FONTE
DE ELECTRICIDADE E FORMA DE OBTENÇÃO
INTEGRANTES:
1.
Daniela
André
2.
Débora
Benjamim
3.
Deolinda
Quintas
4.
Diriene
Pereira
5.
Feliciana
Hatende
6.
Janaína
Figueira
7.
Márcia
Muginga
8.
Maria
Francisco
9.
Matilde
Victor
10. Mayapovissa Simão
11. Mulheta dos Santos
12. Rita Benjamim
13. Rosa Tavares
14. Salomé Tchicale
15. Vânia Vicente
Grupo nº: 04
Classe: 08ª
Turma: B
Sala: 18
Período: Tarde
O
DOCENTE
_____________________
JOÃO
JOÃO
LUANDA
2018
SUMÁRIO
A electricidade é um termo geral
que abrange uma variedade de fenómenos resultantes da presença e do fluxo de
carga eléctrica. Esses incluem muitos fenómenos facilmente reconhecíveis, tais
como relâmpagos, electricidade estática, e correntes eléctricas em fios
eléctricos. Além disso, a electricidade engloba conceitos menos conhecidos,
como o campo electromagnético e indução electromagnética. Contudo, no presente
estudo temos como foco fazer a abordagem sobre fonte e formas de obtenção de
electricidade.
Electricidade
é o fenómeno físico associado a cargas eléctricas estáticas ou em movimento.
Seus efeitos se observam em diversos acontecimentos naturais, como nos relâmpagos,
que são faíscas eléctricas de grande magnitude geradas a partir de nuvens carregadas.
Modernamente, confirmou-se que a energia eléctrica permite explicar grande
quantidade de fenómenos físicos e químicos.
Uma
das principais fontes de energia da civilização contemporânea é a energia
eléctrica. O princípio físico em função do qual uma das partículas atómicas, o electrão,
apresenta uma carga que, por convenção, se considera de sinal negativo
constitui o fundamento dessa forma de energia, que tem uma infinidade de
aplicações na vida moderna.
A
constituição eléctrica da matéria se fundamenta numa estrutura atómica em que
cada átomo é composto por uma série de partículas, cada uma com determinada
carga eléctrica. Por isso se define carga eléctrica como propriedade
característica das partículas que constituem as substâncias e que se manifesta
pela presença de forças. A carga eléctrica apresenta-se somente em duas
variedades, convencionalmente denominadas positiva e negativa.
O
ar, o sol, a água, a lenha, o carvão e o petróleo são algumas fontes de
energia. A energia que, por exemplo, Laúca produz é a hidráulica, gerada pela
força da água do rio, que se transforma em energia eléctrica por meio das
usinas hidroeléctricas. A usina é construída no rio e formada por lago,
barragem, casa de força, subestação elevadora e linhas de transmissão.
O lago, chamado de reservatório, é formado
pelo represamento das águas, o que é possível pela construção de uma barragem.
Na barragem é construído o vertedor da usina, abertura por onde sai o excesso
de água do reservatório em tempos de chuva.
Desse
modo, para produzir a energia, a água sai do reservatório e é conduzida com muita
pressão por enormes tubos até a casa de força, onde ficam as turbinas e os
geradores. A turbina possui pás ligadas ao gerador. A pressão da água movimenta
as pás, que criam um campo magnético, produzindo electricidade.
Em seguida, para que a energia chegue às
cidades, é necessário aumentar a voltagem, trabalho feito pelos transformadores
elevadores das subestações. Dessa forma, a energia eléctrica é transportada
através das linhas de transmissão. Entretanto, para alcançar as residências, a
tensão é rebaixada na subestação abaixadora e chega às residências por meio das
redes de distribuição, formada por postes, cabos e transformadores.
Tanto
electrões quanto protões criam em torno de si uma região de influência, ou campo
de força. Quando um electrão e um protão se aproximam o suficiente para que
seus campos de força possam influir um sobre o outro, eles se atraem
mutuamente. Mas se dois electrões põem em contacto seus campos de força eles se
repelem entre si. O mesmo acontece quando 2 electrões se aproximam.
Para
designar essas atracões e repulsões, convencionou-se dizer que as partículas possuem
algo chamado carga eléctrica, que produz os campos de força. Os electrões possuem
carga eléctrica negativa e os protões positiva. As cargas opostas se atraem e
as cargas iguais se repelem.
Um
pedacinho de seda possui uma quantidade imensa de átomos. Em cada um deles, o
número de protões é igual ao de electrões. Se de alguns átomos forem retirados
alguns electrões, haverá um desequilíbrio: o número de protões ficará maior e o
corpo ficará electrizado positivamente. Ao contrário, se forem adicionados
electrões, de forma que o número destes seja maior que o de protões, o corpo
ficará com excesso de electrões e ficará electrizado negativamente. Caso o
pedaço de seda tenha átomos com igual número de electrões e protões, ele não
estará electrizado. Uma carga anula e outra e o corpo fica neutro
electricamente.
Através
do atrito, dois materiais diferentes podem ficar electrizados. Ao se atritar
seda com vidro, por exemplo, a seda torna-se carregada negativamente e o vidro
fica com carga positiva. Isso é devido à passagem de alguns electrões do vidro
para a seda: esta fica com excesso de electrões e o vidro com deficiência. O
mesmo acontece quando se penteia o cabelo. O atrito faz com que o pente fique
electrizado, o que pode ser verificado aproximando-o de pequenos pedaços de
papel: estes são atraídos pelo pente.
Mas
por que isso? Os protões saem muito dificilmente dos núcleos dos átomos onde se
encontram. Ao contrário, os electrões de certas substâncias saem facilmente do
átomo em torno do qual giravam, passando para outros. Dizemos que um corpo está
electrizado quando está com excesso de cargas positivas ou negativas. E que ele
é neutro se tiver um número igual de electrões e protões.
Se
aproximarmos um corpo electrizado de um corpo neutro, produz-se uma movimentação
de cargas dentro do corpo neutro. Se o corpo electrizado estiver com excesso de
cargas positivas, muitas cargas negativas dentro do corpo neutros serão
atraídas pelo corpo carregado positivamente e se dirigirão para a extremidade
que ele está tocando. Com isso, a extremidade oposta ficará com deficiência de electrões
e excesso de protões. O objecto, anteriormente neutro, passou a ter as duas
extremidades opostamente electrizadas.
Esse
fenómeno de separação das cargas pela simples aproximação de um objecto electrizado
explica o poder de atracão do pente sobre os pedacinhos de papel. O atrito com
o cabelo electriza o pente. Quando ele se aproxima do papel, as cargas deste se
separam: as do mesmo sinal do pente são atraídas, as do sinal contrário serão
repelidas. Isso fará com que o pente puxe o papel.
A
electrização por atrito, originalmente foi observada por Tales. Quando duas
substâncias são atritadas, ocorre uma migração de electrões de uma para outra.
A que recebe electrões adquire carga eléctrica negativa (a antiga electricidade
resinosa ou negativa) e a outra, perdendo electrões, adquire carga eléctrica
positiva (a antiga electricidade vítrea ou positiva).
Por
exemplo, ao se atritar uma barra de vidro num pano de lã, electrões passam do
vidro para a lã. Em consequência, a barra de vidro adquire carga eléctrica
positiva (perde electrões) e o pano de lã adquire carga eléctrica negativa
(recebe electrões). Se, em vez da barra de vidro, atritarmos com a lã uma barra
de resina, haverá a transferência de electrões da lã para a resina. Então, a
barra de resina adquire carga eléctrica negativa (recebe electrões) e o pano de
lã adquire carga eléctrica positiva (perde electrões).
Se
o corpo atritado é feito de material isolante, as cargas eléctricas que nele se
desenvolvem ficam confinadas à região atritada. Nas experiências consideradas,
admitimos sempre corpos de materiais isolantes (vidro, resina, lã). Entretanto,
se o corpo é feito de material condutor (por exemplo, de metal), as cargas
eléctricas se espalham por todo o corpo, ocupando sempre a sua superfície
externa, pois elas, sendo todas de mesmo nome ou sinal, repelem-se mutuamente,
tendendo a ficar o mais longe possível umas das outras.
Se
um operador quiser manter a electrização de um condutor, terá de segurá-lo com
um cabo isolante, pois, se não o fizer, todas as cargas irão se espalhar pelo
seu corpo (que também é condutor), e daí por todos os materiais condutores com
que ele estiver em contacto, como, por exemplo, a terra. Diz-se, nesse caso,
que o corpo está ligado à terra ou aterrado.
Genericamente,
portanto, pode-se dizer que: Um condutor electrizado perde sua electrização
(descarrega-se) ao ser ligado à terra.
Diariamente,
fechamos e abrimos muitos circuitos eléctricos. Ao fazermos isso, estamos
utilizando energia eléctrica, que é obtida de uma usina geradora de
electricidade. Ferro eléctrico, chuveiro, torneira eléctrica, liquidificador e
torradeira transformam energia eléctrica em térmica.
Esses
aparelhos têm, como um dos seus componentes, o resistor, um fio de material
especial (diferente dos fios de ligação), responsável pelo aquecimento. Por
isso, são denominados resistivos.
Podemos
representar o aparelho eléctrico resistivo só por seu resistor.
Uma
lâmpada incandescente também pode ser considerada um resistor, uma vez que a
maior parte da energia eléctrica é transformada em energia térmica, em seu
filamento; e o restante, em energia luminosa.
Os
símbolos que utilizaremos para indicar os circuitos têm como objectivo
principal a representação de aparelhos, fontes, fios de ligação e interruptores.
Qualquer circuito com um resistor será representado pelo símbolo da resistência
e qualquer tipo de interruptor.
A
grande tecnologia avançada presente nos dias de hoje se deve ao fato do grande
desenvolvimento dos estudos dos circuitos eléctricos. Por isso é muito
importante entender o que é, como ele funciona na prática e quais são os
elementos que o compõe.
Um
circuito eléctrico nada mais é do que o conjunto de vários elementos que
possuem funções diferentes a fim de se obter a finalidade desejada.
Os
circuitos eléctricos são classificados de duas maneiras:
·
Circuitos
de corrente contínua: possuem fontes de tensão e correntes contínuas (que não
variam no decorrer do tempo).
·
Circuitos
de corrente alternada: possuem fontes de tensão e correntes alternadas (que
variam no decorrer do tempo).
Para
fazer a análise matemática de circuitos eléctricos, é preciso conhecer no
mínimo dois conceitos básicos. A lei das malhas (também chamadas lei de
kirchhoff) e a lei de ohm.
Abaixo
estão citados e representados alguns dos elementos que podem fazer parte de um
circuito eléctrico.
Resístores: Elementos de um circuito que
basicamente possuem a função de transformar energia eléctrica em energia
térmica através do efeito joule e assim limitar a corrente eléctrica em um
circuito. Podem ser combinados de duas formas:
Combinação
em série: nesse caso quando combinados, a resistência equivalente (resistência
total) referente a essa combinação irá aumentar de forma que se obtenha a resistência
total desejada.
Combinação
em paralelo: nesse caso, a resistência equivalente (resistência total) referente
a essa combinação irá diminuir de forma que se obtenha a resistência total
desejada.
O
símbolo que representa os resístores geralmente é a letra R ou r.
Capacitores: Também denominados de
condensadores, possuem a função de armazenar cargas eléctricas e assim gerar
energia eletrostática.
O
símbolo que representa o capacitor geralmente é a letra C ou c.
Geradores: Elementos responsáveis por
transformar diversos tipos de energia em energia eléctrica.
Alguns
tipos de energia transformada pelo gerador são: Energia térmica, energia mecânica,
energia química e etc.
Indutores: É uma espécie de dispositivo eléctrico
que tem como função principal de armazenar energia eléctrica na forma de campos
magnéticos. Normalmente ele é construído como uma bobina feita de um fio
condutor (geralmente de cobre).
Ao
se estudarem situações onde as partículas electricamente carregadas deixam de
estar em equilíbrio electrostático passamos à situação onde há deslocamento
destas cargas para um determinada direcção e em um sentido, este deslocamento é
o que chamamos corrente eléctrica. Estas correntes eléctricas são responsáveis
pela electricidade considerada utilizável por nós.
Normalmente
utiliza-se a corrente causada pela movimentação de electrões em um condutor,
mas também é possível haver corrente de iões positivos e negativos (em soluções
electrolíticas ou gases ionizados).
A
corrente eléctrica é causada por uma diferença de potencial eléctrico. E ela é
explicada pelo conceito de campo eléctrico, ou seja, ao considerar uma carga A
positiva e outra B negativa, então há um campo orientado da carga A para B. Ao
ligar-se um fio condutor entre as duas os electrões livres tendem a se deslocar
no sentido da carga positiva, devido ao fato de terem cargas negativas,
lembrando que sinais opostos são atraídos.
Desta
forma cria-se uma corrente eléctrica no fio, com sentido oposto ao campo eléctrico,
e este é chamado sentido real da corrente eléctrica. Embora seja convencionado
que a corrente tenha o mesmo sentido do campo eléctrico, o que não altera em
nada seus efeitos (com excepção para o fenómeno chamado Efeito Hall), e este é
chamado o sentido convencional da corrente.
Depois de uma breve abordagem
sobre a fonte de electricidade e forma de obtenção, chegamos a concluir que a
electricidade é um termo geral que abrange uma variedade de fenómenos
resultantes da presença e do fluxo de carga eléctrica. E ainda, conforme
exposto acima, há vários tipos de electrização: electrização por atrito, electrização
por contacto, electrização por indução.
COTRIM,
Ademaro A.M.B. Instalações Elétricas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 1939.
vol. 5º edição.
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Arthemio Aurélio Pompeu- Dias, Edurado Mario- Cardoso, José Roberto. Circuitos
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J David. Analise Básica de Circuitos psra Engenharia. Rio de Janeiro: LTC,
2003. vol. 7° edição.
ROBERT L. Boylestad. Introdução a Analise de
Circuitos. São Paulo: Pearson, 2004. vol. 10º edição.
Foi muito bem feito o trbalho, os meus parabéns ao grupo.
ResponderExcluirObrigado
ExcluirAmei
ResponderExcluirTrabalho bem elaborado. Continuem assim.
ResponderExcluirGostei muito deste trabalho foi bem elaborado
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