sexta-feira, 12 de junho de 2015

A INFORMAÇÃO - Trabalho Completo por Vieira Miguel Manuel

Elaborado por Vieira Miguel Manuel



1.      INTRODUÇÃO



Tendo em conta a dimensão deste tema tão quantitativa, por os colegas que antecederam já focaram quanto à origem da palavra informação o seu significado, a importância da mesma na vida social desde os tempos remotos aos nossos dias.

Neste trabalho abordaremos algumas características e classificações do saber e outros aspectos.



2.      A INFORMAÇÃO


A informação é, início, um dado exterior ao sujeito, é um objecto que pode apresentar-se em dados distintos quantificáveis é por isso que é um dado matemático na teoria de informação. Os objectos são armazenados lado a lado, em filas de livros, de discos, fichas, cassetes, etc.

Conta-se o número signos, de palavras, de páginas, esta propriedade está ligada à características físicas da informação que lhe dão possibilidades de ser tratada de maneira automática.

A informação pode ser classificada em diversas categorias. Estas serão efectuadas a maior parte das vezes em função da essência, da substância da informação.

Por exemplo: O jornal distinguirá a política interna, a política externa, o desporto, as notícias de índole geral.

Uma outra classificação distingue a informação em função do seu significado:

As informações radiodifundidas e televisionadas;
O grau de integração pelo sujeito, será tanto mais baixo quanto essa informação se revestir de pouco significado por ele. Ora, uma vez que a informação pode ter apenas um significado pequeno ou nulo para o sujeito, ela pode, assim, permanecer totalmente exterior a este.

Há um pequeno grau de integração de informação pelo sujeito, corresponde àquilo que Jean Piaget designou por funções figurativas, que dizem respeito, antes de mais, a percepção e à imitação.

2.1 O SABER

O saber é constituído por informações postas em relação, organizadas pelas actividades intelectuais.

Devido à essa organização, o saber é um meio de pôr informações em reserva, em memória, ocupando um volume restrito. As informações justapostas e acumuladas espacialmente, não tardam a tornar-se de tal forma abundantes que são inutilizáveis.

Esta estruturação do saber, é de ordem temporal, ao contrário da informação que só é armazenável em termo de espaço.

Por outras palavras, a estruturação efectua-se no tempo, integrando-se os novos saberes nas experiencias anteriores do sujeito, o que leva à uma reconstrução permanente da história pessoal.

A integração do saber é tanto maior quanto mais este for cheio de significado.

Quanto mais significado for um saber menos necessário será repetido as informações para as memorizar.
O significado do saber pelo sujeito, reside nas relações que ele estabelece entre as informações.

Ora, essas relações só existem na medida em que o sujeito as constrói. Por outras palavras, não há saber em si, saber-objecto no exterior do sujeito, não há outra coisa senão informações. O saber é pessoal ou não existe.

2.2 Século XXI

Abordando a questão da informação na sociedade contemporânea Gonzales de Gomes (2002) destaca a necessidade de situar os acontecimentos processos (culturais, organizacionais, produtivos, políticos) em diferentes planos de integração considerando a complexidade dos elos que entrelaçam o local e os mundos externos em todas as suas manifestações.

Para a autora, as acções dos actores sociais que trabalham com a informação deveriam ser estratificados de modo a promover os fluxos de informação em todos esses diferentes planos.

Outro aspecto importante, remete à necessidade de uma análise e redefinição dos espaços de informação sob as condições e impactos da globalização. Pois para ser uma mediadora eficaz a informação deveria ser considerada um bem social, a ser compartilhado, assim como a educação, saúde ou infra-estrutura de transportes, por isso mesmo, o acesso as tecnologias digitais de informação e comunicação deveria ser visto como elemento fundamental nas políticas públicas.

2.3 TIC

Dizem respeito à processos de tratamento, controlo e comunicação de informação, baseados em meios electrónicos, por tanto, computadores ou sistemas informáticos.

Desde o inicio do 3º milénio, fala-se muito das TIC uma vez que o tratamento da informação cada vez mais articulada com os processos de transmissão ou comunicação dessa informação de uns locais para outros, a pequenas ou a grandes distâncias, ainda incluem, para além da informática, outras áreas entre as quais a telemática, o controlo automático – processos de produção industrial controlados por meios informáticos.

3.      IMPRIMINDO A INFORMAÇÃO

Por exemplo, no ano 1588 a “invencível armada” ameaçando invadir a Inglaterra, as notícias de que a frota tinha sido avistada, foram enviadas através deste país por fogueiras acesas no cimo dos montes, algo que era invulgar assim as notícias passavam em geral de boca em boca ou por cartas entre pessoas que sabiam ler e escrever.

Durante o séc. XVII, alguns governos começaram a recorrer a “impressa” para fornecer informações e ordens ao povo. Outros governos viam perigo na livre circulação de notícias que contavam velhas histórias e acontecimentos como castigo, crime, desastre, factos nacionais e a guerra.

4.      CONCLUSÃO


Depois desta pequena abordagem, concluímos com a explosão da informação e descodificação de mensagens com parâmetros codificados e com contribuições de vários autores desde o séc. XI até aos nossos dias abriu o mundo de conhecimentos ao homem vulgar criando uma sociedade cada vez mais justa.

Exemplo disso, o trabalho deixado pelo alemão Johann Gutenberg o homem da invenção da imprensa que conduziu à explosão do conhecimento o que mudou o curso da história da humanidade.



5.      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




LERBERT, George, Pedagogia & Sistema, 1ª ed. S. Paulo 2002

POLLAND, Michael, Johnn Gutenberg – A História da invenção, que conduziu à explosão do conhecimento, 1ª ed. Editora Replicação Lda, 1992


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