INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
TERAPÊUTICA II
INIBIDORES SELECTIVOS DA COX-2
LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
TERAPÊUTICA II
INIBIDORES SELECTIVOS DA COX-2
INTEGRANTES:
─
Henriques
Pedro Serafim
─
Rebeca
Manuela Pontes
─
João José
Cassulo
─
Edna
Correia
Trabalho
de pesquisa bibliográfica apresentado ao Curso de Enfermagem na disciplina de Terapêutica
como requisito parcial para obtenção de notas.
Orientadora: Kenguibeni
Ester António
LUANDA
2016
SUMÁRIO
Os
anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) encontram-se entre os medicamentos
mais prescritos em todo o mundo. São utilizados principalmente no tratamento da
inflamação, dor e edema, como também nas osteoartrites, artrite reumatoide e distúrbios
músculo-esqueléticos. Essa classe heterogênea de fármacos inclui a aspirina e
vários outros agentes inibidores da ciclo-oxigenase (COX), seletivos ou não. A
aspirina é o AINE mais antigo e amplamente estudado, porém é considerado separadamente
dos demais, por seu uso predominante no tratamento das doenças cardiovasculares
e cérebro-vasculares, em doses baixas.
Grupo farmacológico: M01AH coxibes.
O mecanismo
de ação do celecoxibe é via inibição da síntese das prostaglandinas,
principalmente pela inibição da enzima ciclooxigenase 2 (COX-2). Em
concentrações terapêuticas em humanos, celecoxibe não inibe a ciclooxigenase 1
(COX-1). A COX-2 é induzida em resposta a estímulos inflamatórios. Isto leva à
síntese e ao acúmulo de prostanóides inflamatórios, em particular a
prostaglandina E2, causando inflamação, edema e dor. O celecoxibe age como um
agente anti-inflamatório, analgésico e antipirético em modelos animais pelo
bloqueio da produção de prostanóides inflamatórios via inibição da COX-2. Em
modelos animais de tumores de colo, celecoxibe reduziu a incidência e a
multiplicidade dos tumores.
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Indicações
Celebra®
(celecoxibe) está indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da
osteoartrite e artrite reumatóide; alívio dos sinais e sintomas da espondilite
anquilosante; alívio da dor aguda (principalmente no pós-operatório de cirurgia
ortopédica ou dental e em afecções músculo-esqueléticas) e alívio dos sintomas
de dismenorréia primária. Também está indicado na redução do número de pólipos
adenomatosos colorretais em poliposes adenomatosas familiares (PAF) como um
adjunto aos cuidados usuais (por ex., vigilância endoscópica e cirurgia). Não
se sabe se existe algum benefício clínico na redução do número de pólipos
colorretais em pacientes com PAF. Também não se sabe se os efeitos do
tratamento com Celebra® persistirão após sua interrupção. A eficácia e a
segurança do tratamento com Celebra® em pacientes com PAF por mais de seis
meses não foi estudada (vide “Informações Técnicas - Estudos Clínicos” e
“Advertências e Precauções”).
Celebra® nas
doses de até 200 mg duas vezes ao dia pode ser administrado com ou sem
alimentos.
Uma vez que
os riscos cardiovasculares de Celebra® podem aumentar com a dose e a duração do
tratamento, deve ser usada a menor dose diária eficaz durante o menor período
possível.
Uso para o
tratamento de dor aguda:
Analgesia
aguda (pós-operatório e doenças musculoesqueléticas, tais como, lombalgia,
entorses, por exemplo): a dose recomendada é de 400 mg, inicialmente, seguidos
de uma dose de 200 mg por via oral, após 12 horas se necessário, no primeiro
dia do tratamento. Nos dias subsequentes, administrar 200 mg duas vezes ao dia,
conforme necessário. Nos estudos de eficácia e segurança nessas indicações a
medicação foi utilizada por até 15 dias.
Uso para o
tratamento de dor crônica: todo anti-inflamatório deve ser usado na sua menor
dose diária eficaz durante o menor período possível, inclusive no manejo de
doenças crônicas. O tempo adequado deve ser decisão do médico.
Osteoartrite:
200 mg em dose única ou 100 mg duas vezes ao dia por via oral.
Artrite
reumatoide: 100 ou 200 mg duas vezes ao dia por via oral.
Lombalgia: a
dose recomendada de Celebra® é de 200 mg ou 400 mg diários, administrados como
dose única de 200 mg, ou duas vezes ao dia em doses de 100 mg ou 200 mg. Alguns
pacientes podem se beneficiar de dose diária total de 400 mg.
Uso em Idosos
Não há
necessidade de ajuste de dose. Em pacientes com menos de 50 kg deve-se iniciar
o tratamento com a menor dose recomendada.
Uso em
Crianças
Não foram
avaliadas a segurança e a eficácia em indivíduos abaixo de 18 anos de idade.
Rofecoxib (Vioxx)
é um medicamento antitinflamatório e analgésico do laboratório Merck Sharp
& Dohme. Este medicamento foi retirado do mercado.
Indicações
Alívio da
dor, osteoartrite, dismenorréia primária.
Posologia
Vioxx é
administrado por via oral. Osteoartrite: a dose inicial recomendada é de 12,5
mg uma vez ao dia. Alguns pacientes podem obter benefício adicional aumentando
a dose para 25 mg uma vez ao dia. A dose diária máxima recomendada é de 25 mg.
Para o alívio da dor aguda e tratamento da dismenorréia primária: a dose
inicial recomendada é de 50 mg uma vez ao dia. As doses subseqüentes devem ser
de 25 mg a 50 mg uma vez ao dia. A dose diária máxima recomendada é de 50 mg.
Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos, pacientes com
insuficiência renal leve a moderada (depuração de creatinina de 30 a 80 ml/min)
ou para pacientes com insuficiência hepática leve a moderada (escore de
Child-Pugh de 5-9). Não há dados clínicos de pacientes com insuficiência
hepática grave (escore de Child-Pugh > 9).
Vioxx pode
ser ingerido com ou sem alimentos. Superdosagem: durante os estudos clínicos
não foram relatadas superdosagens com Vioxx. Em estudos clínicos, a
administração de Vioxx em doses únicas de até 1.000 mg e em doses múltiplas de
até 250 mg/dia durante 14 dias não resultou em toxicidade significativa. No
caso de superdosagem, deve-se empregar medidas usuais de suporte (p. ex.,
remover o material não absorvido do trato gastrintestinal, empregar
monitorização clínica e instituir tratamento de suporte), se necessário. O
rofecoxib não é dialisável por hemodiálise; não se sabe se o rofecoxib é
dialisável por diálise peritoneal.
Valdecoxibe é
uma substância ativa de um medicamento analgésico conhecido comercialmente como
Bextra.
Indicações
Bextra* IM/IV
(parecoxibe) é indicado para a prevenção e tratamento de dor moderada a grave
em adultos. Além disso, no tratamento de condições dolorosas que requeiram o
uso de opióides, Bextra* IM/IV reduz significativamente o consumo destes
medicamentos sem prejuízo da analgesia. Demonstrou-se a eficácia analgésica e a
extensa utilidade clínica de parecoxibe (administrado por via parenteral) em múltiplos
modelos clínicos de dor. A eficácia analgésica de Bextra* IM/IV foi determinada
por várias medidas-padrão como escalas de intensidade e alívio da dor, além da
avaliação global pelo paciente.
A resposta
analgésica de parecoxibe mostrou-se independente de idade, sexo ou gravidade da
dor. Bextra* IM/IV administrado 30 a 45 minutos antes da cirurgia retardou significativamente
o surgimento de dor pós-operatória. Não houve diferença significativa do perfil
de segurança de Bextra* IM/IV administrado no pré- ou pós-operatório.
Acredita-se que um dos motivos deste perfil de segurança está relacionado à
ausência de efeito sobre a adesividade plaquetária.
Estudos in
vitro e comparações do tempo de sangramento entre pacientes recebendo
parecoxibe ou AINEs convencionais, sugerem este benefício da inibição específica
da COX-2.
Posologia
Bextra* IM/IV
(parecoxibe) pode ser administrado por via IV ou IM em dose única ou em dose
múltipla em regime regular ou quando necessário. Após o início do tratamento, a
dose pode ser ajustada baseado na resposta do paciente. Estudos clínicos com
Bextra* IM/IV foram realizados utilizando-se até 7 dias de tratamento. Bextra*
IM/IV só é indicado para pacientes que precisam de terapia parenteral e para
aqueles em que um beneficio similar não pode ser obtido com terapia oral
alternativa. É recomendado que os pacientes sejam transferidos para a terapia
oral alternativa assim que indicado clinicamente. Como o risco de doenças
cardiovasculares associadas a inibidores específicos da ciclooxigenase-2
(COX-2) pode aumentar com a dose e duração da exposição, a menor duração
possível e a mais baixa dose efetiva diária devem ser usados. No entanto, a
relevância desta descoberta para o uso de curto-prazo de parecoxibe no cenário
pós-operatório não foi avaliado. Analgesia Imediata A dose única ou inicial
recomendada para tratamento de dor moderada a grave é de 40 mg por via IM ou
IV.
Prevenção da
Dor Pós-operatória
A dose
recomendada na administração pré-operatória é de 40 mg IM ou IV (preferencialmente
IV), 30 a 45 minutos antes do procedimento cirúrgico. Pode ser necessário
continuar o tratamento com Bextra* IM/IV no pós-operatório para adequar o
efeito analgésico. Manutenção da Analgesia Após a prevenção da dor
pós-operatória ou da obtenção da analgesia inicial, pode-se repetir o uso de
Bextra* IM/IV com 20 mg ou 40 mg a cada 6 a 12 horas. A dose diária máxima é de
80 mg por via IM ou IV. Não se recomenda o uso por outras vias de
administração, que não IM ou IV, devido à ausência de dados clínicos. A
segurança e a eficácia do uso por mais de 7 dias não foram estabelecidas. Uso
Concomitante com Analgésicos Opióides Analgésicos opióides podem ser usados
concomitantemente com parecoxibe na dose descrita em Analgesia Imediata-.
Em estudos
clínicos, a necessidade diária por opióides foi reduzida significativamente
(20-40%) quando co-administrados com Bextra* IM/IV. Um efeito ótimo é obtido
quando Bextra* IM/IV é dado antes da administração do opióide. Administração A
injeção in bolus pode ser administrada diretamente na veia ou numa via IV
existente (vide Compatibilidade-). A injeção IM deve ser administrada lenta e
profundamente no interior do músculo. Uso em Pacientes com Insuficiência
Hepática Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência
hepática leve (Classe A de Child-Pugh). A menor dose recomendada deve ser
utilizada em pacientes com insuficiência hepática moderada (Classe B de
Child-Pugh). Não há estudos envolvendo pacientes com insuficiência hepática
grave (Classe C de Child-Pugh), portanto, não se recomenda o uso em tais
pacientes. A dose inicial recomendada em pacientes com alteração hepática
moderada é de 20 mg e a dose diária máxima deve ser reduzida para 40 mg. Uso em
Pacientes com Insuficiência Renal O tratamento com Bextra* IM/IV de pacientes
com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 30 mL/min) ou daqueles
que possam estar predispostos à retenção de líquidos deve ser iniciado com a
menor dose recomendada, e a função renal cuidadosamente monitorada.
Uso em
Crianças
A segurança e eficácia em indivíduos menores
de 18 anos de idade não foram estabelecidas.
Uso em Idosos
Não é
necessário, geralmente, ajuste de dose. No entanto, para pacientes idosos
pesando menos que 50 kg, é aconselhável reduzir a dose inicial de Bextra* IM/IV
em 50%. A dose diária máxima deve ser reduzida para 40 mg em pacientes pesando
menos que 50 kg. Co-administração com fluconazol Quando Bextra* IM/IV é
co-administrado com fluconazol, a menor dose de Bextra* IM/IV recomendada deve
ser utilizada.
Indicações
ARCOXIA é
indicado para: • tratamento agudo e crônico dos sinais e sintomas da
osteoartrite (OA) e da artrite reumatóide (AR); • tratamento da espondilite
anquilosante; • tratamento da gota aguda; • alívio da dor aguda e crônica; •
tratamento da dismenorréia primária. A decisão de prescrever um inibidor
seletivo da COX-2 deve ser baseada em uma avaliação global dos riscos
individuais do paciente.
Posologia
ARCOXIA é
administrado por via oral e pode ser ingerido com ou sem alimentos. Artrite
Osteoartrite: a dose recomendada é de 60 mg uma vez ao dia. Artrite Reumatóide:
a dose recomendada é de 90 mg uma vez ao dia. Espondilite Anquilosante: a dose
recomendada é de 90 mg uma vez ao dia. Gota Aguda: a dose recomendada é de 120
mg uma vez ao dia. A dose de 120 mg ARCOXIA deve ser usada somente durante o período
sintomático agudo, por no máximo 8 dias de tratamento. Analgesia Dor Aguda e
Dismenorréia Primária: a dose recomendada é de 120 mg uma vez ao dia. A dose de
120 mg de ARCOXIA deve ser usada somente durante o período sintomático agudo,
por no máximo 8 dias de tratamento.
Dor Crônica:
a dose recomendada é de 60 mg uma vez ao dia. Doses maiores que as recomendadas
para cada indicação não demonstraram ser mais eficazes ou não foram estudadas;
portanto: - a dose para osteoartrite não deve exceder 60 mg ao dia; - a dose
para artrite reumatóide não deve exceder 90 mg ao dia; - a dose para
espondilite anquilosante não deve exceder 90 mg ao dia; - a dose para gota
aguda não deve exceder 120 mg ao dia; - a dose para dor aguda e dismenorréia
primária não deve exceder 120 mg ao dia; - a dose para dor crônica não deve
exceder 60 mg ao dia. Como os riscos cardiovasculares dos inibidores seletivos
da COX-2 podem aumentar com a dose e duração da exposição, deve-se utilizar a
dose mais baixa possível pelo período de tempo mais curto possível.
A necessidade
do paciente de alívio sintomático e a resposta ao tratamento devem ser
reavaliadas periodicamente Idade, Sexo ou Raça Não são necessários ajustes
posológicos para idosos, ou com base no sexo, ou na raça. Insuficiência
Hepática
Em pacientes
com insuficiência hepática leve (escore de Child-Pugh de 5-6), a dose de 60 mg
uma vez ao dia não deve ser excedida. Em pacientes com insuficiência hepática
moderada (escore de Child-Pugh de 7-9), a dose deve ser reduzida; a dose de 60
mg em dias alternados não deve ser excedida. Não há dados clínicos ou farmacocinéticos
em pacientes com insuficiência hepática grave (escore de Child-Pugh >9. Insuficiência
Renal O tratamento com ARCOXIA não é recomendado para pacientes com doença
renal avançada (clearance de creatinina <30 mL/min). Não são necessários
ajustes posológicos para pacientes com insuficiência renal leve/moderada
(clearance de creatinina >=30 mL/min).
Indicação
É indicado
para o tratamento crônico dos sintomas da osteoartrite, um tipo de artrite que
resulta em alterações anatômicas com consequentes repercussões nas articulações,
especialmente nos joelhos, quadris e nas mãos.
Os “coxibes”
são antiinflamatórios não esteroidais (AINE) que agem como inibidores seletivos
da ciclo-oxigenase-2. Constituem um grupo de medicamentos relativamente novo,
que desde a sua introdução na prática clínica tem sido alvo de incertezas
quanto ao perfil de segurança. Deste grupo, entre 2004 e 2005, foram retirados
do mercado o rofecoxibe (Vioxx®) e o valdecoxibe (Bextra®) por terem causado reações
adversas graves.
O
lumiracoxibe, um dos mais novos representantes do grupo dos “coxibes” é o inibidor
mais seletivo da COX-2. Atribui-se ao lumiracoxibe um perfil de risco gastrointestinal
mais favorável, em relação aos demais AINE, inclusive os inibidores de COX-2.
Destina-se ao tratamento crônico dos sintomas da osteoartrite e na prática
clínica é indicado também para dores pós-operatórias, dores crônicas,
procedimentos odontológicos e dismenorréias primárias.
Além do risco
cardíaco aumentado, comum aos demais “coxibes”, o lumiracoxibe apresenta risco
de toxicidade hepática, potencialmente letal. No ensaio clínico TARGET, que
avaliou mais de 18 mil pacientes com artrose, observou-se uma maior proporção
de pacientes (2,57%) com elevação de enzimas hepáticas no sangue, alcançando
níveis superiores ao triplo do normal, no grupo tratado com lumiracoxibe do que
no grupo tratado com outros AINE (ibuprofeno e naproxeno) (0,63%). A incidência
de insuficiência hepática grave encontrada no estudo foi 0,07% com lumiracoxibe
e 0,03% com outros AINE. Apesar da alegação de que a toxicidade pode estar
relacionada ao uso de doses de 400 mg e a exposições de longa duração, foram
identificados casos de insuficiência hepática com doses de 100 mg e em tratamentos
curtos.
As evidências
sobre o aumento do risco cardiovascular com o uso de AINEs, particularmente dos
inibidores seletivos da COX-2, são ainda incompletas. Principalmente pela
ausência de ensaios randomizados e controlados com poder para avaliar desfechos
cardiovasculares relevantes. Como as diferenças entre os diversos AINEs são
provavelmente pequenas, grandes ensaios clínicos comparativos são necessários para
identificar qual esquema anti-inflamatório minimiza a carga total dos desfechos
cardiovasculares e gastrointestinais adversos. Entretanto, os resultados de
estudos clínicos e de meta-análises indicam que os inibidores seletivos da
COX-2 exercem importantes efeitos cardiovasculares adversos, que incluem
aumento do risco de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral,
insuficiência cardíaca, insuficiência renal e hipertensão arterial. O risco
desses efeitos adversos é maior em pacientes com história prévia de doença
cardiovascular ou com alto risco para desenvolvê-la. Nesses pacientes, o uso de
inibidores da COX-2 deve ser limitado àqueles para os quais não há alternativa
apropriada e, mesmo assim, somente em doses baixas e pelo menor tempo necessário.
Além disso, mais dados são necessários sobre a segurança cardiovascular dos
AINEs tradicionais. Embora os efeitos adversos mais frequentes tenham sido
relacionados à inibição seletiva da COX-2, a ausência de seletividade para essa
isoenzima não elimina completamente o risco de eventos cardiovasculares, de
modo que todos os fármacos do largo espectro dos AINEs somente devem ser
prescritos após consideração do balanço risco/benefício.
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