INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO
INOCÊNCIO NANGA (ISPIN)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
TERAPÊUTICA
TALASSOTERAPIA
LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO
INOCÊNCIO NANGA (ISPIN)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
TERAPÊUTICA I
TALASSOTERAPIA
CLEMENTINA E SILVA PEDRO
|
LUANDA
2016
SUMÁRIO
Talassoterapia, é o
nome que designa um conjunto de procedimentos praticados à beira-mar, utilizando
a água salgada e produtos marinhos. Existem referencias de que na Grécia,
Hipócrates (460-377aC), “Pai da Medicina” aconselhava o uso da água do mar e do
clima litorâneo com finalidade terapêutica. Este conceito, passou por várias
fases, determinadas por mudanças sociais, mas, no século XVIII, novamente os banhos
de mar foram acatados como benéficos para a saúde. Desde então, vêm sendo
fundadas clínicas de talassoterapia em várias partes do mundo, principalmente
na bacia mediterrânea, e constituem um forte atractivo turístico. Pode ser
empregada por pessoas de todas as idades e quaisquer condições físicas, pois a
talassoterapia é usada também para lazer e relaxamento, além de tratar algumas
doenças. Com esta pesquisa objectiva-se colaborar para que este segmento de
turismo de saúde, quase ignorado em Angola, se torne mais conhecido por nosso
povo.
Várias opiniões
corroboram a teoria de que os primeiros sinais de vida no planeta evoluíram na
água do mar. A adaptação deste ser marinho ao ambiente da Terra deu-se através
de um processo de evolução que durou milhares de anos até completar as mudanças
necessárias em seus sistemas e órgãos. Saiu-se do oceano há mais de quatrocentos
milhões de anos, mas nunca se deixou a água do mar para trás. O sangue, a
linfa, o suor e as lágrimas tem composição química semelhante a ela. (BRUGIONI,
in MAHÉ, 2002 p. 8). O corpo humano é 70% de água e é dentro do útero materno,
em ambiente líquido, que o feto se desenvolve.
A talassoterapia é
um conjunto de tratamentos onde se usam todos os recursos e benefícios que o
mar oferece. Banhos de mar em piscinas aquecidas com água salgada, massagens
corporais utilizando algas e lama marinha, vários tipos de duchas, banheiras
com hidromassagem, e caminhadas à beira-mar fazem parte das práticas para o
aproveitamento do potencial energético dos oceanos. Para desenvolver estes
processos constroem-se Centros de Talassoterapia, locais com estrutura física
semelhante à de uma academia, e que necessitam do suporte de um hotel
conjugado, ou bem próximo, para que seja proporcionado ao cliente hospedagem e
alimentação correcta.
Além de contribuir
para o bem-estar, para cura de problemas traumáticos de acidentes, esgotamento
físico, “stress”, problemas de pele entre outros, a talassoterapia representa
para os angolanos algo quase desconhecido. E, além dos benefícios físicos que
traz para o homem, um Centro de Talassoterapia pode significar uma nova atracção
turística no litoral e, consequentemente, oportunidade de trabalho para a
população carente de cidades litorâneas pobres, com poucas chances de
desenvolvimento em outros sectores que não o da exploração turística das praias
e belezas naturais.
A “Federação Mar e
Saúde”, órgão que normatiza a talassoterapia na França, deu a ela,
recentemente, uma definição oficial cuja tradução é a seguinte:
Num
local marinho privilegiado a talassoterapia é a utilização simultânea, sob
vigilância médica, dentro de um propósito preventivo ou curativo, dos benefícios
do meio marinho que compreendem o clima marinho, a água do mar, as lamas
marinhas, as algas, as areias e outras substâncias extraídas do Mar.
Esta definição é
completa e explica muito bem o que é a talassoterapia. A atracção pelo mar faz
parte da história da humanidade. A teoria evolucionista (de Darwin) diz que o primeiro
sinal de vida no planeta começou nas águas do mar. O mar alimentou, transportou,
e curou o homem através dos séculos. Levou embarcações curiosas por todas as
plagas onde buscaram riquezas e conhecimentos. Foram encontrados escritos de
povos antigos como os gregos, fenícios, egípcios, que falavam dos atributos do
mar.
A interacção física
do homem com o mar já foi comprovada em trabalhos científicos. Arquimedes
(287-212 aC) estudou a relação entre a densidade da água do mar e a do corpo humano.
Eurípides, um dos três grandes trágicos gregos escreveu no texto de uma cena da
peça “Ifigênia em Áulida”: “O mar cura a doença dos homens”. Hipócrates, “pai
da medicina”, recomendava tratamentos com água do mar para cura de várias
moléstias. Depois deles, muitos outros médicos, biólogos, estudiosos em geral,
fizeram experimentos com o mar e ambientes marítimos.
Entretanto, houve
durante muito tempo um descaso em relação às possíveis curas pela água do mar.
No fim da Idade Média, com o aumento das superstições e da ignorância, o mar passou
a inspirar terror e desconfiança, e os banhos foram considerados imorais (EDER,
1998, p. 14-15). Foi somente a partir do século XVII que o interesse pelos
mares voltou, e, em 1697, o médico londrino Floyer publicou uma tese sobre o
assunto. Depois de 50 anos uma nova obra médica sobre o mar apareceu, e então,
o Dr. Richard Russel publicou, em 1753, um livro que estabelecia as bases
modernas dos benefícios terapêuticos das águas do mar: “The use of sea water”.
Ele preconizava o uso tanto externo, sob a forma de banhos, quanto interno, sob
a forma de bebidas recomendadas contra males digestivos e articulares.
A partir desta
época o interesse pelo assunto cresceu. Médicos recomendavam banhos de mar para
a cura de doenças mentais, de tuberculose, e de raiva, entre outros males
menores. Por volta de 1789, o rei Jorge da Inglaterra, fazia banhos de mar em
Wyemouth procurando a cura de sua doença mental. Em 1861 foi inaugurado o
primeiro hospital marinho da França em Berck-sur-Mer. Alguns anos depois o Dr.
Joseph La Bonnardière, médico na cidade de Arcachon, criou o termo
“thalassothérapie” juntando duas palavras gregas, thalassa (mar) e therapia,
denominando assim os tratamentos com água do mar.
Na segunda metade
do século várias obras surgiram sobre a talassoterapia, e uma delas exaltou com
clareza os benefícios do mar. Foi o “Le Guide Médical du Baigneur à la Mer”,
escrito pelo Doutor Édouard Auber. Em um trecho, assim dizia:
[...]
a acção da água do mar, considerada apenas para usos exteriores, não se dá
unicamente nos órgãos ou partes que ficam em contacto com ela, mas que em
virtude das propriedades absorventes da pele e da volatilização de certos
princípios contidos no líquido marinho, se passa uma acção complexa, a saber:
primeiramente o contacto directo com o corpo no meio onde se faz a imersão; e
em segundo lugar o transporte pelas vias de absorção, de parte dos principais
elementos e constituintes dessa água. [...]. (BOBET, 1999, p.45).
Climatologia”, em
Biarritz, falou-se muito sobre as terapias marinhas, alguns participantes a favor,
outros contra, mas sem dúvida, a partir daí, o termalismo marinho se afirmou.
Em 1899, o primeiro
instituto de hidroterapia marinha, utilizando água do mar aquecida foi
inaugurado em Roscoff, na Bretanha, pelo Dr. Louis Bagot.
O final do século
XIX, foi marcado pelo fisiólogo e biólogo francês René Quinton com as famosas
experiências realizadas no Departamento de Fisiologia e antologia do "Collège
de France" em Paris, em 1897. Em uma demonstração clínica sem precedentes,
René Quinton administrou a um cão, previamente submetido à sangria e no limite
da vida, água do mar na concentração sanguínea dos vertebrados superiores e o
animal sobreviveu e recuperou-se completamente. Deste modo demonstrava que a composição
mineral da água do mar era idêntica à composição do sangue dos vertebrados
superiores.
Em 1904, publica
uma obra de alto conteúdo científico com o título revelador de "L'eau de
mer milieu organique" (A água do mar, meio orgânico) onde expõe o
resultado de suas pesquisas, despertando no mundo da ciência uma forte
impressão e deixando uma marca que perdura ainda hoje. Em 1905, se criam os
primeiros Laboratórios Quinton, com a finalidade de comercializar ampolas de água
do mar denominadas o "Plasma de Quinton", destinado ao tratamento de
doentes, e aplicado por via subcutânea. Os resultados são espetaculares, em
particular nas graves patologias da época como gastrenterites, cólera infantil,
tuberculose, atrepsia, desnutrição, doenças de pele e outras. Frente aos êxitos
obtidos, aparecem os primeiros "Dispensários Marinhos" onde se atende
em particular, a crianças desnutridas, cuja mortalidade era impressionante no
começo do século XX.
Os contínuos êxitos
do Plasma de Quinton através dos múltiplos dispensários espalhados por todo o
mundo dão nascimento a um verdadeiro método terapêutico biomarinho.
O Dr. Jean Jarricot
em 1912 publica uma obra clínica referencial, intitulada "Le Dispensaire
Marin, un Organisme Nouveaux de Puérieculture", onde reúne dados sobre a aplicação
da água do mar na terapêutica infantil. Em 1913 surgiu na França a Associação Internacional
de Talassoterapia, e a credibilidade nas curas pelo mar aumentavam. Porém, tudo
começou a mudar em 1914, a partir do início da 1ª Guerra Mundial. A pesquisa
médica privilegiou o desenvolvimento de remédios quimioterápicos, por
necessidade de medicamentos de acção rápida para feridos de guerra, relegando a
segundo plano a medicina naturalista.
Em 1961, o Ministério
da Saúde da França, pela primeira e única vez, evocou oficialmente a existência
da talassoterapia através de uma circular que se chamou “Circular de 6 de Junho
de 1961 relativa aos estabelecimentos de talassoterapia”. Ela provém da Direcção
geral da Saúde Pública sob a referência DGSP/HP 515/5 e se dirigiu aos prefeitos
e directores departamentais da Saúde. As primeiras linhas, essenciais diziam:
“A talassoterapia pode ser definida como uma exploração com fins terapêuticos
das virtudes curativas combinadas da água do mar, do ar e do clima marinho” “.
(BOBET, 1999, p.97)”. Todos esses movimentos reflectiram-se na apreciação cada
vez maior da talassoterapia, e desde 1960, as qualidades terapêuticas da água
do mar aquecida e dos micro-climas não foram mais colocadas em dúvida. Um
centro importante foi aberto em Quiberon, na Bretanha, por Louis Bobet, famoso ciclista
francês, cuja carreira de corredor teve um fim após um acidente de automóvel na
estrada Paris/Bruxelas.
Desde então,
começou o “boom” da talassoterapia na França. Muitos centros abriram as portas,
a partir dos anos sessenta. Em 1986 tiveram início às actividades da “Fédération
Mer & Santé” (Federação Mar & Saúde), situada em Paris, o que marcou,
por assim dizer, a “era moderna” da talassoterapia. Esta entidade normatizou e
criou um selo de qualidade para os estabelecimentos.
A talassoterapia
tornou-se cada vez mais apreciada, e seus benefícios confirmados como
preventivos, e auxiliares importantes em tratamentos de recuperação
pós-traumática depois de acidentes e operações, reabilitações posturais e
outros, além de se proporcionar práticas no mar por puro lazer e recreação, e
que fazem bem em qualquer idade. Os locais são escolhidos buscando boa
qualidade climática, praia agradável, índice de salinidade e atributos bioquímicos
da água do mar. Os centros são construídos geralmente onde têm o suporte de um
bom hotel ao lado, ou bem próximo, sendo que, alguns têm passagem directa do
interior do hotel para o balneário. Os estabelecimentos mais modernos, em geral,
fazem parte de grandes empreendimentos hoteleiros onde os hotéis, spas, ou
balneários, são edificados ao mesmo tempo, dentro de um único projecto.
Além da França,
vários países possuem centros de talassoterapia, mas em menor quantidade. Na
região norte da África, diga-se Tunísia e Marrocos, empresários investiram pesado
neste segmento utilizando tecnologia francesa.
Graças ao
desenvolvimento tecnológico das indústrias que fornecem ao sector sofisticou-se
a aparelhagem para os vários processos de hidroterapia. As indústrias farmacêuticas
e cosmética também se desenvolveram bastante. Fabricam agora uma gama variada
de produtos feitos a base de elementos marinhos tais como algas e lamas. São
cremes para o rosto, para massagem, máscaras, e compostos com oligo-elementos,
sais minerais e vitaminas, utilizados como complementos alimentares.
O equipamento
moderno fabricado hoje possibilita vários tipos de cuidados da cura marinha
externa: banho borbulhante com jactos de pressão, banho de micro bolha, ducha
em cabine, ducha em afusão, algo-terapia, duchas de jacto, hidroginástica, peloterapia,
entre outros.
A Talassoterapia
apresenta-se benéfica em diferentes ramos da medicina como um meio de combater
doenças respiratórias, doenças cutâneas, doenças reumáticas e do sistema
nervoso, através de produtos para banhos, compressas, ingestão terapêutica e
inalação. Suas formas de emprego são através de solução para vias aéreas
superiores; tratamento de ferimentos; funcionamento do fígado e rins,
eliminação de peso e celulite; tratamentos de ferimentos, doenças cutâneas, hidratação
e inflamações, irritabilidade da cútis e normalizador do pH da pele, conforme é
melhor demonstrado na tabela a seguir. (ANDRADE, 2008;EDER, 2003).
PRODUTO
|
EFEITO/UTILIZAÇÃO
|
Sal marinho (Mar
Morto)
|
Equilíbrio da
pressão osmótica celular, tratamento de doenças articulares e distúrbios da
irrigação sanguínea.
|
Lama marinha (Mar
Morto)
|
Inibidor de
inflamações; redução de alergias de pele e no tratamento intensivo da cútis
(máscaras de lama).
|
Brisa marinha
(Mar Morto)
|
Combate doenças
do aparelho respiratório superior, diluidor de muco e de secreções
solidificadas, higienização de vias aéreas superiores.
|
Algas marinhas
|
Tratamentos de
feridas, estimulação do sistema imunológico e da função renal, combater o hipertireodismo,
reumatismo, artrite, bronquite asmática e em dietas contra carência de
minerais.
|
Fonte: (EDER, 2003)
Os tratamentos são
escolhidos de acordo com as indicações, que podem ser para: rejuvenescimento e
boa forma física, depressão, emagrecimento, prevenção cardiovascular, reeducação
funcional, esgotamento físico ou nervoso (stress), obesidade, desnutrição, reumatologia
e dermatologia.
Presentemente, a
França possui mais de 40 centros de talassoterapia, ocupando o 1º lugar do
mundo na oferta deste segmento que gera cerca de 9.200 empregos directos e indirectos,
em solo francês. Embora o número de pessoas que frequentem os centros de talassoterapia
venha aumentando, este aumento é ainda relativamente pequeno. É um segmento
considerado de elite e não é reembolsado pela “Segurança Social” (órgão do governo
francês responsável pela saúde pública), o que dificulta a procura pela população
de baixa renda. Mas, apesar disto, continua a contribuir com o desenvolvimento
do turismo nas localidades onde ficam as clínicas.
Hoje, a
Talassoterapia é muito usada no tratamento de pessoas portadoras de artrite,
osteoporose, reumatismo, gota, nevralgia, entre outras enfermidades. O paciente
mergulha em uma banheira preparada com todos os elementos que simulam o
contexto marinho, ou seja, com água potável e uma pastilha efervescente que
detém as características do mar. Não é apenas o sal mais comum, o cloreto de
sódio, que compõe o ambiente marinho, mas uma série de sais minerais; o ozônio
constituinte da refrescante brisa do mar; a alta humidade que se revela
excitante e revigorante; a helioterapia ou intensiva luz própria desta paisagem
– neste caso é importante estar atento aos riscos de uma prolongada permanência
sob o sol -; a areia do mar, repleta de propriedades químicas da água marinha;
a lama localizada no fundo do oceano, que possui amplas virtudes curativas; e
as algas, as quais podem integrar a refeição ou serem absorvidas pela pele,
hidratando-a.
Com
tantas propriedades curativas a Talassoterapia se torna eficaz na
intensificação do metabolismo humano, assumindo o poder de actuar como anti-inflamatório,
bactericida, laxativo e desintoxicante no organismo. Na banheira, jactos de
água e ar são localizados de forma a atingir 96 pontos de energia do corpo, ao
longo de 30 minutos, visando assim acalmar a pessoa e se aliar aos tratamentos
convencionais, contribuindo para o restabelecimento da saúde do paciente.
Sugerem-se mais
pesquisas na área no intuito de que se sustentem os benefícios da
Talassoterapia, com um número maior de indivíduos, bem como a realização de
palestras e cursos para que se possa divulgar a prática de uma forma consciente.
3.
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Paris: Ellébore, 1998.
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