ÍNDICE
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2.1.1 TIPOS DE GRUPOS…..…………………..………………………………….…4
2.2.1 ESTILOS DE LIDERANÇA………………………………………………
……..5
2.2.2 OS PRINCIPAIS ESTILOS DE
LIDERANÇA……………………………….…5
2.5.1 CONHECER O CONCEITO DE
ESTATUTO………………………………….8
2.5.2 CONHECER O CONCEITO DE PAPEL……………………………………….8
2.5.3 COMPREENDER A RELAÇÃO ENTRE
ESTATUTO E PAPEL……………9
3.1.1
SUGESTÕES………………………………………………..…………………10
3.1.2
RECOMENDAÇÕES…………………………………………………..………10
Psicologia
social é um ramo da psicologia que estuda como as pessoas pensam, influenciam e
se relacionam umas com as outras. Surgiu no século XX como uma área de
aplicação da psicologia para estabelecer uma ponte entre a psicologia e as
ciências sociais (sociologia, antropologia, geografia, história, ciência
política). Sua formação acompanhou os movimentos ideológicos e conflitos do
século, a ascensão do nazi-fascismo, as grandes guerras, a luta do capitalismo
contra o socialismo, etc. O seu objecto de estudo é o comportamento dos
indivíduos quando estão em interacção, o que ainda hoje, é controverso e
aparentemente redundante pois como se diz desde muito: o homem é um animal
social.
Quando
observamos as camadas mais pobres da nossa sociedade, percebemos que nelas
existem pessoas com pensamentos diferentes, culturas diferentes, histórias de
vida singulares, mas que se cruza se complementa, numa realidade social
estereotipada, fragmentada pelo capitalismo, pelas desigualdades e descrença
nos poderes, na sociedade e no ser humano. O papel do psicólogo é de
fundamental importância, pois este profissional faz o uso de seus conhecimentos
para poder intervir nos sistemas, contribuindo pela busca de melhores condições
às sociedades e seus membros.
O trabalho está
estruturado por uma capa, índice, introdução, 9 páginas de desenvolvimento,
conclusão e bibliografia, o trabalho como um todo está estruturado por 11
páginas.
Alienação
É
quando uma pessoa age sem saber das coisas. É uma pessoa que vive e faz sua
parte, mas não se importa e não sabe o que acontece a seu redor.
Unânime
Quando
todos concordam com uma ideia ou proposta, sem nenhuma excepção.
O
trabalho foi realizado à base de pesquisas a partir da internet e por meio de
outros livros disponíveis, durante a nossa busca, de psicologia.
A
psicologia social aborda as relações entre os membros de um grupo social,
portanto se encontra na fronteira entre a psicologia e a sociologia. Ela busca
compreender como o homem se comporta nas suas interacções sociais. Para alguns
estudiosos, porém, a comparação entre a Psicologia Social e a Sociologia não é
assim tão simples, pois ambas constituem campos independentes, que partem de
ângulos teóricos diversos. Há, portanto, uma distância considerável entre as
duas, porque enquanto a psicologia destaca o aspecto individual, a sociologia
se atém à esfera social.
O
que a Psicologia Social faz é revelar os graus de conexão existentes entre o
ser e a sociedade à qual ele pertence, desconstruindo a imagem de um indivíduo
oposto ao grupo social. Um postulado básico dessa disciplina é que as pessoas,
por mais diversificadas que sejam, apresentam socialmente um comportamento
distinto do que expressariam se estivessem isoladas, pois imersas na massa elas
se encontram imbuídas de uma mente colectiva. É esta instância que as leva a
agir de uma forma diferente da que assumiriam individualmente. Este ponto de
vista é desenvolvido pelo cientista social Gustave Le Bon, em sua obra Psicologia
das Multidões. Este pesquisador esteve em contacto com Freud e, desse debate
entre ambos, surgiu no alemão o conceito de ‘massa’, que por problemas de
tradução ele interpretou como ‘grupo’, abordando-o em suas pesquisas, que
culminariam com a publicação de Psicologia de Grupo, em 1921.
A
Psicologia Social também estuda o condicionamento – processo pelo qual uma
resposta é provocada por um estímulo, um objecto ou um contexto, distinta da
réplica original – que os mecanismos mentais conferem à esfera social humana,
enquanto por sua vez a vivência em sociedade igualmente interfere nos padrões
de pensamento do Homem. Esse ramo da psicologia pesquisa, assim, as relações
sociais, a dependência recíproca entre as pessoas e o encontro social. Estas
investigações teóricas tornam-se mais profundas ao longo da Segunda Guerra
Mundial, com a contribuição de Kurt Lewin, hoje concebido por muitos
pesquisadores como o criador da Psicologia Social.
Categorias fundamentais da psicologia social
A
Psicologia Social é a ciência que procura compreender os “como” e “porquês” do
comportamento social. A interacção social, a interdependência entre os
indivíduos e o encontro social. Seu campo de acção é portanto o comportamento
analisado em todos os contextos do processo de influência social.
Estuda as
relações interpessoais:
-
Influências;
-
Conflitos; comportamento divergente
-
Autoridade, hierarquias, poder;
- O pai, a mãe e a
família em distintos períodos históricos e culturas
- A violência
doméstica, contra o idoso, a mulher e a criança
Investiga os
factores psicológicos da vida social:
-
Sistemas motivacionais (instinto);
-
Estatuto (status) social;
-
Liderança;
-
Estereótipos (estigma);
-
Alienação;
-
Identidade, valores éticos;
Teoria
das representações sociais, a Produção de Sentido, Hegemonia Dialética Exclusão
/Inclusão Social
Analisa os
factores sociais da Psicologia Humana
-
Motivação;
-
O processo de socialização
-
As atitudes, as mudanças de atitudes;
-
Opiniões / Ideologia, moral;
-
Preconceitos;
-
Papéis sociais
-
Estilo de vida (way of life - modo ou gênero de vida)
Naturalmente
a subdivisão dos temas acima enumerados é apenas didáctica os mesmos estão
intrinsecamente relacionados. Observe-se também que muitos desses temas e
conceitos foram desenvolvidos ou são também abordados por outras disciplinas (e
inter-disciplinas) científicas seja das ciências sociais ou biológicas, cabe ao
pesquisador na sua aproximação do problema ou delineamento da pesquisa
estabelecer os limites e marco teórico de sua interpretação de resultados.
Pode-se ainda dar um destaque aos temas:
Agressão
humana (violência)
Ø Trabalho
e Ação Social
Ø Relações
de Gênero, Raça e Idade
Ø Psicologia
das Classes Sociais – Relações de Poder
Ø Questões
sócio-políticas
Ø Dinâmica
dos Movimentos Sociais
Ø As
Multidões ou Massas
Ø Saúde
mental e justiça: interfaces contemporâneas,
Efeitos
dos diferentes tipos de liderança: Os diferentes tipos de liderança provocam
diferentes efeitos, quer ao nível da produtividade do grupo, quer ao nível da
satisfação dos membros do grupo.
O conceito
de grupo
Os
seres humanos vivem em sociedade, integrados em grupos. Este fato, pode ser
facilmente confirmado pela nossa experiência todos os dias. Pertencemos a uma
família, assistimos a uma aula integrados num grupo, a turma; participamos em
actividades com outras pessoas (grupo de amigos); pertencemos a um grupo
religioso, partido político ou a uma associação. A nossa participação social
manifesta-se, deste modo, em vários níveis e com várias finalidades e
objectivos.
Pode-se
afirmar que o grupo é uma unidade social, é um conjunto de indivíduos, mais ou
menos estruturado, com objectivos e interesses comuns cujos elementos
estabelecem entre si relações, isto é, interagem. Assim, um conjunto de pessoas
constitui um grupo quando:
─ Interagem
com frequência
─ Partilham
de normas e valores comuns
─ Participam
de um sistema de papéis
─ Cooperam
para atingir determinado objectivo
─ Reconhecem
e são reconhecidos pelos outros como pertencentes ao grupo
A
psicologia social vai procurar conhecer e caracterizar o comportamento das
pessoas enquanto membros de um grupo. A complexidade da questão reside no fato
de, no interior dos grupos, se desenvolverem múltiplas interacções. Além disso,
uma mesma pessoa pode pertencer a vários grupos.
2.1.1 TIPOS DE
GRUPOS
Podemos
distinguir os grupos segundo múltiplas variáveis. A dimensão do grupo, os seus
objectivos e tarefas, a sua função social e o tipo de interacções e comunicação
que os seus elementos estabelecem. Assim distinguem-se, geralmente, dois tipos
de grupo: os grupos primários e os grupos secundários, que se diferenciam
fundamentalmente pelo tipo de relacionamento.
Os grupos
primários
São
grupos de pequenas dimensões, caracterizados por motivações afectivas. A
comunicação é directa, face a face. As relações são muito frequentes. Exemplo:
família, grupo de amigos, turma, etc.
Os grupos
secundários
Geralmente
formados por um maior número de elementos, a comunicação e as relações que se
estabelecem não são directas. O relacionamento está marcado pela formalidade e
impessoalidade. Exemplo: empresas, sindicatos, partidos políticos, etc.
No
interior dos grupos estabelece-se uma divisão de funções e relações de
cooperação entre os seus membros. O tipo de tarefas, estrutura, organização e
normas variam. Contudo há um elemento comum a quase todos os grupos, a
existência de um líder. Mesmo nos grupos mais pequenos, há a tendência para se
escolher entre os seus membros um elemento que coordene a actividade colectiva,
para melhor atingir os objectivos definidos, para afirmar o próprio grupo. A
liderança é o processo pelo qual alguém tente influenciar os outros na
realização dos objectivos pretendidos.
2.2.1 ESTILOS DE
LIDERANÇA
Não
existe um estilo único de liderança: há diferentes formas de o líder exercer a
sua influência e poder. Diferentes estilos de liderança geram diferentes tipos
de líder, diferentes atitudes no interior dos grupos, diferentes comportamentos
individuais
Kurt
Lewin desenvolveu, nos EUA, em 1939, um conjunto de investigações sobre
atmosferas de liderança, orientando o seu trabalho no estudo da relação do
líder com os elementos do grupo.
2.2.2 OS PRINCIPAIS
ESTILOS DE LIDERANÇA
Autoritária
O
líder toma decisões sem consultar o grupo; fixa as tarefas de cada um e o modo
como as concretizar; não há espaço para a iniciativa pessoal; é um tipo de
liderança geradora de conflitos, de atitudes agressivas e de frustração. A
produtividade é elevada, mas a realização das tarefas não é acompanhada de
satisfação.
A liderança
permissiva/liberal
O
líder funciona como um elemento do grupo e só intervém se for solicitado. É o
grupo que levanta os problemas, discute as soluções e decide. O líder não
intervém na divisão das tarefas. Este tipo de liderança quando o grupo não tem
capacidade de auto-organização pode surgir conflitos e pouca satisfação no
desempenho das tarefas.
A
democrática
O
grupo participa na discussão da programação de trabalho, na divisão das
tarefas, sendo as decisões tomadas colectivamente. O líder assume uma atitude
de apoio, integrando-se no grupo, sugerindo alternativas sem, contudo, as
impor. A produtividade é boa, mas sobretudo, verifica-se uma maior satisfação e
criatividade no desempenho das tarefas, assim como, um espírito de
solidariedade entre os elementos do grupo.
No
interior do grupo, por mais pequeno que seja, estabelecem-se comunicações entre
os seus membros. Designa-se por redes de comunicação os canais e o modo como as
pessoas se relacionam no interior de um grupo. As redes de comunicação
reproduzem os modelos de transmissão de mensagens que se estabelecem entre os
membros de um grupo. Kurt Lewin
estudou as influências das comunicações no grupo e as transformações provocadas
pela utilização de diferentes canais de comunicações. Kurt Lewin orientou experiências com grupos de cinco pessoas,
organizando-as em três tipos de rede:
1.
Rede em estrela
2.
Rede em círculo
3.
Rede em cadeia
Este
investigador procurou avaliar, as diferentes redes de comunicação, através dos
seguintes parâmetros:
Ø O
número de mensagens emitidas
Ø O
número de erros cometidos
Ø O
tempo necessário para resolver o problema
Ø O
moral do grupo
Lewin
organizou os grupos em três tipos de rede, chegou às seguintes conclusões:
1º.
O grupo organizado em estrela
Rede
centralizada em que cada membro só pode comunicar com o chefe, que detém e
controla toda a informação; resolvia mais rapidamente os problemas, o número de
mensagens era reduzido e os erros cometidos irrelevantes.
2º.
O grupo organizado em círculo
Rede
descentralizada, em que os seus membros podem comunicar livremente entre si,
gastava mais tempo a resolver os problemas, sendo as mensagens e os erros em
maior número, contudo, os participantes apresentavam um maior nível de
satisfação dos trabalhos
3º.
Na rede em cadeia
Rede
descentralizada, as mensagens transmitidas correm o risco de se perderem e/ou
deturparem sendo a comunicação mais lenta.
A
interacção grupal consiste na influência que os membros de um grupo exercem
entre si. Por isso, a influência é mútua. A influência social manifesta-se em
três grandes processos: a normalização, o conformismo e a obediência.
Normalização
As
normas fazem parte integrante da vida social, sendo veiculadas através do
processo de socialização. São uma expressão da influência social. As normas
reflectem o que é socialmente desejável numa dada cultura, regulam as interacções
sociais e orientam o comportamento. Na maior parte das vezes, não temos
consciência de que as estávamos a cumprir. As normas apresentam modelos de comportamento
que são partilhados pelos elementos dos grupos sociais, permitindo prever o comportamento
dos outros.
As
normas traduzem o conjunto de valores, atitudes, constituindo-se como factor de
coesão grupal. Dá-se o nome de normalização ao processo de elaboração de normas
por parte dos elementos de um grupo quando elas não existem de forma explícita.
As normas, não permitirem prever os comportamentos, asseguram a estabilidade
social.
Conformismo
O
conformismo é uma forma de influência social que resulta do facto de uma pessoa
mudar o seu comportamento ou atitudes por efeito da pressão de grupo. O
conformismo, como forma de influência social, é inerente à vida dos grupos. O
respeito pelas normas é uma manifestação de conformismos, sendo condição de sobrevivência
dos próprios grupos.
Há factores que
podem favorecer um comportamento conformista:
A
unanimidade do grupo, a natureza da resposta, a ambiguidade da situação, a
importância do grupo e a auto-estima.
O
pensamento grupal refere-se a um fenómeno que pode ocorrer quando a motivação
de um grupo para chegar ao consenso é tão forte que os elementos que o constituem
perder a capacidade crítica.
Obediência
A
obediência é uma manifestação da influência grupal que ocorre quando as pessoas
não se sentem responsáveis pelas acções que cometem sob ordens de uma figura de
autoridade. As experiencias levadas a cabo por Milgram levaram-no a concluir
que há condições que favorecem o comportamento de obediência: a proximidade com
afigura de autoridade, a sua legitimidade, a proximidade da vitima e a pressão do
grupo. O respeito pelas normas é uma das condições da coesão dos grupos
sociais, sendo, por isso, o seu desrespeito objecto de crítica e sanções.
A
Psicologia Social pode ser definida como ciência que estuda as interacções
entre o indivíduo e a sociedade ou como a ciência que estuda as manifestações
comportamentais suscitadas pela interacção de uma pessoa com outras, ou pela
mera expectativa que esta interacção venha a ocorrer.
2.5.1 CONHECER O
CONCEITO DE ESTATUTO
Estatuto
deriva da palavra latina status que significa posição vertical, situação,
condição. O estatuto é a situação de um indivíduo, pelas relações – de posição
ou hierarquia – em que se encontra face a outros membros do seu grupo social.
Esta posição é o resultado de uma avaliação feita pelo seu grupo de pertença e
determina certas expectativas de comportamento dos outros face ao estatuto que
possuímos (os nossos direitos).
Resumidamente
pode-se definir estatuto como conjunto de comportamentos que um indivíduo
espera da parte dos outros tendo em conta a sua posição no grupo.
Estabelece-se
geralmente uma distinção entre os estatutos adquiridos e os atribuídos ou
prescritos.
─ Os
estatutos atribuídos ou prescritos são impostos a
todas as pessoas logo à nascença, estes estatutos são adquiridos por simples
factos, como pertencer ao género masculino ou feminino, ou a uma determinada
etnia, etc. Sendo assim, conclui-se que são estatutos que o indivíduo adquire
sem nada ter feito para isso.
─ Os
estatutos adquiridos são aqueles em que o indivíduo possui
tendo contribuído para a sua obtenção, dependem essencialmente dos nossos
esforços, da nossa iniciativa, da nossa vontade (profissão, nível de formação
académica, conquista de prestígio ou poder, etc.).
Sendo
assim, podemos concluir que existem vários factores – a idade, o sexo, a
profissão, o nível económico, a educação, as habilitações académicas – que
determinam o estatuto social.
2.5.2 CONHECER O
CONCEITO DE PAPEL
Papel
é o comportamento que os outros esperam de nós em função do estatuto que
possuímos (os nossos deveres perante os outros). Estes papéis estão socialmente
definidos e são por isso mesmo passíveis de avaliação dos restantes membros dos
grupos. O papel depende do estatuto social.
Compreender que a
multiplicidade de estatutos e papéis pode originar conflitos
O
desempenho simultâneo de vários papéis sociais pode ser gerador de conflitos no
indivíduo que os desempenha. Face à incompatibilidade, a pessoa que vive o
conflito vivência sentimentos de ansiedade e tensão:
Distinguem-se
geralmente três tipos de conflitos:
1 - Conflitos interpapéis (ou
incompatibilidade de papéis)
2 - Conflitos intrapapéis
3 - Conflito de descontinuidade de papéis
No
conflito interpapel o indivíduo desempenha vários papéis de expectativas
incompatíveis. Por exemplo, uma pessoa que tenha simultaneamente o papel de
aluno de curso superior e o papel de monitor passa a possuir obrigações face
aos colegas e face ao professor de quem é monitor, e os seus papéis rapidamente
entram em conflito (em determinadas situações e momentos podem não ser
possíveis comportamentos compatíveis entre dois ou mais papéis).
O
conflito intrapapel surge quando um único papel solicita comportamentos
incompatíveis. Por exemplo o papel de um médico de uma empresa implica
simultaneamente salvaguardar o bem-estar físico dos empregados e minimizar as
despesas médicas da empresa empregadora (um papel pode exigir mais do que um
comportamento).
O
conflito de descontinuidade de papéis ocorre quando um indivíduo passa a
desempenhar funções inferiores às anteriormente ocupadas. Corresponde
geralmente a uma perda de poder e prestígio.
2.5.3 COMPREENDER A
RELAÇÃO ENTRE ESTATUTO E PAPEL
Os
papéis que assumimos nos grupos a que pertencemos definem as obrigações e os
comportamentos que os outros esperam de nós. O papel está dependente da posição
que ocupamos num dado grupo, ou seja, do nosso estatuto. Assim, o estatuto
decorre do poder e prestígio que se detém num dado grupo.
Podemos
também concluir que perante várias situações/grupos um indivíduo pode assumir
diferentes estatutos e consequentemente diferentes papéis, e que o bom
funcionamento do sistema social assenta na reciprocidade de estatutos e papéis.
CAPÍTULO III
Depois
da pesquisa feita, chegamos à conclusão de que nós, os seres humanos, somos sociais.
Vivemos em grupos, sociedades e culturas. Organizamos as nossas vidas em
relação com outros seres humanos e somos influenciados pela história, pelas instituições
e pelas actividades. Se há quem exalte ou quem condene a sociedade, não restam
dúvidas de que os outros desempenham grande importância nas nossas vidas. Em
suma, o estudo das pessoas enquanto seres sociais é o que a Psicologia Social
aborda.
A
proposta ou sugestão básica do estudo da representação social é a busca de
compreensão do processo de construção social da realidade, para retomar a
expressão aspectos conceituais dentro da sociedade. Como um todo, percebemos
que ela pode ser entendida enquanto um conjunto de posições sócias ou
departamento da organização que se ocupa com um conjunto. Sendo a representação
social compreendida enquanto conteúdo e processo, seu estudo remete
necessariamente aos processos perspectivos e imaginários do sujeito, às forças
sociais e conteúdos culturais subjacentes às relações numa sociedade
determinada, bem como à sua função mediadora entre indivíduo e sociedade. Deste
modo, a Psicologia social está presente na vida e no modo de viver de todos os
seres humanos. Somente através de tal compreensão da natureza humana, poderá
vir à capacidade para dirigir, subsidiar e melhorar o comportamento humano em
todas as dimensões: Física- Social - Emocional – Intelectual – Espiritual e
Moral.
3.1.1 SUGESTÕES
Uma
vez que o trabalho a que fomos designados a efectuar foi tão imprescindível e
proveitoso no desenvolvimento dos nossos conhecimentos e aprendizado, sugerimos
ao nosso estimado professor que nos transmita mais conhecimentos relacionados à
Psicologia Social.
3.1.2
RECOMENDAÇÕES
Recomendamos
a todos leitores deste trabalho ou fascículo, que mais duque a costumeira
atenção aos conteúdo existente nele, visto que aborda um indispensável e
importante tema do estudo da Psicologia.
FARR, ROBERT. M. As
raízes da psicologia social moderna. RJ, Vozes. 2008
FURTADO, O.; BOCK,
A.M. e TEIXEIRA, M.L. Psicologias : uma introdução ao estudo da psicologia. São
Paulo, Saraiva, 2002.
LANE, S. &
SAWAIA, B. (orgs.). Novas veredas da psicologia social. São Paulo: Brasiliense:
EDUC, 1995.
LANE, S. T. M e
CODO, W. (orgs). Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo:
Brasiliense, 1984.
McDAVID, J. W. e
HARARI, H. Psicologia e comportamento social. Rio de Janeiro: Interciência,
1980
PIAGET, JEAN. A
psicologia. Lisboa, Livraria Bertrand, 1970
PARIGUIN, B.D. A
psicologia social como ciência. RJ Zahar, 1972
RAMOS ARTHUR.
Introdução à psicologia social. RJ, Casa do estudante do Brasil, 1957
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