FARMACOTOXICOLOGIA
ANALGÉSICO
(DIPIRONA, PARACETAMOL E NOLOTIL)
MÁRCIA SEBASTIÃO ANTÓNIO
Sala: 13
Turno: Noite
3º Ano
Trabalho de pesquisa bibliográfica apresentado ao curso de Análises
Clínicas e Saúde Pública na disciplina de Farmacotoxicologia como requisito
parcial para obtenção de notas.
A Docente: Dulce
LUANDA
2017
SUMÁRIO
O tratamento da dor envolve a
utilização de analgésicos opioides, analgésicos comuns, AINH’s
(anti-inflamatórios não hormonais) e analgésicos adjuvantes. Tradicionalmente,
estes fármacos são administrados por via sistémica ou no neuroeixo. Entretanto,
quando aplicados por estas vias, estão associados a efeitos colaterais
importantes, os quais podem inviabilizar o seu uso. Farmacologicamente, sabe-se
que os analgésicos têm por mecanismo de acção principal a actuação em sítios
específicos localizados no sistema nervoso central e na periferia. O objectivo deste
trabalho é discutir os analgésicos, suas dosagens, composição química e efeitos
colaterais.
Analgésico é um grupo
diversificado de medicamentos que diminuem ou interrompem as vias de
transmissão nervosa, reduzindo a percepção de dor (nocicepção). As drogas
analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os
salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com
propriedades narcóticas, como o tramadol e o demerol.
Cada comprimido contém:
Dipirona monoidratada 500 mg
excipiente q.s.p. (amido,
dióxido de silício, estearato de magnésio, povidona, talco). 1 comprimido.
A Dipirona monoidratada não
deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem controlo
médico. A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do
efeito analgésico desejado e das condições do paciente. Em muitos casos, a
administração oral ou retal é suficiente para obter analgesia satisfatória.
Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou quando a
administração por via oral ou retal é contraindicada, recomenda-se a
administração por via intravenosa ou intramuscular. Para todas as formas
farmacêuticas, os efeitos analgésico e antipirético são alcançados 30 a 60
minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas. O
tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos,
inerentes à medicação, ao paciente.
Raramente a Dipirona
monoidratada pode causar reações anafiláticas/anafilactoides que, em casos
muito raros, podem se tornar graves e com risco de vida. Estas reações podem
ocorrer mesmo após o produto ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões
sem complicações.
Tais reações medicamentosas
podem desenvolver-se imediatamente após a administração de Dipirona
monoidratada ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes
eventos ocorram na primeira hora após a administração.
Tipicamente, reações
anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos
ou nas mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, inchaço), dispneia
e, menos frequentemente, sintomas gastrintestinais.
Estas reações leves podem
progredir para formas graves com urticária generalizada, angioedema grave (até
mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas, queda da
pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e
choque circulatório.
Em pacientes com síndrome da
asma analgésica, estas reações aparecem tipicamente na forma de ataques
asmáticos.
Além das manifestações
cutâneas e de mucosas de reações anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima,
podem ocorrer ocasionalmente erupções fixadas por medicamentos; raramente,
exantema; e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de
Lyell.
Podem ocorrer ocasionalmente
após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas (possivelmente
por mediação farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações
anafiláticas/anafilactoides); em casos raros, estas reações apresentam-se sob a
forma de queda crítica da pressão sanguínea.
Podem desenvolver-se raramente
leucopenia e, em casos muito raros, agranulocitose ou trombocitopenia. Estas
reações são consideradas imunológicas e podem ocorrer mesmo após a Dipirona
monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem
complicações. Agranulocitose pode representar risco de vida.
Sinais típicos de
agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea,
anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente
ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo antibioticoterapia, os
sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação
eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos
linfáticos é tipicamente leve ou ausente.
Cada comprimido revestido
contém:
Paracetamol
..........................................................................................
750,0 mg
excipientes q.s.p.
............................................................................ 1
comprimido
(ácido esteárico, amido,
crospovidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, povidona)
- Adultos e Crianças de 12
anos ou mais As doses de Paracetamol para adultos e crianças de 12 anos ou mais
variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada
administração. Não exceda o total de 4 g em 24 horas. Não utilize em crianças
abaixo de 12 anos.
- Paracetamol comprimidos
revestidos 750 mg 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceda 5 comprimidos,
em doses fracionadas, em um período de 24 horas.
O Paracetamol pode provocar
reações adversas nos diferentes sistemas orgânicos, porém a mais temida reação
é a hepatotoxicidade. Embora de incidência extremamente rara, há relatos de
êxito letal devido a fenômenos hepatotóxicos provocados pelo Paracetamol.
Pode ocorrer reação de
hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária,
eritema pigmentar fixo, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático.
Outras reações de incidência
rara:
− discrasias sanguíneas
(agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e
trombocitopenia);
− hepatite (aparecimento de
cor amarela nos olhos e pele);
− hipoglicemia;
− icterícia;
− lesões eritematosas na pele
e febre;
− hematúria ou urina turva,
micção dificultosa ou dolorosa, diminuição brusca da quantidade de urina.
Em pacientes com
comprometimento metabólico, ou mais susceptíveis, pode ocorrer acidúria
piroglutâmica.
Metamizol magnésico 575 mg
A dose recomendada de Nolotil
para adultos e adolescentes com mais de 15 anos é de 1 cápsula, 575 mg de
Nolotil, 3 ou 4 vezes por dia
Deve engolir as cápsulas de
Nolotil sem partir ou mastigar e com um copo de água.
Alguns dos efeitos colaterais
de Nolotil incluem diminuição da pressão arterial, urticária medicamentosa ou
urticária na pele.
Conforme podemos constatar, ss
analgésicos são medicamentos empregados para o tratamento de dores e podem ser
de vários tipos farmacológicos. Existem medicamentos que são simplesmente
analgésicos, ou seja, seu único efeito é aliviar ou eliminar a dor. Mas há
também outro grupo, os chamados AINE ou anti-inflamatórios não esteroides, que
além de combater a inflamação são capazes de aliviar a dor.
É de salientar que Os
analgésicos são medicamentos que podem causar dependência física e
possivelmente levam à morte, se administrados em excesso. O uso abusivo também
pode provocar efeitos colaterais, como hipertensão, gastrite e hepatite.
Não é recomendado o uso dessas
drogas por conta própria, assim como qualquer outro medicamento. Outras classes
de drogas, que normalmente não são consideradas analgésicos, são usadas para
tratar síndromes de dor neuropáticos. Estas incluem antidepressivos tricíclicos e anticonvulsantes.
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