I. INTRODUÇÃO
Alguns grupos, principalmente os religiosos,
afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade conjugal poderiam
bastar para evitar a disseminação de tais doenças. Pesquisas afirmam que a
contaminação de pessoas monogâmicas e não-fiéis portadoras de DST tem
aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro(a), que pode
contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso
do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças
sexualmente transmissíveis.
II. DEFINIÇÃO
Doenças sexualmente transmissíveis ou
Infecção sexualmente transmissível, conhecida popularmente por DST são
patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças
infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva)
pelo contacto sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado
como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua
disseminação.
III. HIPÓTESES
Devido
ao número elevado de doentes que ocorrem diariamente às consultas externas e
nos internamentos, faz com que a preocupação do estudo deste tema seja de
âmbito imperioso e obrigatório por ser um problema da saúde pública e por
afectar os continentes, enquadra-se como uma pandemia.
IV. JUSTIFICATIVA
As
doenças sexualmente transmissíveis (DST), conhecidas antigamente por doenças
venéreas, são transmitidas essencialmente pelo contacto directo, mantido
através de relações sexuais onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a
doença, e indirecto por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal
higienizados (roupas íntimas), ou manipulação indevida de objectos contaminados
(lâminas e seringas).
A
importância deste trabalho está em destacar para os jovens o que são as Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST), como reconhecê-las, qual o perigo que elas
apresentam e principalmente como evitá-las.
Por
meio de diversas etapas o presente trabalho possibilitará uma atitude
investigativa, estimulando a reorganização do saber individual e colectivo.
V.
OBJECTIVOS
OBJECTIVOS GERAIS:
Dar
o significado de doenças sexualmente transmissíveis (DST);. Identificar as
causas das DST;. Identificar as consequências de algumas DST;. Referir os
métodos de prevenção e protecção das DST;. Reconhecer comportamentos
susceptíveis de evitar a propagação de DST;
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
- Alertar
sobre as doenças sexualmente transmissíveis.
-
Conscientizar sobre os sintomas de algumas DSTs.
- Orientar
quanto ao uso de camisinha como forma de prevenção.
VI. METODOLOGIA E TÉCNICAS
Pesquisa
baseada em livros.
VII.
TIPO
DE PESQUISA
O tipo de
pesquisa usado neste trabalho é Científica.
CAP.
1 – HISTÓRIA
Nas primeiras civilizações havia o culto aos
deuses e deusas da fertilidade, que eram consideradas como uma dádiva. O culto
à essas deusas era feito principalmente a partir da prostituição. Uma das
características presentes nessas sociedades era a promiscuidade, um dos motivos
para o surgimento dessas doenças, que mais tarde seriam conhecidas como doenças
venéreas, em referência à Vénus, considerada a deusa do amor.
A Gonorreia foi citada na Bíblia, mas a causa
da doença só foi conhecida no século XIX. Além disso, no Egipto antigo tumbas
apresentaram alguns registos sobre a Sífilis. Em 1494 houve um surto de sífilis
na Europa. A doença se espalhou rapidamente pelo continente, matando mais de
cinco milhões de pessoas. Cada localidade por onde passava recebia um nome
diferente. Contudo, em 1536 foi publicado um poema médico, em que um dos
personagens da história havia contraído a doença. O nome do personagem era
Sifilo. Antes de serem inventados os medicamentos, as doenças eram consideradas
incuráveis, e o tratamento se limitava a diminuir os sintomas. Todavia, no
século XX surgiu os antibióticos, que se mostraram bastante eficientes. Em 1980
a herpes genital e a AIDS surgiram na sociedade como doenças incuráveis. Essa,
por sua vez se tornou uma pandemia.
1.1. CAUSA
Vários tipos de agentes infecciosos (vírus,
fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST,
gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou
verrugas.
Bactérias
·
Cancro
mole (Haemophilus ducreyi)
·
Clamídia
(Chlamydia trachomatis')
·
Granuloma
inguinale (Dovania granulamatis)
·
Gonorreia
(Neisseria gonorrhoeae)
·
Sífilis
(Treponema pallidum)
·
Vaginose
bacteriana (Gardnerella vaginalis)
Micrografia mostrando o efeito citopático do
vírus da Herpes. Exame de Papanicolau.
Fungos
·
Candidíase
(Candida albicans)
Vírus
·
Hepatite
·
Herpes
simples
·
HIV
ou Aids20
·
HPV21
·
Molusco
contagioso
·
Parasitas
·
Piolho-da-púbis
·
Protozoários
·
Tricomoníase
(Trichomonas vaginalis)
1.2. COMO
FAZER A PREVENÇÃO DAS DSTS
Cada DST tem métodos de prevenção diferentes,
porém todas podem ser evitadas se o preservativo for usado correctamente em
todas as relações sexuais.
Este é o modo correcto de se usar o preservativo:
1-
Colocar
sempre quando o pénis já estiver duro. Colocar sobre a cabeça do pénis,
segurando sua ponta para sair todo o ar. Se ficar ar ou
se o preservativo não ficar bem
encaixada na cabeça do pénis, ela arrebenta facilmente
durante a relação. O espaço que fica serve para depositar o esperma.
2-
Continuar
segurando a ponta do preservativo e ir desenrolando até que o pénis fique todo
coberto.
3-
Retire
o pénis antes que ele comece a amolecer, o preservativo fica frouxo e o esperma
pode derramar.
4-
Retire
o preservativo com cuidado, para que o esperma não derrame.
5-
Depois
de retirar o preservativo, dê um nó e jogue-a no lixo.
Cuidados que devemos ter com o preservativo:
Existem cuidados com o preservativo muito
simples que podem evitar o contágio das doenças sexualmente transmissíveis. São
esses cuidados:
·
Não
passar óleo no preservativo, pois isto pode fazer com que ele risque.
·
Guardar
os preservativos em lugares frescos e secos.
·
Verificar
se o preservativo esta pegajoso, ressecado, se parece estragado e se esta com o
prazo de validade vencido.
·
Se
o preservativo for comprado em farmácia, verificar se ela tem o selo de
qualidade do INMETRO.
1.3. QUE
SITUAÇÕES AUMENTAM O RISCO DE SE PEGAR UMA DST
Todos nós somos susceptíveis às doenças
sexualmente transmissíveis, mas há situações de risco onde as pessoas se expõem
mais fácil a doença, sendo elas:
·
Ter
relações sexuais sem usar preservativo.
·
Ter
um companheiro que tem relação sexual com outras pessoas sem camisinha.
·
Usar
drogas injetáveis, compartilhando agulhas e seringas, onde duas ou mais pessoas
irão utilizar a mesma agulha ou seringa.
·
Ter
um companheiro que use drogas injetáveis, e compartilhe agulha e seringa.
·
Tomar
transfusão de sangue que não foi testado.
1.4. COMO
SABER SE ESTAMOS COM ALGUMA DST
Existem alguns sintomas que nos faz suspeitar
que estamos ou não com uma DST. É muito importante sabermos quais são eles para
procurar rápido um serviço de saúde, quando eles aparecem, pois se estiver
realmente uma DST, somente um profissional saberá identificá-la correctamente e
iniciar o tratamento correcto.
Se tomarmos o remédio errado ou doses erradas
de remédios, a doença pode melhorar por um tempo, porem corre o risco dela
reaparecer em pouco tempo. Este erro faz o vírus ou bactéria ficar mais
resistente ao tratamento.
1.5. QUAIS
SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL
Os sintomas são o que a gente sente, como
ardência ao urinar ou durante as relações, coceiras, dor ou mal-estar em baixo
do umbigo, na parede mais baixa da barriga, nas relações sexuais ou ao urinar.
Sinal é o que nós vemos, estes sinais são
feridas, corrimentos ou verrugas.
Feridas: Também chamadas de úlceras, as feridas
aparecem onde o micróbio da doença entrou no corpo. Assim, aparecem nos órgãos
genitais ou em outras partes do corpo que são usadas durante a relação. Pode
ser uma ou mais feridas e pode ou não causar dor. Estas feridas aumentam o
risco de uma pessoa pegar outras doenças, como a aids.
Corrimentos: Os corrimentos aparecem nos órgãos genitais.
Podem ser amarelados, esbranquiçados ou esverdeados. Alguns têm cheiro forte e
ruim. Tem gente que tem corrimento e na hora de urinar sentem dor e existem
pessoas que não sente nada. Em mulheres, este corrimento pode ser pouco e só
detectado em exames ginecológicos.
Verrugas: São como caroços enrugados, parecendo uma
couve flor. A verruga não dói, às vezes dá coceira e irritações. O tratamento é
importante pois aumenta o risco de contrair câncer de colo de útero e de pénis
e nas gestantes podem causar sangramentos e infectar o bebé na hora do perto.
Ao sentir um dos destes sintomas ou sinais,
citados acima, é muito importante procurar logo um serviço de saúde, conversar
com seu parceiro, fazer o tratamento até o fim, evitar ter relações sexuais e
sempre usando preservativo, sempre fazer revisões e para as mulheres, fazer
exames preventivos do câncer de colo de útero.
1.6. O
QUE ACONTECE QUANDO NÃO SE FAZ O TRATAMENTO ADEQUADO PARA ESTAS DOENÇAS
Quando não tratada, ou tratada de modo
erróneo, pode haver graves complicações com a doença, e ficamos mais
susceptíveis á outras DSTs.
Algumas destas complicações são:
·
Esterilidade
no homem e na mulher.
·
Inflamação
no órgão genital masculino, podendo causar impotência.
·
Inflamação
no útero, nas trompas e ovários da mulher, podendo complicar se espalhando pelo
corto todo causando a morte.
·
Maior
chance de ter câncer de colo de útero e pénis.
·
Nascimento
pré-maturo de bebes, causar deficiências ou até a morte do bebé.
CAP.
2 PRINCIPAIS DSTS
2.1 SÍFILIS
Doença infecto-contagiosa sistémica, que
evolui de forma lenta, transmitida através de relações sexuais e outros
contactos íntimos ou pode também ser transmitida da mulher grávida ao seu feto
ou dentro do útero ou no momento do parto.
A doença tem períodos de manifestação aguda e
também períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos
órgãos como pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso. De
acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primária,
Secundária, Latente e Terciária ou Tardia. Quando transmitida da mãe para o
feto é chamada de Sífilis Congênita.
Sinônimos: Cancro duro, cancro sifilítico, Lues.
Agente etiológico: Treponema pallidum
Complicações: Pode causar aborto espontâneo, parto
prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções pré-natais. Sífilis
Congênita. Neurossífilis. Sífilis
Cardiovascular.
Transmissão: Relação sexual, transfusão de sangue
contaminado, gestação, fômites.
Período de
Incubação: 1
semana à 3 meses. Em geral de 1 a 3 semanas.
Tratamento: Medicamentoso. Com cura completa, se tratada
precoce e adequadamen-te.
Prevenção: O preservativo pode proteger da contaminação
genital se a lesão estiver na área recoberta. Evitar contacto sexual se
detectar lesão genital no parceiro.
´
2.2 HERPES
SIMPLES GENITAL
O termo herpes, vem do grego e significa
formigar. Este termo é utilizado desde antes do século XIX para designar várias
erupções. Esta doença, é uma infecção recorrente (que aparece, melhora, mas
depois reaparece), causada por um grupo de vírus que formam pequenas bolhas
agrupadas na região genital, onde nos 45 dias, sofrem erosão e em seguida
cicatrização. Estas feridas são geralmente dolorosas.
As crises não têm prazo certo, podendo
ocorrer após semanas, meses ou até anos após a crise anterior. Vários factores
podem desencadear uma crise, tais como stress, febre e baixa imunidade. A
pessoa pode estar contaminada e não apresentar sintomas (assintomática), mesmo
assim, pode transmitir o vírus ao seu parceiro em uma relação sexual.
A transmissão da mulher para o homem ocorre
em apenas 3, mas o contrario sobe para 15%. Ao longo dos anos, a probabilidade
de se transmitir a doença vai diminuindo. Acredita-se que 60-95% da população
esteja infectada um dos dois tipos deste vírus que acomete principalmente
mulheres, negros e pessoas que tenham mais de um parceiro sexual. Esta infecção
acontece pela primeira vez, geralmente na adolescência, e inicio da vida
adulta.
Sinónimos: Herpes Genital
Agente etiológico: Vírus do Herpes Genital ou Herpes Simples
Genital ou HSV-2. É um DNA vírus.
Observação: Existe outro tipo de Herpes Simples é o
HSV-l, responsável pelo Herpes Labial. Mas ocorre uma crescente infecção labial
pelo HSV -2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral.
Complicações: Aborto espontâneo, parto prematuro, baixo
peso, complicações neurológicas, Vulvite, Vaginite, Ulcerações genitais, etc.
Transmissão: Frequentemente pela relação sexual mais
também pode ser transmitida da mãe doente para o recém-nascido na hora do
parto.
Período de
Incubação: De 1 á
26 dias, mas se levado em conta a existência de portadores em estado de
latência, e podem manifestar a doença a qualquer momento, este período é
indeterminado.
Prevenção: Não está provado que o preservativo diminua
a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o
relacionamento sexual é recomendável.
2.3 CONDILOMA
ACUMINADO
O Condiloma Acuminado é uma das doenças
sexualmente transmissível viral mais comum e mesmo sendo conhecida á muitos
anos, até pouco tempo era considerada trivial e a sua transmissão pelo sexo era
até questionada. Infecção causada por um grupo de vírus que determinam lesões
que elevam a pele, as quais, se formam massas vegetantes de tamanhos diferentes
e com o aspecto de que podem ser lisas ou ter projeções digitais que tomam sua
superfície áspera, daí o termo condiloma acuminado (condiloma, nós dos dedos; acuminado,
apontado).
Os locais mais comuns de se aparecer
verrugas, são na glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o
períneo, a vagina e o colo do útero na mulher. Em ambos os sexos ocorrem no
ânus erecto. Muitas vezes a infecção é assintomática ou inaparente.
Sinónimos: Jacaré, jacaré de crista, crista de galo,
verruga genital.
Agente etiológico: Papilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus. HPV
é o nome de um grupo de vírus que incluem mais de 100 tipos.
Complicações: Câncer do colo do útero e vulva e, mais
raramente, câncer do pênis e
também do ânus.
Transmissão: Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e
oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o vírus pode ser
transmitido. O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o
parto. Pode ocorrer também, embora seja rara,
contaminação por fômites como em banheiros, saunas,
instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.
Período de
Incubação: Não é
conhecido o tempo que o vírus pode permanecer no estado latente, não é possível
estabelecer o intervalo mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das
lesões que podem ser de semanas, anos ou décadas.
Prevenção: O preservativo usado adequadamente durante
toda a relação sexual, ter um parceiro fixo ou reduzir o número de parceiros.
Fazer exames ginecológicos anualmente, avaliação do parceiro, abstinência
sexual durante o tratamento. E maia recentemente, foi aprovada uma vacina que
combate os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV, que é responsável pela protecção contra
estes vírus, para mulheres entre 9 a 26 anos. Estes vírus que são responsáveis
por 70 dos casos de câncer de colo de útero e 90 dos casos de verrugas
genitais.
2.4 CANCRO
MOLE
Feridas dolorosas que tem a base mole e
avermelhada, com fundo purulento e com forma irregular. Compromete
principalmente a genitália externa, mas pode comprometer também ânus, lábios,
boca, língua e garganta. Estas feridas são muito contagiosas e frequentemente
múltiplas. Em alguns pacientes, na maioria do sexo masculino, pode ocorrer
inchaço nas virilhas. Não é raro se associar o cancro mole com
o cancro duro (sífilis primaria). Apesar de ser uma
doença de nível global, prevalece nas
regiões mais quentes e nas populações mais pobres.
Acomete homens e mulheres, porém com uma proporção de 27 casos masculinos para
1 caso feminino, fazendo assim, acreditar-se que as mulheres são portadoras
assintomáticas da doença, facilitando sua transmissão.
Sinónimos: Cancróide, cancro venéreo simples,
"cavalo"
Agente etiológico: Haemophilus ducreyi
Complicações: Não tem. Tratado adequadamente, tem cura
completa.
Transmissão: Relação sexual.
Período de
Incubação: 2 à 5
dias
Tratamento: Antibiótico.
Prevenção: Além do preservativo, a higienização genital
antes e após a relação sexual.
2.5 GONORREIA
A gonorreia é uma doença infecto-contagiosa
de importância mundial e a doença infecciosa mais notificada nos EUA. Pessoas
com menos de 25 anos de idade que tenham mais de um parceiro sexual são os que
têm maior risco de contaminação. Os índices de gonorréia são maiores em homens
e nas minorias das populações urbanas. Os sintomas mais comuns nos homens, são
os corrimentos que variam de escasso, transparente, ou turvo até copioso e
purulento. Homens com uretrite assintomática podem ser reservatórios
importantes de transmissão, no entanto, é mais comum mulheres serem
assintomáticas, que fazem exames para gonorréia em seus exames de rotina.
Sinónimos: Uretrite Gonocócica, Blenorragia, Fogagem
Agente etiológico: Neisseria gonorrhoeae
Complicações: Pode causar aborto espontâneo, parto
prematuro, baixo peso, doença inflamatória pélvica, infertilidade, epididimite,
prostatite, pielonefrite, meningite, miocardite, infecção ocular, pneumonia e
otite média do recém-nascido, artrite aguda etc.
Transmissão: O risco de transmissão em uma relação sexual
é superior a 90, para quem tem relação com um parceiro doente, mesmo que não
apresente sintomas.
Período de
Incubação: 2 a 10
dias.
Tratamento: Antibióticos.
Prevenção: Além do preservativo, higiene pós-coito.
2.6 DONOVANOSE
A donovanose é uma doença infecciosa crónica
e progressiva.
Aparece principalmente na faixa dos 20 a 40 anos de
idade, que é maior o número de pessoas sexualmente activas. A donovanose é encontrada
particularmente na região tropical e subtropical, sendo mais comum na Índia, no
Brasil, nas Índias Ocidentais, na Nova Guiné e na Austrália, tendo surgido como
causa menor de ulceração genital em regiões do sul da África.
Sinónimos: Granuloma venéreo, granuloma inguinal ou
úlcera serpiginosa.
Agente etiológico: Calymmatobacterium granulomatis
Complicações: Se o quadro for muito arrastado, pode
afectar o colo uterino, útero, trompas, bexiga e ovários na mulher. Durante a
gravidez, a doença se prolonga, fica mais extensa e profunda. Nos homens, pode
ocorrer uma superinfecção provocando anomalias como a amputação do pênis,
sinéquia de pénis e escroto, parafimose, e estenose na uretra. Para os dois
sexos, pode se encontrar ainda alterações no estado geral, anemia, perda de
peso e toxemias graves.
Transmissão: Sua transmissão mais frequente é por meio da
relação sexual, porem existem outros mecanismos não bem definidos.
Período de
Incubação:
Bastante variável, oscilando entre 3 e 90 dias.
Tratamento: Medicamentoso, com cura completa. Além do
esquema de antibióticoterapia, muitas vezes é necessária uma cirurgia para a
correcção da obstrução linfática ou destruição tecidual extensa.
Prevenção: Higienização, principalmente em homens com o
prepúcio longo e fechado pois acumula secreções e é mais difícil de se
higienizar.
2.7 CANDIDÍASE
A candidíase é uma das doenças infecciosas
mais frequentes. Tem como características prurido (coceira), ardor, dispareunia
(dor nas relações sexuais) e um corrimento branco semelhante á nata do leite.
Nas mulheres a vulva e a vagina encontram-se inchadas e avermelhadas frequentemente
quando acometidas por esta doença. Nos homens, as lesões podem se estender pelo
períneo, região perianal e virilhas. Em geral, esta doença não é transmitida
sexualmente, mais esta relacionada á diminuição da resistência do organismo da
pessoa acometida. Diabetes, gravidez, uso de contraceptivos orais, antibióticos
e medicamentos imunosepressivos, obesidade e o uso de roupas justas também
podem aumentar a susceptibilidade do individuo.
Sinónimos: Monilíase, Micose por cândida, Sapinho.
Agente: Candida albicans e outros. .
Complicações: São raras. Pode ocorrer disseminação
sistémica.
Transmissão: Ocorre a transmissão pelo contacto com
secreções bucais, da pele, vagina e dejectos dos doentes e portadores. Pode
acontecer também a transmissão da mãe para o recém-nascido durante o parto.
Período de
Incubação: Muito
variável.
Tratamento: Medicamentos locais ou sistémicos.
Prevenção: Preservativos, higienização adequada, cuidar
da saúde diminuindo a possibilidade de contágio por baixa imunidade, evitar
vestimentas muito justas.
Visto que as mulheres estão mais propensas à DSTs, vamos
a seguir destacar os principais órgãos genitais, externos e internos, feminino
ver a sua relação com as DSTs.
CAP.
3 – MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Pílulas anticoncepcionais: Contém harmónios que evitam a produção de óvulos.
DIU (dispositivo intra uterino): O DIU é composto por um objecto de plástico parecido com uma flecha. Ele possui um fio de cobre enrolado na parte inferior. Evita a gravidez de duas formas, o cobre tem função espermicida; e o DIU impede que o embrião se implante na camada do útero. Isto para alguns é considerado abortivo.
Abstinência: Não ter relação sexual.
Coito interrompido: Retirar o pénis antes da ejaculação, é um método pouco seguro.
Cremes espermicidas: Substâncias aplicadas na vagina que matam o espermatozóides, são pouco eficientes e geralmente são associados ao diafragma.
Diafragma: Tem a forma de um chapeuzinho, feito de borracha fina e macia, que é zolocado no fundo da vagina, cobrindo todo o colo do útero, impedindo assim a passagem dos espermatozóides.
Tabelinha: Evita ter relação sexual no dia da ovulação.
Camisinha (Masculina e feminina): Impede que o esperma seja depositado dentro do corpo feminino. Único método que também protege contra as DSTs.
Vasectomia: Corte do vaso deferente e o amarro de suas pontas. Pode ser reversível (amarras) ou irreversível (corte).
Laqueadura Tubária: Corta-se as pontas das tubas uterinas impedindo que os espermatozóides entrem em contacto com o óvulo. Pode ser reversível (amarras) ou irreversível (corte).
3.1 CONCLUSÃO
Ao culminar com este tema posso dizer que não
falei de tudo porque tudo não sei, e tudo não encontrei, mas acho que falei o
necessário sobre o tema em questão. Aurindo conhecimentos alheios retirando os
meus formando uma ideia única e construtiva, portanto, como vimos acima, é
importante saber o que são DSTs e como identifica-las ou saber como são
transmitidas visto que, por mais cuidadosos que sejamos, podemos de uma forma
ou outra estar infectado, já que é possível contrair esta doença até mesmo pela
maneira como nos vestimos e através do sexo oral, para não falarmos do anal ou
vaginal (HIV/SIDA entro outras). É importante também que, pelo menos de três em
três meses, consultemos um especialista em Urologia ou outro ramo da medicina
relacionado à sexualidade, visto que existem caso de detenção das DSTs ou
tratamento que só se toma possível através de um especialista.
3.2 CRONOGRAMA
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
10
|
11
|
12
|
13
|
14
|
15
|
16
|
17
|
18
|
19
|
20
|
21
|
22
|
23
|
24
|
25
|
26
|
X
|
|||||||||||||||||||||||||
X
|
X
|
X
|
X
|
||||||||||||||||||||||
X
|
X
|
||||||||||||||||||||||||
X
|
X
|
||||||||||||||||||||||||
3.3 ESTRUTURA PROVISÓRIA
II. Introdução
III. Definição
IV. Hipótese
V. Justificativa
VI. Objectivos
VII.
Metodologia e Técnicas
VIII. Tipo
de Pesquisa
Cap. 1 – História
1.1. Causa
1.2.
Como fazer a
prevenção das DSTs
1.3.
Que
situações aumentam o risco de se pegar uma DSTs
1.4.
Como saber
se estamos com alguma DST
1.5.
Quais são os
sinais e sintomas de uma doença sexualmente transmissível
1.6.
O que acontece
quando não se faz o tratamento adequado para estas doenças
Cap.
2 - Principais DSTs
2.1 Sífilis
2.2 Herpes
simples genital
2.3 Condiloma
acuminado
2.4 Cancro
mole
2.5 Gonorreia
2.6 Donovanose
2.7 Candidíase
Cap.
3 – Métodos contraceptivos
3.1
Conclusão
3.2
Bibliografia
|
3.4 BIBLIOGRAFIA
Pesquisa feita com
base em fontes alistadas abaixo:
Krukemberghe Fonseca. Doenças Sexualmente Transmissíveis
- DST. Escola de Portugal.
G 1. Ensinar castidade não previne gravidez e DST.
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (30 de
setembro de 2004). Papa pede
'castidade' contra aids.
Instituto Beneficente Viva a Vida (6 de junho de 2005).
Histórico das doenças
Sexualmente transmissíveis.
UOL (12 de janeiro de 2001). Doenças sexualmente
transmissíveis: Milênio Novo, Antiga Preocupação. Página visitada em 2 de
janeiro de 2012.
Oriel, JD .. The Scars of Venus: A History of Venereology
(em Inglês). Londres: Springer- Verlag, 1994. ISBN 354019844X
A doença pelo HIV nos últimos 3 anos e com dores difíceis de comer e tosse são pesadelos, especialmente o primeiro ano. Nesta fase, o sistema imunológico está gravemente enfraquecido e o risco de contrair infecções oportunistas é muito maior. No entanto, nem todos com HIV continuarão desenvolvendo a AIDS. Quanto mais cedo você receber tratamento, melhor será o seu resultado. Comecei a tomar ARV para evitar a morte prematura, mas eu tinha fé em Deus que eu seria curado algum dia. Como patente do Hiv, recomendamos que você faça tratamentos antirretrovirais para reduzir nossa chance. de transmitir o vírus a outras pessoas, há algumas semanas atrás, procurei na internet se pudesse obter informações sobre o tratamento do Hiv com fitoterápicos. Na minha pesquisa, vi um testemunho de alguém que foi curado do Hiv. O nome dela era Achima Abelard e outra patente do vírus Herpes, Tasha Moore, também prestando testemunho sobre esse mesmo homem, chamado Dr. Itua Herbal Center. Fiquei emocionado com o depoimento e entrei em contato com ele por seu e-mail.drituaherbalcenter@gmail.com. Nós conversamos e ele me enviou um frasco de remédio herbal que eu bebi como ele me instruiu. Depois de beber, ele me pede para fazer um teste de que como eu terminei minha vida de sofrimento da patente do Hiv, estou curado e livre de Arv. Pills.I sou eternamente grato a ele Drituaherbalcenter.Aqui seu contato número 2348149277967 ... Ele me garante que ele pode curar a seguinte doença .. HIV, câncer, vírus do herpes, HPV, pilha, ereção fraca, doença de Lyme, epilepsia, glaucoma ., Tumor cerebral, psoríase, catarata, degeneração macular, doença cardiovascular, diarréia crônica, doença pulmonar. Próstata aumentada, osteoporose. Doença de Alzheimer,
ResponderExcluirDemência. Câncer de bexiga, Autismo, Câncer colorretal, Câncer de mama, Câncer renal, Leucemia, Câncer de pulmão, doença Tay tach, Linfoma não Hodgkin, Câncer de pele, Lúpus, Câncer uterino, Câncer de próstata, Convulsões, Fibromialgia, ELA, Hepatite, DPOC, Parkinson Doença genética.Fibrodisplasia progressiva, Síndrome de toxicidade por fluoroquinolona, acidente vascular cerebral, HPV, ereção fraca, inflamação inflamatória do fígado / rim, infertilidade masculina / feminina, doença intestinal, doença de Huntington, diabetes e fibróide.