INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INOCÊNCIO
NANGA (ISPIN)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
PENSAMENTO PEDAGÓGICO POSITIVISTA
LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INOCÊNCIO NANGA (ISPIN)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
PENSAMENTO PEDAGÓGICO POSITIVISTA
INTEGRANTES
─
Delma
Joaquim Chilepo Rocha
─
Engrácia
Rodrigues Dembo
─
Osvaldo
Faustino Paulino Faria
Grupo nº: 03
Sala: 19
Turma: PGM
Período: Manhã
Ano: Iº
Trabalho
de pesquisa bibliográfica apresentado ao curso de Pedagogia na disciplina de História
da Educação como requisito parcial para obtenção de notas.
Orientadora:
Margarida Armindo
LUANDA
2016
Agradecemos em primeiro lugar a Deus que nos deu vida e saúde e fez com
que a realização deste trabalho fosse uma realidade, em segundo lugar aos
nossos pais, esposas e esposos e em geral a todas as pessoas que têm directa ou
indirectamente nos apoiado.
Este trabalho apresenta uma reflexão sobre a educação segundo a filosofia
positivista e, particularmente, baseado nos pensamentos de Augusto Comte,
Herbet Spencer, Émile Durkheim e outros. Faz-se uma abordagem inicial como
ambiência a respeito do surgimento da filosofia positivista. Por fim, há uma
tomada de posição quanto à educação segundo os critérios positivistas.
Palavras-chave: Filosofia, Positivismo,
Positivismo e Educação.
This paper presents a
reflection on education according to the positivist philosophy and particularly
based on the thoughts of Auguste Comte, Herbert Spencer, Emile Durkheim and
others. It makes an initial approach as ambience about the emergence of
positivist philosophy. Finally, there is a position as to educate tion
according to positivist criteria.
Keywords:
philosophy, positivism, positivism and education.
SUMÁRIO
O pensamento do século XIX não foi apenas influenciado por mudanças económicas
e sociais, também deve ser compreendido de acordo com o momento em que se encontravam
a filosofia e a ciência. No século XVIII, Kant havia desenvolvido importantes
reflexões sobre as possibilidades e limites da razão. Neste mesmo século, diferentes
linhas filosóficas interpretaram o pensamento kantiano; entre elas encontra-se
o Positivismo.
Geralmente, o francês Augusto Comte (1798-1895) é o mais conhecido como o
iniciador da corrente positivista. Todavia, do ponto de vista histórico, vê-se
que as ideias positivistas já se encontravam difundidas na sociedade.
2.1
Debater acerca da
temática “Positivismo e Educação” é bastante apaixonante e ao mesmo tempo um
grande desafio, pois se observa a necessidade de não esquecermos dois assuntos
não menos importantes, e intrínsecos à eles que são: conhecimento e ideologia. A
educação tem sido alvo dos mais diversos tipos de debate em nossos dias.
Escutam-se discursos inflamados, no sentido de prioridade nacional,
posicionamentos conservadores, revolucionários etc., todos acompanhados de “diagnósticos
e receitas”, que visam solucionar as deficiências e fracassos da educação contemporânea.
Concomitantemente a essas questões surgem os métodos de educar. Porém, é
necessário ressaltar que a preocupação com a educação não é privilégio dos
nossos dias, nem da escola nos moldes actuais.
VOCÊ PODE LER E BAIXAR ESTE TRABALHO CLICANDO AQUI!
VOCÊ PODE LER E BAIXAR ESTE TRABALHO CLICANDO AQUI!
Os povos primitivos, segundo Monroe, procuravam educar com o objectivo de
ajustar a criança ao ambiente físico e social. Essa educação ocorria através da
experiência das gerações passadas, onde o primeiro passo era a imitação, depois
temos a iniciação que poderia ser breve ou durar anos. A iniciação educativa
apresentava: valor moral, valor social e político, valor religioso e valor
prático; tais ensinamentos eram adquiridos através dos feiticeiros,
curandeiros, xamãs, etc. Portanto, estes constituíam a classe de professores
mais primitivos.
Na transição da sociedade primitiva para os primeiros estágios da
civilização, observa-se a substituição da organização genética pela política e
a formação da linguagem escrita e da literatura.
Na Grécia, que é considerada o berço da civilização ocidental, aparece um
novo conceito de educação que ainda hoje é denominada de liberal, pois se
implanta a educação digna do homem livre (referente aos cidadãos livres da
Grécia Antiga), significando a preparação para a cidadania, para o
desenvolvimento intelectual da personalidade, o amor ao saber pelo saber
(filosofia), e a ideia Socrática de que o indivíduo deve procurar conhecer a si
próprio. O método de Sócrates era a Maiêutica, onde objectivava o nascimento
das ideias do próprio discípulo como se fosse um parto onde o mestre seria
apenas o instigador, o provocador através do diálogo. Assim sendo, a educação e
a busca do conhecimento deixam de ser imitação e informações prontas e
pré-estabelecidas, pelas gerações adultas às gerações mais jovens, incentivando
e encaminhando para a capacidade de pensar.
A teoria positivista recebe várias denominações, porém existe um
“apelido” muito sugestivo e importante para o tema aqui abordado “Positivismo e
Educação”, que é aquilo que os adversários do positivismo denominam de “Teoria Académica”,
já que esta teoria tem como alvo principal todo o sistema escolar, ou seja, as
academias, as universidades, posto que são nesses locais que se formam as
mentalidades. Portanto, nada mais propício para difundir as ideias de que a
sociedade é regida por leis naturais, invariáveis e independentes da vontade e
da acção humana, onde o indivíduo é um sujeito passivo e não um agente activo
na construção da realidade e da história.
A segunda fase da teoria positivista segue uma directriz conservadora da
sociedade, através de dois grandes teóricos: Comte e Durkheim, que a entendem
pela busca de um conhecimento neutro, livre de ideologias, de pré-noções e de
juízos de valor. Mas, é Durkheim a maior referência de boa parte da literatura
positivista, já que a transforma na perspectiva básica da ciência social
universitária, académica ou burguesa, afirmando que a tarefa do positivismo é
explicar aos estudantes que os fenómenos psíquicos e sociais são como os fatos
naturais que não dependem da vontade humana, portanto, as revoluções são tão
impossíveis quanto os milagres.
O termo identifica a filosofia que busca seus fundamentos na ciência e na
organização técnica e industrial da sociedade moderna. O método científico é o
único válido para se chegar ao conhecimento. Reflexões ou juízos que não podem
ser comprovados pelo método científico, como os postulados da metafísica, não
levam ao conhecimento e não tem valor.
Filósofo e sociólogo francês (19/01/1798-05/09/1857), é considerado o
fundador do positivismo. Nasceu em Montpellier, filho de um fiscal de impostos.
Aos dezasseis anos, ingressou na Escola Politécnica, recebendo influência do
pensamento científico de Carnot, Lagrange e Laplace. Em 1816, a Escola
Politécnica foi temporariamente fechada, devido a questões políticas. No ano
seguinte, Comte tornou-se secretário do filósofo Sain-Simon, de cujo pensamento
social e político recebeu profunda influência. Em 1824, discordâncias teóricas
provocaram a separação desses dois pensadores. Neste mesmo ano casou-se com
Caroline Massin e passou a ministrar aulas particulares de matemática.
Dois anos depois, Comte iniciou em sua própria casa um curso, onde
pretendia abordar as ideias centrais de sua filosofia. Contudo, uma crise
mental seguida de profunda depressão, sofrida pelo filósofo, impediu-o de levar
adiante seu projecto. Em 1832, Comte retornou à Escola Politécnica, na função
de repetidor de análise matemática e de mecânica. Apesar de várias tentativas,
jamais conseguiu ocupar uma cátedra nesta escola. Em 1842, Comte separou-se de
sua esposa. Dois anos depois, perdeu seu cargo, passando a depender de amigos e
admiradores. Em 1844, conheceu Clotilde de Vaux, por quem se apaixonou. Esta
relação influenciou seu pensamento a ponto de criar uma nova religião, a
religião da humanidade.
Algumas de suas principais obras são: plano de trabalhos científicos
necessários à reorganização da sociedade; curso de filosofia positiva; sistema
de política positiva; catecismo positivista.
O objectivo do método positivo de investigação é a pesquisa das leis
gerais que regem os fenómenos naturais. Assim, o positivismo diferencia-se do
empirismo puro porque não reduz o conhecimento científico somente aos fatos
observados. É na elaboração de leis gerais que reside o grande ideal das
ciências. Com base nessas leis, o homem torna-se capaz de prever os fenómenos
naturais, podendo agir sobre a realidade. Ver para prever é o lema da ciência
positiva. O conhecimento científico torna-se, desse modo, um instrumento de
transformação da realidade, de domínio do homem sobre a natureza. As
transformações impulsionadas pelas ciências visam o progresso; este, porém,
deve estar subordinado à ordem. Temos, então, um novo lema positivista aplicado
à sociedade: ordem e progresso.
Na obra Discurso sobre o espírito positivo, Comte aponta as
características fundamentais que distinguem o positivismo das demais
filosofias:
─
Realidade
– pesquisa de fatos concretos, acessíveis à nossa inteligência, deixando de
lado a preocupação com mistérios impenetráveis, referentes às causas primeiras
e últimas dos seres;
─
Utilidade
– busca de conhecimentos destinados ao aperfeiçoamento individual e colectivo
do homem, desprezando as especulações ociosas, vazias e estéreis;
─
Certeza
– obtenção de conhecimentos capazes de estabelecer a harmonia lógica na mente
do próprio indivíduo e a comunhão em toda a espécie humana, abandonando as
dúvidas indefinidas e os intermináveis debates metafísicos;
─
Precisão
– estabelecimento de conhecimentos que se opõem ao vago, baseados em enunciados
rigorosos, sem ambiguidades;
─
Organização
– tendência a organizar, construir metodicamente, sistematizar o conhecimento
humano;
─
Relatividade
– aceitação de conhecimentos científicos relativos. Se não fosse relativos, não
poderia ser admitida a continuidade de novas pesquisas, capazes de trazer
teorias com teses opostas ao conhecimento estabelecido. Assim, a ciência
positiva é relativa porque admite o aperfeiçoamento e a ampliação dos
conhecimentos humanos.
A lei dos três estados resume o pensamento de Comte sobre a evolução histórica
e cultural da humanidade. Conforme escreveu em seu Curso de filosofia
positiva, essa lei consiste em que cada uma de
nossas concepções principais, cada ramo de nossos conhecimentos, passa
sucessivamente por três estados históricos diferentes: estado teológico ou
fictício, estado metafísico ou abstracto, estado científico ou positivo.
Vejamos como o próprio Comte
caracteriza cada um desses três estados:
─
No estado teológico – o espírito
humano, dirigindo essencialmente suas investigações para a natureza íntima dos
seres, as causas primeiras e finais de todos os efeitos que o tocam, numa
palavra, para os conhecimentos absolutos, apresenta os fenómenos como
produzidos pela acção contínua e directa de agentes sobrenaturais mais ou menos
numerosos, cuja intervenção arbitrária explica todas as anomalias aparentes do
universo.
─
No estado metafísico – que no fundo
nada mais é do que simples modificação geral do primeiro: os agentes
sobrenaturais são substituídos por forças abstractas, verdadeiras entidades(abstracções
personificadas) inerentes aos diversos seres do mundo, e concebidas como
capazes de engendrar por elas próprias todos os fenómenos observados, cuja
explicação consiste, então, em determinar para cada uma entidade correspondente.
─
No estágio positivo – o ser humano
desiste de procurar as causas íntimas dos fenómenos para, através da observação
e do método científico, estabelecer as leis gerais que os regem. O estado
positivo, portanto, corresponde à maturidade do espírito humano que não é mais
enganado por explicações vagas, uma vez que pode alcançar o real, o certo e o
preciso.
Pode-se dizer que o conhecimento positivo busca "ver para prever, a
fim de prover" ou seja, conhecer a realidade para saber o que acontecerá a
partir de nossas acções, para que o ser humano possa melhorar sua realidade.
Assim, a previsão científica caracteriza o pensamento como positivo.
Destas leis, ele deduziu o sistema educacional. Comte afirmava que em
cada homem as três fases se reproduziriam, ou seja, cada “ser” repetiria as
“fases da humanidade”.
Então seguindo Comte veio Herbert Spencer, admirador profundo da obra de
Charles Darwin: e dono da expressão: “que sobreviva o mais apto”.
Para Spencer a educação consistia em obter preparação completa do homem
para a vida inteira. Influenciado por ideais naturalistas de Rousseau, ele deu
grande importância à educação física e ao estudo da natureza.
Herbert Spencer foi cientista e matemático, sempre mostrou interesse nas
ciências sociais, foi o maior nome e representante do positivismo, corrente
fundada por Augusto Comte.
Spencer deduziu um princípio para todo desenvolvimento, que é a lei da
multiplicação dos efeitos, causada por uma força absoluta que não pode ser
conhecida pelo entendimento humano. Trata-se, para Spencer, de uma lei da
natureza, uma vez que ele se recusava a levar em conta, para efeito científico,
a possibilidade de forças sobrenaturais. O filósofo, herdeiro da linhagem
empirista britânica e também influenciado pelo positivismo, era agnóstico e
combatia a influência religiosa no ensino e na ciência. O próprio termo
agnosticismo, para se referir a uma postura filosófica que só admite os
conhecimentos adquiridos pela razão, foi criado por um amigo e defensor de
Spencer e Darwin, o naturalista Thomas Huxley (1825-1895).
Portanto, Seguindo Comte, Herbert Spencer (1820 1903) deixou de lado a concepção
religiosa do mestre e valorizou o princípio da formação científica na educação.
Buscou saber que conhecimentos realmente contavam para os indivíduos se desenvolverem.
E concluiu que os conhecimentos adquiridos na escola necessitavam, antes de
mais nada, possibilitar uma vida melhor, com relação à saúde, ao trabalho, à
família, para a sociedade em geral.
Um dos principais
expoentes na sociologia da educação positivista foi Émile Durkheim (1858 1917).
Ele considerava a educação como ima¬gem e reflexo da sociedade. A educação é um
fato fundamentalmente social, dizia ele. Assim, a pedagogia seria uma teoria da
prática social.
Pai do realismo sociológico, Émile Durkheim, explica o social pelo
social, como realidade autónoma. Tratou em especial dos problemas morais (o
papel que desempenham, como se formam e se desenvolvem), concluindo que a moral
começa concomitantemente à vinculação com o grupo.
Algumas ideias
de Durkheim:
─
A primeira e mais fundamental regra é considerar
os fatos sociais como coisas. A sociedade se comparava a um animal: possui um
sistema de órgãos diferentes onde cada um desempenha um papel específico.
Alguns órgãos seriam naturalmente mais privilegiados do que outros. Esse
privilégio, por ser natural, representaria um fenómeno normal, como em todo
organismo vivo onde predomina a lei da sobrevivência dos mais aptos e a luta
pela vida;
─
O homem nasce egoísta e só a sociedade, por meio
da educação, pode torná-lo solidário. A educação é acção exercida pelas
gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a
vida social;
─
A educação é um esforço contínuo para preparar
as crianças para a vida em comum. Daí a necessidade de impor às crianças
maneiras adequadas de ver, sentir e agir, às quais elas não chegariam
espontaneamente;
─
Os fins da educação devem ser determinados pela
sociologia. Pedagogia e educação não representam mais do que um anexo da
sociedade e da sociologia, portanto, deveriam existir sem autonomia;
─
Por meio da educação deve-se suscitar e
desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais,
exigidos pela sociedade política no conjunto e pelo meio espacial a que ela
particularmente se destina.
Esse conjunto de idéias
pedagógicas e sociais revela o caráter conservador e reacionário da tendência
positivista na educação.
O positivismo, cuja
doutrina visava à substituição da manipulação mítica e mágica do real pela
visão científica, acabou estabelecendo uma nova fé, a fé na ciência, que
subordinou a imaginação científica à pura observação empírica. Seu lema sempre
foi “ordem e progresso”. Acreditou que para progredir é preciso ordem e que a
pior ordem é sempre melhor do que qualquer
desordem. Portanto, o positivismo tornou-se uma ideologia da ordem, da
resignação e, contraditoriamente, da estagnação social.
Para os pensadores positivistas, a
libertação social e política passava pelo desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, sob o controle das elites. O positivismo nasceu como filosofia, portanto interrogando‑se
sobre o real e a ordem existente; mas, ao dar uma resposta ao social, afirmou‑se
como ideologia.
A teoria educacional de
Durkheim opõe se diametralmente à de Rousseau. Enquanto este afirmava que o
homem nasce bom e a sociedade o perverte, Durkheim declarava que o bomem nasce
egoísta e só a sociedade, através da educação, pode torná lo solidário. Por
isso, a educação para o último se definia como ação exercida pelas gerações
adultas sobre as gerações que não se encontravam ainda preparadas para a vida
social.
Portanto, assim como em Comte, o pensamento de Durkheim revela o carácter
conservador e reaccionário da tendência positivista na educação.
O pensamento positivista
caminhou, na pedagogia, para o pragmatismo que só considerava válida a formação
utilizada praticamente na vida presente, imediata. Entre os pensadores que
desenvolveram essa tese encontram se Alfred North Whitehead (1861 1947), para
quem “a educação e a arte de utilizar os conhecimentos”, Bertrand Russel (1872
1970) e Ludwig Wittgenstein (1889 1951). Os dois últimos preocuparam-se
sobretudo com a formação do espírito científico e com o desenvolvimento da
lógica.
Ao longo dos anos, surgiram várias correntes de pensamento, que tinham
por objectivo maior, compreender as diferentes formas de enfrentamento da
realidade e entender também as possibilidades da razão humana captar o real e
interpretá-lo. O positivismo não fugiu à regra e surgiu durante a segunda
metade do século XX e teve como principal teórico e divulgador Augusto Comte, o
qual se baseia na ciência e na organização técnica e industrial da sociedade
moderna.
Podemos perceber a partir dessa breve discussão acerca do positivismo que
mesmo que muitos tenham, principalmente na academia, grande repulsa pelo método
positivista, ele ainda está presente na prática. Ainda mais na área de
educação, onde a novidade sempre é aclamada, mesmo que esta novidade seja
somente uma retomada de ideias e acções pedagógicas separadas da
contemporaneidade muitas vezes por séculos (ou até mesmo milénios!). Conhecer o
passado para entender as relações existentes em nossa época é de suma
importância, sobretudo no campo educacional, uma vez que educação é também
construção social. Entender a novidade como retomada, muitas vezes evita que
simplesmente nos dobremos, enquanto educadores, à mesma com entusiasmo.
ARANHA, Maria
Lúcia de A. História da Educação. 2 ed. ver. e atual.. São Paulo:Moderna, 1996.
COMTE,
Auguste. Discurso sobre o espírito positivo: ordem e progresso. Trad: Renato B.
R. Pereira, revista por Ivan Lins. Porto Alegre, Globo; São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1976.
DURKHEIM,
Émile. Educação e sociologia. São Paulo, Melhoramentos, 1955.
GADOTTI,
Moacir. História das ideias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2001.
TEMAS DE
FILOSOFIA – 2ª ed. Revisada. São Paulo: – Ed. Moderna, 1998.
MUITO BOM O TEXTO
ResponderExcluirtambém me formei neste instituto, terminei o ano passado e fico muito feliz por ver publicações deste instituto.
ResponderExcluirum trabalho feito com qualidade, creio que deveria ter mais conteúdo. bjos