INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
TERAPÊUTICA II
ANTIBIÓTICOS DE ACÇÃO CONTRA BACTÉRIAS
GRAM-NEGATIVAS
LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
TERAPÊUTICA II
ANTIBIÓTICOS DE ACÇÃO CONTRA BACTÉRIAS
GRAM-NEGATIVAS
INTEGRANTES:
─
Henriques Pedro Serafim
─
Edna Correia
─
Luísa Rodrigues
─
João José Cassule
─
Rebeca Manuela Ponte
Trabalho
de pesquisa bibliográfica apresentado ao Curso de Enfermagem na disciplina de terapêutica
II como requisito parcial para obtenção de notas.
Orientadora: Kenguibeni
Ester António
LUANDA
2016
SUMÁRIO
O termo microrganismo ou micróbio
é utilizado, geralmente, para descrever bactérias, fungos e vírus. E, a palavra
parasita é utilizada quando referimos, principalmente, a helmintos e
protozoários, embora também este termo parasita possa ser utilizado para se
referir a qualquer organismo capaz de provocar uma ou mais doenças. A palavra
quimioterapia é utilizada actualmente tanto para o uso de produtos químicos,
naturais ou sintéticos, utilizados para inibir o crescimento de células
malignas ou cancerosas no organismo humano, assim como, para as substancias
produzidas por alguns microrganismos (principalmente bactérias e cogumelos) que
tem a capacidade de destruir ou inibir o crescimento de outros microrganismos,
sendo, nestes casos, denominados também de antibióticos, principalmente, quando
agem contra as bactérias, pois, a maioria das doenças infecciosas são causadas
por bactérias. Este trabalho faz uma abordagem sobre os antibióticos de acção
principal contra bactérias gram-negativas.
As bactérias gram-negativas
são bactérias que não retêm o corante violeta de genciana durante o recurso ao
protocolo de coloração de Gram. (BARON et al, 1996)
Os agentes quimioterápicos
devem ser tóxicos para os micróbios invasores, e, inócuos para o organismo
humano, sendo útil o conhecimento das diferenças estruturais e bioquímicas
entre o microrganismo e o hospedeiro. De acordo com o método de Gram utilizado
para corar os microrganismos, são classificados como Gram-positivos os
micróbios que são corados por esse método, e, são considerados como
Gram-negativos os que não são corados pelo referido método. O que determina a
coloração ou não corresponde às diferenças estruturais entre as bactérias e as consequentes
implicações em relação às acções dos antibióticos.
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A célula de uma bactéria
gram-positiva é circundada pela parede celular onde se encontra o peptidioglicano em todas as formas de
bactérias, com excepção dos micoplasmas. O peptidioglicano é formado por
cadeias dissacarídicas, ligadas entre si através de pontes peptídicas.
Internamente à parede celular
existe a membrana plasmática formada
por dupla camada de fosfolipídios e proteína, onde toda a energia da célula é
produzida. Não existe qualquer tipo de esterol na membrana plasmática.
No interior da célula
bacteriana existe o citoplasma contendo as proteínas solúveis, os ribossomos
que participam da síntese de proteínas, entretanto, a célula bacteriana não
contém mitocôndria, nem núcleo, nem histonas, existindo somente um cromossomo
onde se encontra toda a informação genética da bactéria.
A célula de uma bactéria
gram-negativa além de apresentar as estruturas da gram-positiva, possui de fora
para dentro, uma membrana externa à
parede celular com dupla camada de lipídios, contendo proteína, semelhante à
membrana plasmática, possuindo também polissacarídeos que diferem nas
diferentes cepas de bactérias, sendo importantes factores que determinam a
antigenicidade da bactéria, constituindo as endotoxinas que podem desencadear reacções
inflamatórias, activar o sistema complemento, provocar a febre e/ou outros
aspectos da inflamação. Entre a membrana externa e a membrana plasmática existe
o espaço periplasmático que contém enzimas e outros componentes. Portanto, a
complexidade da membrana externa da bactéria gram-negativa também dificulta a
penetração de antibióticos, sendo que alguns destes são menos activos contra
gram-negativos do que contra gram-positivos.
Os antibióticos que apresentam
problemas de penetração na bactéria gram-negativa, são: Penicilina G,
meticilina, rifampicina, ácido fusídico, vancomicina, bacitracina, novobiocina,
e, os macrolídeos.
Os principais microrganismos
gram-negativos são:
Cocos: neisserias (gonococos – meningococos).
Bacilos: Bacteroides – Enterobacter – Escherichia – Klebsiella – Proteus –
Salmonella – Shigella – Providencia – Acinetobacter – Bordetella – Brucella –
Haemophilus ducreyi – Francisella tularensis.
2.2
A resistência bacteriana
ocorre quando a bactéria evolui para combater o mecanismo de acção do fármaco.
Acredita-se que o desenvolvimento da resistência bacteriana a antibióticos foi
acelerada pelo uso indiscriminado desses medicamentos tanto nos seres humanos,
quanto no gado.
Estudos têm mostrado que
existem três tipos de resistência bacteriana: Resistência intrínseca,
resistência por mutação, e, resistência mediada por plasmídio.
A resistência intrínseca: é
descrita quando a bactéria evolui para a produção de uma enzima capaz de
degradar o fármaco, por exemplo, a enzima b-lactamase, sendo uma resistência
intrínseca ao microrganismo.
A resistência por mutação:
ocorre com a evolução, e, mutação que leve a alteração estrutural do
microrganismo impedindo as acções do fármaco.
A resistência mediada: por
plasmídio é a que envolve a passagem de informação da resistência por mutação
de um microrganismo para outro, assim, o DNA alterado, que confere a
resistência, é envolvido (empacotado) dentro de um plasmídio que pode ser
transferido a outros organismos.
A sensibilidade da bactéria ao
antibiótico constitui factor importante para o sucesso terapêutico da
respectiva infecção bacteriana, e, o ideal é que o antibiótico a ser usado para
o tratamento de determinada infecção seja seleccionado após a identificação e determinação
de sua sensibilidade ao fármaco. No entanto, em pacientes críticos em que a
espera possa ser fatal ou que faltem recursos para a realização destes exames,
deve ser indicada a terapia empírica imediata.
Assim, a escolha do
antibiótico na ausência de dados da sensibilidade deve ser fundamentada pela
história clínica, e, o respectivo local da infecção, além de levar em
consideração o estado geral do paciente, as condições do sistema imunológico,
da função renal, da função hepática, e, inclusive, em caso de mulher, deve ser
observada se existe a contra-indicação do uso do fármaco em caso de gravidez ou
lactação.
Quando se refere a um
antibiótico, o termo amplo espectro
significa que o fármaco é eficaz contra muitos micróbios, enquanto um antibiótico
é considerado de espectro limitado
quando a eficácia é limitada a alguns microrganismos.
A sensibilidade da bactéria ao
antibiótico não deve ser confundida com a hipersensibilidade do indivíduo ao
antibiótico, o que corresponde a reacção alérgica. O local e a natureza da
infecção são factores importantes na escolha do antibiótico, por exemplo, uma
infecção na pele causada por estafilococo pode responder bem ao uso de
antibiótico bacteriostático, entretanto, se o mesmo microrganismo provocar uma
septicemia, deve ser utilizado um antibiótico bactericida, inclusive em altas
doses.
A determinação da
sensibilidade de bactérias aos antimicrobianos é uma das principais funções do
microbiologista clínico. Vários tipos de exames podem ser solicitados ao laboratório
para auxiliar a escolha terapêutica, por exemplo, o teste laboratorial mais
adequado para cada situação clínica como:
1 – Em caso de paciente
ambulatorial, mulher jovem, com sua primeira infecção urinária, torna-se
recomendável o antibiograma de difusão em
disco.
2 - Paciente com infecção
hospitalar por bactéria multirresistente deve ser verificada a concentração mínima inibitória do
antibiótico.
3 – Em caso de paciente com
osteomielite crónica fazendo uso de antibióticos nefrotóxicos, deve ser
avaliado o poder bactericida do soro do paciente, durante tratamento
Os antibióticos são
substâncias químicas que podem inibir o crescimento de, e até mesmo destruir,
microrganismos nocivos. São derivados de microrganismos especiais ou outros
sistemas vivos. Os antibióticos são usados em muitas formas, sendo que cada uma
impõe requisitos de fabrico pouco diferente. Para infecções bacterianas na
superfície da pele, dos olhos, ou orelha, um antibiótico pode ser aplicado como
um creme ou pomada. Se a infecção for interna, o antibiótico pode ser deglutido
ou injectado directamente no corpo. Nestes últimos casos, o antibiótico é ministrado
em todo o corpo por absorção pela corrente sanguínea (MORELL. 1997. p.576).
A escolha racional do antimicrobiano
é um processo complexo, que exige diagnostico clínico laboratorial e
conhecimento farmacológico dos agentes infecciosos. Essa escolha deve ser
realizada por um profissional habilitado e qualificado, a exemplo do médico e
do farmacêutico (OLIVEIRA, et al. 2003; p. 2).
As quinolonas e
fluoroquinolonas são grupos relacionados de antibióticos, derivados do ácido
nalidíxico, usados no tratamento das infecções bacterianas. Os fármacos da
classe podem desencadear uma vasta onda de efeitos colaterais debilitantes e
portanto não devem ser usadas como primeira linha de tratamento.
As fluoroquinolonas apresentam
um átomo de flúor não observado nas quinolonas. Ambas formam o grupo de
antibióticos mais tóxico actualmente em uso com mais de 40% dos usuários
sofrendo de efeitos colaterais. Mais de metade dos fármacos encontrados dentro
desta classe já foram removidas do uso clínico devido a reacções adversas que
podem causar dano permanente.
São efectivos contra
Gram-negativos e positivos. Usada contra bacilos entéricos Gram-negativos
(família Enterobacteriaceae). Também em casos de infecção por Neisseria,
Haemophilus, Campylobacter e Pseudomonas.
1. Carbúnculo
(Antrax): devido a Bacillus anthracis;
2. Gonorreia;
3. Infecções
do trato urinário mais graves;
4. Infecções
respiratórias com Pseudomonas aeruginosa;
5. Otite
externa por Pseudomonas aeruginosa;
6. Osteomielite
por bacilo Gram-negativo;
7. Prostatite
bacteriana;
8. Cervicite
(infecção do colo do útero) por bactérias.
As quinolonas costumam ser bem toleradas, no entanto, seu alto custo, a
não cobertura de anaeróbios e estreptococos e o aumento da resistência
microbiana limitam o seu uso clínico. Na prática, são utilizadas apenas quando
não houver resposta ao primeiro esquema antimicrobiano.
O cloridrato de ciprofloxacino
(ou ciprofloxacina) é um antibiótico da família das quinolonas, quimicamente
semelhante a outras drogas da mesma família, como norfloxacino, ofloxacino,
levofloxacino, moxifloxacino entre outros.
O ciprofloxacino é um antibiótico
muito usado para o tratamento das infecções urinárias, diarreias bacterianas e
infecções da próstata.
O ciprofloxacino é uma
quinolona de 2ª geração, com acções contra diversas bactérias, incluindo:
Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Haemophilus influenzae,
Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae,
Moraxella catarrhalis, Shigella, Salmonella,
Neisseria gonorrhoeae, Enterobacteriaceae, Pseudomonas
aeruginosa e Proteus mirabilis.
Indicações:
Como acontece com a maioria
dos antibióticos, a dosagem e tempo de uso dependem de qual infecção estamos
lidando. A dose máxima para adultos habitualmente indicada é de 1500 mg por
dia.
As indicações mais comuns para
o uso da ciprofloxacina são as infecções urinárias. Nas cistites, a dose recomendada
é de 250 mg a 500 mg de 12/12 horas. O tratamento dura 3 dias nas mulheres e 7
dias nos homens a pielonefrite, o tratamento é feito com 500 mg de 12/12 horas
por 7 a 14 dias. Nas formas graves, a via intravenosa é a mais indicada.
Nas diarreias infecciosas, o
tratamento é feito habitualmente com 500 mg de 12/12 horas por 3 a 7 dias,
dependendo do agente bacteriano causador da infecção.
Os casos de prostatite aguda
ou crónica são tratados com ciprofloxacino 500 mg de 12/12 horas por 4 a 6
semanas.
Habitualmente, a bula do
cloridrato de ciprofloxacino também indica o antibiótico para o tratamento da
gonorreia ou de infecções do trato respiratório. Porém, há no mercado várias
opções mais efectivas para essas infecções, fazendo com que, na prática, o
Cipro acabe sendo somente a 3ª ou 4ª opção nestes casos. O ciprofloxacino pode
ser tomado com estômago cheio ou vazio.
Efeitos colaterais do ciprofloxacino:
O ciprofloxacino é uma
droga com boa tolerabilidade, com baixa incidência de efeitos colaterais. Entre
os efeitos adversos mais descritos estão a diarreia (comum em quase todos os
antibióticos), que ocorre em até 5% dos pacientes. Outros efeitos comuns
incluem náuseas, tonturas, dor abdominal, rash de pele e dor de cabeça.
Assim como ocorre com outros
antibióticos, a ocorrência de candidíase vaginal também pode ser uma
complicação do tratamento com a Cipro.
Nos últimos anos tem sido
descrito com alguma frequência casos de lesão do tendão, aqueles secundários ao
uso do ciprofloxacino. O risco de lesão dos tendões é maior em pacientes idosos
ou que fazem uso crónico de glicocorticoides. Doses excessivas do antibiótico
também aumentam o risco.
Nos pacientes com
insuficiência renal, a dose deve ser ajustada de acordo com a taxa de filtração
glomerular para evitar intoxicação pela droga.
Contra-indicações do ciprofloxacino:
O ciprofloxacino, assim como
qualquer quinolona, deve ser evitada nas crianças, pois pode causar lesões
ósseas. Actualmente, apenas nos casos de infecção respiratória na fibrose
cística, a ciprofloxacino é indicada na população pediátrica.
O ciprofloxacino é contra-indicado
nas grávidas e durante a amamentação, pois o mesmo é excretado pelo leite
materno.
O ciprofloxacino também deve
ser evitado nos pacientes com miastenia gravis, pois pode provocar exacerbações
da doença.
Nos pacientes com epilepsia, o
ciprofloxacino pode facilitar a ocorrência de crises convulsivas.
Cuidados de enfermagem:
A medicação deve ser
administrada exactamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido,
sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance melhora. Os
pacientes com disfunção renal podem requerer reajuste da dose. A terapia
prolongada pode causar resistência à droga.
A medicação não deve ser usada
em pacientes <18 anos nem durante a gestação ou lactação. No caso de
gravidez (confirmada ou suspeita), ou, ainda, se a paciente estiver
amamentando, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Recomende à paciente
o emprego de métodos contraceptivos seguros e adequados, durante a terapia.
Recomenda-se cautela também nos casos de distúrbios do SNC (arteriosclerose
cerebral, convulsão), devido ao maior risco de convulsões, e em associação com
a teofilina. (há relatos de reacções graves, algumas vezes até fatais, em
paci-entes que estão sob uso de teofilina e ciprofloxacino IV; Recomenda-se
monitorizar os níveis e ajustar a dose).
Informe ao paciente as reacções
adversas mais frequentes relacionadas ao uso da medicação e na ocorrência de
qualquer uma, principalmente as incomuns ou intoleráveis, o médico deverá ser
consultado. Informe, também, que as reacções adversas podem ocorrer logo após a
administração da primeira dose. Na presença de rash ou de qualquer outra reacção
alérgica, recomende que o paciente suspenda o uso da medicação e comunique
imediatamente ao médico.
Recomende ao paciente a
ingestão de 1,5 litros/dia de líquidos, durante o tratamento, para evitar o
depósito de cristais na urina.
Recomende ao paciente o uso de
protectores solares e de roupas mais adequadas para prevenir possíveis reacções
de fotossensibilidade, durante a terapia.
Pode causar desmaio ou
tontura. Recomende que o paciente evite dirigir e outras actividades que
requerem estado de alerta, até que a resposta à medicação seja conhecida.
Recomende ao paciente que
evite o consumo de cafeinados (café, chá, chocolate, refrigerantes à base de
cola), Como também o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o
conhecimento do médico, durante a terapia.
Antes da administração:
documente as indicações para o tratamento e os sintomas (início, localização,
duração e características) e relacione as drogas prescritas e os resultados
obtidos; e avalie: os antecedentes de hipersensibilidade às quinolonas ou aos
outros antibióticos, distúrbios do SNC, uso concomitante de teofilina, gestação
ou lactação, pacientes <18 anos; os resultados da cultura e do antibiograma;
os resultados da cultura e do antibiograma.
Interacções medicamentosas:
atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
VO: a medicação deve ser
administrada, 1h antes ou 2h após as refeições, com um antiácido (os
antiácidos, que contêm hidróxidos de magnésio, alumínio ou de cálcio, e as
vitaminas com ferro reduzem a absorção GI do ciprofloxacino).
IV: dilua a droga em soros
fisiológico 0,9% ou glicosado 5% (concentração: 1-2mg/ml); infunda lentamente,
no mínimo, em 1h, numa veia de grosso calibre.
Levofloxacina ou levofloxacino
é um antibiótico fluorquinolona de 3ª geração utilizado nas infecções por
bactérias. O fármaco é eficaz contra uma série de bactérias gram-negativas.
Devido a seu amplo espectro de acção, a levofloxacina é prescrita para uma
ampla gama de infecções onde o agente causal é desconhecido. Quando este agente
é identificado, o tratamento pode ser interrompido e levado adiante através de
um antibiótico com espectro mais restrito.
Apresentações:
Comprimidos de 250, 500 ou
750mg. Frascos-ampolas com 500mg. Bolsas com 500mg. Solução IV com 250mg. Bolsas
plásticas de 50ml ou 1OOml(250 ou 500mg) de solução diluída para infusão
intravenosa. Frascos com 100ml (500mg) de solução diluída pronta para infusão
IV.
Propriedades:
Antibacteriano sintético de
amplo espectro. Inibe a ADNgirase, uma enzima necessária à replicação,
transcrição, restauração e recombinação do ADN.
Farmacocinetica:
Usos VO e IV. Nível sanguíneo:
1-2h (VO); eliminação: 3-5h.
Indicações e posologia:
Bronquite crónica. VO ou IV
(adultos): 500mg/dia, durante 7 dias. Infecções de pele. VO ou IV (adultos):
500mg/dia, durante 7-10 dias. Infecções do trato urinário e nefrite. VO ou IV
(adultos): 250mg/dia, durante 10 dias. Pneumonia. VO ou IV (adultos):
500mg/dia, durante 7-14 dias. Sinusite. VO ou IV (adultos): 5QOmg/dia, durante
10-14 dias.
Contra-indicações e precauções:
Hipersensibilidade. Gestação
ou lactação. Use cuidadosamente nos casos de disfunção renal e convulsão.
Reacções adversas:
Ex. laboratoriais: elevações
de TGO, TGP, creatinina e fosfatase alcalina.
GI: náusea, vómito, boca seca,
diarreia, dor abdominal.
Oftalmológica: visão turva.
SNC: cefaleia, tontura, insónia,
fadiga, sonolência depressão.
Outras: febre, rash.
Interacções:
Antiácidos (cálcio, magnésio
ou alumínio), cátions metálicos (ferro), suplementos multivitamínicos que
contêm zinco: possível interferência na absorção
pelo trato GI.
Cuidados de enfermagem:
A medicação deve ser
administrada exactamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser
interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance
melhora.
A medicação não deve ser usada
durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez (confirmada ou suspeita)
ou, ainda, se a paciente estiver amamentando, o medico deverá ser comunicado
imediatamente. Recomende à paciente o emprego de métodos contraceptivos seguros
e adequados, durante a terapia. Recomenda-se cautela também nos casos de
disfunção renal (recomenda-se reduzir a dose) e convulsão.
Informe ao paciente as reacções
adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e que, diante a
ocorrência de qualquer uma delas, principalmente rash, hipersensibilidade ou
fotofobia, como também aquelas incomuns ou intoleráveis, o médico deverá ser
comunicado imediatamente.
Durante a terapia, o paciente
deverá receber hidratação adequada.
Pode causar boca seca.
Enxágües orais frequentes, balas ou gomas de mascar sem açúcar podem minimizar
este efeito.
Pode causar tontura e
sonolência. Recomende que o paciente evite dirigir e outras actividades que
requerem estado de alerta, até que a resposta à medicação seja conhecida.
Recomende ao paciente que
evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico,
durante a terapia.
Durante a terapia, avalie: as reacções
adversas e, na presença de rash, hipersensibilidade ou fotofobia, suspenda o
uso da medicação e comunique imediatamente ao médico.
Exames laboratoriais: pode
causar: elevações de TGO, TGP, creatinina e fosfatase alcalina.
Interacções medicamentosas:
atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
VO: a medicação deve ser
administrada com um copo de água, 1h antes ou 2h após as refeições.
IV: a droga deve ser
armazenada em temperatura ambiente (25°C).
Uma aminoglicosídeo é uma
grupo de fármacos compostos de um grupo amino e um grupo glicosídeo. Os
medicamentos desta classe são bactericidas, inibidores de síntese proteica das
bactérias sensíveis.
Diversos aminoglicosídeos
funcionam como antibióticos que são efectivos contra certos tipos de bactérias.
Eles incluem a amicacina, arbecacina, gentamicina, canamicina, neomicina,
netilmicina, paromomicina, rodostreptomicina, estreptomicina, tobramicina e
apramicina.
As antraciclinas são outro
grupo de aminoglicosídeos, que são utilizadas na quimioterapia.
A excreção dos
aminoglicosídeos se dá pelos rins, com uma pequena meia vida de excreção de
cerca de duas horas.
Indicações:
1. Sepse
com Gram-negativos.
2. Infecções
com bactérias Gram-negativas aérobias, como Pseudomonas, Acinetobacter e
Enterobacter.
3. Contra
Streptococcus e Listeria concomitantemente com penicilina.
4. Usadas
secundariamente em infecções por Mycobacterium, como na Tuberculose.
Mecanismo de acção:
Inibem a síntese de proteínas
nas bactérias, ao ligarem-se à subunidade 30S do ribossoma bacteriano,
impedindo a leitura correcta do RNA mensageiro e síntese da proteína
correspondente.
A resistência de algumas
estirpes é devida à existência de enzimas que inactivam o antibiótico ao
modificarem as moléculas dos aminoglicosídeos. Existem mais de nove tipos não
relacionados, que acetilam, fosforilam ou adelinam os aminoglicosideos. Os
genes que codificam essas enzimas são espalhados de bactérias resistentes para
bactérias ainda susceptíveis através da recombinação sexual bacteriana, com
troca de plasmídeos ou transposição de DNA.
Efeitos adversos:
São reversíveis se detectados
prematuramente e a administração cessada. Contra-indicados se há patologia
renal.
·
Ototoxicidade: danos progressivos nas células
sensoriais do sentido da audição e do equilíbrio no ouvido interno: pode
resultar em ataxia (andar desequilibrado), vertigens; surdez.
·
Nefrotoxicidade: danos nos túbulos do rim. É
aconselhável o controle dos níveis plasmáticos.
·
Bloqueio neuromuscular e paralisia: raramente
observado. A miastenia grave é uma contra-indicação absoluta para o uso dos
aminoglicosídeos.
Formas de administração:
Como não são absorvidos por
via oral, são geralmente administrados por via intravenosa, intramuscular ou na
forma de cremes tópicos para tratamento de feridas.
Pode ser utilizado por via
oral para descontaminação do estômago (como em encefalopatia hepática).
Pode ser inalado, para
tratamento de fibrose cística Intra-arterial para tratamento do coração, e seus
batimentos.
A gentamicina é um antibiótico
da classe dos aminoglicosídeos, produzido por um actinomiceto, a Micromonospora
purpurea. Seu mecanismo de acção consiste na inibição da síntese proteica.
Apresentações:
Ampolas com 1ml (10mg, 20mg,
40mg ou 80mg), 1,5ml (60mg ou 120mg) e 2ml (40mg, 80mg, 160mg ou 280mg) de
solução injectável. Tópica: creme, pérolas, pomada, pomada oftálmica, solução
oftálmica e unguento.
Propriedades:
Inibe a síntese protéica
bacteriana ao nível da subunidade 30S do ribossomo. Efeitos terapêuticos: acção
bactericida; actua contra Gram-negativos, inclusive contra Pseudomonas
aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Proteus, Serratia,
Acinetobacter e Staphylococcus aureus. Em relação a Gram-positivos, é eficaz
apenas contra estafilococos.
Farmacocinetica:
Usos 1M e IV. Absorção: bem
absorvida (1M); completa biodisponibilidade (IV); início da acção: rápido (1M
ou IV); concentração plasmática máxima: 30-90min (1M); 15- E30min (IV; pico de
pós-distribuição: 30min após o final de uma infusão de 30min; 15min após o
final de uma infusão de 1h); eliminação: urina (> 90%); meia-vida: 2-4h
(maior na disfunção renal).
Indicações e posologia:
Tratamento de infecções graves
por bacilos Gram-negativos e infecções causadas por estafilococos, quando são
contra-indicadas penicilinas ou outras drogas menos
tóxicas. 1M ou IV (adultos):
na maioria das infecções - 1-2mg/kg, 8/8h (até 8mg/kg/dia para infecções
graves; ou 15mg/kg/dia para infecções intra-oculares); infecções do trato
urinário não-complicadas em adultos ~ 60kg -160mg/dia; ou 80mg, 12/12h;
infecções do trato urinário não-complicadas em adultos < 60kg - 3mg/kg/dia;
ou 1,5mglkg, 12112h. 1Mou IV (crianças): 2-2,5mglkg, 8/8h. 1M ou IV
(recém-nascidos> 7 dias): 2,5mg/kg, 8/8h ou 16/16h (os intervalos podem
variar de 4/4h a 24/24h, de acordo com a situação clínica); 1Mou IV
(recém-nascidos a termo ou prematuros < 7 dias): 2,5mg/kg, 12112h ou 24/24h.
Por via tópica e usada em infecções da pele, olho, ginecológicas e como
pérolas, na osteomielite.
Contra-indicações e precauções:
Hipersensibilidade.
Possibilidade de reactividade cruzada entre aminoglicosídios. Alguns produtos
(uso parenteral) contêm bissulfitos e devem ser evitados em pacientes com
intolerância prévia, como também aqueles que contêm álcool benzílico devem ser
evitados em recém-nascidos.
Use cuidadosamente nos casos
de disfunção renal (recomenda-se ajustar a dose, conforme necessário, e
monitorizar o nível sanguíneo para evitar ototoxicidade e nefrotoxicidade),
distúrbios auditivos, doenças neuromusculares (p. ex., miastenia gravis) e em
pacientes geriátricos ou crianças prematuras (dificuldade de avaliação
das funções auditiva e
vestibular; prejuízo renal relacionado com a idade), recém-nascidos (maior
risco de bloqueio neuromuscular; dificuldade de avaliação das funções auditiva
e vestibular; função renal imatura) ou em pacientes obesos (recomenda-se
ajustar a dose de acordo com o peso corporal ideal). lactação, crianças e
recém-nascidos: segurança ainda não estabelecida.
Reacções adversas:
GU: nefrotoxicidade.
Hidreletrolítica:
hipomagnesemia.
Musculoesquelética: paralisia
muscular (doses altas por via parenteral).
Otorrinolaringológica:
ototoxicidade (vestibular e coclear).
Outra: reacções de
hipersensibilidade.
Interacções:
Anestésicos inalatórios ou
bloqueadores neuromusculares: possível paralisia respiratória. Cefalosporinas e
penicilinas: neutralização do efeito (em pacientes com insuficiência renal).
Oiuréticos de alça: maior incidência de ototoxicidade. Nefrotóxicos (outros):
maior incidência de nefrotoxicidade.
Cuidados de enfermagem:
A medicação deve ser
administrada exactamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser
interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance
melhora.
A medicação não deve ser usada
em crianças ou recém-nascidos nem durante a lactação. No caso de gravidez
(confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico
deverá ser comunicado.
Recomende ao paciente, com
história de doença cardíaca reumática ou substituição de válvula, o uso profilático
de antimicrobianos, anteriormente à realização de procedimentos médicos
invasivos ou dentários.
Encefalopatia Hepática: monitore
o estado neuro: lógico do paciente.
Antes do início da terapia:
obtenha espécimes para cultura e sensibilidade; a primeira dose deve ser
administrada antes mesmo da obtenção dos resultados.
Antes e durante a terapia,
avalie: os sinais de infecção (sinais vitais, feridas, saliva, urina, fezes,
anemia); os sinais de superintecção (febre, infecção respiratória superior,
prurido ou descarga vaginal, mal-estar crescente, diarreia) e, diante qualquer
um deles, comunique ao médico; a função do oitavo nervo craniano (audiometria),
pois reconhecimento e intervenção imediatos são essenciais para a prevenção de
um dano permanente; disfunção vestibular (vertigem, ataxia, náusea, vómito); a
disfunção do oitavo nervo craniano é associada com picos plasmáticos dos
aminoglicosídios persistentemente elevados; na presença de zumbido ou perda de
audição subjectiva, o uso de aminoglicosídios deve ser suspenso; e monitore:
diariamente, o balanço hídrico e o peso (hidratação e função renal) e mantenha
o paciente bem hidratado (1,5-2 litros/dia); a função renal (urinálise,
densidade específica, BUN, creatinina e clearance).
Interacções medicamentosas:
atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
1M: administre profundamente
em músculo bem desenvolvido; alterne os locais de aplicação.
Infusão intermitente: dilua
cada dose em 50-200ml de soros fisiológico 0,9% ou glicosado 5% (concentração: 1mg/ml).;
não administre soluções que apresentem partículas ou alteração em sua cor
original; infunda lentamente, além de 30min-2h; para pacientes pediátricos, o
volume do diluente pode ser reduzido, porém em quantidade suficiente para
permitir infusão além de 30min-2h.
Sobre o tema considerado,
podemos concluir que os antibióticos são hoje uma arma muito importante e
indispensável na luta contra doenças infecciosas bacterianas.
Apesar do reconhecimento do
papel dos antibióticos no tratamento dos processos infecciosos bacterianos,
vale ressaltar, o grande problema da resistência que se dissemina pelo mundo
inteiro, causando maior tempo de hospitalização, custo elevado e risco de morte
ao paciente.
A implantação de medidas
preventivas e disciplinares do uso dos antibióticos poderá ser a solução do
problema.
AME - Dicionário de
Administração de Medicamentos na Enfermagem, 8ª Edição - Editora Livro Certo.
BARON S, SALTON MRJ, KIM KS (1996).
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TAVARES, W. Manual de
Antibióticos e Quimioterápicos Antiinfecciosos. São Paulo: Atheneu, 1990.6-7)
nasci com hiv minha mãe faleceu por causa da infecção pelo hiv e lamento porque nunca conheci dr itua ele poderia ter curado minha mãe por mim porque como mãe solteira foi muito difícil para minha mãe me deparei com palavras de cura dr itua on-line sobre como ele cura doenças diferentes em diferentes raças, como herpes, parkison, asma, autismo, DPOC, epilepsia, herpes zoster, herpes labial, infertilidade, síndrome da fadiga crônica, cura do lúpus, fibromialgia, feitiço de amor, câncer de próstata, pulmão câncer, glaucoma., psoríase, cirrose hepática, catarata, degeneração macular, doença de Chrons, mononucleose infecciosa., doença cardiovascular, doença pulmonar. próstata aumentada, osteoporose. doença de Alzheimer, psoríase, transtorno bipolar, demência. câncer de sangue,câncer colorretal,feitiço de amor,diarreia crônica,ataxia,artrite,esclerose lateral amiotrófica,acidente vascular cerebral,fibromialgia,síndrome de toxicidade de fluoroquinolona fibrodisplasia ossificante progressesclerose, ereção fraca, aumento da mama, aumento do pênis ent,hpv,sarampo, tétano, coqueluche, tuberculose, poliomielite e difteria)diabetes hepatite até câncer eu estava tão animado, mas assustado ao mesmo tempo porque eu não encontrei esse artigo on-line, então entrei em contato com dr itua no e-mail drituaherbalcenter@ gmail.com/www.drituaherbalcenter.com. eu também converso com ele ele me diz como funciona então eu digo a ele que eu quero continuar eu paguei ele tão rapidamente correios colorado eu recebo meu remédio herbal dentro de 4/5 dias úteis ele me deu orientações a seguir e aqui estou eu vivendo saudável novamente posso imaginar como Deus usa os homens para manifestar suas obras estou escrevendo em todos os artigos on-line para divulgar o trabalho divino da medicina herbal dr itua, ele é um grande homem.