INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE
INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
ADMINISTRAÇÃO DE ENFERMAGEM
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE
INTEGRAÇÃO NACIONAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
ADMINISTRAÇÃO DE ENFERMAGEM
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
ENGRÁCIA LANDO CANDA XONA
LUÍSA RODRIGUES
|
LUANDA
2016
SUMÁRIO
Define-se o Processo
de Enfermagem como um instrumental tecnológico ou um modelo metodológico para o
cuidado profissional de enfermagem. Descreve-se a evolução do conceito e como o
Processo de Enfermagem avançou, da ênfase inicial na identificação e resolução
de problemas para o esforço de identificação e classificação de diagnósticos de
enfermagem e, mais atualmente, para a especificação e verificação, na prática,
de resultados do paciente que sejam sensíveis às intervenções de enfermagem.
Na enfermagem
moderna, o conhecimento científico faz-se cada vez mais necessário, onde o
cuidar individualizado e normatizado torna a relação mais próxima e humanizada
do ser que cuida do ser cuidado. A Sistematização da Assistência de Enfermagem
nesse contexto é importante porque catalisa as atividades, oferecendo um
atendimento individualizado e continuo capaz de fornecer elementos para as
avaliações de toda equipe que assiste ao paciente, identificando precocemente
fatores que contribuam para o desequilíbrio do indivíduo no tempo e no espaço
diante das necessidades não atendidas ou atendidas parcialmente.
Portanto a
Sistematização da Assistência de Enfermagem tem por finalidade promover o
trabalho técnico-científico do enfermeiro junto aos pacientes, consolidando a
necessidade efetiva do enfermeiro na coordenação, planeamento, supervisão,
execução e avaliação da assistência de enfermagem.
Este trabalho tem o
propósito de fazer uma revisão bibliográfica sobre o Processo de Enfermagem nas
fases de Prescrição e Evolução de Enfermagem apresenta o atual estágio em que
se encontram estas etapas, necessárias para fornecer autonomia profissional ao
enfermeiro, no desempenho da proposta de promover, manter ou restaurar o nível
de saúde do paciente, assim como, documentar sua pratica visando a avaliação da
qualidade da assistência prestada.
A administração da
assistência de enfermagem tem como prioridade o paciente, e as atividades
desenvolvidas pela equipe de enfermagem, como o planeamento, a supervisão e a
avaliação que só podem ser alcançadas com a aplicação da Sistematização da
Assistência de Enfermagem, pois esta auxilia no desenvolvimento de padrões
mínimos direcionados pela sistematização.
Horta (1979), a
primeira enfermeira brasileira que procurou construir uma enfermagem científica,
dividiu o processo de Enfermagem em seis fases ou passos que deve ser atendidos
de acordo com as necessidades do indivíduo familia-comunidade:
Histórico de Enfermagem, é o
roteiro sistematizado para a coleta de dados referentes ao estado de saúde do
cliente, da família e da comunidade (definidos de acordo com a teoria de
enfermagem utilizada como marco conceitual), com o propósito de identificar as
necessidades, os problemas, as preocupações e as reações humanas desse cliente,
compõe-se de Entrevista e Exame Físico.
Diagnóstico de Enfermagem,
é a identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento e a
determinação pela enfermeira em primeiro grau de dependência deste atendimento
em natureza e extensão.
Plano de Assistência, é a
determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber
diante do diagnóstico de enfermagem estabelecido.
Plano de Cuidados ou Prescrição de Enfermagem,
onde a implementação do plano assistencial pelo roteiro diário vai coordenar a
ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento
das necessidades básicas. O plano de cuidados é avaliado sempre, fornecendo dados
para a quinta fase;
Evolução de
Enfermagem, que é o relato diário das mudanças sucessivas que ocorrem no ser
humano enquanto estiver sob assistência profissional, sendo possível avaliar a resposta
do ser humano à assistência de enfermagem implementada. A análise e avaliação
dos passos ou fases anteriores leva-nos a sexta fase;
Prognostico de Enfermagem,
onde se faz a estimativa da capacidade do ser humano em atender suas
necessidades básicas alteradas após a implementação do plano assistencial e de
acordo com os dados fornecidos pela evolução de enfermagem, assim sendo, devido
às características comentadas do processo de enfermagem é possível corrigir erros
em qualquer uma das fases.
A divisão da
assistência em fases foi na visão de Horta, um marco importante e norteador das
ações de enfermagem individualizadas, surgindo desde então, várias propostas de
melhoria na qualidade da assistência prestada.
Para Kurcgant et al
(1991), a Sistematização da Assistência de Enfermagem é importante, como:
Agente na comunicação e na educação contínua, pois o seu registro serve de
intercomunicação pra toda a equipe, que somada às observações do próprio
enfermeiro, contribui na avaliação das condutas de enfermagem; Catalisadora de
atividades, pois com o planeamento seguro de suas atividades a equipe terá mais
tempo para executar a assistência, retratando a qualidade do atendimento que é
dado ao paciente, refletindo o grau de preparo da equipe, assim como,
funcionando como um instrumento de supervisão das atividades desenvolvidas pela
equipe de enfermagem;
Diante da
necessidade de um atendimento individualizado, o enfermeiro precisa se
conscientizar em relação à importância do uso de Sistematização de Enfermagem,
deixando de ser executor de ordens medicas e institucionais e passar a utilizar
estratégias que favoreçam o desenvolvimento de uma enfermagem cientifica, com
um corpo de conhecimentos próprios que demonstre com ações efetivas, e
registradas no prontuário do paciente à necessidade do profissional enfermeiro
nas instituições de saúde.
Daniel (1981), diz
que a “Enfermagem Planejada” visa orientar o profissional quanto à elaboração
de um Planeamento de Enfermagem, Portanto é preciso identificar os problemas e
recomendar as ações específicas às necessidades prioritárias do ser humano.
O enfermeiro no
desempenho de sua profissão vê-se na contingência de executar muitas
atividades, dentre elas destacamos a participação em atividades burocráticas e educativas,
a manipulação eficiente de múltiplos e complexos aparelhos, o que proporciona melhor
atendimento de enfermagem, porém contribui para aumentar a distância
Entre o enfermeiro
e o paciente.
A Sistematização da
Assistência de Enfermagem propõe individualizar o atendimento de enfermagem,
estabelecendo prioridades no atendimento através da avaliação dos cuidados, do
intercambio com outros membros da equipe de saúde, dentro de uma sequência
organizada que assegure beneficio ao paciente.
Utilizar a
Sistematização da Assistência de Enfermagem requer o preparo do enfermeiro, o
respeito ao código de ética, aos direitos humanos, à formulação de
procedimentos e rotinas. Faz-se necessário ainda que o enfermeiro utilize os seus
conhecimentos e habilidades profissionais para ser capaz de preparar um Plano
de Cuidados de Enfermagem que traga benefícios ao paciente e que consequentemente
diminua a distância entre o profissional e o paciente.
Para Waldow (1998),
o Processo de Enfermagem é a única forma de atuação do profissional de
Enfermagem que ocorre de maneira organizada e cientifica. As ações são dinâmicas,
isto é, elas mudam, influem umas nas outras e estão constantemente
inter-relacionadas, sendo que o Processo de Enfermagem é ferramenta e
metodologia de enfermagem, que auxilia o enfermeiro em suas decisões e a predizer
e avaliar consequências, funcionando como um guia, que dá direção à pratica.
Acredita que para
Processo de Enfermagem ser efetiva e eficazmente viabilizado, é imprescindível
uma integração docente assistencial, devendo os docentes de enfermagem e enfermeiros
se reunirem e expor suas dificuldades, seus experiências, suas expectativas em
relação à assistência. Entretanto ressalta que a forma como a integração docente
assistencial tem sido viabilizada, onde o docente presta serviço para a
instituição, torna difícil a neutralização, pois, ele passa a incorporar os
problemas da instituição dificultando a sua observação e visualização de forma
critica e imparcial.
Atkinson; Murray (1989),
acreditam que o Processo de Enfermagem é uma tentativa de melhorar a qualidade da
assistência ao paciente, devendo ser planejado para alcançar as necessidades
especificas do paciente, sendo então redigido de forma que a todas as pessoas
envolvidas no tratamento possam ter acesso ao plano de assistência. O Processo
de Enfermagem, além de trazer benefícios ao paciente, apresenta inúmeras
vantagens para a enfermeira, pois, o plano de assistência bem elaborado resulta
em uma participação efetiva do paciente, que associado a uma avaliação eficaz
pode determinar se as necessidades individuais foram ou não atingidas.
Silva; Takito;
Barbiere (1990), descrevem que as atividades de enfermagem exigem do
profissional prontidão de ação, adaptação, criatividade e inovação, devendo ser
implementadas dentro de um sistema de valores, tecnologia e ciência que não só
contribuam para a melhoria da qualidade de assistência prestada à comunidade
como também para o crescimento e desenvolvimento da profissão.
Portanto, acreditam
ser necessários a revisão de crenças e valores do grupo de enfermeiros acerca
de seu papel, assim como, aprimoramento técnico-científico destes enfermeiros, para
que a implementação do Processo de Enfermagem possa ser incorporado e
compreendido pela equipe multiprofissional que interage com a equipe de
enfermagem.
Segundo Campedelli (1992),
a capacitação da enfermeira e demais elementos da equipe utilizam a SAE – Sistematização
da Assistência de Enfermagem, é fundamental no processo de implantação e
manutenção desta proposta na instituição.
A enfermagem, como
profissão responde a determinados valores sociais, estando a capacidade do
profissional de intervir na situação de assistência à saúde diretamente dependente
do grau de conhecimento que tem dessa realidade, de acordo com sua competência
técnico-científica.
O Processo de
Enfermagem é com certeza o melhor caminho para o enfermeiro ser reconhecido e
valorizado, é uma tentativa de melhorar a qualidade da assistência ao paciente,
pois as ações são planejadas oferecem segurança e são sempre baseadas em
princípios e no conhecimento das ciências biológicas e sociais, proporcionando
o acesso ao plano de assistência de todas as pessoas envolvidas no tratamento,
evitando, portanto omissões das atividades prestadas individualmente, o que
representa benefício especial para o paciente e a satisfação pessoal do
enfermeiro e da sua equipe no atendimento das necessidades especificas de cada
individuo.
Para Cianciarullo (1997),
o Processo de Enfermagem é um método de resolução de problemas formalmente constituídos
de fases ou passos, que implicam num domínio cientifico e instrumental do
cuidado pelas enfermeiras. Percebe-se que quanto menor o numero de fases,
maiores as chances de sua incorporação à assistência de enfermagem institucionalizada
e ao processo de documentação desta assistência ao sistema de referencia,
utilizado pela instituição.
De acordo com a
opinião destes autores é exigida do profissional enfermeiro a participação
efetiva no plano de implementação do Processo de Enfermagem, onde as ações devem
ser bem especificadas de forma a não permitir interpretações erradas, sempre a
resposta do paciente de forma total, acreditam ainda, que com a realização de
todas as etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem, o desempenho do
enfermeiro torna-se mais seguro, possibilitando uma fundamentação
teórico-científica mais especifica que dirija as intervenções e consequentemente
melhore a assistência prestada ao individuo-familiacomunidade.
A Prescrição de
Enfermagem representa a ação do enfermeiro para implementar as propostas de
eliminar ou confirmar as situações diagnosticadas, é o roteiro que coordena a
ação da equipe de enfermagem no atendimento das necessidades básicas do ser
humano, deve ser concisa, clara, especifica e individual. A utilização de
carimbos ou impressos já elaborados contribui para a generalização dos cuidados
o que torna operacionalmente ineficaz no atendimento das necessidades de cada
paciente.
A operacionalização
do plano de cuidados sob a forma de prescrição de enfermagem permite
compartilhar informações sobre necessidades importantes de saúde do paciente,
os problemas e resultados identificados pelo enfermeiro e as intervenções
planejadas.
Santos (1994)
ressalta que a prescrição de enfermagem representa a ação do enfermeiro para
implementar as propostas de eliminar e/ou confirmar as situações diagnosticadas,
porem, questiona-se como implementar uma prescrição de enfermagem, quando
existe a ausência dos registros de diagnostico de enfermagem nestas prescrições.
Para Lunardi Filho,
Lunardi & Paulitsch (1997), a prescrição de enfermagem é um método de
comunicação importante sobre o paciente, concebida para promover cuidados de
qualidade, através da facilitação do cuidado individualizado e da comunidade
desse mesmo cuidado, constituindo ainda um importante mecanismo para a avaliação
da assistência prestada.
Sendo o planeamento
da assistência uma das mais básicas administrativas, deve o enfermeiro
estabelecer quais os objetivos atingir e os meios de como antigi-los, dispondo para
isso, de seus conhecimentos técnico-científicos que vão auxilia-lo na
caracterização da pratica profissional e consequentemente na definição de seu
papel.
Neste sentido a
comunicação torna-se indispensável, e a prescrição de enfermagem contém por
escrito os cuidados de enfermagem ou outras atividades necessárias para a resolução
dos problemas, constituindo um referencial para uma intervenção da enfermagem,
onde a operacionalização dos cuidados de enfermagem podem ser avaliados e modificados
com a finalidade de promover cuidados de qualidade.
De acordo com os
autores acima citados, só é possível fazer uma prescrição de enfermagem diante
de dados anteriormente coletados, analisandos e acima de tudo registrados no
prontuário do paciente. Assim sendo, apresentamos uma síntese da proposta
sugerida por Campedelli (1992) e Cianciarullo (1997), para elaboração da
Prescrição de Enfermagem. Exclusivamente pelo Enfermeiro, em impresso próprio,
tendo como subsidio a Evolução de Enfermagem, abrangendo essencialmente os
cuidados de enfermagem, com uma duração máxima de 24 horas e a possibilidade de
alteração sempre que necessário.
Não devem constar
da prescrição de enfermagem considerados de rotina ou normatizados pela própria
unidade, devendo deixar claro o grau de dependência do paciente, determinado em
termos de fazer, ajudar, orientar, supervisionar ou encaminhar, em cada item.
Deve ser redigida
na forma de um objetivo operacional, e o verbo deve iniciar a frase, sempre no
infinitivo, sendo complementada quando houver alteração nas condições do paciente,
precedida por uma evolução pertinente à alteração. Uma vez aplicada essas
propostas, acreditamos possa ser assegurado ao cliente, uma assistência de
enfermagem individualizada e coerente de acordo com as necessidades afetadas.
Especificamente
falando sobre a Evolução de Enfermagem, ela deve relatar diariamente as
mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano, sua redação deve ser clara
sucinta, uma síntese do plano de cuidados, permitindo que sejam feitas na lista
de problemas e na prescrição de enfermagem, visando melhorar a qualidade da
assistência de enfermagem. Representa o registro das mudanças apresentadas pelo
paciente aos cuidados implementados, que exige do profissional capacidade de
observação e habilidade em examinar o paciente, onde os novos problemas são readaptados
ao novo plano assistencial, exercendo ainda um papel importante no controle
sobre a qualidade e quantidade do atendimento.
Para Chaves, Serpa (1990)
com base na Evolução de Enfermagem se realiza a avaliação dos resultados
alcançados e, em parte, do próprio desempenho da equipe de enfermagem. Dela
resultam reajustes, novos diagnósticos de dependência, novos prognósticos,
novas prescrições de enfermagem, ou seja, o estudo avaliativo da implantação
dos cuidados de enfermagem.
É importante e
acima de tudo obrigatório, que o enfermeiro participe das ações de enfermagem
que lhe foram confiadas, assim sendo, deve o enfermeiro assistir ao paciente de
forma sistematizada, contínua e individualizada fazendo diariamente a
entrevista e o exame físico dos pacientes sob sua responsabilidade retornando
ao Histórico de Enfermagem – coleta de dados, sempre que necessário para verificar
outros problemas, fazendo a Evolução de enfermagem de cada paciente mediante as
informações obtidas anteriormente através dos registros das anotações de
enfermagem.
O enfermeiro deve
realizar o exame físico em busca de dados significativos, que forneçam
subsídios necessários para prescrever condutas de enfermagem, pertinentes aos problemas
específicos do paciente.
A Evolução de
Enfermagem deve ser feita exclusivamente pelo Enfermeiro em impresso próprio,
diariamente a todos os pacientes internados ou em observação, centrada nos diagnósticos
de enfermagem atuais e potenciais, ou ainda em outros problemas que não
caracterizam diagnósticos de enfermagem, possibilitando uma visão geral das
condições do paciente, podendo ser complementada caso ocorra alguma alteração
com o paciente que implique no acréscimo ou suspensão da prescrição de
enfermagem do dia, deve anteceder a Prescrição de Enfermagem.
Na elaboração da
primeira Evolução de Enfermagem, o enfermeiro resume sucintamente as condições
gerais do paciente detectadas durante o preenchimento do Histórico de
Enfermagem, sendo que, no caso de paciente graves com problemas especiais
deverá haver uma Evolução de Enfermagem por plantão, a alta de enfermagem
deverá ser registrada na Evolução de Enfermagem.
As revisões
idealizadas por Horta, com o processo de enfermagem, deixam clara a importância
da inter-relação das fases diante de uma assistência individualizada e completa
em beneficio do paciente assistido pela equipe de enfermagem.
Diante da
necessidade e observância dos dispositivos legais no exercício da profissão, é
importante que as instituições assistenciais favoreçam o desenvolvimento e principalmente
o envolvimento dos enfermeiros, para que as atividades de enfermagem ocorram
visando sempre uma melhoria na qualidade de assistência à saúde do
individuofamilia-comunidade.
Muito embora seja
difícil empreender mudanças, a aplicação do Processo de Enfermagem nas suas
fases de Prescrição e Evolução de Enfermagem deve ser encerada como uma
atividade que facilite a atuação de enfermagem, pois, a enfermagem moderna
aproxima-se de um estagio em que o conhecimento cientifico sofistica-se e
amplia-se, faz-se necessário, portanto, a participação efetiva do enfermeiro com
uma revisão de suas crenças e valores capaz de romper sólidas barreiras
claramente cristalizadas.
A revisão de
literatura serviu para observar que os enfermeiros não estão preparados para
utilizar o Processo de Enfermagem em todas as suas etapas, pois não encontram apoio
das instituições, os recursos humanos são insuficientes na maioria das vezes e
na sua grande maioria, os enfermeiros tem pouco conhecimento ou dominam
parcialmente a Sistematização da Assistência de Enfermagem em todas as suas
fases. Poucos se interessaram em estudar a Prescrição e a Evolução de Enfermagem
em maior profundidade, dando atenção especial ao Diagnóstico de Enfermagem, esquecendo-se
que a maioria dos registros de enfermagem, confundem-se com a de outros
profissionais pela falta de aplicação das outras fases do processo. Desse modo,
fica evidente que para o atendimento das necessidades do nosso cliente ser
eficaz, é importantíssimo a integração das fases do Processo de Enfermagem e
que a enfermagem se posicione enquanto ciência.
ATKISON, L.D.,
MURRAY, M.E. Fundamentos de enfermagem – introdução ao processo de enfermagem.
Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1989.
CAMPEDELLI, M.C.
Processo de enfermagem na prática. São Paulo: Ática, 1992.
CHAVES, E.H.B.,
SERPA, M.L. Processo de enfermagem. Rev HCPA 1992; 10(2): 87-94.
CIANCIARULLO, T.I.
Teoria em auditoria de cuidados. São Paulo: Ícone, 1997.
CONSELHO REGIONAL
DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Principais legislações para o exercício da
enfermagem. São Paulo: COREN, 1996.
DANIEL, L.F. A
enfermagem planejada. São Paulo: EPU; 1981.
HORTA, W.A.,
Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.
KURCGANT, P. et al,
Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991.
LUNARDI FILHO,
W.D., LUNARDI, G.L., PAULITSCH, D. da S. A prescrição de enfermagem
computadorizada com instrumento de comunicação nas relações multiprofissionais
e intra equipe de enfermagem: relato de experiência. Rev Latinoam Enfermagem
1997; 5(3): 63-9.
SANTOS, I.
Prescrições de enfermagem: rotinas de serviços ou intuições diagnósticas. Rev
Enfermagem UERJ 1994; 6(1): 32-43.
SILVA, S.H.,
TAKITO, C., BARBIERE, D.L. Implantação do processo de enfermagem no hospital.
Rev Esc Enferm USP 1990; 24(1): 93-9.
WALDOW, V.R.,
Processo de enfermagem: teoria e prática. Rev Gaúcha Enferm 1988; 9(1): 14-22.
Nenhum comentário:
Postar um comentário