COMPLEXO ESCOLAR DOM BOSCO
TRABALHO DE HISTÓRIA
A ERA DO TRÁFICO DE ESCRAVOS NEGROS
LUANDA
2018
SUMÁRIO
É chamado de Tráfico negreiro
o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas
e outras colónias de países europeus durante o período caracterizado como
colonialista.
Durante a Idade Moderna,
primordialmente depois que se descobriu a América, intensificou-se o comércio
escravo, sem qualquer limite quanto à crueldade praticada, visava-se somente o
lucro que se obteria com a venda de homens, mulheres e crianças vindas directo
da África para as Américas.
A escravidão ocorre desde a
origem de nossa história, quando os povos que eram derrotados em combates entre
exércitos ou armadas eram aprisionados e transformados em escravos por seus
dominadores. O povo hebreu é um exemplo disso, foram comercializados como
escravos desde os primórdios da História. Os escravos eram usados nos trabalhos
mais pesados e toscos que se pode imaginar.
A explicação encontrada para o
uso da mão-de-obra escrava fazia alusão a questões religiosas e morais e à
suposta preeminência racial e cultural dos europeus.
Os portugueses já utilizavam o
negro como escravo desde o ano de 1432, trazido pelo português Gil Eane,
utilizando-os nas ilhas da Madeira, de Açores e Cabo Verde, anteriormente à
efectivação da colonização brasileira.
Nas classes anteriores estudamos
os principais Estados e as características gerais das sociedades africanas no
período que vai do século VII ao século XV, que corresponde à chamada época
feudal europeia e, em África, a um período de desenvolvimento económico,
político e cultural em nada inferior ao da Europa. Isto aplica-se não só às regiões
directamente influenciadas pela civilização islâmica (Norte de África, região
sudanesa, costa oriental), mas também às marcadas por uma cultura
negro-africana original (África Subsariana, Central e Meridional).
Antes do tráfico europeu, já
os Árabes traficavam escravos africanos. Estes eram há muito objecto de
comércio regular entre o Sara e o oceano índico, que os colocava em contacto
com o exterior. As relações da Arábia com África pelo mar Vermelho e pelo
oceano Índico explicam o papel desempenhado pelos Árabes no tráfico negreiro.
Este comércio iniciou-se em pequena escala, mas depois conheceu grande evolução
na altura da expansão árabe na África do Norte.
Uma das principais vias do
tráfico era a que ligava a costa oriental de África com a Arábia. Os escravos
eram uma das mercadorias mais procuradas na Arábia, sendo as outras o marfim, o
ouro e a madeira. Uma segunda via do tráfico unia a Arábia ao Corno de África,
mais precisamente à Abissínia.
A Europa nunca esteve ausente
durante as correntes de trocas negreiras anteriores ao tráfico transatlântico.
Inicialmente a sua participação foi menor e indirecta, e fez-se por intermédio
dos seus vizinhos muçulmanos. Porém, a partir do século XIV, os Europeus,
principalmente os da península Ibérica, procuraram a todo o custo abrir vias ou
rotas de trocas directas com a África atlântica.
A princípio, estas trocas
acabaram por se concentrar nos escravos como mercadoria privilegiada, mas os
Europeus tornaram-se rapidamente independentes dos Árabes, pelo que o comércio
de escravos praticado pelos Europeus veio a conhecer uma amplitude sem
precedentes.
A escravatura era um estatuto
social corrente na Europa medieval. No final da Idade Média, os escravos que se
encontravam na Europa eram na maior parte originários dos territórios situados
nas margens do mar Negro ou do Cáucaso. Os negros de África constituíam uma
excepção. Porém, a introdução destes africanos proveio da iniciativa dos
Árabes, e os próprios Europeus não tardaram a utilizar um número cada vez mais
crescente de escravos negros.
A partir do século XVI, o
curso da história africana alterou-se brutalmente, quando a Europa entrou
exactamente na mesma época em período de expansão económica e geográfica,
passando a interferir na evolução das sociedades africanas de uma forma que se
foi acentuando nos séculos seguintes. Com os "grandes descobrimentos"
começa uma evolução divergente: civilizações que não sendo semelhantes mas têm
um nível de desenvolvimento equivalente vai distanciar-se de tal maneira que os
Europeus do século XIX, em plena fase de expansão imperialista, acharão normal
e natural apoderar-se gradual e depois totalmente do continente africano.
Do século XVI ao século XVIII,
a África foi palco de um dos maiores genocídios da história da humanidade:
milhões de africanos foram arrancados violentamente das suas terras e do seu
meio social ou pereceram para enriquecer uma burguesia mercantil sedenta de
ouro, prata e outros produtos preciosos.
É este período que se designa
por "Era do Tráfico", para África, e "Período de Acumulação
Primitiva de Capitais", para a Europa. O tráfico de escravos foi o factor
essencial da história africana durante este período.
Desde tempos remotos, houve
contactos entre África e os países do Mediterrâneo através das rotas de
caravanas transarianas.
As mercadorias do Norte de
África, do Próximo Oriente e da Europa (espadas de aço, ferragens, sedas,
tecidos e escravos, entre outros produtos) chegavam até à África sudanesa para
serem trocados por ouro, marfim, sal, pimenta e escravos.
Entre as várias regiões
africanas também havia trocas comerciais que permitiam contactos culturais e
relações políticas. Os Estados sudaneses (Gana, Mali, Songhai) mantinham
ligações com o Egipto; havia contactos entre o Senegal e a Somália; entre o
Chade e as cidades do Nilo; das cidades da costa do oceano Índico com os
Estados da bacia do Nilo, e do litoral com o interior.
Até ao século XV, comércio
entre a África e a Europa efectuava-se através das rotas transarianas e da
costa do oceano Índico por intermédio de mercadores árabes, que encaminhavam os
produtos para as grandes cidades italianas e ibéricas.
No século XV, tráfico mudou de
orientação. O Sara cedeu progressivamente o lugar ao oceano Atlântico, onde os
contactos entre africanos e europeus se multiplicaram devido às descobertas
científicas e técnicas que permitiram uma navegação mais segura e à grande
necessidade que a Europa tinha de ouro e especiarias. Os primeiros europeus que
desembarcaram nas costas africanas foram os Portugueses, movidos por interesses
lucrativos e de aventuras.
Na história da África jamais
se sucederam tantas e tão rápidas mudanças como durante o período entre 1880 e
1935. Na verdade, as mudanças mais importantes, mais espectaculares – e também
mais trágicas –, ocorreram num lapso de tempo bem mais curto, de 1880 a 1910,
marcado pela conquista e ocupação de quase todo o continente africano pelas
potências imperialistas e, depois, pela instauração do sistema colonial. A fase
posterior a 1910 caracterizou -se essencialmente pela consolidação e exploração
do sistema.
O desenvolvimento desse drama
foi verdadeiramente espantoso, pois até 1880 apenas algumas áreas bastante
restritas da África estavam sob a dominação directa de europeus. Em toda a
África ocidental, essa dominação limitava -se às zonas costeiras e ilhas do
Senegal, à cidade de Freetown e seus arredores (que hoje fazem parte de Serra
Leoa), às regiões meridionais da Costa do Ouro (actual Gana), ao litoral de
Abidjan, na Costa do Marfim, e de Porto Novo, no Daomé (actual Benin), e à ilha
de Lagos (no que consiste actualmente a Nigéria). Na África setentrional, em 1880,
os franceses tinham colonizado apenas a Argélia. Da África oriental, nem um só
palmo de terra havia tombado em mãos de qualquer potência europeia, enquanto,
na África central, o poder exercido pelos portugueses restringia -se a algumas
faixas costeiras de Moçambique e Angola. Só na África meridional é que a
dominação estrangeira se achava firmemente implantada, estendendo -se
largamente pelo interior da região.
Até 1880, em cerca de 80% do
seu território, a África era governada por seus próprios reis, rainhas, chefes
de clãs e de linhagens, em impérios, reinos, comunidades e unidades políticas
de porte e natureza variados. No entanto, nos trinta anos seguintes, assiste
-se a uma transmutação extraordinária, para não dizer radical, dessa situação.
Em 1914, com a única excepção da Etiópia e da Libéria, a África inteira vê -se
submetida à dominação de potências europeias e dividida em colónias de
dimensões diversas, mas de modo geral, muito mais extensas do que as formações
políticas preexistentes e, muitas vezes, com pouca ou nenhuma relação com elas.
Nessa época, aliás, a África não é assaltada apenas na sua soberania e na sua
independência, mas também em seus valores culturais.
A colonização constitui apenas
uma empreitada militar e económica, posteriormente defendida por um regime
administrativo apropriado; para os argelinos, contudo, é uma verdadeira
revolução, que vem transtornar todo um antigo mundo de crenças e ideias, um
modo secular de existência. Coloca todo um povo diante de súbita mudança. Uma
nação inteira, sem estar preparada para isso, vê-se obrigada a se adaptar ou,
se não, sucumbir. Tal situação conduz necessariamente a um desequilíbrio moral
e material, cuja esterilidade não está longe da desintegração completa.
Essas observações sobre a
natureza do colonialismo valem não só para a colonização francesa da Argélia
mas para toda a colonização europeia da África, sendo as diferenças de grau e
não de género, de forma e não de fundo. Em outras palavras, durante o período
entre 1880 e 1935, a África teve de enfrentar um desafio particularmente
ameaçador: o desafio do colonialismo.
Era 1483, quando o navegador
Diogo Cão, procurando conhecer melhor a costa africana, chegou à foz do rio
Zaire, onde estava estabelecido o poderoso reino do Kongo. Rapidamente se
espalhou entre os habitantes locais a notícia de que barcos enormes, que mais
pareciam pássaros gigantescos, estavam nas proximidades do reino. A novidade
vinda do mar trouxe inquietação. Na região do Kongo-Angola pensava-se que os europeus
vinham de outro mundo, que eram seres sobrenaturais. Acreditava-se que entre o
mundo dos vivos e dos mortos havia uma linha divisória, a Calunga. Daí que
quando alguém morria o seu espírito atravessava a fronteira entre a vida e a
morte navegando numa zona transitória que seria o oceano. Para eles, os homens
brancos que desembarcaram com Diogo Cão podiam ser espíritos de antepassados
voltando para casa.
A recepção aos portugueses foi
calorosa. O mani-sônio (ou mani Nsoyo), governante da província litorânea do
reino, os acolheu festivamente. Os navegantes também se mostraram entusiasmados
e curiosos. Queriam conhecer o rei, para quem traziam presentes. Com tal fim
foram enviados alguns mensageiros à cidade real, Mbanza Kongo. O rei, o
manicongo, deve ter ficado bastante surpreendido com a presença daqueles
brancos que diziam ter cruzado o oceano. Talvez por isso, ao invés de mandá-los
de volta a seus navios, os manteve em seu palácio. Assim, os mensageiros
tiveram a oportunidade de saber que o reino do Kongo era uma estrutura
político-administrativa bem complexa e centralizada.
A autoridade máxima era o
manicongo, escolhido por um conselho de nobres que ocupavam os cargos de
secretários reais, administradores provinciais, colectores de impostos, juízes
e oficiais militares. Já a economia estava assentada na actividade agrícola e
pastoril, embora houvesse grandes mercados regionais para o comércio de sal e
produtos de ferro, nos quais a moeda usada era um tipo de concha da região da
ilha de Luanda, cuja colecta era monopólio real.
Ao perceber que os mensageiros
enviados ao rei tardavam a voltar, Diogo Cão resolveu tomar quatro reféns e
levá-los diante do rei de Portugal, com a promessa de trazê-los de volta depois
de algumas luas. Assim foi feito. Quando retornaram para o Kongo os quatro
africanos estavam vestidos como europeus e falando português. Se os mensageiros
que ficaram na cidade real do Kongo tinham muito para contar a Diogo Cão, não
eram poucas as novidades que os raptados relataram ao manicongo. Haviam visto
muitos outros barcos enormes, armas e riquezas que podiam assegurar o poderio
de quem as possuísse.
Ambicioso, o manicongo Nzinga
avaliou que era fundamental firmar acordos com aqueles viajantes e, em 1489,
enviou numa das caravelas de Diogo Cão vários presentes e uma embaixada ao rei
português, d. João II. O objectivo dos embaixadores era claro: solicitar
autorização para que rapazes do reino africano pudessem ser educados na Europa,
conseguir que padres católicos fossem enviados ao Kongo, assim como mestres no
ofício da carpintaria, pedraria e agricultura. O rei português não tardou a
atender aos pedidos. Uma aliança com outro soberano tão poderoso e disposto a
se converter ao catolicismo parecia a oportunidade ideal para fincar os pés
naquela região da África.
Por sua vez, o rei do Kongo
visava apropriar-se dos conhecimentos, técnicas e até hábitos e costumes
europeus que pudessem fortalecer ainda mais o seu reino. O manicongo, uma de
suas esposas e um filho foram baptizados numa igreja de pedra e cal que mandou
erguer em 1491. Daquele dia em diante ao rei do Kongo foi dado o nome de d.
João I, a sua mulher, Leonor, e ao seu filho, Afonso. É certo que houve quem se
negasse a aderir ao catolicismo, dentre eles, um outro filho do rei, Mpanzu a
Kitima, mas este foi vencido por Afonso na disputa pela sucessão do trono.
Vitória facilitada pela ajuda militar portuguesa na forma de cavalos e armas.
Além de propagar o
catolicismo, d. Afonso sempre se mostrava interessado em aproximar o Kongo de
Portugal também por meio dos costumes, língua, ensino e conhecimento
tecnológico. Contudo, ao fim de décadas de negociação, os portugueses não
tinham honrado o compromisso de ensinar aos congueses como se construir grandes
barcos a vela, tão pouco moinhos e veículos de roda. As novidades ficaram
restritas ao cultivo do milho, da mandioca, batata-doce e amendoim vindos da
América. Em contrapartida, além do auxílio militar, sempre que necessário d.
Afonso contou com os portugueses para incrementar o comércio do cobre, trocado
por mercadorias europeias que, por sua vez, eram repartidas entre os chefes de
distritos do reino. Esses chefes faziam o mesmo com os líderes das aldeias, que
por sua vez também dividiam com os cabeças de grupos familiares. Desse modo
estava assegurada uma rede de lealdade capaz de sustentar o poder do rei, que
governou entre 1506 e 1543.
Mas, aos poucos, o controle
dos negócios foi escapando das mãos reais. Burlando a sua vigilância,
administradores provinciais começaram a negociar com os portugueses sem
qualquer intermediação. Ironicamente, quanto mais as elites do Kongo desejavam
os produtos europeus, como queria d. Afonso, mais risco corria o seu reinado.
Nas últimas décadas do século XVI, começava a ruir um dos mais estáveis
reinados da África centro-ocidental. Já a demanda por produtos europeus crescia
de tal modo que cobre e peles já não eram suficientes para saldar as dívidas
com os comerciantes portugueses.
Até então a escravidão no
Kongo era do tipo doméstico, embora nas cidades fosse comum que um número significativo
de prisioneiros de guerra estivesse a serviço da nobreza. Mas, aos poucos, os
cativos passaram a ser usados como meio de conversão da moeda local para a
portuguesa, sem o intermédio da nobreza e do rei. No decorrer do século XVII,
mais e mais escravos foram envolvidos nas transacções entre chefes políticos e
mercadores africanos com os portugueses, que os aceitavam de bom grado.
Multiplicaram-se na região as guerras com o único fim de capturar mais pessoas
a serem embarcadas nos navios portugueses.
Ao mesmo tempo, os portugueses
intensificavam o comércio de escravos com Ndongo (Angola), vizinhos e vassalos
do Kongo, sem a intermediação de d. Afonso. Eles imaginavam que encontrariam,
naquelas terras, minas de prata. A pretensão colonialista já era evidente em
1575, quando as terras diante da ilha de Luanda foram consideradas uma
capitania portuguesa. Logo os moradores do lugar entenderam que, ao construírem
casas, igreja e fortificações, os portugueses visavam se fixar na região, e
reagiram. A cada investida portuguesa para o interior do continente
correspondiam ataques de hábeis chefes políticos, a exemplo da rainha Jinga (ou
Nzinga). No mais, ainda existiam outros inimigos bem poderosos: as febres, a
escassez de comida, os insectos, a estiagem e a frustração diante da
inexistência de prata e ouro nas proximidades.
Os portugueses concluiriam,
então, que a empreitada conquistadora não valia a pena e resolveram concentrar
suas forças no comércio de escravos, actividade que seguramente lhes rendia
muito lucro e menos trabalho, pois eram os próprios moradores de Luanda que se
lançavam à caça de cativos. Luanda rapidamente se tornou uma grande feira de
comércio de gente. Angola, desde fins do século XVI até a primeira metade do
século XVIII, foi o maior fornecedor de escravos para as Américas portuguesas e
espanhola. Entre 1575 e 1591 foram embarcados da região de Angola mais de 52
mil africanos para o Brasil.
Concluímos que o tráfico de
escravos era uma das formas de comércio, altamente lucrativa, já exercida pelos
mercadores fenícios. Nas sociedades mediterrâneas grega e romana, os escravos
constituíam um importante “artigo” comercial. Os indivíduos eram capturados em
incursões noutros territórios, nas guerras ou vendidos pela aristocracia
tribal. Os seres humanos, incluindo crianças, eram negociados nos mercados como
animais ou qualquer outra mercadoria. Em alguns centros de comércio havia
mercados especiais de escravos.
Os europeus não se envolviam
directamente na caça aos escravos e preferiam comprá-los aos africanos que se
encarregavam de os capturar. Os mercadores europeus permaneciam junto à costa
onde os seus parceiros comerciais acorriam para entregar de escravos capturados
em guerras ou em ataques organizados, em troca dos mais variados objectos, em
geral de pouco valor. O grande desenvolvimento do tráfico de escravos negros,
na segunda metade do século XVI, foi impelido pela necessidade mão-de-obra para
as plantações tropicais americanas principalmente de cana-de-açúcar e de
algodão.
COSTA E SILVA, Alberto. A
manilha e o limbambo – a África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, Fundação Biblioteca Nacional, 2002.
REIS, João José. “Notas sobre
a escravidão na África pré-colonial”. Estudos Afroasiáticos, nº 14 (1987), pp.
5-21.
THORNTON, John. A África e os
africanos na formação do mundo Atlântico (1400- 1800). Rio de Janeiro:
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VAINFAS, Ronaldo e SOUZA,
Marina de Mello e. “Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo
da conversão corada ao movimento Antoniano, séculos XV-XVIII”. Tempo, nº 6 (dez
de 1998), pp. 95-118.
Gostei do trabalho está mas claro
ResponderExcluirIsto é fixe
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