República de Angola
Ministério da Educação
Governo da Província de Luanda
Repartição da Educação de Cacuaco
ASSOCIAÇÃO JUVENTUDE EM MARCHA
CONCURSO DE REDACÇÃO ACADÉMICA
A TRAJECTÓRIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
ENG.º JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS – UM EXEMPLO PARA A JUVENTUDE
VIEIRA MIGUEL MANUEL
LUANDA
2016
VIEIRA MIGUEL MANUEL
A TRAJECTÓRIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
ENG.º JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS – UM EXEMPLO PARA A JUVENTUDE
Redacção de pesquisa bibliográfica apresentada
a Associação da Juventude em Marcha, como requisito para atribuição de prémio.
LUANDA
2016
SUMÁRIO
O presente
trabalho, no âmbito do concurso de Redacção Académica, visa abordar a Trajectória
do Presidente da República, Eng.º José Eduardo dos Santos, como um exemplo para
a juventude. Nascido numa família humilde, quando pesquisado a fundo
descobre-se o nosso Presidente, tem uma trajectória de vida de superação que
pode motivar toda a juventude, não importando a situação social e/ou académica.
Para abordagem deste tema foram realizadas buscas de artigos em bases electrónicas,
livros e jornais.
José Eduardo
dos Santos, carinhosamente também chamado de Zédu, Presidente da República de
Angola, nasceu a 28 de Agosto de 1942, filho de Eduardo Avelino dos Santos e de
Jacinta José Paulino, ambos já falecidos. Casado com Ana Paula dos Santos. Frequentou
a escola primária em Luanda onde também fez o ensino secundário no Liceu
Salvador Correia que hoje se chama Mutu-ya-Kevela.
José Eduardo
Dos Santos iniciou a sua actividade política militando em grupos clandestinos
que se constituíram nos bairros periféricos da cidade, onde o MPLA nascera, a
10 de Dezembro de 1956. Com o eclodir da Luta Armada de Libertação Nacional, a
4 de Fevereiro de 1961, José Eduardo Dos Santos, com a idade de 19 anos, parte
para o exterior do país em Novembro do mesmo ano.
Um ano mais
tarde desempenha simultaneamente as funções de vice-presidente da JMPLA e de
representante do MPLA em Brazzaville. Entre 1963 e 1969 permanece na URSS, onde
prossegue os seus estudos superiores no Instituto de Petróleo e Gás de Baku
(antiga União Soviética).
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Regressado ao
país, foi Ministro das Relações Exteriores no primeiro Governo constituído
depois da Independência de Angola; 2º Vice-Primeiro Ministro, em 1978, e
Ministro do Planeamento, em 1978-79. Foi eleito Presidente do MPLA a 20 de
Setembro de 1979 e investido no cargo de Presidente da República Popular de
Angola até Outubro de 1992, altura em que decorreram as eleições presidenciais
das quais saiu vencedor na primeira volta, com 49,6% dos votos.
Um dado
relevante do início do seu consulado foi o facto de José Eduardo dos Santos
nunca ter ratificado nenhuma das sentenças proferidas pelos tribunais quando a
pena de morte ainda estava em vigor e ter mesmo contribuído decisivamente para
a sua abolição em Angola.
De 1986-92
José Eduardo dos Santos esteve na base dos esforços de pacificação no país e na
região, que culminaram com a retirada das tropas invasoras sul-africanas, o
repatriamento do contingente cubano, a independência da Namíbia e o fim do
regime do ‘apartheid’ na África do Sul.
Eliminados os
factores externos que agravavam o conflito interno em Angola, José Eduardo dos
Santos lançou as pontes para uma solução negociada, dinamizou a abertura ao
pluralismo político e à economia de mercado, e organizou eleições democráticas
multi-partidárias (29-30/9/92) sob supervisão internacional.
Na grave
crise que se seguiu, provocada pela recusa da Unita em aceitar o veredicto da
ONU de que as eleições foram “livres e justas”, José Eduardo dos Santos dirigiu
pessoalmente a intensa actividade diplomática que culminou no integral reconhecimento
internacional do Governo angolano, impulsionou a instituição dos órgãos de
soberania eleitos e organizou a defesa das instituições democráticas, forçando
os opositores armados a aceitarem uma solução negociada do conflito,
consubstanciada nos Acordos de Lusaka de Novembro de 1994.
Nessa base
foi constituído um Governo de Unidade e Reconciliação Nacional, integrando
elementos oriundos dos partidos com assento no Parlamento, incluindo da própria
oposição armada.
Infelizmente,
os Acordos de Lusaka também não conduziram Angola à paz definitiva. Em 1998 as
forças rebeldes retornam à guerra, depois de se terem rearmado em segredo,
convencidas de que poderiam chegar ao Poder pela via militar.
Novamente,
José Eduardo dos Santos revelou-se um estadista à altura do momento delicado
que o país atravessava. Decidiu combater a subversão armada sem recorrer ao
estado de sítio ou de emergência, mantendo em funcionamento todas as instituições
democráticas do país e assegurando assim os direitos, as liberdades e as
garantias dos cidadãos.
As próprias
Nações Unidas o felicitaram em 29 de Julho de 2000 pelo anúncio de que
perdoaria todos os rebeldes armados, incluindo o seu líder, desde que reconhecessem
as autoridades legítimas e contribuíssem para a consolidação do regime
democrático, para a reconciliação nacional e para o desenvolvimento do país.
Dois anos
depois, graças à implementação de um programa multilateral de resistência
nacional contra a guerra, de iniciativa do Presidente angolano, foi finalmente
alcançado um entendimento entre as chefias militares do Governo e das forças
rebeldes que levaram ao fim definitivo da guerra em Angola, num acto que se cumpriu
solenemente em cerimónia realizada em Luanda no dia 4 de Abril de 2002.
Sensivelmente
no mesmo período o Presidente angolano contribuiu de forma decisiva para a
estabilização da situação nas Repúblicas do Congo/Brazzaville e Democrática do
Congo e para a busca de uma solução política para o conflito militar da região
dos Grandes Lagos.
José Eduardo
Dos Santos, conforme mostrado acima, dedicou-se aos interesses da pátria desde
muito cedo e depois da morte do presidente Agostinho Neto liderou sabiamente o
país na defesa contra a agressão externa e no combate à rebelião armada
angolana que então devastavam o país.
Depois do fim
da guerra civil em 2002, o Presidente José Eduardo dos Santos lançou o amplo
programa de reconstrução nacional que em 13 anos de paz permitiu a recuperação
e construção de infra-estruturas socioeconómicas de grande dimensão em toda a
extensão do território.
Portanto,
nosso dever como jovens partidários da nossa querida paz, é de reconhecer e
divulgar os esforços do Presidente da República, José Eduardo Dos Santos, na
defesa da pátria e no processo de desenvolvimento de Angola.
Pode ainda
dizer-se que o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, é o modelo da
juventude angolana, nesta fase histórica em que o país vive em Paz e em
crescimento económico.
Com base no
conteúdo exposto acima sobre a trajectória do Presidente da República, Eng.º
José Eduardo dos Santos, como exemplo para nós jovens, posso concluir que o
principal factor de referência da juventude é a figura do Presidente José
Eduardo dos Santos.
Como foi
abordado, José Eduardo dos Santos é a figura de referência da juventude angolana
porque a sua actuação inspira os jovens. Ainda muito jovem, José Eduardo dos
Santos assumiu os destinos do nosso país, dedicou toda a sua juventude à causa
do povo angolano e nós jovens de hoje conhecemos melhores momentos na nossa vida
diária fruto de uma Paz que é trabalho de todos os angolanos, mas indubitavelmente
temos que destacar que teve como timoneiro, como arquitecto o engenheiro José
Eduardo dos Santos. E esta Paz, por sua vez, permitiu-nos a todos como jovens e
não só a continuar a sonhar.
Dados do cidadão José Eduardo
dos Santos, que teve a juventude dedicada à Nação, Portal Angop, Actualizado em
21 Setembro de 2011: http://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2011/8/38/Dados-cidadao-Jose-Eduardo-dos-Santos-que-teve-juventude-dedicada-Nacao,56380eda-35b4-4b00-9f19-a260677dde7f.html
Directiva para as comemorações
do 48° aniversário da fundação do MPLA recuperado 3 de Setembro 2011; Lúcio
& Ruth Lara (orgs), um amplo movimento: Itinerário do MPLA através de
depoimentos e anotações de Lúcio Lara, vol. I, até fev. 1961, Luanda: Edição
dos organizadores, 1998
East, Roger; Thomas, Richard
(2003). Profiles of people in
power: the world's government leaders Psychology Press [S.l.] p. 12. ISBN
978-1-85743-126-1.
Embaixada da República de
Angola. Disponível em: http://www.embangola.at/dados.php?ref=biografia, Acessado em 15/08/2016.
Jornal Mwangolé, Edição dos
Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal, Agosto de 2011.
Disponível em: http://www.embaixadadeangola.pt/wp-content/uploads/2013/11/Mwangole-36.pdf
W. Martin James e Susan Herlin Broadhead,
Historical Dictionary of Angola (2004), Scarecrow Press, pagina 145