a gestão de transportes que tem a ver com o planeamento e calendarização do transporte e a gestão do pessoal (Chowdhury 2003,p.42). O processo de planeamento de transporte deve ser sistemático e bem definido de forma a permitir as diversas entidades o desenvolvimento de acções que vão de encontro as expectativas para o sistema de transporte.
SISTEMA DE GESTÃO DE TRANSPORTE

Os sistemas de transportes não apresentam uma definição exacta. Existem varias caracterizações para o sistema de transporte desacordo com o tipo de transporte utilizado ou a infra-estrutura do mesmo. Uma definição utilizada passa por se considerar que existem múltiplos tipos de transporte, sendo cada um deles definido como um sistema insolado.com tudo, é usual categorizar os sistemas de transporte em duas classes distintas: sistema de transporte físico e sistema de transporte relacionados com o transporte de informação por meio de cabos ou via directa. Alguns tipos de transportes podem ser vistos como um combinação entre a parte física do sistema e os inputs de informação que permitem a realização da actividade de transporte.
O transporte é um elemento importante no desenvolvimento da economia de um pais, tendo os seus sistemas de gestão sofrido mudanças ao longo do tempo.
O sistema  de gestão de transporte numa fase inicial do seu desenvolvimento, era utilizado para aumentar a capacidade das redes de distribuição. Estes processos apresentavam um custo muito baixo.
Por forma avaliar se uma determinada rede de gestão de transporte é viável, e são utilizados alguns factores que permitem a caracterização do mesmo (Singh, 1998,p3):
-analise de custo
-receitas e eficiências dos serviços
-produtividade.
A gestão em tempo real é assegurada através do uso de sistemas de gestão de transportes avançados, que permitem uma maior eficiência no planeamento, calendarização e monitorização da localização do veiculo. Este tipo de gestão trás benefício para os condutores de transporte, empresas empregadoras a comunidade em geral, na medida em que diminui os custos e congestionamento do tráfego, melhora a segurança da população em geral e proporciona um melhor nível de serviço aos empregados.

PROBLEMA DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE TRANSPORTE

Os problemas relacionados com os transportes têm se tornado cada vez mais vastos e graves, tanto nos países industrializados como nos países em via de desenvolvimento. O aumento do tráfego rodoviário e na procura dos transportes resulta no congestionamento das vias, atraso nos horários e problemas ambientais devido a poluição. O crescimento económico originou níveis de procura que ultrapassam a capacidade das instalações de apoio de transportes. Estes problemas não tendem a desaparecer num futuro próximo. E necessário, portanto, um maior esforço na maioria das formas de transporte urbano e regional (Dios Ortuzar, 2001,p.3).

PROCURA

          A procura por serviços de transporte e altamente qualitativa e diferenciada. Existe uma grande procura por transportes que e diferenciada pela hora do dia, da semana, objectivo da viagem, tipo de carga a transportar ou ainda a frequência das viagens a realizar. Um serviço de transporte que não forneça estes atributos pode ser desnecessário, dai a necessidade do gestor para esta área. Estas características fazem com que a análise e previsão da procura sejam algo difíceis de avaliar. Para se perceber o processamento da procura pelos serviços de transportes e necessário conhecer a maneira pela qual as instalações que providenciam os serviços se encontram distribuídas em ambos os contextos urbanos e regional. Um bom sistema de transporte explora e aproveita a oportunidade de satisfazer esta situação.

OFERTA

         O serviço de transporte deve ser utilizado no momento do seu pedido ou então o beneficio perder-se-á. Esta razão torna bastante importante prever a procura com a maior fiabilidade possível de forma a salvaguardar recursos. Um sistema de transporte requer uma infra-estrutura e um numero de unidade moveis, que serão os veículos e através desta combinação de factores que e possível existir o movimento de pessoas e bens. A construção de uma instalação de serviços de transportes pode levar entre cinco a quinze anos consoante a dimensão pretendida, desde a fase de planeamento ate a fase de implementação.

GESTÃO DE TRANSPORTES

                Há vários tipos de gestão de transportes, consoante o transporte utilizado pelas instituições. A saber:
1-         Transporte rodoviário de mercadorias

2-         Gestão administrativa.
              A empresa em estudo (Bollore África Logística), entre os vários tipos de gestão utiliza a gestão de transportes rodoviário, transporte rodoviário de mercadoria, tendo em conta a natureza da mesma. Dado ao facto de se considerar um tipo de transporte importante e bastante utilizado nas operações de logística do transporte de mercadorias por via terrestre, assenta em alguns pontos fulcrais para o seu correcto modo de acção.
             A programação da distribuição e um aspecto importante na gestão de transporte rodoviário de mercadorias.
             De modo geral existem dois tipos de gestão de transportes bastante utilizados em vários sectores da sociedade, sendo eles o sistema da gestão de transporte inbound e o sistema de gestão de transporte out bound.
               Inbound este tipo de gestão caracteriza-se por ser um tipo de gestão onde o fluxo de componentes e feito a partir dos fornecedores, e portanto também se pode denominar por sistema de gestão de entrada.
            Out bound-e o sistema de chegada. Este sistema tem como base a condensação do fluxo de todos os produtos numa única fonte, que pode sair uma fábrica um armazenou outro local próprio para o efeito. Existem se4rvisos conotados com esta definição, sendo eles
-frotas dedicadas
-Transportes de urgência ou expresso
-Transporte especializado.
             A gestão administrativa tem a ver com a componente financeira, que é um aspecto importante a considerar quando se implementa um sistema de gestão de transporte. Dai que destacam-se alguns conceitos para implementação deste tipo de gestão:
a)         Devem-se traçar objectivos bem definidos por forma as decisões tomadas terem um impacto positivo na performance e qualidade dos serviços que vão de encontro as necessidades dos clientes.
b)         As decisões a tomar durante o processo devem ter uma atenção aos custos e as consequências sobre as medidas de performances.

c)         As medidas de performance devem ser monitorizadas por formas a fornecer um feedback relativamente ao investimento realizado e ao serviço prestado.

PLANEAMENTO

            Segundo Comenius, a planificação é antevisão de qualquer problema. Dai que o planeamento deve incidir sobre todas as areias afectadas a gestão de transportes.

             A responsabilidade dos gestores passa por assegurar um correcto planeamento das operações a realizar, controlar o aspecto financeiro e tecnológico, a segurando um bem-estar entre as pessoas e sem decorar a componente ambiental associada.

             Alguns aspectos fundamentais do planeamento da gestão dos transportes são: crescimento económico sustentável, ambiente e saúde pública e satisfação das necessidades sociais e humanas.

O PAPEL DO GESTOR NO RAMO DOS TRANSPORTES E LOGISTICA

De modo geral, o gestor é o elemento que racionaliza todos os meios tecnológicos e humanos para eficácia das organizações, dai que é denominado o gerente que é o profissional responsável por actuar com a gestão de equipa e com a rotina de operação de transporte.
Um gerente de transporte se responsabiliza pela elaboração de estratégia, negociação, implantação de procedimentos, melhoria no processo de recebimento, expedição, distribuição, colecta, entrega e ocorrência na areia de transportes.
O gerente de transportes tem a responsabilidade de actuar com um controlo e com agenciamento na distribuição, fazer a contratação de frete e de fechamento do contrato com o terceiro, planear a demanda do transporte junto ao parceiro a curto, médio e longo prazo, a segurar que todo processo de transporte este disponível para suportar a necessidade de negocio, a segurar a qualidade no processo de entrega e de logística reversa, definir e gerir o projecto e a estratégia para areia que visa a satisfação do cliente, bem como o melhor  custo, ordenar e supervisionar todas as funções relativas aos transportes dentro e fora do centro de distribuição e da empresa mantendo o nível de atendimento ideal  ao cliente e os gastos com a operação o mais baixo possível, supervisionando todo pessoal do sector dos transportes garantindo os objectivos do departamento e da empresa ,seleccionar os  melhores e mais económico sistema de transporte.

Para que o profissional tenha um bom desempenho como gerente de transportes, alem da graduação é essencial que possua conhecimentos em informática e sistemas de gestão de indicadores.

O gerente de transportes por ser o profissional responsável por actuar com a gestão, se relaciona com toda areia de transporte. Coordena a eficiência de sistemas privados, de terceiros e transportes subcontratos. Gerência a staff e operações para garantir pontualidade e rentabilidade dos transportes de todas as remessas de entradas e saídas. Planeia e garante equipamentos adequados para armazenamento, carregamento e entrega de mercadorias.

É responsável pela programação direccionamento, administração orçamentária, apresentação de conhecimentos de facturas de fretes e negociações de contratos.
Funciona com transportadoras e despachantes internacionais para racionalizar o fluxo de mercadorias entre fronteiras internacionais e na alfândega.
É responsabilidade deste, garantir que as operações sejam realizadas de forma segura e dentro da lei, gerir frotas e motoristas, negociar e administrar contratos com transportadoras, orçar e controlar despesas e determinar modelos económicos de tráfego e rotas específicas.

E ainda responsabilidade do gestor de transporte e logística a obtenção de habilidades necessárias ao conhecimento prático de operações de transportadoras, direccionamento de remessas e métodos de distribuição, experiencia em operações de transporte industrial, sistemas e técnicas de consolidação. Conhecimentos da legislação, capacidade de formular e implementar contratos, conhecimentos de custo, microinformática, medidas de desempenho e controle de estaque, capacidade de trabalhar sob pressão.

CARGOS RELACIONADOS

Gerente de operações centralizadas, coordenador de transportes e gerente de tráfego.
O gerente de transporte normalmente tem experiencia como supervisor de frotas, supervisores de centro de distribuição ou analista de logística.
           













A GESTAO MODERNA DOS TRANSPORTES E LOGISTICA

A logística tem exercido um papel dinâmico como disseminador de informações. Porem, conforme o uso que se faça destas informações, a logística pode auxiliar de modo positivo ou prejudicar seriamente a empresa. Segundo Navaes (2007), a logística permite a realização das metas definidas pela empresa e, sem ela não á como concretizar essas metas de forma adequada. Neste contexto, todo processo logístico e considerado entidade única em que cada parte do sistema depende das demais e deve ser ajustada visando o todo (Novaes 2007,p.13).

De acordo com Fleury, Wanke e Figueiredo (2008), a logística e um paradoxo sendo ao mês tempo um conceito gerencial dos mais modernos e uma das actividades mais antigas.

Para Ballow (2007), a concepção logística agrupa as actividades relativas ao fluxo de produtos e serviços para administrarão colectiva.

Estas actividades englobam actividades de comunicação, transportes e estoques.
Segundo Bowersox e Closs (2001) a logística envolve diversos sectores da empresa, integrando informações, transportes, estoques, armazenamento, manuseio de matérias e embalagem.

O processo de integração das informações entre os sectores de transportes, estoques, armazenamento e movimentação tem sido considerado um factor estratégico importante na produção de resultados positivos para a empresa já que a competência logística é alcançada por meio de um alto nível de agenciamento (Vargas 2005).

Com advento da globalização, devido a constante quebra de barreiras comerciais, o mercado se tornou altamente competitivo exigindo a busca incessante da excelência e da qualidade dos produtos e serviços para atender o cliente de forma mais satisfatória. É nesse contexto que o complexo ramo da logística é desafiado em toda sua extensão particularmente quanto a gestão do transporte, por ser este o responsável pela movimentação de mercadorias e esta sendo constantemente influenciado pelas tecnologias emergentes (Vargas 2005).


A IMPORTÂNCIA DO SEGMENTO DE TRANSPORTE

Segundo Ballou (2007), a administração de transporte e o braço operacional da função de movimentação que e realizada pela actividade logística cujo objectivo e assegurar que o serviço de transporte seja realizado de modo eficiente e eficaz. Para o autor, o transporte e, sob qualquer ponto de vista a actividade mais importante do mundo.
De acordo com Nazario (2008), na operação logística, as atribuições do transporte estão relacionadas principalmente, as dimensões de tempo e utilidade de lugar.
O sistema de transporte é de importância fundamental na economia. E um sector que cria auto nível de actividade na economia e refere-se a um conjunto de trabalho, facilidades e recursos que movimentam a economia. A capacidade de movimentação inclui carga e pessoas, alem da distribuição de outros sistemas intangíveis, como comunicações telefónicas, energia eléctrica e serviço médicos.
A maior parte da movimentação de carga e realizada através de cinco modos básicos de transportes (ferrovia, rodovia, hidrovia, dutos e aerovias).

O TRANSPORTE RODOVIARIO DE CARGAS

O meio utilizado pela empresa em estudo é o transporte rodoviário como sendo o mais comum e eficiente no território nacional, apesar do custo do frete. De acordo Arnaldo (1991), comparado aos de mais meios de transporte, o camião tem um custo de aquisição relativamente baixo, sendo o meio de transporte mais adequado para distribuição de mercadorias a areias mais abrangentes.

As vantagens do transporte rodoviário são: serviço porta a porta, sem necessidade de carregamento ou descarga entre origem e destino, frequência e disponibilidade dos serviços, velocidade e conveniência.

A empresa pode possuir frotas e equipamentos próprios ou contratar serviços directamente. A frota própria permite o ganho de desempenho operacional melhor, maior disponibilidade e capacidade de transporte e menor custo, porem parte da flexibilidade financeira precisa ser conduzida a investimento na capacidade de transporte ou num arranjo contratual a longo prazo. A decisão pela obtenção de frota depende do volume de carga se este for elevado, compensa, economicamente possuir o meio de transporte. Em algumas situações, mesmo com custos maiores a empresa pode necessitar de frotas próprias pelos seguintes motivos: entrega rápida com confiabilidade muito elevada, equipamentos especial geralmente indisponível, manuseio especial da carga e um serviço que deve estar disponível assim que necessário. Dai que a necessidade de se exigir competência ao gestor de transporte.

Os gerentes de transporte confrontam-se com a decisão de optar entre o serviço de terceiro ou de obter frotas próprias. Essa decisão leva em conta a análise do balanço entre os custos e o desempenho, e também a flexibilidade do operador, o credito, a reciprocidade ou relacionamento de longo prazo com o transportador, em casos de terceiros.

A administração de transporte contratado de terceiros difere da movimentação realizada por frota própria.

O transporte e uma das funções logísticas que possui papel fundamental nas estratégias da rede logística. As funções logísticas estão integradas entre si e não podem ser vista de forma isoladas. Ao mesmo tempo, estão também integradas a função de marketing, sendo um componente operacional importante da estratégia de marketing.

Com isso, segundo o Fleury, Hwanke e Figueiredo (2008,p.127), torna-se necessária a geração de soluções que possibilitem flexibilidade e velocidade na resposta ao cliente, ao menor custo possível, gerando assim maior competitividade para a empresa.
A gestão do transporte, portanto, esta integrada a estratégias logísticas e de marketing, e o gerente de transportes e de operação precisa ter uma visão de todos os componentes do sistema operacional.


 













GESTÃO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO NOS DIAS ACTUAIS

A gestão do transporte rodoviário é de relevância na execução eficaz e eficiente das operações de transporte. A logística preocupa-se com os vários aspectos que envolvem o produto, desde armazenagem e manuseio das mercadorias, até o transporte seguro da carga. O gestor dessas operações deve conhecer todo sistema de distribuição, inter relacionando essas actividades com as demais informações de outros sectores importantes da empresa. A distribuição física de produtos envolve diversos componentes físicos e informais, que são: instruções físicas, estoques de produtos, veículos, informações diversas, custo e pessoal. Todos esses componentes estão interligados e é função logística cuidar para que cada elemento seja administrado adequadamente (Novais, 2007).

Cada componente que constitui o sistema de distribuição da empresa representa um factor importante de gestão logística. As instalações físicas fornecem espaço para mercadoria ate sua transferência para as lojas ou clientes.

A gestão dos veículos de transporte também requer atenção especial. Como os produtos são comercializados em pontos diferentes do local de fabricação, a distribuição requer o uso de veículos, geralmente camiões, para fazer a transferência do produtos da fabrica ate o deposito do atacadista, ao centro de distribuição do varejes-ta e as lojas a logísticas, podendo ser a lotação completa para veículos maiores e em caso de abastecimento de lojas ou frequência maior nas entregas, opta-se por veículos menores (Novais,2007).

De grande importância para gestão do sistema de distribuição são as informações de natureza diversa e outras informações relevantes para a operação logística. A modernidade trouxe a possibilidade de planear, programar e controlar boa parte das actividades logísticas de distribuição atreves de programas de software que auxiliam na preparação dosa romanceias de entrega roteiro dos veículos, controle dos pedidos, devoluções, monitoramento da frota, entre outros aspectos. A tecnologia a ser utilizada para isso (Hardower) deve ser prevista, também, na actividade administrativa.








CAP. ΙΙ ANALISE DOS RESULTADOS

Este capítulo esta reservada a análise de resultados que foram obtidos através de leituras exploratórias, e o inquérito assim como a entrevista, vamos demonstrar de um modo mais exacto o nosso problema de pesquisa. Para o efeito recorremos a identificação do problema que é ao nosso ver resultante do desconhecimento da pessoa que exerce a mesma função na empresa em estudo. Dai que foi necessário desenvolver possíveis soluções para o bom funcionamento do gestor na gestão dos transportes e logística.

Este desconhecimento deve-se a falta de conhecimento do gestor no que toca as principais responsabilidades, habilidades necessárias, trajectória de carreira e competência que de certa forma, não é totalmente demonstrada, embora a empresa consiga funcionar mesmo com essa insuficiência de liderança.

Segundo estudos a gestão de transporte e logística é um conceito que permite a realização das metas definidas pela empresa e, sem ela, não há como concretizar essas metas de forma adequada.

A nossa investigação através de um questionário, questionamos alguns indivíduos e concluímos que há um nível bastante alto, e não mesmo absoluto de desconhecimento desta função por parte dos funcionários da mesma instituição isso deve-se a não divulgação do cronograma e a função deste na presente empresa.
Assim questionado o director ou melhor o chefe das operações, o que podemos obter foi informações de como a instituição funciona e não a função deste de acordo os conceitos investigados como podemos ver na entrevista realizada:

Chegamos no gabinete do chefe das operações as 9horas e 30,tendo nos apresentado e em seguida explicamos o motivo da nossa visita aquela empresa.

Questionado sobre a forma como esta estruturado o seu departamento, disse:

Este departamento é constituído por uma areia administrativa e operativa onde a operação começa no envio de um correio electrónico do cliente para empresa, solicitando o envio da mercadoria. Em seguida, a areia administrativa insere os dados da solicitação do cliente no sistema para melhor controlo. Posteriormente é feita uma factura para que seja feito a cobrança do serviço prestado.

A areia das finanças tem que ter um controlo porque depois de feito a entrega é preciso um acompanhamento porque para o cliente pagar é uma grande luta. Basicamente gerimos a areia de recursos humanos, operações e facturação.
Temos o inicio das nossas actividades a partir das 6 horas. Se não houver operador, motorista, supervisor e conferente, começa logo o primeiro constrangimento. Dai que alem dos já citados têm também problemas com os terceiros que nos fornecem viaturas em caso de indisponibilidade por nossa parte, e outros problemas como atrasos com o envio de correspondências, electricidade, impressoras etc.

Em suma o gestor afirmou que tem lhe faltado viaturas constantemente já que a empresa tinha uma frota composta por 93 viaturas que a medida que foram explorando não se fez a sua renovação, até ao ponto de serem retirados no mercado. Hoje tem sido uma luta tirar um contentor do porto ate as nossas instalações e a entrega ao cliente. Temos dificuldades enormes porque os terceiros que comprometeram-se em fornecer viaturas muitas vezes falham devido a concorrência na oferta. O gestor realçou que neste momento temos 150 contentores no porto por carregar e as substadias crescem, porque a empresa SOPORTOS que foi encarregue em transportar não dispõe de viaturas suficientes.

Devido a falta de viaturas os rendimentos têm sido baixos na ordem de 40 a 50 contentores por dia.

Outros sim, são os direitos aduaneiros que subiram de forma exorbitante, já que o nosso maior cliente é as companhias Cervejeiras nomeadamente: a Cuca, Nocal, Cobeje e os importadores Rio Frio que na sua maioria trazem para Angola bebidas alcoólicas que a nova lei aduaneira enfatizou.

Quanto a tomada de decisões afirmou que não tem sido fácil lidar com homens de diversas idades e culturas, porém o espírito de profissionalismo e prudência têm sido a sua principal arma. Segundo aquele responsável para se trabalhar na logística, temos que saber o que estamos a fazer. Dai que todas a desculpas do trabalhador têm que ser vistas minuciosamente para não alimentar o espírito de sabotagem. O gestor dos transportes tem de ter tempo suficiente para exercer as suas funções para obter sucesso. Dentro do quadro da tomada de decisões segundo ele tem usado mecanismos que passam pela advertência verbal e sobre tudo procurar ser amigo de todos e criar um ambiente saudável dentro do departamento. Foi assim que obteve êxitos em 2013,tendo transportado 24 mil contentores.

Questionado se fosse dono da organização qual seria a metodologia a usar, respondeu que seguramente teria de ter um número de viaturas em sua disposição, em segundo lugar reduzia o número de funcionários ate ao limite de um terço do que existe hoje e posteriormente, separar a logística dos transportes, tornando estas duas ferramentas de gestão autónomos de forma que cada um fizesse a sua factura e no fim do mês ou exercício económico cada um apresentasse os seus resultados.

Por último, assegurou que na gestão de transportes e logística deve haver, homens formados do ponto de vista académico e instruídos na letra e na escrita para responder os desafios do futuro. Encorajou-nos a ter boas relações humanas.

Julgamos que com isto apresentar algumas propostas de vias de obtenção de conhecimentos que poça permitir a eficácia de funcionamento do líder desta instituição, na criação de um gabinete específico que trate exclusivamente de modalidade de actuação e funcionamento do gestor para areia de logística. Para a exigência de quem o exerce habilidades necessárias, competências, formação na areia e trajectória de carreira para áreas afins.

























CONCLUSÃO

Para a gestão no ramo de transporte logística e necessário ter como habilidades a influencia interpessoal, utilizando meios de comunicação que levem outras pessoas a se envolverem e participarem no processo operacional da empresa, empregando toda sua criatividade para atingir um determinado objectivo.

 Por outro lado, para uma boa gestão no ramo de transporte e logística, é necessária uma adequada integração das informações dos diferentes subsistemas que compõe a empresa, tornando-se necessário a busca de estratégia para obtenção de resultados optimizados. Para tal é necessário que se tenha um conhecimento completo para se poder satisfazer as necessidades do cliente, sendo que o objectivo de qualquer empresa no mais curto prazo de tempo é satisfazer tais necessidades ao menor custo possível.

Portanto, neste ponto que se destaca o papel do gestor no ramo de transporte e logística, destacamos a necessidade de aprimoramento no agenciamento de estratégias de redução de custos por unidade transportada, seja na busca de rotas alternativas ou no aprofundamento de conhecimento de todos elementos que o envolvem.

Por consequência, faz-se necessário contemplar toda macro estrutura de transporte conhecendo todos seus custos e estabelecendo rigorosos critérios de avaliação de desempenho para se obter uma ferramenta confiável que vem auxiliar na tomada de decisão, possibilitando, assim, agregação de valor junto ao cliente, pela redução do custo operacional da empresa optimização da frota e melhor gestão de resultado. 








        
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

NELSON, Bob e ECONOMY, Peter (2005), Bíblia da Gestão, Editora Plus, Lisboa
NORTHAUS, Samuelson (2010), Economia, 19.ₐ Edição, Editora AMGH Limitada, Lisboa
LOUSA, Francisco e CLDAS, José Castro (2010), Economia, Editora Afrontada, Porto.
ALMEIDA, Bruno José Castro (2014) Auditoria Financeira, Uma Analise integrada Baseada no Risco, Editora Escolar, Lisboa


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