terça-feira, 3 de maio de 2016

PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM - Elaborado por Vieira Miguel Manuel

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM


                                            




ADMINISTRAÇÃO DE ENFERMAGEM





PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM























LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM









ADMINISTRAÇÃO DE ENFERMAGEM



PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM



ENGRÁCIA LANDO CANDA XONA
LUÍSA RODRIGUES






Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem na disciplina de Administração de Enfermagem como requisito parcial para obtenção de notas.

Orientador: Dulce Rodriguez
 
 

















LUANDA
2016
SUMÁRIO




 




Define-se o Processo de Enfermagem como um instrumental tecnológico ou um modelo metodológico para o cuidado profissional de enfermagem. Descreve-se a evolução do conceito e como o Processo de Enfermagem avançou, da ênfase inicial na identificação e resolução de problemas para o esforço de identificação e classificação de diagnósticos de enfermagem e, mais atualmente, para a especificação e verificação, na prática, de resultados do paciente que sejam sensíveis às intervenções de enfermagem.

Na enfermagem moderna, o conhecimento científico faz-se cada vez mais necessário, onde o cuidar individualizado e normatizado torna a relação mais próxima e humanizada do ser que cuida do ser cuidado. A Sistematização da Assistência de Enfermagem nesse contexto é importante porque catalisa as atividades, oferecendo um atendimento individualizado e continuo capaz de fornecer elementos para as avaliações de toda equipe que assiste ao paciente, identificando precocemente fatores que contribuam para o desequilíbrio do indivíduo no tempo e no espaço diante das necessidades não atendidas ou atendidas parcialmente.

Portanto a Sistematização da Assistência de Enfermagem tem por finalidade promover o trabalho técnico-científico do enfermeiro junto aos pacientes, consolidando a necessidade efetiva do enfermeiro na coordenação, planeamento, supervisão, execução e avaliação da assistência de enfermagem.

Este trabalho tem o propósito de fazer uma revisão bibliográfica sobre o Processo de Enfermagem nas fases de Prescrição e Evolução de Enfermagem apresenta o atual estágio em que se encontram estas etapas, necessárias para fornecer autonomia profissional ao enfermeiro, no desempenho da proposta de promover, manter ou restaurar o nível de saúde do paciente, assim como, documentar sua pratica visando a avaliação da qualidade da assistência prestada.





A administração da assistência de enfermagem tem como prioridade o paciente, e as atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem, como o planeamento, a supervisão e a avaliação que só podem ser alcançadas com a aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem, pois esta auxilia no desenvolvimento de padrões mínimos direcionados pela sistematização.

Horta (1979), a primeira enfermeira brasileira que procurou construir uma enfermagem científica, dividiu o processo de Enfermagem em seis fases ou passos que deve ser atendidos de acordo com as necessidades do indivíduo familia-comunidade:

Histórico de Enfermagem, é o roteiro sistematizado para a coleta de dados referentes ao estado de saúde do cliente, da família e da comunidade (definidos de acordo com a teoria de enfermagem utilizada como marco conceitual), com o propósito de identificar as necessidades, os problemas, as preocupações e as reações humanas desse cliente, compõe-se de Entrevista e Exame Físico.

Diagnóstico de Enfermagem, é a identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento e a determinação pela enfermeira em primeiro grau de dependência deste atendimento em natureza e extensão.

Plano de Assistência, é a determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnóstico de enfermagem estabelecido.

Plano de Cuidados ou Prescrição de Enfermagem, onde a implementação do plano assistencial pelo roteiro diário vai coordenar a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas. O plano de cuidados é avaliado sempre, fornecendo dados para a quinta fase;

Evolução de Enfermagem, que é o relato diário das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano enquanto estiver sob assistência profissional, sendo possível avaliar a resposta do ser humano à assistência de enfermagem implementada. A análise e avaliação dos passos ou fases anteriores leva-nos a sexta fase;

Prognostico de Enfermagem, onde se faz a estimativa da capacidade do ser humano em atender suas necessidades básicas alteradas após a implementação do plano assistencial e de acordo com os dados fornecidos pela evolução de enfermagem, assim sendo, devido às características comentadas do processo de enfermagem é possível corrigir erros em qualquer uma das fases.

A divisão da assistência em fases foi na visão de Horta, um marco importante e norteador das ações de enfermagem individualizadas, surgindo desde então, várias propostas de melhoria na qualidade da assistência prestada.

Para Kurcgant et al (1991), a Sistematização da Assistência de Enfermagem é importante, como: Agente na comunicação e na educação contínua, pois o seu registro serve de intercomunicação pra toda a equipe, que somada às observações do próprio enfermeiro, contribui na avaliação das condutas de enfermagem; Catalisadora de atividades, pois com o planeamento seguro de suas atividades a equipe terá mais tempo para executar a assistência, retratando a qualidade do atendimento que é dado ao paciente, refletindo o grau de preparo da equipe, assim como, funcionando como um instrumento de supervisão das atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem;

Diante da necessidade de um atendimento individualizado, o enfermeiro precisa se conscientizar em relação à importância do uso de Sistematização de Enfermagem, deixando de ser executor de ordens medicas e institucionais e passar a utilizar estratégias que favoreçam o desenvolvimento de uma enfermagem cientifica, com um corpo de conhecimentos próprios que demonstre com ações efetivas, e registradas no prontuário do paciente à necessidade do profissional enfermeiro nas instituições de saúde.

Daniel (1981), diz que a “Enfermagem Planejada” visa orientar o profissional quanto à elaboração de um Planeamento de Enfermagem, Portanto é preciso identificar os problemas e recomendar as ações específicas às necessidades prioritárias do ser humano.

O enfermeiro no desempenho de sua profissão vê-se na contingência de executar muitas atividades, dentre elas destacamos a participação em atividades burocráticas e educativas, a manipulação eficiente de múltiplos e complexos aparelhos, o que proporciona melhor atendimento de enfermagem, porém contribui para aumentar a distância
Entre o enfermeiro e o paciente.

A Sistematização da Assistência de Enfermagem propõe individualizar o atendimento de enfermagem, estabelecendo prioridades no atendimento através da avaliação dos cuidados, do intercambio com outros membros da equipe de saúde, dentro de uma sequência organizada que assegure beneficio ao paciente.

Utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem requer o preparo do enfermeiro, o respeito ao código de ética, aos direitos humanos, à formulação de procedimentos e rotinas. Faz-se necessário ainda que o enfermeiro utilize os seus conhecimentos e habilidades profissionais para ser capaz de preparar um Plano de Cuidados de Enfermagem que traga benefícios ao paciente e que consequentemente diminua a distância entre o profissional e o paciente.

Para Waldow (1998), o Processo de Enfermagem é a única forma de atuação do profissional de Enfermagem que ocorre de maneira organizada e cientifica. As ações são dinâmicas, isto é, elas mudam, influem umas nas outras e estão constantemente inter-relacionadas, sendo que o Processo de Enfermagem é ferramenta e metodologia de enfermagem, que auxilia o enfermeiro em suas decisões e a predizer e avaliar consequências, funcionando como um guia, que dá direção à pratica.

Acredita que para Processo de Enfermagem ser efetiva e eficazmente viabilizado, é imprescindível uma integração docente assistencial, devendo os docentes de enfermagem e enfermeiros se reunirem e expor suas dificuldades, seus experiências, suas expectativas em relação à assistência. Entretanto ressalta que a forma como a integração docente assistencial tem sido viabilizada, onde o docente presta serviço para a instituição, torna difícil a neutralização, pois, ele passa a incorporar os problemas da instituição dificultando a sua observação e visualização de forma critica e imparcial.

Atkinson; Murray (1989), acreditam que o Processo de Enfermagem é uma tentativa de melhorar a qualidade da assistência ao paciente, devendo ser planejado para alcançar as necessidades especificas do paciente, sendo então redigido de forma que a todas as pessoas envolvidas no tratamento possam ter acesso ao plano de assistência. O Processo de Enfermagem, além de trazer benefícios ao paciente, apresenta inúmeras vantagens para a enfermeira, pois, o plano de assistência bem elaborado resulta em uma participação efetiva do paciente, que associado a uma avaliação eficaz pode determinar se as necessidades individuais foram ou não atingidas.

Silva; Takito; Barbiere (1990), descrevem que as atividades de enfermagem exigem do profissional prontidão de ação, adaptação, criatividade e inovação, devendo ser implementadas dentro de um sistema de valores, tecnologia e ciência que não só contribuam para a melhoria da qualidade de assistência prestada à comunidade como também para o crescimento e desenvolvimento da profissão.

Portanto, acreditam ser necessários a revisão de crenças e valores do grupo de enfermeiros acerca de seu papel, assim como, aprimoramento técnico-científico destes enfermeiros, para que a implementação do Processo de Enfermagem possa ser incorporado e compreendido pela equipe multiprofissional que interage com a equipe de enfermagem.

Segundo Campedelli (1992), a capacitação da enfermeira e demais elementos da equipe utilizam a SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem, é fundamental no processo de implantação e manutenção desta proposta na instituição.

A enfermagem, como profissão responde a determinados valores sociais, estando a capacidade do profissional de intervir na situação de assistência à saúde diretamente dependente do grau de conhecimento que tem dessa realidade, de acordo com sua competência técnico-científica.

O Processo de Enfermagem é com certeza o melhor caminho para o enfermeiro ser reconhecido e valorizado, é uma tentativa de melhorar a qualidade da assistência ao paciente, pois as ações são planejadas oferecem segurança e são sempre baseadas em princípios e no conhecimento das ciências biológicas e sociais, proporcionando o acesso ao plano de assistência de todas as pessoas envolvidas no tratamento, evitando, portanto omissões das atividades prestadas individualmente, o que representa benefício especial para o paciente e a satisfação pessoal do enfermeiro e da sua equipe no atendimento das necessidades especificas de cada individuo.

Para Cianciarullo (1997), o Processo de Enfermagem é um método de resolução de problemas formalmente constituídos de fases ou passos, que implicam num domínio cientifico e instrumental do cuidado pelas enfermeiras. Percebe-se que quanto menor o numero de fases, maiores as chances de sua incorporação à assistência de enfermagem institucionalizada e ao processo de documentação desta assistência ao sistema de referencia, utilizado pela instituição.

De acordo com a opinião destes autores é exigida do profissional enfermeiro a participação efetiva no plano de implementação do Processo de Enfermagem, onde as ações devem ser bem especificadas de forma a não permitir interpretações erradas, sempre a resposta do paciente de forma total, acreditam ainda, que com a realização de todas as etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem, o desempenho do enfermeiro torna-se mais seguro, possibilitando uma fundamentação teórico-científica mais especifica que dirija as intervenções e consequentemente melhore a assistência prestada ao individuo-familiacomunidade.




A Prescrição de Enfermagem representa a ação do enfermeiro para implementar as propostas de eliminar ou confirmar as situações diagnosticadas, é o roteiro que coordena a ação da equipe de enfermagem no atendimento das necessidades básicas do ser humano, deve ser concisa, clara, especifica e individual. A utilização de carimbos ou impressos já elaborados contribui para a generalização dos cuidados o que torna operacionalmente ineficaz no atendimento das necessidades de cada paciente.

A operacionalização do plano de cuidados sob a forma de prescrição de enfermagem permite compartilhar informações sobre necessidades importantes de saúde do paciente, os problemas e resultados identificados pelo enfermeiro e as intervenções planejadas.

Santos (1994) ressalta que a prescrição de enfermagem representa a ação do enfermeiro para implementar as propostas de eliminar e/ou confirmar as situações diagnosticadas, porem, questiona-se como implementar uma prescrição de enfermagem, quando existe a ausência dos registros de diagnostico de enfermagem nestas prescrições.

Para Lunardi Filho, Lunardi & Paulitsch (1997), a prescrição de enfermagem é um método de comunicação importante sobre o paciente, concebida para promover cuidados de qualidade, através da facilitação do cuidado individualizado e da comunidade desse mesmo cuidado, constituindo ainda um importante mecanismo para a avaliação da assistência prestada.

Sendo o planeamento da assistência uma das mais básicas administrativas, deve o enfermeiro estabelecer quais os objetivos atingir e os meios de como antigi-los, dispondo para isso, de seus conhecimentos técnico-científicos que vão auxilia-lo na caracterização da pratica profissional e consequentemente na definição de seu papel.

Neste sentido a comunicação torna-se indispensável, e a prescrição de enfermagem contém por escrito os cuidados de enfermagem ou outras atividades necessárias para a resolução dos problemas, constituindo um referencial para uma intervenção da enfermagem, onde a operacionalização dos cuidados de enfermagem podem ser avaliados e modificados com a finalidade de promover cuidados de qualidade.

De acordo com os autores acima citados, só é possível fazer uma prescrição de enfermagem diante de dados anteriormente coletados, analisandos e acima de tudo registrados no prontuário do paciente. Assim sendo, apresentamos uma síntese da proposta sugerida por Campedelli (1992) e Cianciarullo (1997), para elaboração da Prescrição de Enfermagem. Exclusivamente pelo Enfermeiro, em impresso próprio, tendo como subsidio a Evolução de Enfermagem, abrangendo essencialmente os cuidados de enfermagem, com uma duração máxima de 24 horas e a possibilidade de alteração sempre que necessário.

Não devem constar da prescrição de enfermagem considerados de rotina ou normatizados pela própria unidade, devendo deixar claro o grau de dependência do paciente, determinado em termos de fazer, ajudar, orientar, supervisionar ou encaminhar, em cada item.

Deve ser redigida na forma de um objetivo operacional, e o verbo deve iniciar a frase, sempre no infinitivo, sendo complementada quando houver alteração nas condições do paciente, precedida por uma evolução pertinente à alteração. Uma vez aplicada essas propostas, acreditamos possa ser assegurado ao cliente, uma assistência de enfermagem individualizada e coerente de acordo com as necessidades afetadas.

Especificamente falando sobre a Evolução de Enfermagem, ela deve relatar diariamente as mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano, sua redação deve ser clara sucinta, uma síntese do plano de cuidados, permitindo que sejam feitas na lista de problemas e na prescrição de enfermagem, visando melhorar a qualidade da assistência de enfermagem. Representa o registro das mudanças apresentadas pelo paciente aos cuidados implementados, que exige do profissional capacidade de observação e habilidade em examinar o paciente, onde os novos problemas são readaptados ao novo plano assistencial, exercendo ainda um papel importante no controle sobre a qualidade e quantidade do atendimento.

Para Chaves, Serpa (1990) com base na Evolução de Enfermagem se realiza a avaliação dos resultados alcançados e, em parte, do próprio desempenho da equipe de enfermagem. Dela resultam reajustes, novos diagnósticos de dependência, novos prognósticos, novas prescrições de enfermagem, ou seja, o estudo avaliativo da implantação dos cuidados de enfermagem.

É importante e acima de tudo obrigatório, que o enfermeiro participe das ações de enfermagem que lhe foram confiadas, assim sendo, deve o enfermeiro assistir ao paciente de forma sistematizada, contínua e individualizada fazendo diariamente a entrevista e o exame físico dos pacientes sob sua responsabilidade retornando ao Histórico de Enfermagem – coleta de dados, sempre que necessário para verificar outros problemas, fazendo a Evolução de enfermagem de cada paciente mediante as informações obtidas anteriormente através dos registros das anotações de enfermagem.

O enfermeiro deve realizar o exame físico em busca de dados significativos, que forneçam subsídios necessários para prescrever condutas de enfermagem, pertinentes aos problemas específicos do paciente.

A Evolução de Enfermagem deve ser feita exclusivamente pelo Enfermeiro em impresso próprio, diariamente a todos os pacientes internados ou em observação, centrada nos diagnósticos de enfermagem atuais e potenciais, ou ainda em outros problemas que não caracterizam diagnósticos de enfermagem, possibilitando uma visão geral das condições do paciente, podendo ser complementada caso ocorra alguma alteração com o paciente que implique no acréscimo ou suspensão da prescrição de enfermagem do dia, deve anteceder a Prescrição de Enfermagem.

Na elaboração da primeira Evolução de Enfermagem, o enfermeiro resume sucintamente as condições gerais do paciente detectadas durante o preenchimento do Histórico de Enfermagem, sendo que, no caso de paciente graves com problemas especiais deverá haver uma Evolução de Enfermagem por plantão, a alta de enfermagem deverá ser registrada na Evolução de Enfermagem.

As revisões idealizadas por Horta, com o processo de enfermagem, deixam clara a importância da inter-relação das fases diante de uma assistência individualizada e completa em beneficio do paciente assistido pela equipe de enfermagem.





Diante da necessidade e observância dos dispositivos legais no exercício da profissão, é importante que as instituições assistenciais favoreçam o desenvolvimento e principalmente o envolvimento dos enfermeiros, para que as atividades de enfermagem ocorram visando sempre uma melhoria na qualidade de assistência à saúde do individuofamilia-comunidade.

Muito embora seja difícil empreender mudanças, a aplicação do Processo de Enfermagem nas suas fases de Prescrição e Evolução de Enfermagem deve ser encerada como uma atividade que facilite a atuação de enfermagem, pois, a enfermagem moderna aproxima-se de um estagio em que o conhecimento cientifico sofistica-se e amplia-se, faz-se necessário, portanto, a participação efetiva do enfermeiro com uma revisão de suas crenças e valores capaz de romper sólidas barreiras claramente cristalizadas.

A revisão de literatura serviu para observar que os enfermeiros não estão preparados para utilizar o Processo de Enfermagem em todas as suas etapas, pois não encontram apoio das instituições, os recursos humanos são insuficientes na maioria das vezes e na sua grande maioria, os enfermeiros tem pouco conhecimento ou dominam parcialmente a Sistematização da Assistência de Enfermagem em todas as suas fases. Poucos se interessaram em estudar a Prescrição e a Evolução de Enfermagem em maior profundidade, dando atenção especial ao Diagnóstico de Enfermagem, esquecendo-se que a maioria dos registros de enfermagem, confundem-se com a de outros profissionais pela falta de aplicação das outras fases do processo. Desse modo, fica evidente que para o atendimento das necessidades do nosso cliente ser eficaz, é importantíssimo a integração das fases do Processo de Enfermagem e que a enfermagem se posicione enquanto ciência.







ATKISON, L.D., MURRAY, M.E. Fundamentos de enfermagem – introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1989.

CAMPEDELLI, M.C. Processo de enfermagem na prática. São Paulo: Ática, 1992.

CHAVES, E.H.B., SERPA, M.L. Processo de enfermagem. Rev HCPA 1992; 10(2): 87-94.

CIANCIARULLO, T.I. Teoria em auditoria de cuidados. São Paulo: Ícone, 1997.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Principais legislações para o exercício da enfermagem. São Paulo: COREN, 1996.

DANIEL, L.F. A enfermagem planejada. São Paulo: EPU; 1981.

HORTA, W.A., Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.

KURCGANT, P. et al, Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991.

LUNARDI FILHO, W.D., LUNARDI, G.L., PAULITSCH, D. da S. A prescrição de enfermagem computadorizada com instrumento de comunicação nas relações multiprofissionais e intra equipe de enfermagem: relato de experiência. Rev Latinoam Enfermagem 1997; 5(3): 63-9.

SANTOS, I. Prescrições de enfermagem: rotinas de serviços ou intuições diagnósticas. Rev Enfermagem UERJ 1994; 6(1): 32-43.

SILVA, S.H., TAKITO, C., BARBIERE, D.L. Implantação do processo de enfermagem no hospital. Rev Esc Enferm USP 1990; 24(1): 93-9.


WALDOW, V.R., Processo de enfermagem: teoria e prática. Rev Gaúcha Enferm 1988; 9(1): 14-22.

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