Aproveitamos a oportunidade que a elaboração deste trabalho
nos proporciona para agradecer a Deus pelo dom da vida, que nos permitiu ser
parte integrante deste trabalho, e a todos quanto directa ou indirectamente
estiveram ligados à nós durante os dias que foram necessários para a conclusão
deste trabalho, de modo especial às nossas famílias que incansavelmente nos
apoiaram nesta árdua e difícil trajectória que nos foi incumbida.
A todos o nosso muito obrigado!
"Um líder forma
e partilha uma visão, que dá sentido ao trabalho dos outros."
Charles
Handy
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A emergência das economias de heterogeneidade estrutural tem
diversificado os mercados da globalização obrigando os empresários a recorrer a
performances cada vez mais contextualizadas e inovadoras para realização dos
seus objectivos. A coexistência diversificada de mercados, dentro dum mesmo
sistema económico mundial, obriga os agentes económicos a seguir uma liderança
cruzada, envolvendo elementos estruturantes diversificados, gerando uma
hibridez funcional. Ao efectuar a revisitarão aos autores ocidentais mais
significativos do pensamento clássico sobre empresários e empresas, destacamos
os elementos estruturantes da liderança empresarial, verificando a persistência
das regularidades do seu pensamento na actualidade contemporânea.
Palavras-Chave: Empresas; Liderança; Organizações.
Abstract
The emergence of economies of
structural heterogeneity has diversified the globalization of markets forcing
employers to resort to performances increasingly contextualized and innovative
for achieving its objectives. The coexistence of diverse markets, inside even
of a global economic system requires economic agents to follow a cross
leadership, involving diverse structural elements, creating a functional
hybridity. When performing revisit the most significant Western authors of
classical thought about entrepreneurs and companies, we highlight the
structural elements of business leadership, verifying the persistence of the
regularities of his thought in contemporary today.
Keywords: Companies; Leadership;
Organizations.
|
Neste trabalho pretendemos abordar assuntos inerentes ao
processo de liderança empresarial, desde os factores que nos influenciaram na
escolha do tema, levantamento da literatura, os problemas levantados, hipóteses
formuladas, justificativa, objectivos gerais e específico, metodologia e a
feitura do cronograma e os recursos utilizados no decorrer das nossas
actividades.
Todavia esse processo levar-nos-á a atingir uma maturidade
no que tange aos procedimentos adaptados para a feitura dum manancial
científico de qualidade, em vista disso o nosso trabalho apresenta alguns
elementos metodológicos na qual passaremos a mencionar.
O desenvolvimento e o progresso de uma empresa passa por
atingir a eficácia e a eficiência organizacional do líder aceite pelo grupo com
empenho.
O processo de liderança empresarial apresenta-se como um
factor indispensável para o desenvolvimento, progresso e crescimento de uma empresa,
mas para tal é imprescindível a existência de um líder qualificável e com
capacidade de dar soluções aos problemas enfrentados pela empresa.
Na escolha do tema relacionamos os factores internos e
externos, desde os gostos pelo tema, o interesse à temática na sua pesquisa e
conclusão do trabalho, e que também sendo nós futuros gestores, precisamos de
estar dotados de capacidades como líder capazes de mudar e influenciar o
comportamento de um indivíduo ou grupo organizacional.
Justificando o problema vimos que para que uma empresa
atinja os seus objectivos pretendidos é imprescindível que haja um líder dotado
de capacidades e conhecimentos, levando a empresa a eficácia e eficiência
organizacional, e já na hipótese formulada chegamos à conclusão que o
desenvolvimento, progresso e crescimento de uma empresa depende muito de um líder
qualificável e com capacidades de decisões e de dar soluções aos problemas
enfrentados pela empresa.
·
Estudar
o caminho da liderança como mecanismo indispensável para o sucesso
organizacional;
·
Alcançar
a realidade demonstrando que o profissional no cargo de qualquer qualificação,
pode ter um perfil de liderança, onde consiga conduzir, coordenar pessoas com o
objectivo principal de desenvolver e trazer os chefiados para a empresa.
·
Observar
a questão da liderança de um modo geral, levantando suas vantagens quando
realizada de maneira certa;
·
Analisar
os pontos positivos que o profissional com o perfil de liderança pode trazer
para o bom andamento de suas actividades profissionais;
·
Valorizar
a importância da liderança, identificando os factores que contribuem para a
formação de um chefe bem sucedido e para a instituição a qual trabalhe;
·
Buscar e levantar as características
principais de um bom líder, para que a empresa atinja os seus objectivos
pretendidos.
A presente pesquisa monográfica se realizará de acordo com
estudos baseados em obras e artigos de especialistas da área e todos aqueles
que se interessam e apresentam coerência e coesão dentro do tema abordado, se
classificando em uma pesquisa bibliográfica, sendo baseada em referências
encontradas no meio académico, profissional e virtual, com o objectivo de
identificar e elaborar dados para levantamento de reflexão pessoal, e,
propiciar possibilidades de conhecimentos e entendimentos sobre o tema
abordado.
Ainda na metodologia pretendemos utilizar as técnicas de
questionário, entrevistas, trabalho de campo, onde o pesquisador vai ao
encontro da realidade directa ou indirectamente, e também pretendemos usar o
método comparativo.
No que respeita aos recursos, fizemos o uso dos recursos
materiais permanentes (computador, impressora, mesa para o computador, cadeira
para a mesa), nos materiais de consumo usamos o papel, tinta para impressora e
caneta, já nos materiais do pessoal não foi necessário usa-lo, porque fomos nós
que fizemos o trabalho.
Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores
e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos.
A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa
se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança. É
um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma organização e
passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal.
Um líder é uma pessoa que dirige ou aglutina um grupo,
podendo estar inserido no contexto de indústria, no exército, etc. Existem
vários tipos de líder, que mudam em função das características do grupo
(unidade de combate, equipe de trabalho, grupo de adolescentes).
O líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que
juntos possam alcançar os objectivos do grupo. A liderança está relacionada com
a motivação, porque um líder eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo
ou equipe.
Novas abordagens sobre o tema defendem que a liderança é um
comportamento que pode ser exercitado e aperfeiçoado. As habilidades de um
líder envolvem carisma, paciência, respeito, disciplina e, principalmente, a
capacidade de influenciar os subordinados.
A palavra liderança tem origem no termo em inglês leader, que significa líder. Em inglês,
liderança é traduzida para leadership.
Ex: He is a good boss because he has good leadership skills. / Ele é um bom
chefe porque tem boa capacidade de liderança.
Os três estilos clássicos de liderança, que definem a relação
entre o líder e os seus seguidores, são: Autocrática, Democrática e Liberal (ou
Laissez-faire).
Liderança
Autocrática: É
um tipo de liderança autoritária, na qual o líder impõe as suas ideias e
decisões ao grupo. O líder não ouve a opinião do grupo. Porém, existe duas
classes da liderança autocrática:
Autocrático-coercivo: o líder decide o que há
a para fazer, quem, como e quando deve ser feito. O processo de decisão está
totalmente centralizado na cúpula da hierarquia. Este tipo de liderança
encontra-se em empresas industriais que utilizam mão-de-obra intensiva e
tecnologia rudimentar, por exemplo, algumas empresas da construção civil.
Autocrático-benevolente: o líder toma decisões, mas os
subordinados têm alguma liberdade e flexibilidade no desempenho da tarefa. O
processo de decisão está ainda centralizado na cúpula, mas existe já alguma
delegação de autoridade, principalmente para actividades mais simples. Será o
exemplo de linhas de montagem.
Liderança
Democrática: O
líder estimula a participação do grupo e orienta as tarefas. É um tipo de
liderança participativa, em que as decisões são tomadas após debate e em
conjunto.
Denominada também de liderança participativa ou consultiva
esse tipo de liderança é marcado pela participação dos componentes da equipe
nas decisões técnicas do projecto. Caracteriza-se, portanto, como uma liderança
voltada para as pessoas.
A principal pergunta de um líder democrático é "O que
você acha?". De acordo com a liderança participativa cria consenso por
meio da participação da equipa nas decisões e orienta o grupo a desenvolver as
actividades.
Promover a participação, construir um ambiente colaborativo,
ter confiança na equipe, manter um alto nível de comunicação e saber ouvir são
características desse líder.
Liderança Liberal: Há liberdade e total confiança
no grupo. As decisões são delegadas e a participação do líder é limitada.
─
Há
liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação
mínima do líder;
─
A
participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo,
esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem;
─
Tanto
a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo
do grupo. Absoluta falta de participação do líder;
─
O
líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos
acontecimentos;
─
O
líder somente faz comentários irregulares sobre as actividades dos membros
quando perguntado.
Visão: O líder é aquele que melhor do que outro sabe onde
levar o grupo, sabe o que deve ser feito e tem inspiração para tal.
Confiança: O líder é aquele que sabe transmitir a sua
confiança ao grupo com as suas capacidades mentais e fisiológicas.
Adesão: Líder é aquele que consegue obter a colaboração
activa e inteligente que incentiva a pessoa a permanecer cada vez mais no
grupo.
Refere-se à capacidade do indivíduo de conduzir o grupo
adaptando um comportamento definido pelo seu estatuto e a sua função no grupo.
Exemplo: O cargo do Presidente da República condiciona a
adopção do tipo de comportamento digno a este estatuto.
Refere-se à capacidade natural, competências, comportamentos
individuais da pessoa que permitem-lhe conduzir o grupo.
Exemplo: Capacidade de expressão verbal, inteligência, poder
de adaptação, ambição, iniciativa, confiança em si mesmo, capacidade física e
misteriosa (liderança carismática).
Em uma organização, a liderança é um tema de fundamental
importância, pois está relacionado com o sucesso ou o fracasso, com conseguir
ou não atingir os objectivos definidos. Principalmente no contexto empresarial
ou de uma organização, é importante saber fazer a distinção entre líder e
chefe.
Um chefe tem a autoridade para mandar e exigir obediência
dos elementos do grupo porque muitas vezes se considera superior a eles. Um bom
líder aponta a direcção para o sucesso, exercendo disciplina, paciência,
compromisso, respeito e humildade.
Para Covey (2005), ao definir o posicionamento do líder em relação
à instituição e ao grupo de pessoas ao qual este é orientado “não se trata de
liderança como uma posição formal, mas de liderança como a escolha de lidar com
as pessoas de forma a comunicar-lhes seu valor e seu potencial de modo tão
claro que elas acabem por vê-los em si mesmas”. E complementa dizendo que a
respeito deste tipo de liderança na organização, gostaria de ressaltar quatro pontos
bastante simples:
─
No
nível mais elementar, uma organização não é nem mais nem menos do que uma relação
com um propósito;
─
Quase
todas as pessoas pertencem a uma organização de qualquer tipo;
─
A
maioria do trabalho é feita em, e por meio de, organizações;
─
O
maior desafio dentro das organizações é estabelecê-las e pô-las a funcionar de
modo que permita a cada pessoa sentir interiormente seu valor inato e seu
potencial de grandeza e de participação com seus talentos e sua paixão, em
outras palavras, sua voz, para atingir o propósito e as mais altas prioridades
da empresa, de forma centrada em princípios.
Como define Covey (2005), liderar é comunicar o valor e o
potencial das pessoas de forma tão clara que elas passem a reconhecê-los nelas
mesmas. Os colaboradores precisam sentir que têm um valor intrínseco,
totalmente distinto de uma comparação com as outras pessoas e que eles merecem
amor incondicional, independentemente de comportamento ou desempenho. Então,
quando lhes é comunicado seu potencial e são criadas oportunidades para que o
desenvolvam e o utilizem, desta forma, se trabalha sobre um alicerce sólido.
A liderança no actual mundo corporativo é tema de destaque e
crescente estudo. Tudo porque a figura do líder é e sempre foi fundamental nas
empresas. Há uma forte relação entre desafios e conquistas e o responsável para
com os resultados alcançados.
Líderes se tornaram elementos-chaves na relação entre as
metas e pôr em prática as estratégias para que estas sejam atingidas. Por mais
que estudos apontem à direcção, a acção para promover o direccionamento do
grupo de pessoas envolvidas, focando suas forças para um único propósito,
parece exigir a presença deste componente, tornando-o fundamental no processo.
Liderança verdadeira
Liderança dentro das organizações é um processo de conquista
gradativa onde esta condição é permanentemente testada. O líder tem que saber
conduzir seu grupo, porém, de nada lhe adiantará esta capacidade se não houver
resultados. Ninguém atinge uma liderança sem ter que passar por “testes”
regulares de aptidão. É na prática, no dia-a-dia que ele floresce ou, gradativamente
perde força e sucumbe. Líder é também uma condição de estar e não apenas de
ser.
Muitos factores dentro, das empresas, podem realmente
proporcionar o surgimento das lideranças. O líder é cercado de um senequipanto
verdadeiro que o conduz à frente, actuando como elemento concreto e tangível,
no qual possam se espelhar os subordinados e os aspirantes a líder. Mesmo que
haja um fomento para o desenvolvimento natural de lideranças, há a necessidade
de se querer ser líder. Moldar alguém sem que este senequipanto faça parte de
um desejo interior poderá não resultar no esperado. Liderança ainda é um
processo que nasce de dentro para fora.
John Kotter em seu livro “Liderando Mudanças” faz uma
previsão do novo perfil do líder para o século XXI, chamando de “líderes
notáveis”, já que “desenvolvem suas aptidões através de um aprendizado
vitalício, pois esse padrão está sendo cada vez mais recompensado por um
ambiente de rápidas mudanças”. Ser líder, portanto, é estar em contínuo
aprendizado, atento as mudanças e pronto para evoluir. O líder deverá ser uma
pessoa com o pensamento sempre à frente dos demais.
Ser líder não é apenas estar à frente de um grupo, mas ter
seguidores. Entende-se liderança como um processo de elevação, no qual o desejo
colectivo está presente, mesmo que haja um trabalho corporativo por trás, onde
a busca de resultados calcada no lucro seja a linha mestra. Mesmo nesses casos,
o princípio colectivo ainda se sobressai e dignifica a participação do líder.
Ao fugir do bem-estar colectivo a pessoa volta à sua condição normal, já que
transgride o desejo maior do grupo. As pessoas que quebram ou não agem sob esta
regra máxima não são verdadeiros líderes, mas pessoas com uma grande capacidade
de persuasão que elevam ao máximo o seu desejo pessoal manipulando as demais
pessoas para a sua auto realização. Não há cursos nem metodologias capazes de
transformar, alguém que não queira, em um líder. Liderança é abnegação, é
renúncia dos seus anseios em prol de um grupo, de uma colectividade. Liderança
é assumir compromisso com os demais e, depois, consigo mesmo, sem deixar de
cumpri-los.
Um desafio permanente, por exemplo, é treinar as pessoas sob
sua influência para que elas trabalhem juntas e, ao mesmo tempo, consigam fazer
sua contribuição individual. Para saber se é um líder de fato, você precisa
responder a algumas perguntas. Quão sólida é a sua disposição mental e
emocional para o exercício da liderança? Você inicia cada tarefa, cada projecto,
cada dia com o pensamento: "Sou um líder: o que se espera de mim
aqui?". "Que contribuição tenho para oferecer a este equipa como seu
líder?" O líder diagnostica, articula, facilita e influencia a todos. Fornece
propósito, direcção e foco onde essas qualidades ainda não existem:
PROPOSITO Faz com que todos enxerguem os objectivos mais
amplos da empresa e identifiquem de que maneira seu esforço individual e colectivo
pode contribuir nessa visão mais abrangente.
DIREÇÃO Influencia as decisões sobre como alcançar os
grandes objectivos. Elas podem ser sobre equipamentos críticos, que exigirão
recursos e esforços gerenciais por longos períodos de tempo; sobre quais projectos
devem ser executados e quais devem ser descartados; sobre caras plataformas de
tecnologia; ou sobre os métodos e processos a serem empregados na implementação.
FOCO Mantém os outros atentos diariamente sobre
detalhes-chave e factores de sucesso que precisam ser consertados a fim de
garantir uma execução de alta qualidade e bons resultados.
No dia-a-dia, de forma regular e disciplinada, você deve
indagar a si mesmo: que outras coisas positivas posso criar ou acrescentar? Que
coisas positivas já existentes posso manter ou aprimorar? Que coisas
prejudiciais posso reparar ou eliminar? Lembre-se de que, pessoalmente, você
está numa missão -- está engajado no processo de lidar com os desafios de longo
prazo de sua própria carreira. Que desafios você enfrentará em sua jornada de
líder? Quanto mais alto você for, mais preparado deverá estar para se
sobressair e lidar com ambiguidades e conflitos. Seus sucessos e fracassos
ficarão mais visíveis para os outros. Haverá maior complexidade devido a
múltiplos produtos, mercados, clientes, funções, novos países; nacionalidades e
diferenças culturais; vários desafios externos ao lidar com governos, ONGs,
sindicatos e grupos de acção comunitária. Haverá mais distúrbios fora do seu
controle ou que você não poderá prever, como, por exemplo, os derivados de
aquisições, atentados terroristas, acidentes ambientais e boicotes promovidos
por grupos religiosos ou de ecologistas.
Você herdará problemas criados por decisões corporativas
anteriores e por seus predecessores. Terá de reflectir sobre o tamanho da folha
de pagamento, com a responsabilidade de demitir pessoas. Enfrentará desafios
referentes ao recrutamento e gerenciamento de pessoas muito (e pouco)
talentosas. Terá menos apoio de superiores: as grandes decisões caberão cada
vez mais a você. Talvez tenha um chefe ruim e se depare com situações em que
não pode confiar nele. As pessoas que você deve influenciar estão cada vez
menos sob seu controle. Quando você considera esses desafios -- e outros que
surgem na missão do líder -- uma questão vem à tona: se o sucesso da empresa
depende de líderes em todos os níveis, de que forma específica você trabalha
para desenvolver a si mesmo e treinar aqueles em cuja capacidade de liderança
você decidiu investir?
Exercer melhor a liderança só é possível quando você é
perfeitamente capaz de cuidar de si mesmo, no curto e no longo prazo. Você
dispõe de métodos efectivos para se manter à tona durante uma crise? É capaz de
manter, ou mesmo aprimorar, seu frescor, alcance e profundidade intelectuais,
assim como sua flexibilidade emocional? Cuida de sua energia física e do seu corpo?
Administra sua vida e os desdobramentos de sua carreira, zelando por seus
interesses no "torneio" corporativo? Assuma total responsabilidade
por seu desenvolvimento e bem-estar geral; dessa maneira você estará cada vez
mais bem equipado para agir com coragem e sabedoria ao enfrentar grandes
riscos, grandes conflitos e grandes desafios.
GESTOR
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LÍDER
|
O gestor administra
|
O líder inova
|
O gestor faz o mesmo, melhor
|
O líder faz cosas diferentes
|
O gestor matem ou aperfeiçoa
|
O líder cria ou desenvolve
|
O gestor actua com base na realidade
|
O líder investiga-a e tenta mudá-la
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O gestor respeita a estrutura da empresa
|
O líder obsessão pelas pessoas
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O gestor tem uma visão à curto prazo
|
O líder tem uma visão à longo prazo
|
O gestor pergunta ‘como?’ e ‘quando?’.
|
O líder pergunta ‘o quê?’ e Porquê?’
|
O gestor concentra-se nos resultados imediatos
|
O líder concentra-se nos resultados futuros
|
Para um líder ser extraordinário, aumentar a produtividade e
o lucratividade, desenvolver a qualidade e contribuir com um, mundo melhor, é
preciso que ele supere alguns desafios:
─
Desenvolver a visão de curto,
médio e longo prazo
O líder precisa de ter uma visão de futuro atraente,
realista, com parâmetro de tempo e de um número. Assim, ele poderá inspirar e
mobilizar a equipe através da apresentação desta visão com um direccionamento.
Mas para isso, é preciso que o líder mantenha uma comunicação frequente e
constante com a equipe, como por exemplo, reuniões constantes.
─
Orientar-se para resultado
através das pessoas
Além de ter uma visão, é necessário criar estratégias que
envolvam as pessoas para o alcance de resultados extraordinário.
─
Ter um senso de realidade
O líder deve perceber que a equipe, os desafios, a empresa,
os clientes e o mercado nunca são e nem serão como ele gostaria que fosse.
─
Manter-se flexível
A flexibilidade ajuda um líder a fazer o que for preciso
para alcançar os resultados esperados. Caso seja preciso mudar de rumo, treinar
a equipa de uma forma deferência ou até mesmo, colocar a mão na massa para
solucionar um problema, ele terá que fazer.
─
Reconhecer a equipa
Percebe-se que grande parte das reuniões realizados no
ambiente de negócio tem como finalidade tratar dos problemas ou prestar uma
direcção.
─
Mapear a equipa e a si mesmo
Muitos líderes se frustram por falta de conhecimento dos
perfis comportamental dos profissionais da sua equipa e de si mesmo. Antes de
um líder cobrar um profissional para desenvolver um ponto fraco, ele deve apoiá-lo
no fortalecimento do seu talento para extrair o máximo das suas
potencialidades.
─
Contratar com qualidade
Infelizmente, muitos profissionais tem a tendência de contratar
um profissional para sua equipa por afinidade com expectativa de que ele será profissional
certo para o cargo, porém, nem sempre isso é o que acontece.
─
Assumir a responsabilidade
Existe o momento em que o líder tem que dizer o que fazer,
existe outros momentos em que o líder tem que apoiar seus liderados a fazerem
da forma deles, inclusive muitas vezes melhor duque a forma como foi ensinado. O
verdadeiro líder é aquele que apoia os profissionais da sua equipe a brilhar se
desenvolverem constantemente e principalmente perceberem sua importância no
sistema onde estão inseridos.
Conforme Kotler (2002), o conceito da verdadeira liderança
não muda e não mudará na próxima década e nem na outra. A mudança está
acontecendo nas funções de gerência média ou mais elevada. Para ocupá-las, até
a bem pouco tempo atrás, eram chamadas pessoas que tivessem somente aptidões
gerenciais. Hoje é cada vez mais necessário encontrar profissionais que
conheçam teorias de administração, e também tenham capacidade de liderar.
O processo de transformação tem dependido, nos casos
bem-sucedidos, de 80% de liderança e 20% de gerenciamento. A dimensão
“liderança” e a necessidade de liderança dependem da quantidade de mudanças no
ambiente externo. À medida que aumentam as mudanças, e elas continuarão a
aumentar em todo o mundo, a necessidade de liderança também aumentará. Por esta
razão precisaremos de um número crescente de pessoas ocupando funções de
gerência de nível elevado, de nível médio e até mesmo níveis subalternos que,
além de saber administrar com competência, devem exercer liderança, pelo menos
em sua esfera de actividade. Apesar de o ambiente organizacional estar mais
complexo, mutável e impreciso, tal mudança ocorre na função de chefia e não de
liderança.
Nenhum empregado deseja ser guiado por um administrador a
quem falte coragem e autoconfiança. É o estilo de liderança positiva aquele eu
ousa nas tarefas e se vale de oportunidade não tentadas anteriormente.
Um Gerente de Vendas bem sucedido irá às ruas e venderá
junto com seus vendedores quando o mercado está difícil ou quando o pessoal de
vendas encontrar-se sob extrema pressão. Tal gerente sabe que se arrisca a
tornar-se impopular. Contudo, ao liderar pelo exemplo, manterá a motivação da
equipe.
O Gerente que não consegue se auto-motivar não tem a menor
chance de ser capaz de motivar os outros.
Esta é uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de
ter o respeito da equipe, o gerente deve ser sensível ao que é direito e justo.
O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual
sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e um
grande factor de nivelamento.
O líder motivado sempre tem objectivos claros e definidos e
planejou a realização de seus objectivos. Ele planeja o trabalho e depois
trabalha o seu plano coma participação de seus subordinados.
O gerente que vacila no processo decisório mostra que não
está certo de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito
suficientes considerações preliminares sobre o problema. Ele considera mesmo a
possibilidade de a decisão que está sendo tomada vir a se revelar errada.
Um dos ónus da liderança é a disposição para fazer mais do
que é exigido do pessoal. O gerente que chega antes dos empregados e que deixa
o serviço depois deles é um exemplo deste atributo de liderança.
Os líderes precisam começar a
pensar como agente de mudanças. A questão não está somente em como adquirir
novos conceitos e habilidades, mas também em como desaprender o que não é mais
útil à organização, e isto envolve ansiedade, atitude defensiva e resistência a
mudanças.
É preciso reflectir sobre os
modelos administrativos existentes em algumas organizações, que não permitem a
implementação dos conceitos de liderança por manterem uma cultura mecanicista,
em que predomina o papel do chefe ou do gerente voltado apenas para o
acompanhamento dos processos e obtenção dos resultados.
A mudança deverá começar pelo
comportamento do líder e pela incorporação de novas definições nos processos e
rotinas organizacionais. Como agente de mudanças, precisa aceitar, de forma
corajosa, romper com concepções ultrapassadas de cultura organizacional e dar
início a um novo processo de construção cultural, mediante novos procedimentos.
Os líderes eficazes dos próximos
anos deverão ter fortes valores e fé na capacidade de crescimento das pessoas.
Serão capazes de construir uma imagem da sociedade na qual gostariam que suas
organizações e eles mesmos vivessem.
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Gostei muito, na medida em que acredito que o presente artigo me vai ser útil como referencia bibliográfica para a minha monografia.
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