Elaborado por Vieira Miguel Manuel
1.
INTRODUÇÃO
Tendo
em conta a dimensão deste tema tão quantitativa, por os colegas que antecederam
já focaram quanto à origem da palavra informação o seu significado, a
importância da mesma na vida social desde os tempos remotos aos nossos dias.
Neste
trabalho abordaremos algumas características e classificações do saber e outros
aspectos.
2.
A INFORMAÇÃO
A
informação é, início, um dado exterior ao sujeito, é um objecto que pode
apresentar-se em dados distintos quantificáveis é por isso que é um dado matemático
na teoria de informação. Os objectos são armazenados lado a lado, em filas de
livros, de discos, fichas, cassetes, etc.
Conta-se
o número signos, de palavras, de páginas, esta propriedade está ligada à
características físicas da informação que lhe dão possibilidades de ser tratada
de maneira automática.
A
informação pode ser classificada em diversas categorias. Estas serão efectuadas
a maior parte das vezes em função da essência, da substância da informação.
Por
exemplo: O jornal distinguirá a política interna, a política externa, o
desporto, as notícias de índole geral.
Uma
outra classificação distingue a informação em função do seu significado:
As
informações radiodifundidas e televisionadas;
O
grau de integração pelo sujeito, será tanto mais baixo quanto essa informação
se revestir de pouco significado por ele. Ora, uma vez que a informação pode
ter apenas um significado pequeno ou nulo para o sujeito, ela pode, assim,
permanecer totalmente exterior a este.
Há
um pequeno grau de integração de informação pelo sujeito, corresponde àquilo
que Jean Piaget designou por funções figurativas, que dizem respeito, antes de
mais, a percepção e à imitação.
2.1 O SABER
O
saber é constituído por informações postas em relação, organizadas pelas
actividades intelectuais.
Devido
à essa organização, o saber é um meio de pôr informações em reserva, em
memória, ocupando um volume restrito. As informações justapostas e acumuladas
espacialmente, não tardam a tornar-se de tal forma abundantes que são
inutilizáveis.
Esta
estruturação do saber, é de ordem temporal, ao contrário da informação que só é
armazenável em termo de espaço.
Por
outras palavras, a estruturação efectua-se no tempo, integrando-se os novos
saberes nas experiencias anteriores do sujeito, o que leva à uma reconstrução
permanente da história pessoal.
A
integração do saber é tanto maior quanto mais este for cheio de significado.
Quanto
mais significado for um saber menos necessário será repetido as informações
para as memorizar.
O
significado do saber pelo sujeito, reside nas relações que ele estabelece entre
as informações.
Ora,
essas relações só existem na medida em que o sujeito as constrói. Por outras
palavras, não há saber em si, saber-objecto no exterior do sujeito, não há outra
coisa senão informações. O saber é pessoal ou não existe.
2.2 Século XXI
Abordando
a questão da informação na sociedade contemporânea Gonzales de Gomes (2002)
destaca a necessidade de situar os acontecimentos processos (culturais,
organizacionais, produtivos, políticos) em diferentes planos de integração
considerando a complexidade dos elos que entrelaçam o local e os mundos
externos em todas as suas manifestações.
Para
a autora, as acções dos actores sociais que trabalham com a informação deveriam
ser estratificados de modo a promover os fluxos de informação em todos esses
diferentes planos.
Outro
aspecto importante, remete à necessidade de uma análise e redefinição dos
espaços de informação sob as condições e impactos da globalização. Pois para
ser uma mediadora eficaz a informação deveria ser considerada um bem social, a
ser compartilhado, assim como a educação, saúde ou infra-estrutura de
transportes, por isso mesmo, o acesso as tecnologias digitais de informação e
comunicação deveria ser visto como elemento fundamental nas políticas públicas.
2.3 TIC
Dizem
respeito à processos de tratamento, controlo e comunicação de informação,
baseados em meios electrónicos, por tanto, computadores ou sistemas
informáticos.
Desde
o inicio do 3º milénio, fala-se muito das TIC uma vez que o tratamento da
informação cada vez mais articulada com os processos de transmissão ou
comunicação dessa informação de uns locais para outros, a pequenas ou a grandes
distâncias, ainda incluem, para além da informática, outras áreas entre as
quais a telemática, o controlo automático – processos de produção industrial controlados
por meios informáticos.
3.
IMPRIMINDO
A INFORMAÇÃO
Por
exemplo, no ano 1588 a “invencível armada” ameaçando invadir a Inglaterra, as notícias
de que a frota tinha sido avistada, foram enviadas através deste país por
fogueiras acesas no cimo dos montes, algo que era invulgar assim as notícias
passavam em geral de boca em boca ou por cartas entre pessoas que sabiam ler e
escrever.
Durante
o séc. XVII, alguns governos começaram a recorrer a “impressa” para fornecer
informações e ordens ao povo. Outros governos viam perigo na livre circulação
de notícias que contavam velhas histórias e acontecimentos como castigo, crime,
desastre, factos nacionais e a guerra.
4.
CONCLUSÃO
Depois
desta pequena abordagem, concluímos com a explosão da informação e descodificação
de mensagens com parâmetros codificados e com contribuições de vários autores
desde o séc. XI até aos nossos dias abriu o mundo de conhecimentos ao homem
vulgar criando uma sociedade cada vez mais justa.
Exemplo
disso, o trabalho deixado pelo alemão Johann Gutenberg o homem da invenção da
imprensa que conduziu à explosão do conhecimento o que mudou o curso da
história da humanidade.
5.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
LERBERT,
George, Pedagogia & Sistema, 1ª ed. S. Paulo 2002
POLLAND,
Michael, Johnn Gutenberg – A História da invenção, que conduziu à explosão do
conhecimento, 1ª ed. Editora Replicação Lda, 1992
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