INSTITUTO SUPERIOR
POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS
HUMANAS
LICENCIATURA EM GESTÃO E
ADMINISTRAÇÃO
CONTABILIDADE ANALÍTICA
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE ANALÍTICA
LUANDA
2016
INSTITUTO
SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
LICENCIATURA EM GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO
CONTABILIDADE ANALÍTICA
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE ANALÍTICA
CELMA
MIGUEL
ENGRÁCIA
FERNANDES
FRANCISCA
CAMBUANDA
HERMENEGILDA
NHANGA
MARIA
VITA
MARTA
BUNGA
Trabalho
de pesquisa bibliográfica apresentado ao Instituto Superior Politécnico de Integração
Nacional na disciplina de Contabilidade Analítica como requisito parcial para
obtenção de notas.
Orientador: Francisco
Ferrante
LUANDA
2016
SUMÁRIO
Este trabalho
tema Plano Geral de Contabilidade Analítica, sabemos que mesma contabilidade
tem por objectivo analisar os fenómenos internos da empresa, ele estuda também
os movimentos internos da medida e análise, dos custos e proveitos, fazendo
balanço das saídas, gastos e benefícios da mesma.
Este trabalho
justifica-se no sentido de darmos suporte à construção e consolidação do plano
geral de contabilidade analítica.
Os objectivos
constituem a finalidade de um trabalho científico, ou seja, a meta que se
pretende atingir com a elaboração da pesquisa, são eles que indicam o que um
pesquisador realmente deseja para este estudo. Para este estudo temos definido
os seguintes objectivos:
Abordar a
generalidade descritiva a respeito do plano geral de contabilidade analítica.
Representar o
plano geral de contabilidade analítica;
Definir a
contabilidade analítica;
O que leva
uma empresa a ter muitos custos (perdas) e pouco proveito?
·
A má gerência da empresa, não fazendo o controlo
dos gastos feitos ou um plano geral de tudo pode levar uma empresa a ter muitos
custos (perdas) e pouco proveito.
·
Os gastos desnecessários sem um breve
planeamento, também podem desencadear pouco proveito e levar uma empresa a ter
muitos custo ou perdas.
O Plano Geral
de Contabilidade (POC), não indica as contas que constituem essa classe,
limitando-se a indicar que os correspondentes desenvolvimentos devem ser
considerados a níveis sectoriais.
A
contabilidade analítica (interna ou económica) trata do registo e controlo do
movimento interno da medida e análise dos custos e proveitos, tendo por
objectivo os aspectos económicos da gestão.
A classe 9
tem por objectivo analisar os fenómenos internos da empresa: a repartição pelos
diferentes sectores dos custos que a classe 6 classifica por natureza; a
transformação das matérias primas e outras materiais em produtos acabados; o controlo
de custos por sectores de modo a poder-se fazer a sua comparação com orçamentos
previamente estabelecidos; o apuramento de resultados por sectores, etc.
Vamos tentar
apresentar neste trabalho uma classe 9 - Contabilidade Analítica suficientemente
ampla para que se possa dar cumprimento às obrigações impostas pelo POCP,
nomeadamente a apresentação da Demonstração de Resultados por funções.
VOCÊ PODE LER E BAIXAR ESTE TRABALHO CLICANDO AQUI!
VOCÊ PODE LER E BAIXAR ESTE TRABALHO CLICANDO AQUI!
Há diferentes
sistemas para realizar a ligação entre contabilidade externa (lançada nas
classe 1 a 8) e a contabilidade interna (registo na classe 9):
1 - Sistema
monista neste sistema as classes
3 -
Existências
6 - Custos e
perdas
7 - Proveitos
e ganhos
8 -
Resultados
Movimentam-se por contrapartida das contas da classe 9. Neste sistema não existe separação entre as duas contabilidades, encontra-se a contabilidade analítica integrada na contabilidade geral. Existe, por consequência, apenas uma contabilidade que abrange não só as operações externas como as internas.
Desta forma,
os custos classificados e registados por natureza em contas da contabilidade
geral, são depois e de acordo com a sua função, distribuídas pelas diversas
contas típicas da contabilidade analítica, tendo em vista o apuramento de
resultados analíticos por produto, actividade, etc.
2 - Sistema
dualista: neste sistema. As contas da classe 1 a 8 nunca se movimentam em
contrapartida da classe 9. Portanto, as contas da classe 9 debitam-se e creditam-se
sempre por contrapartida de outras contas da classe 9.
A ligação
entre a contabilidade interna (classe 9) e a contabilidade externa (classe 1 a
8) é feita por meio de contas reflectidas ou de ligação, porque são como
imagens que, num espalho, formariam os débitos e os créditos nas classes 3,6,7
e 8.
Os débitos
das contas destas classes (3,6,7,8) aparecem sob a forma de crédito nessas
contas reflectidas para serem débitos em outras contas da classe 9, como iremos
descrever à frente. Identicamente com os créditos das contas daquelas classes.
Iremos seguir
o sistema dualista em que as duas contabilidades aparecem totalmente separadas.
Assim, por exemplo, no sistema duplo contabilístico e contabilidade analítica
além de se processar separadamente, recorre também ao método digráfico
(partidas dobradas).
A
concordância entre as duas contabilidades obtém-se através de contas de ligação
existentes na contabilidade analítica, designadas de contas reflectidas ou
reflectoras.
Por este
sistema, na contabilidade geral, os custos e os proveitos são escriturados
segundo a sua natureza e somente se apura o resultado global. Na contabilidade
analítica aparecem contas reflectidas às operações internas, ao apuramento do
custo dos produtos (tarifas por exemplo) e por centros de actividade, de
análise de resultados por funções, etc.
Para se
determinar tarifas ou o preço dos produtos fornecidos ou dos serviços prestados,
para determinação do valor das obras efectuadas por administração directa e dos
custos dos projectos comparticipados por outras entidades nacionais ou comunitárias
e para demonstração de resultados por funções e por actividades, torna-se
necessário estabelecer previamente um conjunto de contas que se coadune de modo
igualmente satisfatória para autarquias que eventualmente tenham actividades e
funções diferentes.
Normatização
Contabilístico por entidades do sector Não lucrativo
91. Contas reflectidas
91.1 Existências
reflectidas
91.2 Compras
reflectidas
91.3 Fornecimento
e serviço de terceiros reflectidos
91.4 Despesas
com papel reflectidos
91.5 Outros
custos por natureza
91.6 Outros
custos reflectidos
91.7 Proveitos
por natureza
91.8
91.9 Outros
proveitos reflectidos
92. Reclassificação
de custos
92.1
92.2
92.3
92.4
93. Existências
93.1 Mercadorias,
materiais subsidiários e de consumo
93.2 Produtos
e trabalhos acabados e semi acabados
93.3
93.4
93.5
93.6
93.7
93.8
93.9
94.Centro de
custos
94.1Serviços
auxiliares
94.1.1 Secção
A
94.1.2 Secção
B
94.2 Serviço
de estrutura
94.2.1 Secção
A
94.2.2 Secção
B
94.2.3
94.3 Serviço
de organização, de competição e provas
94.4 Coordenação
das selecções
94.5 Coordenação
e planeamento do projecto olímpico
94.6 Organização
de quadros competitivos internacionais
94.7 Organização
de outros eventos desportivos
94.19Organização
de outros eventos
95. Custos
das actividades produtiva se produto
95.1 Planeamento
e organização
95.1.1 Produto
A
95.1.2 Produto
B
95.1.9 Outros
96Custos e
proveitos não incorporados
96.1 Custos
não incorporados
96.2
96.3 Proveitos
não incorporados
96.4
96.9 Outros
97. Periodização
de custos e proveitos
97.1 Periodização
de custos
97.2
97.3
97.4
97.31Periodização
de proveitos
97.79 Outros
98. Custos e
proveitos a repetir
98.1 Custos a
repetir
98.2 Proveitos
a repetir
99 Resultado
analítico
99.1 Vendes e
prestações de serviços
99.1.1 Produto
A
99.1.2 Produto
B
99.1.3
99.1.4
99.1.50 Resultados
não imputáveis ao produto
99.2 Custos
das vendas e prestações de serviços (organização e planeamento)
99.2.1 Produto
A
99.2.2 Produto
B
99.3 Custo
não incorporado
99.3.1 Produto
A
99.3.2 Produto
B
99.4 Custo de
distribuição
99.4.1 Produto
A
99.4.2 Produto
B
99.4.49 Comuns
99.5 Custo
administrativo
99.5.1 Produto
A
99.5.2 Produto
B
99.6.49 Comuns
99.7 Outros
custos
99.8 Outros
proveitos.
O plano geral
de contabilidade analítica, como sistema obrigatório implentado com base na
digrafia e no dualismo. Consistiu, sem dúvida, uma das grandes inovações.
A sua
implementação, afigura uma das tarefas mais marcante na vida de qualquer
empresa, instrumento que numa sociedade cada vez mais competitiva, nenhum
organismo poderá, no futuro, desfazer.
A
contabilidade analítica, mostra-se então uma poderosa ferramenta de gestão ao
permitir conhecer a relação entre custos e benefícios, obter resultados
indisponíveis de outra forma, calcular custos por actividade intermediários e
finais como custos de serviços internos.
Rui M. P. de
Almeida, Sabino José Miranda, Ana Nogueira, José Luís da Silva, Pedro M.
Pinheiro: Plano geral de contabilidade angolano – casos práticos e exercícios.
Luanda, 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário