INSTITUTO
TECNICO COMERCIAL E ADMINISTRATIVO
ITCA
TEMA: O PAPEL
DO GESTOR NO RAMO DOS TRANSPORTES E LOGISTICA
Integrantes do
Grupo:
Anacleto
Bonifácio Chilongafeca N.º 1088
Duarte Nunes
Policarpo N.º
Stover José pereira• N.º 752
12ª Classe
Curso: OGE
Período: Noite
Tutor
Vladimir
Makemba
Dezembro/ 2014
O PAPEL DO GESTOR NO RAMO DE
TRANSPORTE E LOGISTICA
RESUMO
Este trabalho
tem por objectivo demonstrar quanto é importante o domínio da gestão para o bom
funcionamento das organizações. Por outro lado, vamos apresentar possíveis
soluções a luz da noção que se tem do papel do gestor no ramo de transporte e
logística. Em terceiro lugar vamos através de estudos de campo observar até que
ponto os funcionários da empresa Bollore África sabem sobre o papel do gestor
no ramo dos transportes e logística. Assim, é nossa responsabilidade apresentar
possíveis caminhos para o entendimento desta função por quem o exerce.
Palavra-chave: organização,
planificação, gestão, domínio e execução
CAP. 0 -
INTRODUÇÃO
A gestão,
continua hoje a ser o grande ramo para o desenvolvimento das grandes
organizações, por um lado isso deve-se ao engajamento dos economistas na
resolução dos problemas ligados a implementação de métodos que de certa forma
vêem ajudar o exercício do gestor na área de transportes.
Assim, nos
dias de hoje a gestão do transporte tem sido um dos pontos que se precisa
considerar e dominar para eficácia do funcionamento da empresa neste domínio.
Em segundo, neste trabalho, apresentaremos alguns aspectos que nos levam a compreender
a importância que a gestão dos transportes tem nos tempos actuais, para a
satisfação dos clientes e utentes na minimização dos custos.
Para tal
utilizamos alguns métodos que certa forma poderá proporcionar algumas
evidências de como tem sido administrado o transporte rodoviário, com intuito
de demonstrarmos a modalidade de funcionamento da empresa Bollore África
logística Lda.
O objectivo
principal do nosso trabalho é saber como a gestão de transporte é fundamental
para o desenvolvimento económico da empresa, partindo de pressuposto de que a
logística seja um aspecto fundamental para o funcionamento do gestor na areia
de transporte.
Por outro
lado, procuraremos demonstrar que através de uma gestão adequada de transporte,
as empresas podem alcançar maior competitividade, rendimentos, dai que podem
ainda minimizar seus custos e promover a satisfação do cliente.
Por
consequência é sabido de que uma organização económica que não privilegia a
areia de transporte pode recair ao insucesso da sua estrutura económica.
O nosso
trabalho tem ainda como fio condutor a análise de dados e resultados de
contactos com funcionários da empresa em estudo, de como eles olham a questão e
que noção têm do próprio fenómeno.
0.1
JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA
Tradicionalmente quando é dada ao
gestor uma pergunta, muitas vezes a resposta costuma consistir nas quatro
funções clássicas da Gestão: Planear, organizar, liderar e controlar (Bob
Nelson, 2013,p12). Apesar dos grandes avanços no estudo da gestão, o ensino da
mesma nas escolas pouco se debruça ou quase nada sobre o Papel do Gestor no
Ramo dos transportes e Logística, assim permanece sendo caracteristicamente
normativo, isto é, não só o ensino da Gestão, como o ensino de modo geral.
A nossa experiência como estudantes e a
consequente observação das nossas dificuldades e a de outros colegas, em geral,
e em particular os do curso de OGE por um lado e por outro lado, a escassez de
manuais e a exorbitância de preços deles, fizeram-nos pensar numa maneira de
contribuir para o melhoramento da competência do gestor no ponto de vista
comunicativo e funcional.
A actividade que exercemos há
mais de 13anos,permitiu-nos também constatar inúmeros problemas de Gestão na
areia de Transportes e Logística na Empresa Bollore África Logística. Ainda
temos verificado na Empresa muitas dificuldades por parte daqueles que
desempenham tais funções.
0.2
PROBLEMÁTICA
O estudo do papel do gestor no Ramo
dos Transportes e Logística, constitui uma abordagem da Gestão e organização
moderna, a medida em que vem preencher um espaço dos indivíduos que desempenham
tal função. Alem disso, é também um instrumento de contribuição para a Gestão,
uma vez que no processo de aquisição de experiências funcionais entre os
gestores, interagem fundamentalmente os seguintes meios linguísticos:
A família, a escola, a empresa que a
nosso ver parece características especificas e espaços privilegiados de
intervenção.
Para Bob Nelson e Peter (2013) a
Gestão de Transportes é a movimentação física de pessoas e bens entre pontos
diferentes. Para este autor as pessoas falam de o mundo empresarial se ter
alterado de os mercados hoje em dia não serem apenas regionais ou Nacionais mas
globais de a tecnologia das telecomunicações se desenvolver a um ritmo muito
rápido e aumentar dramaticamente a velocidade a que se fazem os negócios e, de
os funcionários procurarem a um trabalho com mais significado associado a um
maior poder da tomada de decisões que os afectam. É verdade, o mundo dos
negócios mudou.
Por conseguinte, Samuelson (2012,a
análise da economia normativa envolvendo a Gestão, envolve preceitos éticos e
normas de equidade.
Estes comentários e pontos de vista
leva-nos a compreender as diversas dificuldades com que as empresas enfrentam
nesta área de estudo.
0.3 OBJECTIVOS
A luz do nosso entendimento,
qualquer tema em análise, pressupõe tomadas de decisões a luz de objectivos que
em termos lato podem ser gerais ou específicos.
O nosso trabalho pretende
alargar a compreensão do fenómeno "O papel do Gestor no Ramo dos
Transportes e Logística" ou seja, demonstrar aos utentes ou aos
profissionais que o papel do gestor vai alem do que se vê e se pensa.
Outro sim, vamos ajudar os
profissionais a tomarem consciência no exercício das suas funções.
Por outro lado, este trabalho
pretende proporcionar o aprofundamento da capacidade de analisar
criteriosamente informações ou situações que nos remetem ao exercício do gestor
no ramo dos transportes e logística.
Deste modo é ainda objectivo do
nosso trabalho desenvolver a competência de interpretação pela apropriação de
instrumentos ligados a Gestão.
0.4 HIPÓTESE
A luz da necessidade de organizar
o funcionamento das empresas no que toca a Gestão dos transportes e logística,
o gestor desempenha um papel de relevância.
Assim, este trabalho não pretende de
forma alguma estabelecer marcas comparativas entre a gestão e contabilidade ou
estatística dos indivíduos nas empresas, mas sim, vamos procurar como
identificar as situações em que o papel do gestor é fundamental para a
eficiência no funcionamento no ramo de transportes e logística em qualquer
empresa ou organização económica. Tal visão exige do gestor, formação
compatível e adequada.
Tendo com base descritiva a
aplicação pedagógica, visto querer contribuir para melhoria do funcionamento e
qualidade do gestor na Gestão, o que consequentemente, possibilitará que
qualquer estudioso se reveja neste trabalho.
Portanto, este trabalho pretende
apresentar a importância do estudo do papel do gestor no ramo dos transportes e
logísticas suas divergências, como nexos coercivos, estabelecendo ligações
lógicas na produção de actividades que versão seu desempenho relevante, também
recordar que o nosso estudo contribuirá para melhoria das competências do
gestor, uma vez que este trabalho carrega consigo uma tendência para analisar os
problemas do gestor de transportes e logística na empresa Bollore África
Logística Lda.
0.4
METODOLOGIA
Visto
tratar-se de um tema ligado a gestão, o primeiro passo foi constituído pela
pesquisa bibliográfica em obras ligadas a gestão, economia e contabilidade.
Neste aspecto, procuramos um número extenso delas, de formas a ter uma ideia
mais abrangente da questão em estudo.
Em segundo,
através do inquérito recolhemos dados que ajudarão a nossa pesquisa. A medida
que aparece a descrição das normas de identificação da importância do papel do
gestor, apresentamos citações de textos de autores seleccionados por nós,
textos tirados de livros, da fala e da escrita de gestores e não só e revistas
diversas, ou seja, à medida que fazemos isto, no caso dos textos que apresentam
divergência, apresentamos a respectiva solução e identificação do gestor sobre
a questão em estudo.
As informações
que constam deste trabalho pretendem não só colmatar as lacunas apresentadas
pelos gestores, como também simples com um número de exemplos que facilitaram a
compreensão da informação, possibilitando assim o desenvolvimento da questão em
estudo e da habilidade humana: manusear, aplicar e observar.
CAP. Ι CONCEITOS OPERATÓRIO GESTÃO DE TRANSPORTES
A gestão de
transporte e entediada como a movimentação física de pessoas e bens. A gestão
utiliza sistemas avançados de comunicação e informação, o que permite a recolha
de dados que servem para melhorar as operações de veículos e instalações. Por
outro lado, permite outras actividades importantes relacionadas com a gestão de
transportes que tem a ver com o planeamento e calendarização do transporte e a
gestão do pessoal (Chowdhury 2003,p.42). O processo de planeamento de
transporte deve ser sistemático e bem definido de forma a permitir as diversas
entidades o desenvolvimento de acções que vão de encontro as expectativas para
o sistema de transporte.
SISTEMA DE
GESTÃO DE TRANSPORTE
Os sistemas de
transportes não apresentam uma definição exacta. Existem varias caracterizações
para o sistema de transporte desacordo com o tipo de transporte utilizado ou a
infra-estrutura do mesmo. Uma definição utilizada passa por se considerar que
existem múltiplos tipos de transporte, sendo cada um deles definido como um sistema
insolado.com tudo, é usual categorizar os sistemas de transporte em duas
classes distintas: sistema de transporte físico e sistema de transporte
relacionados com o transporte de informação por meio de cabos ou via directa.
Alguns tipos de transportes podem ser vistos como um combinação entre a parte
física do sistema e os inputs de informação que permitem a realização da
actividade de transporte.
O transporte é
um elemento importante no desenvolvimento da economia de um pais, tendo os seus
sistemas de gestão sofrido mudanças ao longo do tempo.
O sistema de gestão de transporte numa fase inicial do
seu desenvolvimento, era utilizado para aumentar a capacidade das redes de
distribuição. Estes processos apresentavam um custo muito baixo.
Por forma avaliar
se uma determinada rede de gestão de transporte é viável, e são utilizados
alguns factores que permitem a caracterização do mesmo (Singh, 1998,p3):
-analise de
custo
-receitas e
eficiências dos serviços
-produtividade.
A gestão em
tempo real é assegurada através do uso de sistemas de gestão de transportes
avançados, que permitem uma maior eficiência no planeamento, calendarização e
monitorização da localização do veiculo. Este tipo de gestão trás benefício
para os condutores de transporte, empresas empregadoras a comunidade em geral,
na medida em que diminui os custos e congestionamento do tráfego, melhora a
segurança da população em geral e proporciona um melhor nível de serviço aos
empregados.
PROBLEMA DOS
SISTEMAS DE GESTÃO DE TRANSPORTE
Os problemas
relacionados com os transportes têm se tornado cada vez mais vastos e graves,
tanto nos países industrializados como nos países em via de desenvolvimento. O
aumento do tráfego rodoviário e na procura dos transportes resulta no
congestionamento das vias, atraso nos horários e problemas ambientais devido a
poluição. O crescimento económico originou níveis de procura que ultrapassam a
capacidade das instalações de apoio de transportes. Estes problemas não tendem
a desaparecer num futuro próximo. E necessário, portanto, um maior esforço na
maioria das formas de transporte urbano e regional (Dios Ortuzar, 2001,p.3).
PROCURA
A procura por serviços de transporte
e altamente qualitativa e diferenciada. Existe uma grande procura por
transportes que e diferenciada pela hora do dia, da semana, objectivo da
viagem, tipo de carga a transportar ou ainda a frequência das viagens a
realizar. Um serviço de transporte que não forneça estes atributos pode ser
desnecessário, dai a necessidade do gestor para esta área. Estas
características fazem com que a análise e previsão da procura sejam algo
difíceis de avaliar. Para se perceber o processamento da procura pelos serviços
de transportes e necessário conhecer a maneira pela qual as instalações que
providenciam os serviços se encontram distribuídas em ambos os contextos
urbanos e regional. Um bom sistema de transporte explora e aproveita a
oportunidade de satisfazer esta situação.
OFERTA
O serviço de transporte deve ser
utilizado no momento do seu pedido ou então o beneficio perder-se-á. Esta razão
torna bastante importante prever a procura com a maior fiabilidade possível de
forma a salvaguardar recursos. Um sistema de transporte requer uma
infra-estrutura e um numero de unidade moveis, que serão os veículos e através
desta combinação de factores que e possível existir o movimento de pessoas e
bens. A construção de uma instalação de serviços de transportes pode levar
entre cinco a quinze anos consoante a dimensão pretendida, desde a fase de
planeamento ate a fase de implementação.
GESTÃO DE
TRANSPORTES
Há vários tipos de gestão de
transportes, consoante o transporte utilizado pelas instituições. A saber:
1- Transporte rodoviário de mercadorias
2- Gestão administrativa.
A empresa em estudo (Bollore
África Logística), entre os vários tipos de gestão utiliza a gestão de
transportes rodoviário, transporte rodoviário de mercadoria, tendo em conta a
natureza da mesma. Dado ao facto de se considerar um tipo de transporte
importante e bastante utilizado nas operações de logística do transporte de
mercadorias por via terrestre, assenta em alguns pontos fulcrais para o seu
correcto modo de acção.
A programação da distribuição e um
aspecto importante na gestão de transporte rodoviário de mercadorias.
De modo geral existem dois tipos
de gestão de transportes bastante utilizados em vários sectores da sociedade,
sendo eles o sistema da gestão de transporte inbound e o sistema de gestão de
transporte out bound.
Inbound este tipo de gestão
caracteriza-se por ser um tipo de gestão onde o fluxo de componentes e feito a
partir dos fornecedores, e portanto também se pode denominar por sistema de
gestão de entrada.
Out bound-e o sistema de chegada.
Este sistema tem como base a condensação do fluxo de todos os produtos numa
única fonte, que pode sair uma fábrica um armazenou outro local próprio para o
efeito. Existem se4rvisos conotados com esta definição, sendo eles
-frotas dedicadas
-Transportes
de urgência ou expresso
-Transporte
especializado.
A gestão administrativa tem a ver
com a componente financeira, que é um aspecto importante a considerar quando se
implementa um sistema de gestão de transporte. Dai que destacam-se alguns
conceitos para implementação deste tipo de gestão:
a) Devem-se traçar objectivos bem
definidos por forma as decisões tomadas terem um impacto positivo na
performance e qualidade dos serviços que vão de encontro as necessidades dos
clientes.
b) As decisões a tomar durante o processo
devem ter uma atenção aos custos e as consequências sobre as medidas de
performances.
c) As medidas de performance devem ser
monitorizadas por formas a fornecer um feedback relativamente ao investimento
realizado e ao serviço prestado.
PLANEAMENTO
Segundo Comenius, a planificação é
antevisão de qualquer problema. Dai que o planeamento deve incidir sobre todas
as areias afectadas a gestão de transportes.
A responsabilidade dos gestores passa
por assegurar um correcto planeamento das operações a realizar, controlar o
aspecto financeiro e tecnológico, a segurando um bem-estar entre as pessoas e
sem decorar a componente ambiental associada.
Alguns aspectos fundamentais do
planeamento da gestão dos transportes são: crescimento económico sustentável,
ambiente e saúde pública e satisfação das necessidades sociais e humanas.
O PAPEL DO
GESTOR NO RAMO DOS TRANSPORTES E LOGISTICA
De modo geral,
o gestor é o elemento que racionaliza todos os meios tecnológicos e humanos
para eficácia das organizações, dai que é denominado o gerente que é o
profissional responsável por actuar com a gestão de equipa e com a rotina de
operação de transporte.
Um gerente de
transporte se responsabiliza pela elaboração de estratégia, negociação,
implantação de procedimentos, melhoria no processo de recebimento, expedição,
distribuição, colecta, entrega e ocorrência na areia de transportes.
O gerente de
transportes tem a responsabilidade de actuar com um controlo e com agenciamento
na distribuição, fazer a contratação de frete e de fechamento do contrato com o
terceiro, planear a demanda do transporte junto ao parceiro a curto, médio e
longo prazo, a segurar que todo processo de transporte este disponível para
suportar a necessidade de negocio, a segurar a qualidade no processo de entrega
e de logística reversa, definir e gerir o projecto e a estratégia para areia
que visa a satisfação do cliente, bem como o melhor custo, ordenar e supervisionar todas as funções
relativas aos transportes dentro e fora do centro de distribuição e da empresa
mantendo o nível de atendimento ideal ao
cliente e os gastos com a operação o mais baixo possível, supervisionando todo
pessoal do sector dos transportes garantindo os objectivos do departamento e da
empresa ,seleccionar os melhores e mais
económico sistema de transporte.
Para que o
profissional tenha um bom desempenho como gerente de transportes, alem da
graduação é essencial que possua conhecimentos em informática e sistemas de
gestão de indicadores.
O gerente de
transportes por ser o profissional responsável por actuar com a gestão, se
relaciona com toda areia de transporte. Coordena a eficiência de sistemas
privados, de terceiros e transportes subcontratos. Gerência a staff e operações
para garantir pontualidade e rentabilidade dos transportes de todas as remessas
de entradas e saídas. Planeia e garante equipamentos adequados para
armazenamento, carregamento e entrega de mercadorias.
É responsável
pela programação direccionamento, administração orçamentária, apresentação de
conhecimentos de facturas de fretes e negociações de contratos.
Funciona com
transportadoras e despachantes internacionais para racionalizar o fluxo de
mercadorias entre fronteiras internacionais e na alfândega.
É
responsabilidade deste, garantir que as operações sejam realizadas de forma
segura e dentro da lei, gerir frotas e motoristas, negociar e administrar
contratos com transportadoras, orçar e controlar despesas e determinar modelos
económicos de tráfego e rotas específicas.
E ainda
responsabilidade do gestor de transporte e logística a obtenção de habilidades
necessárias ao conhecimento prático de operações de transportadoras,
direccionamento de remessas e métodos de distribuição, experiencia em operações
de transporte industrial, sistemas e técnicas de consolidação. Conhecimentos da
legislação, capacidade de formular e implementar contratos, conhecimentos de
custo, microinformática, medidas de desempenho e controle de estaque,
capacidade de trabalhar sob pressão.
CARGOS
RELACIONADOS
Gerente de
operações centralizadas, coordenador de transportes e gerente de tráfego.
O gerente de
transporte normalmente tem experiencia como supervisor de frotas, supervisores
de centro de distribuição ou analista de logística.
A GESTAO
MODERNA DOS TRANSPORTES E LOGISTICA
A logística
tem exercido um papel dinâmico como disseminador de informações. Porem,
conforme o uso que se faça destas informações, a logística pode auxiliar de
modo positivo ou prejudicar seriamente a empresa. Segundo Navaes (2007), a
logística permite a realização das metas definidas pela empresa e, sem ela não
á como concretizar essas metas de forma adequada. Neste contexto, todo processo
logístico e considerado entidade única em que cada parte do sistema depende das
demais e deve ser ajustada visando o todo (Novaes 2007,p.13).
De acordo com
Fleury, Wanke e Figueiredo (2008), a logística e um paradoxo sendo ao mês tempo
um conceito gerencial dos mais modernos e uma das actividades mais antigas.
Para Ballow
(2007), a concepção logística agrupa as actividades relativas ao fluxo de
produtos e serviços para administrarão colectiva.
Estas
actividades englobam actividades de comunicação, transportes e estoques.
Segundo
Bowersox e Closs (2001) a logística envolve diversos sectores da empresa,
integrando informações, transportes, estoques, armazenamento, manuseio de
matérias e embalagem.
O processo de
integração das informações entre os sectores de transportes, estoques,
armazenamento e movimentação tem sido considerado um factor estratégico
importante na produção de resultados positivos para a empresa já que a
competência logística é alcançada por meio de um alto nível de agenciamento (Vargas
2005).
Com advento da
globalização, devido a constante quebra de barreiras comerciais, o mercado se
tornou altamente competitivo exigindo a busca incessante da excelência e da
qualidade dos produtos e serviços para atender o cliente de forma mais satisfatória.
É nesse contexto que o complexo ramo da logística é desafiado em toda sua
extensão particularmente quanto a gestão do transporte, por ser este o
responsável pela movimentação de mercadorias e esta sendo constantemente
influenciado pelas tecnologias emergentes (Vargas 2005).
A IMPORTÂNCIA
DO SEGMENTO DE TRANSPORTE
Segundo Ballou
(2007), a administração de transporte e o braço operacional da função de
movimentação que e realizada pela actividade logística cujo objectivo e
assegurar que o serviço de transporte seja realizado de modo eficiente e
eficaz. Para o autor, o transporte e, sob qualquer ponto de vista a actividade
mais importante do mundo.
De acordo com
Nazario (2008), na operação logística, as atribuições do transporte estão
relacionadas principalmente, as dimensões de tempo e utilidade de lugar.
O sistema de
transporte é de importância fundamental na economia. E um sector que cria auto
nível de actividade na economia e refere-se a um conjunto de trabalho,
facilidades e recursos que movimentam a economia. A capacidade de movimentação
inclui carga e pessoas, alem da distribuição de outros sistemas intangíveis,
como comunicações telefónicas, energia eléctrica e serviço médicos.
A maior parte
da movimentação de carga e realizada através de cinco modos básicos de
transportes (ferrovia, rodovia, hidrovia, dutos e aerovias).
O TRANSPORTE
RODOVIARIO DE CARGAS
O meio
utilizado pela empresa em estudo é o transporte rodoviário como sendo o mais
comum e eficiente no território nacional, apesar do custo do frete. De acordo
Arnaldo (1991), comparado aos de mais meios de transporte, o camião tem um
custo de aquisição relativamente baixo, sendo o meio de transporte mais
adequado para distribuição de mercadorias a areias mais abrangentes.
As vantagens
do transporte rodoviário são: serviço porta a porta, sem necessidade de
carregamento ou descarga entre origem e destino, frequência e disponibilidade
dos serviços, velocidade e conveniência.
A empresa pode
possuir frotas e equipamentos próprios ou contratar serviços directamente. A
frota própria permite o ganho de desempenho operacional melhor, maior
disponibilidade e capacidade de transporte e menor custo, porem parte da
flexibilidade financeira precisa ser conduzida a investimento na capacidade de
transporte ou num arranjo contratual a longo prazo. A decisão pela obtenção de
frota depende do volume de carga se este for elevado, compensa, economicamente
possuir o meio de transporte. Em algumas situações, mesmo com custos maiores a
empresa pode necessitar de frotas próprias pelos seguintes motivos: entrega
rápida com confiabilidade muito elevada, equipamentos especial geralmente
indisponível, manuseio especial da carga e um serviço que deve estar disponível
assim que necessário. Dai que a necessidade de se exigir competência ao gestor
de transporte.
Os gerentes de
transporte confrontam-se com a decisão de optar entre o serviço de terceiro ou
de obter frotas próprias. Essa decisão leva em conta a análise do balanço entre
os custos e o desempenho, e também a flexibilidade do operador, o credito, a
reciprocidade ou relacionamento de longo prazo com o transportador, em casos de
terceiros.
A
administração de transporte contratado de terceiros difere da movimentação
realizada por frota própria.
O transporte e
uma das funções logísticas que possui papel fundamental nas estratégias da rede
logística. As funções logísticas estão integradas entre si e não podem ser
vista de forma isoladas. Ao mesmo tempo, estão também integradas a função de
marketing, sendo um componente operacional importante da estratégia de
marketing.
Com isso,
segundo o Fleury, Hwanke e Figueiredo (2008,p.127), torna-se necessária a
geração de soluções que possibilitem flexibilidade e velocidade na resposta ao
cliente, ao menor custo possível, gerando assim maior competitividade para a
empresa.
A gestão do
transporte, portanto, esta integrada a estratégias logísticas e de marketing, e
o gerente de transportes e de operação precisa ter uma visão de todos os
componentes do sistema operacional.
GESTÃO DE
TRANSPORTE RODOVIÁRIO NOS DIAS ACTUAIS
A gestão do
transporte rodoviário é de relevância na execução eficaz e eficiente das
operações de transporte. A logística preocupa-se com os vários aspectos que
envolvem o produto, desde armazenagem e manuseio das mercadorias, até o
transporte seguro da carga. O gestor dessas operações deve conhecer todo
sistema de distribuição, inter relacionando essas actividades com as demais
informações de outros sectores importantes da empresa. A distribuição física de
produtos envolve diversos componentes físicos e informais, que são: instruções
físicas, estoques de produtos, veículos, informações diversas, custo e pessoal.
Todos esses componentes estão interligados e é função logística cuidar para que
cada elemento seja administrado adequadamente (Novais, 2007).
Cada componente
que constitui o sistema de distribuição da empresa representa um factor
importante de gestão logística. As instalações físicas fornecem espaço para
mercadoria ate sua transferência para as lojas ou clientes.
A gestão dos
veículos de transporte também requer atenção especial. Como os produtos são
comercializados em pontos diferentes do local de fabricação, a distribuição
requer o uso de veículos, geralmente camiões, para fazer a transferência do
produtos da fabrica ate o deposito do atacadista, ao centro de distribuição do
varejes-ta e as lojas a logísticas, podendo ser a lotação completa para
veículos maiores e em caso de abastecimento de lojas ou frequência maior nas
entregas, opta-se por veículos menores (Novais,2007).
De grande
importância para gestão do sistema de distribuição são as informações de
natureza diversa e outras informações relevantes para a operação logística. A
modernidade trouxe a possibilidade de planear, programar e controlar boa parte
das actividades logísticas de distribuição atreves de programas de software que
auxiliam na preparação dosa romanceias de entrega roteiro dos veículos,
controle dos pedidos, devoluções, monitoramento da frota, entre outros
aspectos. A tecnologia a ser utilizada para isso (Hardower) deve ser prevista,
também, na actividade administrativa.
CAP. ΙΙ
ANALISE DOS RESULTADOS
Este capítulo
esta reservada a análise de resultados que foram obtidos através de leituras
exploratórias, e o inquérito assim como a entrevista, vamos demonstrar de um
modo mais exacto o nosso problema de pesquisa. Para o efeito recorremos a
identificação do problema que é ao nosso ver resultante do desconhecimento da
pessoa que exerce a mesma função na empresa em estudo. Dai que foi necessário
desenvolver possíveis soluções para o bom funcionamento do gestor na gestão dos
transportes e logística.
Este
desconhecimento deve-se a falta de conhecimento do gestor no que toca as
principais responsabilidades, habilidades necessárias, trajectória de carreira
e competência que de certa forma, não é totalmente demonstrada, embora a
empresa consiga funcionar mesmo com essa insuficiência de liderança.
Segundo
estudos a gestão de transporte e logística é um conceito que permite a
realização das metas definidas pela empresa e, sem ela, não há como concretizar
essas metas de forma adequada.
A nossa
investigação através de um questionário, questionamos alguns indivíduos e
concluímos que há um nível bastante alto, e não mesmo absoluto de
desconhecimento desta função por parte dos funcionários da mesma instituição
isso deve-se a não divulgação do cronograma e a função deste na presente
empresa.
Assim
questionado o director ou melhor o chefe das operações, o que podemos obter foi
informações de como a instituição funciona e não a função deste de acordo os
conceitos investigados como podemos ver na entrevista realizada:
Chegamos no
gabinete do chefe das operações as 9horas e 30,tendo nos apresentado e em
seguida explicamos o motivo da nossa visita aquela empresa.
Questionado
sobre a forma como esta estruturado o seu departamento, disse:
Este
departamento é constituído por uma areia administrativa e operativa onde a
operação começa no envio de um correio electrónico do cliente para empresa,
solicitando o envio da mercadoria. Em seguida, a areia administrativa insere os
dados da solicitação do cliente no sistema para melhor controlo. Posteriormente
é feita uma factura para que seja feito a cobrança do serviço prestado.
A areia das
finanças tem que ter um controlo porque depois de feito a entrega é preciso um
acompanhamento porque para o cliente pagar é uma grande luta. Basicamente
gerimos a areia de recursos humanos, operações e facturação.
Temos o inicio
das nossas actividades a partir das 6 horas. Se não houver operador, motorista,
supervisor e conferente, começa logo o primeiro constrangimento. Dai que alem
dos já citados têm também problemas com os terceiros que nos fornecem viaturas
em caso de indisponibilidade por nossa parte, e outros problemas como atrasos
com o envio de correspondências, electricidade, impressoras etc.
Em suma o
gestor afirmou que tem lhe faltado viaturas constantemente já que a empresa
tinha uma frota composta por 93 viaturas que a medida que foram explorando não
se fez a sua renovação, até ao ponto de serem retirados no mercado. Hoje tem
sido uma luta tirar um contentor do porto ate as nossas instalações e a entrega
ao cliente. Temos dificuldades enormes porque os terceiros que comprometeram-se
em fornecer viaturas muitas vezes falham devido a concorrência na oferta. O
gestor realçou que neste momento temos 150 contentores no porto por carregar e
as substadias crescem, porque a empresa SOPORTOS que foi encarregue em transportar
não dispõe de viaturas suficientes.
Devido a falta
de viaturas os rendimentos têm sido baixos na ordem de 40 a 50 contentores por
dia.
Outros sim,
são os direitos aduaneiros que subiram de forma exorbitante, já que o nosso
maior cliente é as companhias Cervejeiras nomeadamente: a Cuca, Nocal, Cobeje e
os importadores Rio Frio que na sua maioria trazem para Angola bebidas
alcoólicas que a nova lei aduaneira enfatizou.
Quanto a
tomada de decisões afirmou que não tem sido fácil lidar com homens de diversas
idades e culturas, porém o espírito de profissionalismo e prudência têm sido a
sua principal arma. Segundo aquele responsável para se trabalhar na logística,
temos que saber o que estamos a fazer. Dai que todas a desculpas do trabalhador
têm que ser vistas minuciosamente para não alimentar o espírito de sabotagem. O
gestor dos transportes tem de ter tempo suficiente para exercer as suas funções
para obter sucesso. Dentro do quadro da tomada de decisões segundo ele tem
usado mecanismos que passam pela advertência verbal e sobre tudo procurar ser
amigo de todos e criar um ambiente saudável dentro do departamento. Foi assim
que obteve êxitos em 2013,tendo transportado 24 mil contentores.
Questionado se
fosse dono da organização qual seria a metodologia a usar, respondeu que
seguramente teria de ter um número de viaturas em sua disposição, em segundo
lugar reduzia o número de funcionários ate ao limite de um terço do que existe
hoje e posteriormente, separar a logística dos transportes, tornando estas duas
ferramentas de gestão autónomos de forma que cada um fizesse a sua factura e no
fim do mês ou exercício económico cada um apresentasse os seus resultados.
Por último,
assegurou que na gestão de transportes e logística deve haver, homens formados
do ponto de vista académico e instruídos na letra e na escrita para responder
os desafios do futuro. Encorajou-nos a ter boas relações humanas.
Julgamos que
com isto apresentar algumas propostas de vias de obtenção de conhecimentos que
poça permitir a eficácia de funcionamento do líder desta instituição, na
criação de um gabinete específico que trate exclusivamente de modalidade de
actuação e funcionamento do gestor para areia de logística. Para a exigência de
quem o exerce habilidades necessárias, competências, formação na areia e
trajectória de carreira para áreas afins.
CONCLUSÃO
Para a gestão
no ramo de transporte logística e necessário ter como habilidades a influencia
interpessoal, utilizando meios de comunicação que levem outras pessoas a se
envolverem e participarem no processo operacional da empresa, empregando toda
sua criatividade para atingir um determinado objectivo.
Por outro lado, para uma boa gestão no ramo de
transporte e logística, é necessária uma adequada integração das informações
dos diferentes subsistemas que compõe a empresa, tornando-se necessário a busca
de estratégia para obtenção de resultados optimizados. Para tal é necessário
que se tenha um conhecimento completo para se poder satisfazer as necessidades
do cliente, sendo que o objectivo de qualquer empresa no mais curto prazo de
tempo é satisfazer tais necessidades ao menor custo possível.
Portanto,
neste ponto que se destaca o papel do gestor no ramo de transporte e logística,
destacamos a necessidade de aprimoramento no agenciamento de estratégias de
redução de custos por unidade transportada, seja na busca de rotas alternativas
ou no aprofundamento de conhecimento de todos elementos que o envolvem.
Por
consequência, faz-se necessário contemplar toda macro estrutura de transporte
conhecendo todos seus custos e estabelecendo rigorosos critérios de avaliação
de desempenho para se obter uma ferramenta confiável que vem auxiliar na tomada
de decisão, possibilitando, assim, agregação de valor junto ao cliente, pela
redução do custo operacional da empresa optimização da frota e melhor gestão de
resultado.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICA
NELSON, Bob e
ECONOMY, Peter (2005), Bíblia da Gestão, Editora Plus, Lisboa
NORTHAUS,
Samuelson (2010), Economia, 19.ₐ Edição, Editora AMGH Limitada, Lisboa
LOUSA,
Francisco e CLDAS, José Castro (2010), Economia, Editora Afrontada, Porto.
ALMEIDA, Bruno
José Castro (2014) Auditoria Financeira, Uma Analise integrada Baseada no
Risco, Editora Escolar, Lisboa
Nenhum comentário:
Postar um comentário