REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO
ESCOLA DO ENSINO
PRIMÁRIO E Iº CICLO Nº 104
COLÉGIO KILUNJI KIAME
(MEU JUÍZO)
EDUCAÇÃO MORAL E
CÍVICA
SÍFILIS
LUANDA
2016
ESCOLA DO ENSINO
PRIMÁRIO E Iº CICLO Nº 104
COLÉGIO KILUNJI KIAME
(MEU JUÍZO)
EDUCAÇÃO MORAL E
CÍVICA
SÍFILIS
INTEGRANTES DO GRUPO:
1. Deolinda Inácio Jerónimo
2. Margarida Mariano Eurico Cassoma
3. Fernanda M. Gonçalo
4. Bernardo Mateus Kapapelo
Classe: 8ª
Sala: 02
Turma: B
Período: Tarde
Trabalho de pesquisa bibliográfica
apresentado na disciplina de E.M.C como requisito parcial para obtenção de
notas.
Orientadora: Prof. Francisca Alberto Guilherme
LUANDA
2016
SUMÁRIO
A
Sífilis é uma doença infecciosa crónica a qual tem como agente etiológico o Treponema pallidum e pode acometer
diversos sistemas e órgãos, como pele, fígado, coração e sistema nervoso
central. Tornou-se conhecida na Europa no final do século XV e disseminou-se
pelo mundo transformando-se em uma doença endémica no século XIX (AVELLEIRA, et
al, 2006).
VOCÊ PODE LER E BAIXAR ESTE TRABALHO CLICANDO AQUI!
VOCÊ PODE LER E BAIXAR ESTE TRABALHO CLICANDO AQUI!
Com
o grande desenvolvimento da medicina neste século bem como da farmacologia, a
implantação da penicilina viria para dar fim a esta doença, porém em 1960 com a
criação dos métodos anticoncepcionais orais e a revolução do comportamento
sexual, o número de pessoas infectadas pelo Treponema
pallidum voltou a aumentar e, em 1970, com o advento da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (Aids) tornou-se mais preocupante ainda a criação de
estratégias para o combate desta enfermidade (CONTREIRAS, et al, 2008).
Em
2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimava que 12 milhões de pessoas,
entre elas cerca de 2 milhões de gestantes, estariam infectadas pelo Treponema pallidum e actualmente
observa-se ainda uma tendência de aumento da incidência de sífilis e de sífilis
congénita em todo o mundo, provando que há uma grande necessidade de se
aprofundar mais nos métodos de prevenção e controle desta doença (SERVIÇO DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA, 2008).
A sífilis tem como agente transmissora bactéria Treponema
pallidum. Este é patógeno divide-se transversalmente a cada 30 horas. A
penetração no organismo humano se dá por pequenas lesões decorrentes da relação
sexual. Uma vez dentro, o treponema atinge o sistema linfático regional e vai
para outras partes do corpo por disseminação hematogênica (AVELLEIRA, et al,
2006). Como resposta de defesa localmente tem-se uma erosão e exulceração no
ponto de inoculação e sistemicamente há a produção de complexos imunes
circulantes os quais podem se depositar em qualquer órgão (CONTREIRAS, et al,
2008).
A sífilis pode ser transmitida principalmente via sexual
(adquirida) e verticalmente (congénita) da mãe para o feto (AVELLEIRA, et al, 2006).
Há também outras transmissões atípicas, como o contacto com objectos
contaminados e transfusão sanguínea. O contacto com as lesões contagiantes
(cancro duro e lesão secundária) é responsável por 95% dos casos (CONTREIRAS,
et al, 2008).
Clinicamente, a evolução da sífilis alterna com períodos
de actividades e latência, sendo que os períodos de actividade apresentam
características específicas de cada fase da doença, a qual é dividida em
Sífilis Primária, Secundária e Terciária, Sífilis Latente e ainda, com relação
ao período em que foi feito o diagnóstico, Sífilis Recente (diagnóstico é feito
até um ano depois da infecção) e Sífilis Tardia (diagnóstico é feito após um
ano da infecção) (AVELLEIRA, et al, 2006).
É caracterizada por uma lesão específica, o cancro duro
que surge no local da inoculação (95% dos casos na região genital) em média 3
semanas após a infecção. No homem a lesão é mais comum no sulco
balanoprepucial, prepúcio e meato uretral e na mulher nos pequenos lábios,
parede vaginal e colo uterino (CONTREIRAS, et al, 2008). Extragenitalmente é
mais comum na região anal, boca, língua e região mamária. O cancro duro é uma
pápula rósea que evolui para vermelho mais intenso e exulceração, além disso,
é, geralmente, único, indolor, com bordas induradas que descem até um fundo
liso e limpo, recoberto por material seroso e praticamente sem manifestações
inflamatórias perilesionais. Após uma ou duas semanas há uma reacção ganglionar
regional múltipla e bilateral, não supurativa, de nódulos duros e indolores
(AVELLEIRA, et al, 2006). O cancro regride espontaneamente entre 4 a 5 semanas
sem deixar cicatriz.
Após 6 a 8 semanas de latência a doença entra novamente
em actividade. Nesta fase, o acometimento estará localizado na pele e órgãos
internos correspondendo à distribuição do treponema pelo corpo. Na pele, as
lesões ocorrem em surtos e de forma simétrica podendo estar sob forma de
máculas eritematosas que duram pouco tempo. Novos surtos ocorrem com lesões
papulosas eritêmato-acobreadas, arredondadas, de superfície plana, recobertas
por discretas escamas e mais intensas na periferia (CONTREIRAS, et al, 2008). A
localização dessas lesões se dá principalmente nas regiões plantares e
palmares. Na face, as pápulas localizam-se em torno da boca e nariz. Na região
inguinocrucal, as pápulas podem tornar-se vegetantes e maceradas (ricas em
treponemas contagiosos) devido à humidade e atrito. A sífilis secundária é
acompanhada de poliadenomegalia generalizada e possui alguns sintomas
inespecíficos como: malestar, astenia, anorexia, febre baixa, cefaleia,
meningismo, artralgias, mialgias, faringite, rouquidão, hepatoesplenomegalia
(AVELLEIRA, et al, 2006).
Caracteriza-se por lesões localizadas em pele e mucosas,
sistema cardiovascular e nervoso. Geralmente as lesões terciárias formam
granulomas destrutivos com ausência de treponemas. Ossos, fígado e músculos
também podem ser acometidos. As lesões são solitárias, endurecidas,
assimétricas, com bordas bem marcadas com tendência à cura central (CONTREIRAS,
et al, 2008). Na sífilis cardiovascular, os sintomas aparecem entre 10 a 30
anos após a infecção inicial. O principal acometimento é a aortite,
principalmente na aorta ascendente. Na neurossífilis, o treponema chega às
meninges 12 a 18 meses após a infecção. Pode ser sintomática ou assintomática.
As complicações estão entre as meingéias agudas (principalmente em pacientes
com HIV), a neurossífilis parenquimatosa, que pode apresentar-se como uma
paralisia geral progressiva e, além disso, pode aparecer um quadro de
neurossífilis gomosa com sintomatologia localizada e semelhante à dos tumores
cerebrais ou medulares (AVELLEIRA, et al, 2006).
A sífilis congénita é o resultado da disseminação
hematogênica T. pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente
tratada para o concepto por via transplacentária (transmissão vertical)
(SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2008). Geralmente, é mais agressiva na
fase inicial da gestação, o que leva o bebe a uma maior exposição ao treponema.
A contaminação do feto pode ocasionar aborto, óbito fetal e morte neonatal
(ARAUJO, et al, 2012). Aproximadamente 50% das crianças infectadas são
assintomáticas ao nascimento. O quadro pode se estabelecer antes dos 2 anos
(sífilis congénita precoce) ou depois dos 2 anos (sífilis congénita tardia). Os
principais sintomas são: lesões cutâneo-mucosas (exantema maculoso)
principalmente na face e extremidades, lesões bolhosas, fissuras periorais e
anais. Na sífilis congénita tardia as lesões são irreversíveis caracterizadas
por: fronte olímpica, palato em ogiva, tíbia em sabre, dentes de Hutchinson e
molares em amora (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).
A bactéria da sífilis pode infectar o bebé durante a
gravidez, quando isso acontece recebe o nome de sífilis congénita. Dependendo
da quantidade de tempo que a mulher grávida esteve infectada, ela pode
apresentar alto risco de ter um natimorto ou que o bebé morra logo depois do
parto. Um bebé com sífilis congénita pode nascer sem os sintomas da doença.
Porém, se não for tratado imediatamente, o bebé pode desenvolver sérios
problemas em algumas semanas. Bebés sem tratamento podem ter seu
desenvolvimento retardado ou morrer.
As feridas genitais (cancros) causadas pela sífilis
tornam mais fácil a transmissão e contágio do HIV. Doenças sexualmente
transmissíveis que causam feridas, ulcerações ou rupturas na pele ou membranas
mucosas, como a sífilis, quebram barreiras que provêem protecção contra
infecções. As ulcerações genitais causadas pela sífilis podem sangrar
facilmente, e quando entram em contacto com a mucosa oral ou retal durante o
sexo elevam o risco de infecção por HIV.
Sífilis é facilmente curável nos primeiros estágios. Uma
única injecção intramuscular de penicilina curará a pessoa infectada com
sífilis há menos de um ano. Doses adicionais são necessárias para tratar
pessoas que têm sífilis há mais de um ano. Para pessoas alérgicas à penicilina
há outros antibióticos disponíveis. O tratamento matará a bactéria da sífilis e
prevenirá danos futuros, porém não reparará os danos já causados.
Pessoas que recebem tratamento para sífilis devem
abster-se de contacto sexual até que as feridas estejam completamente saradas.
Indivíduos com sífilis devem avisar seus parceiros sexuais para que eles possam
ser testados e receber tratamento se necessário. Ter sífilis uma vez não
protege a pessoa de sofrer a doença de novo.
O meio mais seguro de evitar contrair doenças sexualmente
transmissíveis, incluindo sífilis, é abster-se de contacto sexual ou ter um
relacionamento monogâmico de longa duração com um parceiro testado que você
sabe não estar infectado.
Doenças que causam ulcerações, como a sífilis, podem
acontecer em áreas genitais que podem ou não serem cobertas pelo preservativo
de látex. Desta forma, o uso correcto e consistente de preservativos apenas
reduz o risco de transmissão da sífilis quando cobre toda a área infectada. Uma
vez que o preservativo pode não envolver toda área de infecção, até mesmo o seu
uso correcto e consistente não garante a prevenção. Preservativos lubrificados
com espermicidas não dão mais protecção que os outros preservativos
lubrificados.
A transmissão de doenças sexualmente transmissíveis,
incluindo sífilis, não pode ser prevenida ao lavar os genitais, urinar ou tomar
uma ducha ou chuveiro depois da relação sexual. Qualquer corrimento anormal,
ferida ou erupção deve ser motivo de interromper as actividades sexuais e
procurar um médico imediatamente.
A sífilis é uma doença cujo tratamento e controle é
imprescindível para romper-se a cadeira de transmissão do treponema. São
necessárias mais políticas públicas que incentivem o uso do preservativo, o
cuidado com materiais cortantes e o acompanhamento do pré-natal para que
maiores complicações sejam evitadas. Também se faz necessária o aconselhamento
do paciente procurando mostrar a importância da comunicação com o parceiro e a
preparação e planeamento das equipes de saúde no combate a esta doença.
AVELLEIRA, João Carlos Regazzi; BOTTINO, Giuliana.
Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Educação Médica Continuada, Rio de
Janeiro, n. , p.111-126, 2006.
CONTREIRAS, Eduardo; 2, Sandra Ximena Zuluaga; OCAMPO,
Vanessa. Sífilis: um
grande imitador. Infectio, Bogotá, n. , p.1-11, 02 abr.
2008.
EPIDEMIOLÓGICA, Serviço de Vigilância (Org.). Sífilis congénita
e sífilis na gestação. RevistaSaúdePública, São Paulo, n. , p.768-772, 2008.
ARAÚJO, Cinthia Lociks de et al. Incidência da sífilis congénita
no Brasil e sua relação com a Estratégia Saúde da Família. RevistaSaúdePública,
Distrito Federal, n. , p.479-
486, 2012.
MINISTÉRIO DA SAÚDE (Org.). Sífilis. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/sifilis>.
Acesso em: 25 jun. 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico Sífilis 2012.
O ótimo medicamento fitoterápico do Dr. imoloa é o remédio perfeito para o vírus HIV, eu fui diagnosticado com HIV por 8 anos e todos os dias estou sempre pesquisando, procurando uma maneira perfeita de me livrar dessa doença terrível, pois sempre soube que o que precisamos pois nossa saúde está bem aqui na terra. Assim, em minha pesquisa na internet, vi alguns testemunhos diferentes sobre como o Dr. imoloa conseguiu curar o HIV com seu poderoso remédio herbal. Decidi entrar em contato com este homem, entrei em contato com ele para obter o remédio herbal que recebi através do serviço de correio da DHL. E ele me guiou sobre como fazê-lo. Pedi-lhe soluções e bebi o remédio herbal por boas duas semanas. e então ele me instruiu a ir verificar o que eu fiz. eis que eu era (VIH NEGATIVO) .Obrigado a Deus pelo dr imoloa usou seu poderoso remédio herbal para me curar. ele também tem cura para doenças como: doença de parkison, câncer vaginal, epilepsia, Transtornos de Ansiedade, Doença Autoimune, Dor nas costas, entorse nas costas, Transtorno bipolar, Tumor cerebral, maligno, Bruxismo, Bulimia, Doença do disco cervical, doença cardiovascular, Neoplasias crônicas doença respiratória, distúrbio mental e comportamental, fibrose cística, hipertensão, diabetes, asma, artrite inflamatória auto-imune mediada. doença renal crônica, doença inflamatória articular, dor nas costas, impotência, espectro de álcool feta, Transtorno Distímico, Eczema, câncer de pele, tuberculose, Síndrome da Fadiga Crônica, constipação, doença inflamatória intestinal, câncer ósseo, câncer de pulmão, úlcera na boca, câncer de boca, corpo dor, febre, hepatite ABC, sífilis, diarréia, doença de Huntington, acne nas costas, insuficiência renal crônica, doença de addison, dor crônica, doença de Crohn, fibrose cística, fibromialgia, doença inflamatória intestinal, doença fúngica das unhas, doença de Lyme, doença de Celia, linfoma , Depressão Maior, Melanoma Maligno, Mania, Melorreostose, Doença de Meniere, Mucopolissacaridose, Esclerose Múltipla, Distrofia Muscular, Artrite Reumatóide, Doença de Alzheimer, email- drimolaherbalmademedicine@gmail.com / call ou whatssapp. +2347081986098.
ResponderExcluir