REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
COLÉGIO GILIPA
COMUNICAÇÃO ESCRITA
Classe: 8ª
Sala: 6
Turma: B
Turno: Tarde
O DOCENTE
_______________________
Chitacaya
LUANDA
2015
INTEGRANTES DO GRUPO
1. Priscila
Nandimba Candongo
2. Jennifer
Mitange
3. Joana
Aguinalda Natchicola
4. Adriano
da Costa Tito
5. Fábio
Dírio
6. Loide
Antonica Branco
ÍNDICE
1.
COMUNICAÇÃO
ESCRITA
Até meados do
século XV a comunicação escrita, através de cartas, panfletos e livros, já era
uma prática social bem estabelecida de há, pelo menos, dois mil anos.
O objectivo
maior da comunicação escrita (a sua finalidade) é dizer algo que se julga importante
a um interlocutor (numa carta) ou a muitos (em panfletos e livros, entre
outros).
As tecnologias
que viabilizaram a comunicação escrita foram, originalmente, a própria linguagem
escrita (que é uma tecnologia intangível) e o papiro, o pergaminho, as tintas e
os pincéis (que eram tecnologias tangíveis). Tudo era feito à mão e nada era
mecanizado ou automatizado.
Por volta de
1450 Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis. De repente, uma nova tecnologia
(um novo meio) tornou possível imprimir milhares de cópias idênticas de panfletos
e livros. Antes do final do século XVI já havia, literalmente, milhões de
livros impressos esparramados pelo mundo ocidental.
Foi apenas uma
mudança na tecnologia, nos meios - os fins continuaram os mesmos. Mas ela
provocou uma revolução. Há consenso, hoje, de que o protestantismo, a ciência experimental
e os estados, que hoje são parte essencial do cenário em que vivemos, pelo
menos no
Ocidente, dificilmente teriam surgido e se desenvolvido tão rapidamente sem o invento
de Gutenberg.
Isso
mostra-nos que mudanças nos meios podem produzir grandes transformações sociais,
económicas, políticas e, naturalmente, culturais.
Houve mudança
significativa nos fins e nos métodos da educação em decorrência dessa nova
tecnologia. A partir do século XV, começou a desgastar-se o ponto de vista de que
o fim principal da educação escolar é transmitir informações, de um para um, ou
de um para poucos, num contexto presencial. Com a invenção de Gutenberg tornou-se
possível transmitir informações de um para milhares/milhões e sem que o emissor
e os receptores das informações enviadas estivessem num mesmo local. Essa
invenção tornou a educação a distância viável - da mesma forma que tornou a autoaprendizagem,
através de livros, acessível a qualquer leitor (era preciso saber ler para se
beneficiar da novidade!).
O que o livro
fez no século XV e nos séculos seguintes, as novas tecnologias vão fazer em escala
ainda muito maior nos dias de hoje. Com um componente adicional, que faltava ao
livro: a comunicação interactiva (quase) instantânea. A revolução causada pelo
livro nos séculos XV e seguintes deu-se sem que houvesse, naquela época,
mecanismos eficientes para discussão entre os leitores, em grupo, dos materiais
lidos. Hoje isso é possível, com e-mail
e os grupos de discussão pela Internet.
Nesta era do fax, do computador e da Internet são
inúmeros os processos das pessoas comunicarem-se de forma rápida e prática,
para qualquer parte do mundo. Mas a principal dificuldade enfrentada não está
em como utilizar a tecnologia, uma vez que o domínio da informática é
praticamente total, e sim em se fazer entender claramente tanto na linguagem
falada como na escrita. Nilo é só o veículo que usamos para comunicar que conta,
mas também a forma, o conteúdo e a linguagem que são utilizadas.
Às vezes,
conforme o veículo utilizado, o documento redigido e até as palavras e formas de
tratamento usadas não são as mais indicadas para a situação. Seja um simples
bilhete, um e-mail, ou um documento oficial, o facto é que nem sempre a
linguagem corresponde à formalidade ou informalidade do assunto, ou a estrutura
de texto escolhida é a mais adequada.
Tal como
falar, escrever é um recurso que precisa ser aprendido e ambos estão intimamente
ligados, pois são actividades que trabalham com a palavra. O facto de alguém
saber ortografia, ou seja, saber escrever as palavras com pequeno número de erros,
não significa que esteja pronto para escrever qualquer texto.
Buscar a
perfeição na expressão escrita é uma necessidade das novas gerações os quais
estão imersos nas sociedades de hoje, cujos avanços tecnológicos vão em
constante mudança, pelo que se requer ser muito preciso e claro à hora de
escrever qualquer tipo de documento.
A composição: define-se como “escrito em
que um aluno desenvolve um tema, dado pelo professor ou eleito livremente, para
exercitar seu domínio do idioma, sua habilidade expositiva e sua sensibilidade
literária”. (Paços,2007, pág.35).
Toda
composição escrita possui determinadas caraterísticas, as quais são:
·
A
subjetividade: o qual denota a presença de indivíduo
em todo o texto.
·
A
Interpretação: isto é o significado que a cada leitor
lhe dê à leitura da composição.
·
A
relatividade: é a proposta dos dados de forma que o
leitor os interprete a sua maneira.
·
Opinião
pessoal: são as afirmações que o autor denota em
seu escrito.
·
Efeito
no leitor: busca provocar no leitor diferentes
sentimentos.
·
Estrutura
flexível: depende do gosto do leitor, o qual pode
ordenar o conteúdo a seu interesse.
·
Criatividade:
o autor deve desenvolver sua obra de forma que resulte interessante ao leitor.
·
Reelaboração:
a composição é produto do autor e este pode propor na ordem que deseje a
história que pretende contar.
·
Narração:
com a composição facilita-se a comunicação através da narração, a qual deve
resultar interessante para o leitor.
·
Estética:
toda composição requer de estrutura formosa, que atraia o leitor, mas sem perder
a coerência no relato.
1.3
O TREINO É ESSENCIAL PARA O BOM DESEMPENHO DA ESCRITA
Todos os
grandes escritores afirmam que a leitura é a base da arte de escrever. Ler é interpretar
símbolos gráficos de maneira a compreendê-los; a leitura, constitui uma das cinco
actividades fisiológicas básicas (pensar, falar, ouvir, escrever e ler). Essas actividades
linguísticas estão relacionadas entre si: o pensamento é expresso pela fala, recebido
pela audição, gravado pela escrita e interpretado pela leitura. Mas apesar
desta relação, escrever e falar exigem técnicas diferentes. Por mais perfeita
que seja, a transcrição da fala para a escrita não consegue fazer com que esta
atinja o colorido da fala.
A maior
dificuldade está em transformar as ideias em texto utilizando palavras corretas
no momento certo. Muitas vezes, acreditamos que a palavra não expressa
suficientemente o que ela quer dizer, e o texto acaba reunindo uma fileira de
palavras com mesmo sentido ou que não se relacionam entre si. Isso acontece
porque antes de iniciar a escrita não organizamos as ideias, escrevendo-as sem
pensar no texto como um todo.
Para organizar
as ideias, o ideal é esboçar um roteiro antes de iniciar a redação, como abaixo:
·
Escolha
do assunto - O tratamento do assunto depende do
objectivo de você deseja alcançar. Não há assunto que não possa ser abordado de
diversas maneiras e sobre o qual não se possa escrever uma série de prós e
contras.
·
Lista
de ideias - Escolhido a assunto, e determinado o
objectivo, é necessário preparar uma lista de pensamentos, uma relação de todas
as ideias a serem incluídas que tenham relação com o assunto: factos,
argumentos, citações, comparações, lembretes, opiniões, exemplos e números.
·
Plano
- O primeiro passo é extrair da lista as ideias que parecem mais importantes,
seguindo uma ordem cronológica ou de prioridade, e depois fixar-se naquelas que
deseja aprofundar.
·
Esboço
- A redação do esboço é muito importante para registar, sem a obrigatoriedade
do texto final, a fluência de ideias que podem se perder com a organização
imediata. Com o esquema, é possível reorganizar as ideias, colocando –as na
sequência lógica, gerando uma composição
É “pôr por
escrito o pensado ou lembrado, escrever em ordem”. (Paços,2007, pág.46).
Uma redação
possui também introdução, desenvolvimento e conclusão e pode ser um resumo de
um texto determinado, uma ampliação de um tema escrito ou uma explicação do
tema a desenvolver.
A redação
carateriza-se pela ordem, tanto em idéias, como em orações e alíneas, deve ser
escrita com coerência e lógica para conseguir um significado que não permita confusão.
Ordenamento de idéias:
·
As preposições têm a função de
unir duas partes da oração, por isso sempre deve ir no centro da cada um deles.
Ordenamento de orações:
·
Toda oração requer de ser
ordenada assim: sujeito, verbo, complemento direto, complemento indireto,
complemento circunstancial, de maneira que facilita a leitura ao receptor.
Ordenamento de alíneas:
·
Suas orações devem de ser curtas,
enlaçadas por coordenação, com conjunções, ou por yuxtaposiciones.
·
As alíneas podem ser relacionado
de diferente forma, mas o mais importante é saber manter a sequência dos fatos.
Relacionamento causa-consequência:
·
Para redigir uma alínea deve ser
elegido a idéia a destacar, para colocá-la de primeira e escrever logo o que se
deseja sobre ela.
Relacionamento cronológico das ações:
·
A cada alínea deve ser redigido
ordenando as idéias segundo sua função de causa ou consequência e estabelecer
sua localização temporária, partindo do passado ao presente; mantendo a ordem
gramatical correto.
Objetividade:
·
As idéias devem ser ordenado com
exatidão para que não tenha dúvidas em sua leitura.
Neutralidade:
·
Está influenciado pelas
preferências, ideológicas e perspetivas do autor, por isto as afirmações que se
façam devem possuir um bom grau de credibilidade.
Qualquer
redacção é composta por título, introdução, desenvolvimento e conclusão.
Na introdução procura-se despertar no
leitor o desejo de ler. Isso pode ser feito adiantando-se os principais pontos
que serão tratados nos textos. Lembre -se: tudo que for afirmado na introdução
deverá ser desenvolvido, com argumentos concretos, no corpo
de texto.
O desenvolvimento consiste em ordenar
progressivamente os dados, opiniões, aspectos que o tema envolve, e fundamentá-los
por meio de razões, exemplos e provas. Cada ideia deve ser desenvolvida em
parágrafos diferentes.
A conclusão é a parte final da redacção e
deve encerrar, coerentemente, uma síntese clara da posição assumida. Ela
deve-se adequar à introdução e ser remate para o desenvolvimento.
Para escrever bem…
·
Devemos Saber o que queremos
dizer antes de começar e, planificar;
·
Não Devemos usar frases e
parágrafos muito extensos;
·
É Preciso evitar abreviações;
·
Procurar não repetir a mesma
palavra, trocando-a por sinónimos.
·
Não utulizar rimas e palavras de
difícil entendimento;
·
Ser directo, claro e simples e
não fugir do tema proposto;
·
Ter como preferência palavras
curtas e familiares;
·
Usar verbos activos, evitar os
passivos;
·
Usar estilo coloquial, escrever do
mesmo jeito como falaríamos;
·
Colocar pessoas nas suas frases,
evitar o impessoal.
Carta Pessoal – Esta carta,
bilhete ou recado é trocada entre parentes e amigos. A sua característica mais
importante é a informação: é necessário que o remetente consiga ser entendido.
Local e data, saudação e assinatura são elementos obrigatórios para garantia
das identificações necessárias, tudo o resto é livre.
Carta Social – É a que é
trocada entre pessoas amigas, mas sem grande intimidade, principalmente para
apresentar felicitações ou pêsames e fazer convites e comunicados. Trata -se de
carta com objectivo claro e, ao menos teoricamente, assunto único. O remetente
deve estar atento, portanto, para não ultrapassar esse objectivo, misturando
assuntos.
Telegrama – É empregue
para envio de mensagens curtas de maneira rápida.
Redacção Técnica –
Neste tipo de texto, o aspecto pessoal é secundário e prevalece a clareza, a
lógica, a concisão, de fácil leitura e de precisão das ideias.
A parte da
comunicação escrita que ajuda aos informáticos é a redação já que podem resumir
temas, alargar textos ou explicar tema. A comunicação escrita especificamente a
redação facilita-lhe ao informático dar seu trabalho em uma forma objetiva,
racional e com um objetivo para poder compreender as idéias tais como são,
então é bem como a comunicação escrita permite o desenvolvimento dos
informáticos.
BLIKSTEIN,
Izidoro. Técnicas de comunicação Escrita.
22ª. ed. São Paulo: Ática, 2006.
FÁVERO, Leonor
L. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006.
GARCIA, Othon
M. Comunicação em prosa moderna. 27ª.
ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2010.
PAÇOS, Ethel. A comunicação escrita. San José.
Editorial: SECADE, 2007.
SEVERINO,
Antônio J. Metodologia do trabalho
científico. 23ª. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2007.
otrabalho esta bem, mais na realizacao de umtrabalho deve sempre citar o trabalho
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