INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO
INOCÊNCIO NANGA (ISPIN)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
TERAPÊUTICA
CURA QUÂNTICA
LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO
INOCÊNCIO NANGA (ISPIN)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
TERAPÊUTICA I
CURA QUÂNTICA
ORLANDO ESTÊVÃO ANDRÉ PANZO
|
LUANDA
2016
SUMÁRIO
A
cura quântica é, essencialmente, a cura espiritual, realizada pelo pensamento
que é um atributo da alma. A cura espiritual vem sendo estudada sob um prisma científico,
à luz dos conhecimentos actuais, que identificam um ponto de encontro entre a
ciência e a realidade da alma, através do pensamento.
Ao
nos dedicarmos a conhecer a medicina quântica nos convencemos que os seres
humanos são muito mais que corpo físico, e sim, sistema integrado de energia
vital, onde reside nossa essência, nossa alma que impulsiona a vida.
Considera-se oportuno dedicar-se parte dos estudos da Psicologia Corporal na
aplicabilidade de diferentes tipos de terapias energéticas convergentes a
física quântica, como também aos trabalhos da psicologia estudada por Reich no
tratamento clínico, desde que não exista uma dicotomia entre físico,
psicológico, espiritual e emocional. Acredita-se que nada se passa na mente que
o corpo não manifeste. A consciência corporal é um caminho para cura. No
momento que conscientizamo-nos de males e dores, estamos accionando o que há de
mais precioso e sensível no corpo: vibração celular. E, é a partir dessa consciência
que poderemos com mais habilidade intervir nas couraças proporcionando o
equilíbrio do corpo, mente, espiritualidade e emoção.
A
física clássica teve um grande impulso a partir de Descartes que enunciou o método
que sintetizou os princípios do reducionismo, mecanicismo e racionalismo,
relegando a consciência a um plano secundário. A partir de então se passou a
considerar o corpo como uma máquina e a razão separada do corpo. O cientista já
admitia que o mundo físico externo é composto de uma parte macro e outra micro,
onde esta última aglomera-se para criar a macro, acrescentando ainda que
existia um mundo mental interno. O filósofo francês defendeu também que o homem
não tem consciência directa de sua existência (LIIMAA, 2009).
Com
o tempo a evolução do conhecimento demonstrou que as verdades do estudioso francês
não eram absolutas.
O
físico alemão Max Planck em 1990 desenvolveu a física quântica que veio incrementar
a física propondo um novo olhar sobre os objectos dessa ciência. Sob essa óptica
a matéria só pode emitir ou absorver energia em pequenas unidades chamadas
quanta e a partir deste princípio pode-se descrever as propriedades dinâmicas
das partículas subatómicas e as interacções entre a matéria e a radiação. Em sequência
Werner Heisenberg, Paul Dirac e Edwin Schrödinger incrementaram esse ramo com o
desenvolvimento do princípio da incerteza no qual partículas minúsculas não possuíam
mais posição nem velocidades definidas. Isto cresce numa proporção directa,
quanto mais indeterminada for a velocidade mais indeterminada será a posição da
partícula (HAWKING, 2002).
Na
mesma linha revolucionária da física, Einstein desenvolveu a teoria da relatividade
que, entre outras implicações, trouxe à ciência a idéia de que a matéria e a
energia são equivalentes (E=mc2) e que existe a possibilidade da
curvatura da linha espaço-tempo a sua volta.
Mais
tarde a teoria electrodinâmica quântica unificou os conceitos da relatividade e
da teoria quântica, no que diz respeito à interacção entre electrões, positrões
e a radiação electromagnética. Nos últimos anos, Stephen Hawking tem encabeçado
um movimento que tem se dedicado a integrar por completo a mecânica quântica
com a teoria da relatividade.
Essa
revolução trouxe ao mundo da física clássica determinística a idéia das possibilidades
nos conceitos e teorias tratadas sob sua óptica. A área tradicional tem como característica
ser materialista reducionista, onde tudo pode ser reduzido a partículas elementares
de matéria e suas interacções, e os objectos possuem movimentos determinados
por leis e condições iniciais. A estes conceitos foi acrescida a idéia de que
os objectos podem ser descritos também como ondas de possibilidade, assim podem
estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.
Partindo-se
do princípio de que os objectos são ondas de possibilidade, para a física quântica,
toda matéria, física ou subtil, apresenta uma determinada frequência e os
eventos se processam em saltos quânticos, não-localizados, num comportamento
ainda não previsível pelos estudos actuais. Aqui deve ser ressaltado que no
meio físico-micro, de possível verificação, as ondas de possibilidade são muito
lentas quase tocando a certeza.
O
corpo físico tem sua substancialidade estrutural, é um corpo individual, já o
vital é funcional mantendo a natureza subtil mesmo nas suas manifestações. Isto
pode ser evidenciado no caso do membro fantasma, no qual o homem sente o membro
mesmo depois de amputado.
Os
corpos físicos e vital (mental e supranatural) são constituídos de substâncias diferentes
que correm em paralelo, sendo esta situação mantida pela consciência. Neste contexto
considera-se a substância como possibilidades, cuja manifestação só ocorre pelo
colapso.
A
mente é a possibilidade da consciência que permite a expressão do pensar e a matéria
é a possibilidade colapsada, compreendida aqui como limitação de expressão. Por
definição, consciência é a faculdade de compreender as relações das coisas, que
toma em cada indivíduo certos valores e formas (CARREL) e também reconhecer
valores dando-lhes significado. Esse processo, que se dá no cérebro através de
estruturas microscópicas, também faz parte do grupo de estudo da física
quântica.
O
universo nesta visão é uno e a limitação está no indivíduo. Quando esta limitação
é transcendida, a existência é percebida de maneira diferente e o sentimento de
identidade muda. Nesse momento se vivencia o cosmos como algo unificado e não
uma forma física isolada e separada de todo o resto (WHITE;1997).
O
ser é uma série complexa de energia em equilíbrio dinâmico. A matéria física
está em equilíbrio com os campos de dimensões superiores do espaço-tempo
negativo sendo de frequências mais elevadas - etéreas, astrais, mentais,
causais - proporcionando a personalidade informações energéticas, estrutura e
conhecimento superiores provenientes da fonte espiritual. Esse arranjo
possibilita um veículo de expressão para a alma poder se desenvolver através de
experiências nos mundos materiais (GERBER, 1988).
Nas
ciências, os conceitos e os valores largamente utilizados estão chegando a saturação,
tornando o actual modelo limitador inadequado para lidar com os problemas e questionamentos
que ora se apresentam. Isso leva a crer que se está trabalhando com uma visão
de mundo obsoleta. Também se verifica o crescimento de um movimento que vem construindo
um novo paradigma e uma nova linha de estudo. Pesquisadores da ciência, de movimentos
sociais e de redes alternativas vêm desenvolvendo uma linha de pensamento, na qual
uma nova idéia de realidade pode transformar as bases das tecnologias, sistemas
económicos e instituições sociais construídas sob o antigo paradigma. Pode-se
dizer que está havendo um retorno ao modelo que dominou a cultura por vários
séculos antes da concepção mecanicista do universo e do corpo humano, e que
considera a vida como uma eterna competição. Essa perspectiva, que enfoca uma
visão holística de mundo, vem estimulando o estudo de todo o complexo em lugar
da análise de suas partes. (CAPRA, 1983).
A
biologia também vem sofrendo essa influência. Observa-se a necessidade de revisão,
já que a separação dos seres vivos de seu ambiente e a segmentação, sob a qual
vem desenvolvendo seus conceitos, é uma visão meramente ilusória que distorce
os resultados das pesquisas. A idéia do organismo-máquina, na qual esse ramo da
ciência está sustentado, retira do homem a capacidade da escolha, reduzindo a
sua vida a uma existência determinística.
O
modelo redutivista do dualismo cartesiano separa matéria do espírito, objecto
exterior do ego interior, cérebro de consciência. Essa base filosófica se
mostra incompleta quando o enfoque se dá na experiência fenomenológica directa.
Teorias
levam a crer que a vida se originou na Terra há 4 bilhões de anos, nos oceanos que
cobriam o planeta. Isto em decorrência de colisões aleatórias entre átomos que
formaram macro moléculas capazes de se reproduzir e de se reunir em estruturas
ainda mais complexas.
O
DNA, base de toda a vida na Terra, surgiu como estrutura molecular altamente
elaborada há 3,5 bilhões de anos e até hoje vem evoluindo e tornando-se mais
complexo (HAWKING, 2002).
Os
sistemas vivos são sistemas abertos tanto do ponto de vista material quanto do energético.
Eles utilizam constantemente matéria e energia para produzir, reparar e
perpetuar a si mesmos. Devido às condições do ambiente que o cerca, os sistemas
promovem a criação de novas estruturas e novas formas de organização que os
levam ao desenvolvimento e à evolução (CAPRA, 2005).
A
vida não evolui em progressão mas num movimento pendular, movimentos opostos, às
vezes aparentemente contraditórios de avanço e retrocesso (WHITMONT, 1989).
Isso é resultado da interacção energética que mobiliza o universo sendo responsável
pelo comportamento dos seus elementos. Verifica-se que a evolução biológica não
trilha um caminho linear, e que o retrocesso faz parte do processo.
A
vida está directamente ligada à rede que constitui o padrão básico de organização
de qualquer sistema vivo. O ecossistema se arruma na forma de cadeia alimentar,
no qual os organismos são órgãos e sistemas de órgãos formados por células e
mais ainda, as células são redes de moléculas. Isso demonstra que onde há vida
há rede, que é o padrão comum da existência. Também há de ser ressaltado que
essas redes não são somente estruturais e materiais, mas funcionais de relação
entre vários processos (CAPRA, 2007).
A
essência do ser é uma força maior universal que algumas correntes de pensamento
chamam de alma. A alma possui vários corpos, um visível e outros invisíveis à
visão ordinária com os quais se relaciona com os mundos mental e emocional (LEADBEATER,
1980) devendo, por isso, serem objecto de pesquisa quando se busca o
entendimento do complexo ser humano.
Enquanto
a biologia trata da matéria, as religiões e correntes filosóficas trabalham os aspectos
do ser relacionados à alma, espírito, força vital, mente, considerando que
esses elementos compõem a entidade energética-espiritual. Sabe-se que ambas fazem
parte de um único sistema e que a entidade energética-espiritual se sobrepõe a
parte orgânica-material, além do que é atribuído ao elemento imaterial a
característica de eternidade e imortalidade, contrapondo-se a existência
limitada e passageira do corpo material (TEIXEIRA, 2000).
Com
essa percepção leva-se a compreender que os organismos funcionam de acordo com
os comandos e estímulos, muitos decorrentes do mundo externo. Internamente o
gestor das funções orgânicas se localiza em uma esfera superior a esfera mental
– supramental, que é o reservatório de leis do movimento e das funções vitais,
havendo uma gama de matrizes vitais das quais a consciência pode recorrer para
fazer a reconstrução da mesma força vital.
O
salto quântico de oportunidade para o supranatural é o instrumento que se usa
na escolha de uma nova matriz mental a fim de fazer o ajuste no novo contexto.
Isso permite a criação de modelos para accionar os órgãos físicos ou mesmo
reconstruí-los a fim de que executem a função vital exigida (GOSWAMI, 2006).
Pode-se
por fim dizer que “os seres humanos são sistemas dinâmicos de energia que reflectem
os padrões evolutivos do crescimento da alma" (GERBER, 1988 p.411). A consciência
humana está em constante processo de aprendizagem, evolução e desenvolvimento,
e a medida que o processo se dissemina há uma transformação em toda a espécie
humana. Não se pode falar acerca da natureza sem ao mesmo tempo falar dos homens.
A
medicina quântica trata a doença visualizando todos os níveis envolvidos,
tentando analisar todos os movimentos em todos os cinco corpos ampliando assim
o campo da cura e em decorrência promovendo uma cura mais ampla e eficaz.
O
pensamento quântico e a idéia de consciência facilitam a compreensão da saúde integral.
Segundo
Goswami (2006) o médico quântico é um praticante da medicina que reconhece as
falhas de um mundo decorrente do pensamento determinista newtoniano, vivenciando
a mensagem da física quântica em sua prática. A formação desse novo profissional
deve ser baseada na idéia da teia interdependente, interactiva entre as partes
em si e entre elas e o todo.
A
medicina quântica pode ser dividida em 3 grupos principais. Aquele que entende que
a mente está cima do corpo físico; o que acredita numa força vital como sendo a
motriz da estabilização da existência do ser, sendo responsável pelo enfermamento
e consequentemente instrumento da cura e por fim o grupo que considera a
existência de um espírito não-físico como agente de cura (GOSWAMI, 2006).
O
significado da doença é construído internamente a partir das orientações
elaboradas pela dominação ideológica vivenciada, exprimindo então as
contradições decorrentes da sua elaboração, explicitando a dificuldade de uma
sintonia entre os preconceitos e as vontades (MONTERO, 1989).
A
medicina habitualmente considera a doença como um processo de desgaste. Por
este raciocínio, o homem assim como uma máquina sofre desgaste e por isso
necessita reparar as partes avariadas ou desgastadas. Este conceito está na
concepção mecanicista do mundo já que todos envelhecem, desgastam-se e
eventualmente morrem.
A
doença deve ser entendida como um processo dinâmico, com passado presente e futuro,
tendo assim desenvolvimento. Nesse contexto também se pode observar três etapas
em sua evolução – sensorial, funcional e orgânica -, sendo que uma fase se
infiltra na outra havendo uma difícil separação no quadro real.
Partindo-se
do princípio de que a saúde vem da harmonia do fluxo da energia vital, a doença
decorre da perturbação no fluxo e vibração desta energia. Estas influências
podem advir de outras formas de energia como físicas – calor, radiação,
vibração, etc. – Químicas – tóxicos, medicamentos, alimentos, etc. – Biológicas
– contágio de microrganismos – e psíquicas – frustrações, alegrias, emoções,
conflitos, etc. (BAROLLO, 1996).
A
debilidade ou adoecimento resulta, do ponto de vista energético, em uma
situação de desequilíbrio, onde há oscilação numa frequência diferente da frequência
padrão, sendo esta nova situação menos harmoniosa. Este novo quadro reflecte o
estado geral do desequilíbrio energético celular no corpo físico. Quando isso
ocorre o indivíduo altera o modo energético com o objectivo de retornar ao padrão
basal, o qual permite que o sistema imunológico defenda com eficácia o
organismo. Caso não consiga, será necessária a aplicação de certa dose de
energia subtil para que o complexo bioenergético passe a ressoar no modo
vibracional apropriado a eliminar as toxinas da doença.
A
doença muitas vezes reflecte simbolicamente os estados internos de intranquilidade
emocional, bloqueio espiritual e desassossego. As influências externas produzem
efeitos negativos mas só conseguem causar o adoecimento caso haja susceptibilidade
do homem. Os sistemas energéticos subtis traduzem os problemas emocionais e
espirituais em debilidades fisiológica que podem terminar em adoecimento.
A
doença manifesta é a tradução da restrição do fluxo natural da consciência
criativa e energias vitais subtis através dos complexos multidimensionais
corpo-mente-espírito. A área onde está afectada a energia deve ser equilibrada
para atingir o estado permanente de saúde.
A
terapia quântica fundamenta-se na premissa de que a doença, antes da
manifestação de sintomas e sinais e possibilidade de ser diagnosticada pelas
técnicas disponíveis na medicina convencional, já está presente no
desequilíbrio do nível informativo e das correntes de energia no corpo humano.
Nesta fase inicial em que as modificações são primordialmente a nível
energético, já surgem as primeiras mudanças morfológicas da célula, processo
que resulta no surgimento dos sinais e sintomas que caracterizam a doença. Na
medida em que se restaura o potencial enérgico da célula, o equilíbrio retorna
e consequentemente a doença desaparece. Esta lógica possibilita a medicina
quântica a agir na prevenção de enfermidades assim como na cura da maioria das
doenças.
Cura,
healing na língua inglesa, tem a mesma raiz etimológica de totalidade wholeness,
do que se conclui que cura se coaduna com totalidade. A doença, por outro lado,
é o pensamento ilusório de que se está separado do todo, daí a cura se dá pelo
reconhecimento de que esta separação é imaginária e a consciência do todo,
retomando a unidade, é caminho a ser tomando quando se pretende anular a
enfermidade.
Na
abordagem quântica a doença é concebida como uma criação do próprio paciente, sendo
traduzida como uma expressão de incongruência física ou mental, dependendo de
onde se manifesta. O pensar, o agir e o falar harmónicos fazem com que a mente,
as energias vitais e a representação física actuem em concordância e isso se dá
com a inteligência supranatural que actua no campo subtil. Daí se tem na doença
a oportunidade para trabalhar essa inteligência, promovendo a cura através do
salto quântico que harmoniza o ser. Hipócrates já defendia que physis equivalia
à força natural de cura governando as funções orgânicas (DIAS, 2001).
Diante
disso conclui-se que o doente pode dar um significado positivo ou negativo a enfermidade.
A
experiência adquirida com o processo de adoecimento provém da consciência, através
do seu comportamento supranatural, e a utilização do mecanismo em busca do reequilíbrio
decorre da escolha do novo contexto para que a mente processe o significado das
emoções e a descoberta do que é preciso para o salto ou saltos quânticos
necessários para o processamento da cura.
A
doença mente-corpo traduz-se em distúrbios físicos em decorrência à desarmonia oriunda
do campo mental reflectindo no físico. Assim, em muitos casos só a mudança no contexto
do processamento do significado pela mente já rearruma as vibrações trazendo a
cura física. Por esta linha de pensamento o domínio supranatural da consciência
possibilita a cura, mas para que esse domínio ocorra é necessário também um
salto quântico para o nível supranatural, salto descontínuo como ocorre em todo
processo quântico (GERBER, 1988 e W. CARVALHO, 2009).
A
mente e as energias vitais são aceitas como base original das doenças, devendo
por isso a cura partir delas, tornando o processo mais longo porém com resultados
mais duradouros.
A
cura é entendida e trabalhada de forma quando se vislumbra o quadro sob a óptica
da medicina ocidental e sob o prisma das práticas integrativas. Em geral, a
práticas não convencionais trabalham uma abordagem totalizante para abranger
aspectos físicos, emocionais, mentais e ambientais que, de forma simultânea,
estão envolvidos no processo. A medicina ocidental objectiva a identificação e
combate dos agentes das doenças, para obter o retorno às funções normais do
corpo e consequentemente à saúde. Assim, o ato de curar pode ser visto como
guerra ou como harmonização dependendo do ponto de vista da escola escolhida.
Vários
são os caminhos na busca desta reintegração da unidade dependendo da base de sua
conduta. A medicina dos chacras procura desobstruir os chacras, fazendo com que
a energia volte a fluir. A yoga busca integrar o corpo físico, o corpo energético
e o corpo mental fazendo com que o ego se integre ao todo quântico. A ayurveda,
a homeopatia e a medicina natural chinesa usam a energia vital como agente
envolvido no processo de cura do corpo. Na actual sociedade que elegeu a
ciência e a técnica como orientadoras específicas de todos os fenómenos, são
considerados estranhos aqueles que acreditam e trabalham em busca da "cura
mágica" (GERBER, 1988).
No
campo subtil deve-se ir em busca do equilíbrio dos corpos vital, mental e supranatural,
a visão do não palpável para se atingir a cura.
A
higiene tanto se processa no campo físico como no vital e mental, a psicóloga
Uma Goswami (citada por GOSWAMI, 2006) dispões que as emoções são mais
contagiosas que as bactérias e os vírus.
A
nutrição também se processa nos dois campos já que os pensamentos positivos alimentam
os corpos subtis de maneira benéfica enquanto os negativos o deixam depreciado.
Isto pode ser traduzido pela boa literatura, música, poesia e outras artes. O exercício
na área mental se dá pelo relaxamento, o controle mental e a concentração.
A
maioria das abordagens ortodoxas da cura parte do princípio de que o homem é
uma máquina complexa, seguindo os princípios newtonianos. Por outro lado a
medicina quântica vê o homem como um organismo multidimensional constituído de
sistemas físico-celulares em interacção dinâmica com complexos campos
energéticos reguladores. Assim, a instrumentalização da medicina vibracional
além do uso de drogas e procedimentos físicos para trabalhar células e órgãos
como o faz a newtoniana, ela busca a manipulação dos campos energéticos subtis.
Os
remédios vibracionais como elixires de pedras, florais e medicamentos homeopáticos
são produzidos a partir de substâncias biológicas ou minerais e usam as propriedades
de armazenamento de energia da água para transferir ao paciente a quantidade de
energia subtil de frequência específica objectivando a promoção da cura nos
vários níveis do indivíduo (GERBER, 1988).
A
água, veículo universal, pode carregar energias subtis dos cristais e vibrações
puras da luz proporcionando outras fontes de cura energética - elixires de
pedras e de tintura das cores.
No
caso das cores o processo de cura só se dá quando a ressonância da frequência
de certas cores for compatível com a de determinados chacras, assim elas
energizam e reequilibram os chacras que eventualmente estejam bloqueados ou com
alguma anormalidade por um processo de doença. Quando o chacra defeituoso é reequilibrado
o fluxo normal de energia para o sistema do órgão doente é restabelecido
(LEADBEATER, 1980).
Os
sistemas eletroacupunturais como máquina de Voll são úteis para fazer o casamento
das frequências subtis das diversas essências vibracionais com os estados de
doença e desequilíbrio específico (GERBER, 1988).
A
ampliação da visão investigativa sobre o funcionamento dos organismos, fazendo incluir
o mundo subtil, faz nascer um arsenal de instrumentos que em conjunto com as ferramentas
disponíveis na medicina ortodoxa amplia as possibilidades de sucesso na busca e
manutenção da saúde no planeta.
De
acordo com conteúdo apresentado acima, cheguei a conclusão que a cura é um
processo estabelecido pelo corpo de dentro para fora. A disposição mental. E a
intenção e o desejo podem ser percebidos por todas as células. Que passam a
actuar visando à cura e a esse processo conferimos o nome cura quântica que por
sua vez cura quântica é um sistema de tratamento energético que recorre à
energia universal no processo de cura, uma vez que ao restabelecer o equilíbrio
energético do paciente influi directamente na sua saúde.
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