segunda-feira, 23 de outubro de 2017

ANALGÉSICO (DIPIRONA, PARACETAMOL E NOLOTIL)




O tratamento da dor envolve a utilização de analgésicos opioides, analgésicos comuns, AINH’s (anti-inflamatórios não hormonais) e analgésicos adjuvantes. Tradicionalmente, estes fármacos são administrados por via sistémica ou no neuroeixo. Entretanto, quando aplicados por estas vias, estão associados a efeitos colaterais importantes, os quais podem inviabilizar o seu uso. Farmacologicamente, sabe-se que os analgésicos têm por mecanismo de acção principal a actuação em sítios específicos localizados no sistema nervoso central e na periferia. O objectivo deste trabalho é discutir os analgésicos, suas dosagens, composição química e efeitos colaterais.







Analgésico é um grupo diversificado de medicamentos que diminuem ou interrompem as vias de transmissão nervosa, reduzindo a percepção de dor (nocicepção). As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol e o demerol.



Cada comprimido contém:
Dipirona monoidratada 500 mg
excipiente q.s.p. (amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, povidona, talco). 1 comprimido.


A Dipirona monoidratada não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem controlo médico. A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do efeito analgésico desejado e das condições do paciente. Em muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para obter analgesia satisfatória. Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou quando a administração por via oral ou retal é contraindicada, recomenda-se a administração por via intravenosa ou intramuscular. Para todas as formas farmacêuticas, os efeitos analgésico e antipirético são alcançados 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas. O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos, inerentes à medicação, ao paciente.



Raramente a Dipirona monoidratada pode causar reações anafiláticas/anafilactoides que, em casos muito raros, podem se tornar graves e com risco de vida. Estas reações podem ocorrer mesmo após o produto ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões sem complicações.

Tais reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de Dipirona monoidratada ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.

Tipicamente, reações anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, inchaço), dispneia e, menos frequentemente, sintomas gastrintestinais.

Estas reações leves podem progredir para formas graves com urticária generalizada, angioedema grave (até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório.

Em pacientes com síndrome da asma analgésica, estas reações aparecem tipicamente na forma de ataques asmáticos.


Além das manifestações cutâneas e de mucosas de reações anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções fixadas por medicamentos; raramente, exantema; e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell.


Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas (possivelmente por mediação farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações anafiláticas/anafilactoides); em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.


Podem desenvolver-se raramente leucopenia e, em casos muito raros, agranulocitose ou trombocitopenia. Estas reações são consideradas imunológicas e podem ocorrer mesmo após a Dipirona monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Agranulocitose pode representar risco de vida.

Sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo antibioticoterapia, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.



Cada comprimido revestido contém:
Paracetamol .......................................................................................... 750,0 mg
excipientes q.s.p. ............................................................................ 1 comprimido
(ácido esteárico, amido, crospovidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, povidona)



- Adultos e Crianças de 12 anos ou mais As doses de Paracetamol para adultos e crianças de 12 anos ou mais variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. Não exceda o total de 4 g em 24 horas. Não utilize em crianças abaixo de 12 anos.
- Paracetamol comprimidos revestidos 750 mg 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceda 5 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas.


O Paracetamol pode provocar reações adversas nos diferentes sistemas orgânicos, porém a mais temida reação é a hepatotoxicidade. Embora de incidência extremamente rara, há relatos de êxito letal devido a fenômenos hepatotóxicos provocados pelo Paracetamol.

Pode ocorrer reação de hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar fixo, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático.

Outras reações de incidência rara:

− discrasias sanguíneas (agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia);
− hepatite (aparecimento de cor amarela nos olhos e pele);
− hipoglicemia;
− icterícia;
− lesões eritematosas na pele e febre;
− hematúria ou urina turva, micção dificultosa ou dolorosa, diminuição brusca da quantidade de urina.

Em pacientes com comprometimento metabólico, ou mais susceptíveis, pode ocorrer acidúria piroglutâmica.



Metamizol magnésico 575 mg


A dose recomendada de Nolotil para adultos e adolescentes com mais de 15 anos é de 1 cápsula, 575 mg de Nolotil, 3 ou 4 vezes por dia

Deve engolir as cápsulas de Nolotil sem partir ou mastigar e com um copo de água.


Alguns dos efeitos colaterais de Nolotil incluem diminuição da pressão arterial, urticária medicamentosa ou urticária na pele.





Conforme podemos constatar, ss analgésicos são medicamentos empregados para o tratamento de dores e podem ser de vários tipos farmacológicos. Existem medicamentos que são simplesmente analgésicos, ou seja, seu único efeito é aliviar ou eliminar a dor. Mas há também outro grupo, os chamados AINE ou anti-inflamatórios não esteroides, que além de combater a inflamação são capazes de aliviar a dor.
É de salientar que Os analgésicos são medicamentos que podem causar dependência física e possivelmente levam à morte, se administrados em excesso. O uso abusivo também pode provocar efeitos colaterais, como hipertensão, gastrite e hepatite.

Não é recomendado o uso dessas drogas por conta própria, assim como qualquer outro medicamento. Outras classes de drogas, que normalmente não são consideradas analgésicos, são usadas para tratar síndromes de dor neuropáticos. Estas incluem antidepressivos tricíclicos e anticonvulsantes.







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